Além de pesquisar os diferentes piques, temos pensado sobre como melhorar os movimentos do nosso corpo diante dos desafios. No encontro desta semana, as crianças do Ateliê conversaram sobre como aproveitar melhor os movimentos de braços e pernas quando damos uma estrela. Surgiu a questão se o peso corporal pode atrapalhar ou ajudar o movimento. Então, partiram para pensar isso na prática e perceberam que ser mais leve ou pesado é relativo. Fizeram exercícios utilizando o próprio peso corporal com o objetivo de estimular o ganho de força para sustentar o próprio corpo e melhorar o movimento da estrela e da bananeira.
Os jogos fazem parte da rotina das turmas de primeiro ano. Além de estimular o raciocínio lógico, trazem desafios interessantes: ajudam a ampliar o campo numérico e a perceber as regularidades do nosso sistema numérico, exploram a contagem e o reconhecimento dos números.
O jogo de trilha fez sucesso entre as turmas. Inicialmente brincaram com trilhas feitas por turmas de anos anteriores e depois experimentaram elaborar uma pequena no caderno, pensando na estrutura do jogo e num tema livre.
Em breve prepararão uma trilha coletiva, com a temática do projeto, criando obstáculos e avanços com situações relacionadas às nossas pesquisas.
As crianças conheceram o livro Os Problemas da Família Gorgonzola, de Eva Furnari. O livro conta a história de uma família pra lá de diferente e problemática, e agora as crianças têm um desafio: ajudar a família a resolver situações que envolvem muita matemática! Nessa divertida jornada, serão trabalhados procedimentos importantes de organização do pensamento e formalização da resposta, além de habilidades como leitura, seleção dos dados dos problemas e registro das estratégias de cálculo.
Temos um longo caminho pela frente pra ajudar essa família divertida!
Munida de muitos materiais recicláveis, a galerinha do 3º ano está colocando a mão na massa, criando brinquedos e bonecos bem bacanas! E haja criatividade para transformar as ideias (que não são poucas!) em desenhos de projetos e, finalmente, em objetos tridimensionais. Imagina daqui, desenha dali, separa material pra lá, recorta, cola, prende, amarra, pinta… ufa! Uma trabalheira sem fim mas que tem deixado todos bem motivados. E os resultados estão ficando incríveis!
Vem brincar com as F3, vem?
Durante as pesquisas em Projeto e também por meio da leitura de Lá no meu quintal, de Gabriela Romeu, as turmas se depararam com algumas palavras novas que ampliaram seu repertório vocabular.
“O que significa deteriorar?”
“Por que as crianças estavam alvoroçadas? O que é isso?”
Para ajudar no entendimento do texto e ampliar o vocabulário das crianças, o dicionário foi apresentado às turmas e usado como instrumento de pesquisa. A apresentação desse livro especial trouxe descobertas importantes:
“No topo da página tem duas palavras que a gente pode usar para ajudar a encontrar a palavra que procuramos.”
“Na lateral do dicionário tem umas cores. Elas estão organizadas em ordem alfabética.”
Tais descobertas foram registradas no caderno de Língua. O significado das palavras destacadas na leitura do livro foi pesquisado no dicionário e anotado no caderno. Aos poucos, as crianças se familiarizam com esse material, compreendendo sua organização e sua importância para esclarecer dúvidas e conhecer outras palavras.
As aulas de música do quarto ano mantêm a prática da flauta doce como atividade central, praticando em todos encontros o baião de Luiz Gonzaga (Asa Branca), artista muito identificado com as festas juninas e a região Nordeste, cantando e tocando na flauta e nos xilofones.
Sem sair do cancioneiro nordestino, ouvimos a música Cavalo Marinho, do grupo Quinteto Violado, que conta um pouco sobre o folguedo Cavalo Marinho, sensibilizando a turma para a montagem teatral que será apresentada pelas crianças na Mostra de Artes.
Esta música sugere em sua letra diversas dancinhas, que foram logo incorporadas pelas crianças e ajudaram na memorização da letra.
Ouvimos também a toada de cavalo marinho É Fulô, de autoria de Mestre Salustiano. Identificamos os instrumentos da bandinha que ocupa lugar central neste tipo de festa popular: a rabeca (espécie de violino popular), o pandeiro, a báge (reco reco feito de bambu), o ganzá (da família dos chocalhos) e o triângulo.
As palavras desconhecidas que aparecem nas letras das músicas trabalhadas nos levaram a debater os regionalismos, os sotaques e os contextos locais na origem dessa festa que é originariamente associada ao período natalino.
Aproveitando a toada, começamos a montar e ensaiar as músicas presentes na nossa versão adaptada dessa festa popular tão singular do Nordeste, transpondo para flauta doce as melodias da rabeca, cantando toadas para as cenas e praticando os ritmos do coco e do baião nos instrumentos de percussão que compõem a pequena orquestra do Cavalo Marinho: o Banco dos Músicos.
As turmas fizeram o exercício de refletir sobre as aprendizagens adquiridas no trimestre.
Os estudantes experimentaram avaliações individuais, que estão entre os recursos utilizados para essa reflexão.
Debateram a função das avaliações e perceberam que é essencial a descoberta do que cada um “já sabe fazer sozinho”.
Refletindo sobre a própria aprendizagem, as crianças perceberam que o mais importante não é o resultado final, mas sim todo o processo vivido até o momento.
Começamos os ensaios para o casamento junino! Já fizemos a distribuição dos personagens e todos receberam o texto. Agora o compromisso é decorar e estudar o texto em casa.
O desafio nos ensaios é levantar a cena, criar as marcações aprofundando a contracena, estabelecer climas, escolher olhares, trabalhar a projeção e articulação de voz.
Outro foco do trabalho é a construção de cada personagem e suas relações. Descobrir as características físicas, gestos e estados emocionais de cada um. É fundamental o ensaio e estudo em casa para o trabalho poder ser realizado com segurança. Os alunos estão mobilizados.
No quinto ano conseguimos ver resultados do trabalho desenvolvido na escola desde o segundo. Observamos o quanto eles se sentem seguros para escolher personagens com bons desafios de texto e cênicos. A capacidade de improviso também é sempre trabalhada nos ensaios.
Agora é mãos à obra!
O aprendizado da Matemática está vinculado ao raciocínio lógico, à ludicidade, à pesquisa, às discussões e também aos experimentos!
No jogo “Acerte o alvo”, as crianças foram desafiadas individualmente e em pequenos grupos.
Separamos o tabuleiro formado por quatro círculos concêntricos, cada um com seu valor: 1, 10, 100 e 1000. O objetivo era acertar um dos círculos com uma tampinha numerada e multiplicar o número escrito nela por um dos valores do círculo em que ela caiu.
A princípio, eles escolheram, a cada jogada, quem seria desafiado.
O jogo ajudou a revisar a multiplicação por 10, 100 e 1000.
A cada rodada, um desafio!
Depois de algumas rodadas, apropriaram-se de estratégias e dificultaram o jogo no confronto com o adversário.
Assim, tornaram a aprendizagem significativa e divertiram-se bastante!
Revisitamos os pronomes interrogativos: why, where, when, who, how, entre outros.
Fizemos uma lista do vocabulário conhecido no dia a dia e, em seguida, construímos coletivamente perguntas e respostas utilizando esses pronomes.
Além de ampliarmos o vocabulário, proporcionamos o intercâmbio de conhecimento e a cooperação entre os alunos.
Surgiram frases como:
“Who is the top soccer player? His name is Pelé.“
“Where are my cookies? Sorry… I ate your cookies.“
O quinto ano foi apresentado ao grafismo desenvolvido pelo povo Asurini do Xingu. Esse grupo indígena utiliza desenhos e formas geometrizadas, principalmente na pintura corporal. Porém também são usadas para decorar cerâmicas, cabaças e outros itens que utilizam no dia a dia.
Esses desenhos compreendem uma expressão própria do grupo e são estilizações de elementos da natureza. Sabendo disso, alunos partiram para uma pesquisa de imagens da flora e fauna relacionadas à Mata Atlântica e a partir delas foram elaborando suas próprias formas e seu próprio grafismo, com significações bem autorais.
Tem sido uma vivência intensa, que exige dos alunos abstração para criar e concentração para elaborar e construir padronagens.