Boizinho, Jaraguá e Maricota

Ateliê

Seguimos brincando com nosso Boi Pintadinho, agora de forma mais completa, com nossos jaraguás, nosso Boizinho Foguetinho e a boneca gigante Maricota, também conhecida como Dona Mariquinha. Enquanto um grupo de crianças atua com os bonecos, outro grupo performa no Mineiro Pau acompanhado das percussões das próprias crianças, ao som do repertório do Boi Pintadinho, de Santo Antônio de Pádua, do Carroça de Mamulengos e da Companhia Folclórica da UFRJ. 

Nossas aulas viraram uma grande brincadeira, na qual as crianças se revezam, tocando, dançando e performando. Como fazem os brincantes populares. Todo mundo aprende a fazer um pouco de tudo para a festa acontecer.

Brincadeira com a Turma do Papel

Turma do Mar (Berçário)

A Turma do Papel nos ensinou uma brincadeira nova: “Meus pintinhos venham cá”! A nossa turma observou a brincadeira primeiro e depois participou! Eles se divertiram bastante e combinamos de brincar outras vezes.

Dando continuidade às nossas pesquisas sobre o pato, ouvimos a música O pato, de João Gilberto.

Segue o link para vocês ouvirem com as crianças! https://youtu.be/jq2f0jhFl6c?si=bHFZbh_lUQ7ZysFc

Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas

Turma do Baú (TAT)

O livro Ana, Guto e o Gato Dançarino vem rendendo desdobramentos para a Turma do Baú, que dessa vez viveu uma experiência inesquecível na Feira de São Cristóvão. O passeio foi marcado por descobertas, sons, texturas e muita energia.

As crianças puderam tatear a estátua de Luiz Gonzaga, conhecendo um pouco mais sobre o artista que inspira o projeto e o gênero musical que vem embalando as vivências da turma: o forró.

Antes da visita, os pequenos confeccionaram malinhas de papelão, inspiradas na canção A vida do viajante, de Luiz Gonzaga. Assim como o cantor, que levava sua música por diferentes caminhos, as crianças se tornaram pequenos viajantes, prontas para explorar e descobrir as belezas da cultura nordestina.

Com suas malinhas nas mãos, percorreram os corredores da feira, observando cores, objetos e cheiros que revelam a riqueza e a diversidade do Nordeste. Também tiveram a oportunidade de subir ao palco para dançar forró e de experimentar o chapéu de couro, símbolo marcante dessa tradição.

A vivência foi um convite à imaginação, à escuta sensível e à valorização das expressões culturais brasileiras, experiências que ampliam o repertório das crianças e fortalecem vínculos com a arte e a identidade.

O registro segue com apenas uma foto, pois as demais poderão ser apreciadas na Festa de Encerramento, que se aproxima e promete encantar a todos!

Bordado em Diferentes Materiais

Turma do Papel (TBT)

Nesta semana, abrimos nosso baú de memórias para compartilhar os objetos escolhidos com tanto carinho por cada uma das crianças. Foi um momento muito especial! Ao apresentarem seus objetos, o amigo Ayô — novo na turma — pôde compreender melhor nossas pesquisas e, em seguida, também compartilhou uma memória afetiva.

Aproveitamos a ocasião para conhecer novos artistas do bordado: Pedro Luís (amigo do pai do Gael), Júlia Maria e Rosana (amiga e madrinha da professora Bruna). Nas imagens apresentadas, as crianças observaram semelhanças e diferenças entre as obras e, ao final da apreciação, algumas chegaram à conclusão:

“Bruna, então dá para bordar na folha que cai da árvore.” 

“Será que dá para bordar na grama?”

“Vamos bordar na foto igual ao Pedro e à Júlia?”

“Uau, eu adorei os bordados.”

Essas novas descobertas ampliaram ainda mais o olhar do grupo para as possibilidades do bordado e da arte como registro de memória. Entre conversas, lembranças e inspirações, surgiram ideias de novas experimentações com o bordado. 

Construindo Memórias

Turma da Festa (TCM)

Foi com muita curiosidade que as crianças da Turma da Festa apreciaram as imagens e o vídeo da colcha de retalhos confeccionada pela mãe e pela avó da Maria Clara. No vídeo, descobrimos que o processo de costura dos retalhos durou exatos oito meses, o que gerou grande surpresa e interesse no grupo.

Aproveitamos essa oportunidade para conversar sobre a passagem do tempo e a duração dos meses do ano. Construímos juntos um calendário registrando cada mês e refletindo sobre como o trabalho poderia ter sido distribuído ao longo deles. As crianças fizeram estimativas sobre em qual mês a costura pode ter começado e quando poderia ter sido finalizada. Esse momento proporcionou uma aproximação sobre os meses como medida de tempo.

Outro momento bastante emocionante foi receber a visita da Rosana, tia da nossa amiga Pérola. Rosana nos apresentou a arte do crochê, contou que aprendeu essa arte no Instituto Refazer e, que para ela, além de trabalhar vendendo suas produções, é uma atividade muito relaxante. 

A turma observou com interesse as linhas, as agulhas e alguns trabalhos feitos por ela, encantando-se com as cores e texturas. Em seguida, foram desafiadas a manusear a agulha para produzir pulseirinhas de crochê, exercitando a coordenação motora e a paciência. Foi um encontro muito especial!

Panquecas de Mama Panya

Turma do Circo (TCT)

Lemos uma história que se chama “As panquecas de Mama Panya”, de Mary Chamberlin. Nesse conto aparece um tesouro de família, a receita das panquecas! Na última sexta-feira, a Turma do Circo recebeu de um artista misterioso os ingredientes da receita das panquecas de Mama Panya.

No pacote misterioso vieram farinha, sal, canela, mel, óleo e água. Fizemos panquecas sem canela e com canela. Foi um sucesso! Ao final, degustamos as panquecas e, para não esquecer, registramos os ingredientes utilizados nesta receita especial. 

Gostaríamos de conhecer as receitas de família da Turma do Circo. Enviamos pela agenda uma folha especial, para que cada família registrasse a sua!

Memórias Literárias, Saberes Manuais

Turma do Cinema (TDT)

Os amigos José e Laura trouxeram livros inspirados nas pesquisas da Turma do Cinema, ampliando ainda mais nossas descobertas sobre a arte do trabalho manual e suas diferentes expressões.

Conhecemos o livro A manta do José, de Miguel Gouveia, uma linda narrativa que retrata a relação afetuosa entre um avô alfaiate e seu neto. Ao longo da história, as crianças acompanharam as transformações da manta, que ganhava novos significados a cada conserto e remendo feito pelas mãos habilidosas do avô. Assim, refletimos sobre como um tecido pode guardar memórias, afetos e histórias.

Em seguida, exploramos a obra A Oficina de Dom Pepe, de Bia Bedran, que apresenta o artesão Pepe, um homem criativo que transforma materiais simples em verdadeiras obras de arte. Com suas próprias mãos e usando a imaginação, ele cria objetos únicos, mostrando que o trabalho manual é também uma expressão de sensibilidade e inventividade.

Essas leituras despertaram nas crianças o interesse por observar e valorizar os saberes manuais, aproximando-se da costura ou de criações manuais nas quais o tempo e a dedicação retratam o amor pelo fazer artístico.

Aproveitamos para conhecer a máquina de costura da Alice, filha da professora Raquel, que foi presenteada por sua avó. Juntas, Alice e sua avó costuram e bordam memórias cheias de afeto. As crianças observaram com curiosidade os tecidos, as linhas, as agulhas e todo material que Alice utiliza nesses momentos especiais de criação e convivência com sua avó.