Na última quarta-feira, os ateliês participaram de seu passeio mensal ao Parque Lage, junto com o grupo Moleque Mateiro.
Durante a caminhada, contemplamos árvores, raízes e pássaros até chegarmos ao parquinho. Lá, Vini e Bárbara nos apresentaram um brinquedo diferente, feito com água, sabão, maizena, açúcar, palitos e barbantes — as famosas bolhas de sabão gigantes!
Nos divertimos soprando as bolhas que deslizavam pelo ar, mudando de forma e parecendo dançar levemente. Também nos arriscamos a fazer as nossas próprias bolhas usando os suportes.
Foi uma manhã incrível, repleta de alegria, descobertas e brincadeiras!
Inspirada no livro A galinha ruiva, a nossa turma dedicou-se à culinária: um bolo de milho, sem açúcar.
As crianças adoraram participar sentindo o cheiro dos ingredientes, experimentando e colocando as quantidades no recipiente. Divertiram-se em cada etapa do processo. Observaram atentos os ingredientes se misturando no liquidificador.
Ficaram ansiosos para comer o bolo no dia seguinte!
Para o desfecho do projeto baseado no livro Os Dengos na Moringa de Voinha”, de Ana Fátima, as crianças mergulharam em um processo criativo cheio de cores, texturas e significados.
Inspiradas nas histórias, nas memórias e nos afetos presentes na obra, elas exploraram diferentes técnicas de artes visuais, como colagem, pintura e desenho em diferentes composições.
Cada produção revelou um olhar sensível sobre os personagens, os objetos e os sentimentos que habitam o livro, como o dengo, o cafuné e o acolhimento de voinha. As atividades se transformaram em um espaço de invenção, onde a imaginação e a expressão pessoal se encontraram com a cultura e a afetividade.
A proposta ampliou as possibilidades de expressão, comunicação e criação, incentivando o diálogo entre arte, literatura e identidade cultural. Assim, o projeto toma novos caminhos com a celebração das descobertas, dos gestos de cuidado e da beleza presente em cada traço e narrativa compartilhada.
As crianças da Turma do Papel tiveram uma surpresa na biblioteca, onde uma história muito especial as aguardava: A Sereiazinha, uma história bordada, de Andréa Pernambuco e Marcela Fernandes.
No sobe e desce da maré, quatro crianças partiram em busca de uma sereia feita de fios e sonhos. A sabedoria da avó deu asas à imaginação dos pequenos, que, rodeados de encanto, saíram da biblioteca cheios de novas ideias para explorar nas atividades de arte.
Em roda, a amiga Olívia A. compartilhou um presente bordado, lindo e cheio de afeto. As crianças sentiram cada pontinho da linha e ficaram animadas para se aventurar em um bordado. O amigo Gael contou que seus pais têm um amigo que é bordadeiro! E agora eles querem saber: “Só se faz bordado em tecido ?”
Aproveitamos o momento para dar as boas-vindas ao novo amigo da turma, Ayô, que chegou trazendo ainda mais alegria para o grupo.
As crianças da Turma da Festa entraram em contato com a arte do bordado. Depois de pintarem seus tecidos, registraram os desenhos que seriam alinhavados. Com atenção e muito empenho, se dedicaram em nos registros traçando cores e experimentando esta arte manual tão carregada de história.
Em seguida, conhecemos o Projeto Crianceiras, um mergulho na obra de Manoel de Barros, retratada pelo músico Márcio de Camillo. As crianças assistiram a vídeos nos quais a poesia do artista é apresentada em forma de música, um encanto assim como o canto dos passarinhos.
A visita da Turma do Circo ao Cais do Valongo foi um momento de profundo impacto e reflexão. Essa experiência de imersão histórica e geográfica inspirou a escrita da letra da canção “Ora Bolas”, do grupo Palavra Cantada.
A música tem aquele jeito delicioso e curioso de criança, perguntando “Onde ele mora?”, e a resposta vai se expandindo. Começa com uma bolinha no pé e, devagar, nos leva para a casa, a rua, a cidade, o Brasil, a América do Sul, até chegar ao planeta Terra.
O Cais é um ponto minúsculo no mapa, mas carrega uma história gigante que afeta o nosso presente. A música nos ensina, de forma lúdica e acolhedora, que cada um de nós está ligado a um lugar vasto e cheio de histórias!
A Turma do Cinema iniciou seus bordados com muita empolgação. Depois de registrarem seus desenhos no tecido, escolheram as cores das linhas e se dedicaram nesta arte manual tão cheia de significado.
O desafio manual deste processo em cada ponto alinhavado possibilitou sorrisos, encantamento e conversas espontâneas que surgiam durante a concentração com a linha, que, às vezes, se perdia:
“Nossa, como é bom bordar!”
“Eu já bordei com minha vovó!”
“Acho que minha mãe não deixa eu pegar em agulha!”
E neste desenrolar do bordado as crianças tiveram a oportunidade de experimentar uma arte que exige atenção, paciência e delicadeza, desafiando-se a cada novo ponto traçado. Foi um momento muito especial!
Nossa querida Elis compartilhou com a turma o livro O Sonho da Buya Wasú, de Moara Tupinambá, artista e ativista indígena. A narrativa marcante e suas lindas ilustrações apresentam o libertar dos seres encantados do casco da tartaruga, evocando a cultura e a força indígena.