A Feira Moderna do Fundamental II apresentou os projetos de pesquisa.
As famílias tiveram a oportunidade de conhecer e conversar sobre os temas estudados e curtir uma manhã de encontros na escola.
Os estudantes de Ensino Médio apresentaram atividades laboratoriais de Química, Física e Biologia.
O engenheiro ambiental Bruno Temer deu palestra sobre tecnologias e sustentabilidade.
Barracas com comida, livros e artesanato estavam entre as atrações oferecidas.
Ex-alunos apresentaram o espetáculo Tékhne.
O evento, como um todo, reafirmou os valores pedagógicos da escola: conhecimento crítico, diálogo e convivência.
O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, relembra a morte de Zumbi dos Palmares, último líder do quilombo dos Palmares, assassinado em 1695.
Há décadas o mês de novembro tem se tornado referência para atividades que inspiram a luta, a resistência e, principalmente, a rebeldia do povo negro, que historicamente tem sido sujeito do enfrentamento ao racismo articulado nas diversas esferas da sociedade.
Neste mês, as atividades de luta do Movimento Negro e de diversos setores organizados reafirmam o black power, ou “poder negro”, orgulho da identidade negra, uma das dimensões da consciência negra. Essas ações reconhecem o legado de Zumbi, Dandara, Maria Quitéria, Carlos Marighella, Luiz Gama, entre outros lutadores e lutadoras que doaram suas vidas ao povo.
Aqui na Sá Pereira, ao longo de todo o ano, a cultura negro-brasileira permeia nossas abordagens didáticas, estabelecendo-se como tema transversal. São inúmeras as iniciativas dessa ordem e o contato com esse universo tão essencial na construção de nossa identidade enquanto brasileiros, fazendo também cumprir a Lei 10.639/3, que prevê a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação básica.
Nesse sentido, a equipe de Português definiu que nossas próximas leituras serão exclusivamente de autores negros, mobilizando todo o EFII.
As datas comemorativas são importantes para relembrar, celebrar e difundir causas relevantes. Precisamos transformar a sociedade, de forma que durante o ano inteiro possamos nos apropriar dessas ideias.
Como consequência do estudo de frações, as F6 aprenderam a calcular porcentagens, que nada mais são que frações com denominador 100.
Lendo uma passagem do livro, entenderam que, em algumas profissões, o cálculo mental é crucial, e que algumas porcentagens podem ser calculadas de maneira fácil e rápida.
Conheceram alguns métodos e, para ficarem craques nesse tipo de conta, jogaram Dois Minutos, semelhante ao famoso Stop, porém com tempo marcado.
Ouvindo um número cantado pela professora, os alunos deveriam preencher uma tabela calculando 10%, 5%, 15%, 25%, 30%, 50%, 60%, 75% e 150% do tal número.
Começaram com números simples e dois minutos para preencher a tabela. A cada rodada, as contas se tornavam mais complexas e o tempo diminuía.
As F7 estão preparando parangolés coloridos. Nessa atividade interessante e animada, a F7M, com muita criatividade, recortou, deu nós, costurou e pintou tecidos trazidos pelos alunos da turma.
A ideia inicial era trazer a arte para o corpo em movimento, a cor para a dança, girar e rodopiar no espaço.
Oiticica ficaria orgulhoso de ver o empenho e a dedicação dos alunos durante a execução do projeto.
Na semana que vem será a vez da F7T.
O resultado poderá ser apreciado pelas famílias na Festa de Encerramento.
As F8 reencenaram a performance Rede de Elásticos, de Lygia Clark.
A atividade foi precedida por um breve estudo sobre a artista e sua obra. Esse estudo teve como objetivo contextualizar o texto da Festa de Encerramento, que faz referências ao Modernismo e ao Tropicalismo.
A performance resultou na rede de elásticos que será usada na apresentação de dança do Nono Ano.
Foi uma tarefa desafiadora, executada com empenho e paciência pelos grupos.
A adolescência mexe e remexe. Nossos estudantes sentem os encontros da Tribo como um espaço de confiança para falar e ouvir.
Inspirados no trabalho do artista uruguaio Gervasio Troche, construíram imagens para falar ainda mais sobre o momento em que vivem. As imagens renderam novas discussões sobre nossos adolescentes, trazendo sempre diferentes pontos de vista, e maneiras diversas de pensar uma situação. Muitas imagens falam por elas mesmas.
Aos poucos, com conversas, questionamentos, reflexões, eles aprendem a transformar coisas que não ocorrem exatamente como gostariam ou sonharam, e a lidar com essas situações. Tudo traz amadurecimento e aprendizado.
Os alunos de F9 vivem um rito de passagem, prestes a concluir o Fundamental e a iniciar outro ciclo, frente aos desafios e escolhas que surgem com o Ensino Médio.
O grupo se transforma. Alguns estudantes permanecerão na escola, outros não. É momento de travessia e de muitas expectativas.
Pensando nisso, terminamos o ano com esses dois temas permeando nossas rodas de conversa: expectativas e receios.
Nossos alunos escreveram palavras suscitadas por esses temas. Uma era sorteada e, na roda, todos que queriam puderam expressar seus sentimentos e expectativas para o próximo ano.
Observamos que os estudantes pensam no Enem, nas escolhas profissionais, e identificamos certa ansiedade em alguns casos.
Aconselhamos calma, para poderem aproveitar o presente e cada experiência vivida.
Sem presente não há futuro, tudo faz parte de um processo.
Lembramos do poeta espanhol Antonio Machado:
“Caminhante, não há caminho.
Caminho se faz ao caminhar.“