No ano em que o Brasil é o tema central do nosso projeto de pesquisa, fizemos a opção consciente de usar a Mostra de Artes também como um espaço de sensibilização para nossa Festa Junina, evento tão importante e significativo para a identidade nacional.
Com cuidado e atenção, levando em consideração os recortes de projetos feitos em cada série, buscamos criar vivências que possam estar presentes nesses dois eventos.
Para as F1, que estão estudando os biomas brasileiros, teremos na Mostra uma oficina de Catira com as famílias, e na Festa Junina os alunos apresentarão o resultado coreográfico dessa pesquisa, época em que estarão estudando o Cerrado.
Para as F2, a oficina de Maracatu com as famílias na Mostra inaugura a viagem das turmas para o Nordeste, tema de pesquisa do segundo semestre. Na Festa Junina teremos o cortejo dos segundos anos.
As F3 vão apresentar a peça As serpentes que roubaram a Noite, mito indígena escrito por Daniel Munduruku, e já estão estudando sobre o Carimbó, dança de roda típica da região onde vive aquele povo, no Pará. Como é uma dança circular, alguns movimentos representarão o sol na peça, mas será na Festa Junina que os alunos mostrarão o quanto aprenderam sobre esse ritmo, presente em qualquer quintal da região Norte.
As F4, que estão estudando os festejos brasileiros, vão apresentar na Mostra o folguedo “Cavalo Marinho” e na Festa Junina a dança dos arcos, que faz parte dessa brincadeira tão cheia de vida da nossa Zona da Mata.
As F5 vão encenar na Mostra o casamento junino, uma tradição teatral cheia de humor, e na Festa Junina vão dançar usando o pau de fita ao som de Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga, música que dialoga com o recorte de projeto da turma.
Entendemos que assim nossos alunos terão tempo de se aprofundar nesses ritmos de grande representatividade cultural, relacionando-os com suas escolhas de projeto e podendo trocar vivências entre si e com todos nós.
Além disso, teremos o Coral e a exposição dos trabalhos de artes visuais no primeiro, segundo e terceiro andares de nosso prédio.
Que seja um sábado de muita festa, alegria e arte!
E que nossa escola possa ser um terreiro fértil de brincadeiras e vivências para todos nós!
Abaixo, os horários de cada turma.
Atenciosamente,
Equipe Pedagógica.
Nas últimas semanas, trabalhamos com as crianças conceitos artísticos que lhes permitiram utilizar os já aprendidos e ter contato com novos vocabulários da língua inglesa.
Tendo como base as aprendizagens sobre alimentação e frutas dos últimos meses, apresentamos o gênero artístico “Natureza Morta”. As crianças tiveram contato com obras de artistas majoritariamente brasileiros e compreenderam os conceitos dessa expressão artística.
Juntos, montamos uma mesa com muitas frutas que trouxeram de casa e acrescentamos outros elementos da natureza. Depois cada criança fez sua releitura da paisagem. As produções estarão expostas na mostra de artes no próximo sábado.
Iniciamos a leitura do livro Brasil 100 Palavras, de Giles Eduar, adotado para enriquecer as pesquisas do projeto sobre os biomas brasileiros.
Em duplas, os alunos apreciaram as ilustrações do bioma Amazônia, identificaram nomes de bichos e plantas já conhecidos e descobriram tantos outros novos.
As crianças se empenharam e se arriscaram na leitura de palavras e pequenos textos, ampliando a experiência com a língua e entrando em contato com informações interessantes sobre os assuntos pesquisados. Apoiadas no livros, criaram uma lista da fauna e flora amazônica no caderno e ilustraram com desenhos de lápis de cor.
Nessa investigação, vão tomando consciência de suas conquistas e experimentando uma nova maneira de olhar o mundo.
Para quem ainda não trouxe o livro, pedimos que providenciem até a próxima semana.
Para continuarmos nossa viagem pelo Brasil e seguirmos para a região Sul, as turmas foram desafiadas a pensar como chegar até lá. De carro, ônibus ou avião? Para a surpresa de todos, descobrimos uma trilha que nos levaria a pé até o Rio Grande do Sul: o Caminho da Mata Atlântica.
É um longo percurso de mais de 3000 km, saindo do Parque Estadual do Desengano, no estado Rio de Janeiro, e chegando ao Parque Nacional de Aparados da Serra, no Rio Grande do Sul, passando pelos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
As crianças preparam suas mochilas de acampamento e aproveitaram uma brincadeira de trilha, com barraca e tudo! Assim, chegamos à cidade de Cambará do Sul, terra dos cânions e um dos lugares mais frios do Brasil. Vamos descobrir o que mais tem por lá?
As turmas começaram o processo de montagem da peça “As serpentes que roubaram a noite”, de Daniel Munduruku e adaptação de Beatriz Napolitani, que será apresentada na nossa Mostra de Artes.
Aproveitamos a animação das crianças para trazer o Carimbó, dança típica do Norte do Brasil, região do povo Munduruku. Começamos a nos envolver nesse ritmo apreciando alguns vídeos e observando os figurinos, passos marcantes e como a dança é organizada. A partir dessa pesquisa inicial, os alunos experimentaram algumas movimentações, percebendo as partes do corpo que guiam os movimentos e explorando de forma individual o repertório apreciado.
Aos poucos, as crianças estão se apropriando dessa dança e se preparando para a nossa festa junina, onde poderão apresentar todo o caminho percorrido.
A dedicação e o entusiasmo com que nos dedicamos aos preparativos da Mostra de Artes foram visíveis. O processo criativo das turmas resultou em produções de diversas naturezas em torno do projeto “É brincando que se aprende: conhecendo as raízes brasileiras”.
As crianças construíram brinquedos inspirados na obra do artista Getúlio Damado e se empenharam nos preparativos da peça “As Serpentes Roubaram a Noite” (adaptação do conto de Daniel Munduruku), além de outras atividades que envolveram todas as linguagens artísticas.
Um dos espaços da mostra está reservado aos assustadores Monstrengos do 3° ano. Inspirados nas histórias e lendas do livro Cultura da Terra, além de outros conhecimentos advindos das pesquisas sobre as regiões do Brasil, esses seres assustadores povoaram a imaginação das crianças, que construíram o seu próprio monstrengo.
A riqueza do folclore brasileiro forneceu elementos para as construções das características físicas e outros poderes sobrenaturais, além de ligações com elementos naturais do meio ambiente, como é comum em lendas regionais.
Nasceu, assim, uma produção textual escrita, que somada à produção plástica ganhou forma e vida.
Já identificamos, nos estudos de Projeto, o quanto os solstícios têm relação com as festividades populares de nossa cultura. Esses festejos muitas vezes estão relacionados à agricultura, à colheita, às mudanças das estações e também à forma como a luz solar se reflete sobre o nosso planeta.
Sendo assim, sentimos a necessidade conhecer sobre os movimentos da Terra.
Visitamos o Planetário e percebemos a grandeza do Universo no qual estamos inseridos, bem como a importância do Sol para a vida terrestre.
Aos poucos as informações se conectam e começam a fazer sentido nos estudos de Projeto. Muitas investigações ainda estão por vir!
Seguimos nos dedicando aos textos descritivos. Em grupos, as crianças receberam imagens de pessoas para descrever. Construíram esse texto no caderno de Inglês a partir do vocabulário que já conhecem e também contaram com novas palavras que surgiram durante o trabalho, ampliando assim o repertório.
A atividade foi desafiadora e comprovou que em grupo aprende-se mais!
Iniciamos os estudos sobre a costa brasileira indagando-nos sobre a diferença entre mar e oceano.
Além de pesquisar em textos escritos, outro recurso importante para o estudo foi o Atlas Geográfico, em que localizamos mares e oceanos. Visualizamos os mapas e encontramos exemplos visuais do que foi lido.
A atividade de pesquisa mobilizou procedimentos de busca, seleção e registro de informações, além, é claro, de desenvolver a autonomia.
As turmas aproveitaram suas pesquisas acerca dos mares e rios e vivenciaram no corpo movimentações inspiradas no elemento Água.
Após esse período de sensibilização, preparamos um vídeo-dança, que estará exposto na Mostra de Artes, e começamos a nos debruçar na montagem da nossa coreografia que será apresentada na festa junina.
Usamos a música Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga, para embalar nossas explorações corporais inspiradas no balanço das águas.
Conhecemos também o pau de fitas, dança popular brasileira típica da região Sul e elemento que será utilizado por eles na festa junina.
Aos poucos, e de forma coletiva, nossa coreografia vai ganhando forma e as crianças vão se envolvendo com todo o processo vivido.