Matemática, Além do Infinito

Fundamental II – Matemática

Tivemos um ano bem movimentado, superando o período de distanciamento, “indo à forra” e matando a vontade reprimida de estar junto.

Participamos pela primeira vez do evento nacional OBMEP –  Olimpíada Brasileira de Matemática. Muitos estudantes se envolveram com a proposta, prepararam-se e representaram nossa escola. Um grande orgulho para nós.

A retomada do ensino presencial trouxe também   a volta da Gincana de Matemática,  evento interno, momento de descontração que reúne os alunos em equipes multisseriadas para brincar com as várias aplicações dessa área de estudo.

Demos início ao projeto de monitorias semanais para alunos indicados, ajudando nossos estudantes a superar suas dificuldades nessa disciplina. Já estão previstas novidades para aprimorar o projeto.

Atividades variadas dialogaram com o Projeto Institucional. Afinal, o que seria da tecnologia sem a matemática?

Na biblioteca, lemos um capítulo do livro Sapiens e conhecemos a origem da linguagem numérica. Passamos pelas primeiras calculadoras e computadores, estudamos o sistema binário e terminamos o ano falando sobre os algoritmos, refletindo sobre sua inserção no mundo moderno e sobre a forma como eles têm afetado nossa forma de viver.

Desejamos à nossa comunidade felizes férias.

No próximo ano estaremos juntos outra vez.

Radio Ga Ga

F6T – Música

Os desafios que  Radio Ga Ga, do Queen, impôs aos ensaios nas aulas de Música foram grandes.

A pronúncia do inglês, a estrutura complexa do arranjo e uma variedade razoável de acordes para montar no teclado e nas cordas foram os principais obstáculos para alcançarmos nosso objetivo.

Simplificamos algumas passagens do arranjo original, adaptamos para os instrumentos da sala de aula o que era possível e percebemos que subestimamos um pouco a complexidade do hit da banda inglesa.

Os feriados atrapalharam. Mas temos muita coisa para destacar. A complexidade do arranjo foi absorvida pelas crianças com facilidade; a sincronia da base rítmica foi incorporada pelo grupo; e, principalmente, as crianças se desafiaram escolhendo instrumentos com os quais elas não tinham muita intimidade, descobrindo como tocar e experimentando as sonoridades.

É possível que tenhamos subestimado a complexidade da obra, ou que poderíamos ter praticado um pouco mais em casa.

Mas os ensaios e as reflexões que fizemos sobre a música demonstraram que as crianças avançam no conhecimento dos instrumentos, na percepção e na escuta do conjunto musical.

Assista aqui à apresentação

Os Grupos

 F6 – Tribo

Chegamos ao final do Sexto Ano com a certeza de que os estudantes vivenciaram boas transformações e amadurecimento.

Lidaram com a vida política da escola. A nova estrutura do segmento, os novos grupos e organizações no espaço escolar trouxeram a oportunidade de ampliar suas perspectivas e dinâmicas neste coletivo.

Aos poucos os alunos foram se adaptando, contando uns com os outros, procurando-nos quando tinham dúvidas ou quando precisavam de ajuda para resolver alguma questão na sala de aula, em brincadeiras e jogos nos recreios.

Nos jogos, na quadra, conseguem extravasar, brincar, discutir regras.

Na Tribo, as turmas exercem sua maior atividade política, a discussão cheia de argumentos e escuta.

Desejamos boas férias a todos!

Descansem, aproveitem o tempo livre, e voltem cheios de desejos por novas aprendizagens.

 

As Camadas da Terra

F6 – Geografia

Estudamos  o processo de formação do planeta Terra, observamos a tabela com a escala geológica de tempo e analisamos a evolução do relevo terrestre e das formas de vida através do tempo.

Vimos como se organizam as camadas internas e externas do planeta, desde a atmosfera até o núcleo interno, e suas principais características.

A relação entre a profundidade e a temperatura das camadas e os diferentes estados da matéria. Teorias da deriva continental e da tectônica de placas e sua influência na formação do relevo, nos fenômenos de tectonismo e do vulcanismo.

Foi muito importante aprendermos a importância das tecnologias no conhecimento dessas camadas e eventos sísmicos, como a utilização de sismógrafos e de satélites. 

Coro Grego

F6 – Teatro

As F6 conheceram o teatro grego e sua origem, o surgimento do primeiro ator, Téspis, e as festas e celebrações a Dionísio, considerado hoje o deus do teatro.
Trabalhamos o mito de Hades e experimentamos o trabalho do coro.
Nas aulas de Teatro, um dos objetivos é desenvolver a autonomia do grupo e a capacidade de se organizar de forma harmoniosa e criativa.
Não é fácil criar e realizar movimentos e falas em uníssono. Mas as turmas se interessaram, mobilizaram-se com entusiasmo, e em pouco tempo conseguiram.
A sensibilização das turmas, com recitação de trechos do texto da Festa de Encerramento, utilizou a mesma técnica.

Assista à F6T 

Assista à F6M

Assista à outro vídeo da F6M

Festa de Encerramento F6T

Festa de Encerramento F6M

Ponto Final na F6

F6 – Português

Além das obras modernistas, que relembramos neste centenário da Semana de Arte Moderna, lemos De Carta em Carta, de Ana Maria Machado; Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa.

Incentivados a escolher seu título para leitura, os estudantes optaram pelos livros da série Minecraft.

Introduzimos no calendário de eventos a SapeFeira Literária, que aconteceu numa manhã inesquecível, com a presença de escritoras e outros convidados e a exposição das produções dos estudantes.

Encontros e sequências didáticas exploraram produção textual, oralidade, leitura/escuta e análise linguística/semiótica.

Demos início ao projeto de monitoria com objetivo de ajudar estudantes. O trabalho revelou sua importância.

Nossa proposta maior é oferecer o ensino do nosso idioma de forma atrativa e contextualizada, em diálogo com o Projeto Institucional, selecionando textos que ampliem o olhar dos estudantes para o tema.

Agradecemos à comunidade Sá Pereira pelo envolvimento de sempre.

Estamos animados para ano que vem e, é claro, para as férias também.

Atividade no Laboratório

Geografia – F6

Para entender as bases da Geologia e os diferentes tipos rochas e minerais que compõem a crosta terrestre, propusemos uma atividade de observação no laboratório da escola.

Em grupos, analisamos diferentes categorias de rochas utilizando lupas, com as quais buscamos identificar as principais características de cada categoria, com um circuito organizado em seis bancadas, que depois compartilharam suas observações e curiosidades.

Foi divertido. Os alunos aprenderam na prática os principais critérios de observação das rochas, como coloração, resistência, porosidade, transparência, brilho, opacidade…

Foi o primeiro contato dos estudantes com a classificação genética das rochas – magmáticas, do tipo basáltica ou cristalina, sedimentares e metamórficas.

Escravidão no Brasil

F6 – História

Estudamos, nas F6, os estudos sobre a escravidão no Brasil.

Definimos o conceito de escravidão e relacionamos o contexto da colonização europeia na América, com a escravidão colonial brasileira e atlântica em geral.

Assistimos a vídeos selecionados como boas referências sobre a escravidão, para que os alunos começassem a se familiarizar com o tema.

Dedicamos algumas aulas ao estudo da escravidão, identificando: as áreas de onde vieram escravizados para o Brasil; os modos de funcionamento do comércio escravista; os mecanismos de controle coloniais utilizados para manter o sistema escravista; e as múltiplas resistências em relação ao sistema escravista.

Por fim, entendemos o legado e as heranças da escravidão, que marcaram a história do nosso país, dos tempos coloniais ao atuais.

Machine

F6M – Música

Machine, do grupo Imagine Dragons, foi executada com grande maturidade pela F6M.

A cada ensaio a crítica e a reflexão ficavam mais apuradas. Sincronicidade entre as partes e dinâmica foram temas recorrentes das autoavaliações.

O entendimento da hierarquia entre melodia e letra, ritmo e acompanhamento harmônico, em cada momento da execução, estava presente em comentários do tipo “a bateria está alta”, “a voz está baixa”, “na hora do solo, não escutamos a guitarra” ou “acho que estamos tocando fora do tempo”, e demonstrou que a prática de conjunto é uma forma excelente de desenvolver a percepção, tornando os alunos melhores ouvintes e musicistas.

Assista aqui à apresentação

Imperial March

F7T – Música

Quando a F7T escolheu tocar a Marcha Imperial, de John Williams, música originalmente orquestral, a memorização da melodia foi o primeiro grande desafio.

A adaptação para os instrumentos da sala de música nos obrigou a “dividir” a melodia entre vários timbres.

Com isso, o encaixe e a sincronia tiveram que ser trabalhados com muita atenção.

Flautas, metalofones e escaletas se revezaram na melodia em perguntas e respostas. O ritmo marcial da caixa e do surdo foi a espinha dorsal do nosso arranjo, e obrigava os melodistas a não perder a pulsação.

O pessoal que assumiu a harmonia  –  violões e ukuleles – foi obrigado a simplificar e se dividir na execução dos acordes; a “pestana” no violão foi um desafio.

Mas com os ensaios o arranjo começou a acontecer, e o resultado ficou muito bom.

Decidimos “marchar” pela escola tocando nosso tema. As dificuldades apareceram quando começamos a andar e tocar pelos corredores. “Atravessamos” algumas vezes, mas conseguimos espalhar o jingle do Darth Vader pela Sá Pereira.

Foi muito divertido!

Assista aqui à nossa marcha

Ponto Final

F7 – Português

Começamos o ano com a leitura de Pauliceia Desvairada, de Mário de Andrade, rememorando os 100 anos da Semana de Arte Moderna. A leitura inspirou os estudantes para sua Carioceia Desvairada.

Convidados a escolher livremente seus títulos para leitura, eles optaram por Malévola, de Elizabeth Rudnick, e Gravity Falls – Lendas Perdidas, de Alex Hirsch.

Lima Barreto, Conceição Evaristo e Maria Firmina dos Reis integraram a seleção de autores negros. A leitura de Crônicas para Jovens, Olhos d’Água e Úrsula foi entremeada por textos de menor fôlego.

Visitamos, no MAR, a exposição Crônicas Cariocas.

Incluímos no calendário de eventos a SapeFeira Literária, que aconteceu numa manhã inesquecível, com a presença de escritoras e outros convidados e a exposição das produções dos estudantes.

Encontros e sequências didáticas diversas exploraram produção textual, oralidade, leitura/escuta e análise linguística/semiótica.

Demos início ao projeto de monitoria com objetivo de ajudar estudantes. O trabalho demonstrou sua relevância.

Nossa proposta maior é trazer o ensino de nosso idioma de forma atrativa e contextualizada, em diálogo com o Projeto Institucional, selecionando textos que contribuam para ampliar o olhar dos estudantes para o tema.

Agradecemos à comunidade Sá Pereira pelo envolvimento de sempre.

Estamos animados para ano que vem e, é claro, para as férias também.

Estudando a Revolução Francesa

F7 – História

Partindo do vídeo-trailer do jogo de videogame Assassins Creed, que retrata a Queda da Bastilha, discutimos a Revolução Francesa e sua importância para o nascimento do mundo contemporâneo no Ocidente, indo e vindo entre o passado e o presente.

Depois de entendermos de forma resumida as causas, o contexto absolutista e os principais acontecimentos da Revolução, estudamos o significado desse evento, não apenas na época, mas até os dias atuais.

Voltamos ao passado e estudamos a multiplicidade das ideias em jogo naquele momento, comparando-as com as ideias políticas de esquerda e direita ainda existentes na nossa sociedade.

Pudemos compreender como esse passado continua presente, de diversas formas.

O Fim da História

F7 – História

Ao longo do ano, as F6 se debruçaram sobre a evolução histórica dos séculos 16 e 17, estudando os principais fatos que nos ajudam a entender quem somos hoje e qual a origem do mundo moderno.

No primeiro semestre, as Grandes Navegações e os povos ameríndios; no segundo, o Brasil Colonial e sua principal sustentação, a escravidão.

Em 2022, as aulas de História se voltarão para a compreensão do século 18, momento em que o Iluminismo, as independências americanas, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, conjuntamente, abrem um novo período da trajetória humana.

Carolina Maria de Jesus

F7 – Geografia

Para entender o processo de urbanização no Brasil, estudamos o êxodo rural, suas principais causas e consequências sobre a organização dos espaços urbanos.

Discutimos a relação entre as transformações produzidas pela tecnologia e a demanda por infraestrutura, para atender aos contingentes populacionais que chegavam aos novos centros urbanos.

Aprendemos quais foram as principais características do crescimento desordenado; analisamos a formação das grandes metrópoles e o motivo de se formarem os núcleos populacionais considerados periféricos.

Para compreender melhor o contexto da formação das favelas e as principais dificuldades enfrentadas pelas populações marginalizadas, pesquisamos a vida de Carolina Maria de Jesus, autora negra que escreveu sobre sua vida na antiga favela do Canindé, às margens do Rio Tietê, na cidade de São Paulo.

Um final iluminado

F7 – História

Fechamos o ano tendo estudado o Iluminismo e os principais movimentos iluministas na América e na Europa.

No segundo semestre, estudaremos o evento que deu origem ao mundo contemporâneo: a Revolução Industrial.

Nosso objetivo será entender e analisar seus impactos, do século 18 aos dias de hoje.

Harder, Better, Faster, Stronger

F7M – Música

Harder, Better, Faster, Stronger, do grupo francês Daft Punk, foi um desafio e tanto para a F7M.

A adaptação do arranjo para a instrumentação possível na sala de aula ficou muito boa, mas não foi nada simples, e tivemos muitos detalhes para ajustar.

A começar pela letra, um jogo de montar com palavras que se repetem, formando frases com melodias diferentes.

Mudanças abruptas de ritmo, breques e “convenções” a cada trecho da composição. Acordes com montagens complexas e uma arquitetura musical bem complexa.

Tudo isso, somado a semanas sem aula de Música, por causa de feriados, nos fez duvidar se alcançaríamos nosso objetivo.

Mas a turma foi gigante. As crianças que estavam em instrumentos harmônicos estudaram em casa e chegavam ávidas para tocar.

Os cantores praticaram a letra e capricharam na pronúncia do inglês. A turma do ritmo entendeu a estrutura e ensaiou, sempre concentrada. O naipe de vibrafones foi essencial na parte instrumental da canção.

Parabéns, F7M!

Brincando

Fund II – Educação Física

Brincar é importante em qualquer idade.

Os estudantes crescem, mas continuam gostando de uma boa brincadeira.

No Fundamental II brincamos de pique ajuda,  dona de rua, pique corrente…

Jogamos também algumas variações do queimado.

Os estudantes adoram, e as aulas costumam ser animadas.

Finalizando o Ano

F8 – História

Nas F8, ao longo do ano, percorremos a história do século 19, tanto no Brasil como no mundo.

Estudamos a Primeira Guerra Mundial e, após entendermos suas causas e consequências, caracterizamos a vida nas trincheiras a partir de relatos do soldado alemão Eric Maria Remarque.

Abordamos também o genocídio armênio e a Trégua de Natal.

No ano que vem, abordaremos o século 20.

Programing on Scratch

F8 – Matemática

Como fechamento do projeto da turma, convidamos o professor Henrique para dar uma aula de programação usando a plataforma Scratch.

Nosso convidado falou sobre a história da programação e mostrou os botões importantes que os alunos precisariam acessar na plataforma.

Pedimos aos alunos, em três diferentes desafios, que programassem um Sprite, gráfico de computador que se move de acordo com as manipulações.

Em duplas, os estudantes tiveram que usar  seu conhecimento de verbos e comandos na língua inglesa para montar um código de instruções exatas e  avançar nas etapas.

Alguns já conheciam o Scratch e puderam ajudar os colegas, com dicas sobre onde encaixar cada código.

Depois que aprenderam a usar o programa, ficaram livres para criar o próprio stage, instruindo sobre o Sprite aos que quisessem.

Apresentaram os resultados e o código montado no final da aula, explicando aos colegas como encontraram.

As aulas deste trimestre trouxeram muitos aprendizados de história e tecnologia, essenciais nos dias de hoje.

Ponto Final F8

F8 – Português

Iniciamos o ano com a leitura de A Vida no Céu, de Agualusa, como parte das primeiras reflexões sobre o tema do Projeto Institucional.

As propostas de leitura diversificada, com livre escolha dos títulos pelos estudantes, culminaram em produções autorais. Cada estudante compartilhou com a turma sua experiência de leitor, o que ampliou o repertório literário coletivo.

Lemos autores negros como Lima Barreto, Conceição Evaristo e Maria Firmina dos Reis. Crônicas para Jovens, Olhos d’Água e Úrsula foram entremeadas por outras leituras de menor fôlego.

Na biblioteca, o Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro, conduziu leituras compartilhadas e discussões.

Visitamos, no Mar, a exposição Crônicas Cariocas.

Incluímos no calendário de eventos a SapeFeira Literária, que aconteceu numa manhã inesquecível, com a presença de escritoras e outros convidados e a exposição das produções dos estudantes.

Tivemos encontros e sequências didáticas que exploraram produção textual, oralidade, leitura/escuta e análise linguística/semiótica, com o apoio de filmes, documentários e outras mídias, além da bibliografia.

Demos início ao projeto de monitoria com objetivo de ajudar estudantes, e o trabalho revelou sua importância.

Buscamos oferecer, a cada dia, o ensino de nosso idioma de forma atrativa e contextualizada, em diálogo com o Projeto Institucional, selecionando textos que contribuíram para ampliar o olhar sobre o tema.

Agradecemos à comunidade Sá Pereira pelo envolvimento de sempre.

Estamos animados para ano que vem e, é claro, para as férias também.

Primeira Guerra Mundial

F8 – História

Na sequência do estudo do imperialismo, após identificar países, estratégias de colonização e resistências dos colonizados, as F8 passaram ao estudo da Primeira Guerra Mundial. Suas causas, a relação com o imperialismo, os países envolvidos, as trincheiras e as novas, na época, tecnologias utilizadas.

Abordamos o cotidiano dos soldados, durante o conflito, a partir de narrativas legadas por eles. Conhecemos também as principais consequências da Primeira Guerra, e assistimos ao filme 1917, que oferece uma perspectiva rica e interessante desse acontecimento.

Encontros Pedagógicos

F8 – Artes Visuais

As F8 receberam as F1 para orientar os pequenos na construção de autômatos.
O trabalho rendeu resultados interessantes, apresentados aos olhinhos curiosos das crianças do Primeiro Ano.
As muitas perguntas foram respondidas prontamente, e foi bonito observar a troca entre os grupos, o interesse de um, a experiência do outro.
Momentos assim merecem ser reproduzidos.

F9MA e F9MB

F9 – Tribo

Podemos afirmar que tivemos um ano especial.

Retornar à escola, desligar as câmeras, retirar das máscaras… Olhar nos olhos, estar pertinho, conviver. Estranhamentos, alegrias, surpresas, novidades, escolhas e expectativas.
Acompanhamos com cuidado e carinho esses adolescentes tão queridos. Alguns temos acompanhado desde pequeninos e outros tantos foram chegando pelo caminho… Chegando, somando, transformando.
Agora, um ciclo é finalizado e outro se inaugura no contínuo do caminhar e do viver. Uns ficam por aqui, mais pertinho, no Novo Ensino Médio da Sá Pereira. Outros se despedem, vão para outros espaços, levando com eles os aprendizados aqui compartilhados e a certeza do afeto construído, que nos torna próximos, de algum modo, pra sempre.
Desejamos um feliz 2023 a todos e todas!

Um caminho regado a muitos planos, estudos, experiências, realizações e importantes, aprendizados.

Muitos vivas aos Nonos Anos queridos.

Viva a F9MA! Viva a F9MB! Viva!

Vivam, vivam muito!

A Ditadura Militar no Brasil

F9 – História

Após conhecer os eventos do período da Guerra Fria, as F9 passaram ao estudo do golpe de 1964 e da ditadura militar que se instaurou no Brasil.

Analisamos, inicialmente, o contexto que precedeu o golpe: a eleição; a renúncia de Jânio e a posse de Jango; a tentativa de implementação das reformas de base; a aglutinação de forças políticas civis e militares na movimentação para depor Jango.

Percorremos, a seguir, o período de 1964 a 1968, quando a ditadura recrudesce a partir do AI-5, praticamente destruindo todas as instituições democráticas e concentrando as decisões no poder Executivo.

Assistimos a uma reportagem, e os alunos formaram grupos. Cada grupo ficou responsável por apresentar um personagem e/ou grupo ligado ao período de repressão daqueles chamados Anos de Chumbo.

Abordamos a anistia e o fato de a memória da ditadura perdurar ainda no debate político brasileiro.

Como sempre dizemos em sala de aula, o passado é presente!

 

Longo Século 20

F9 – História

Percorremos com as F9, ao longo do ano, os principais acontecimentos do século 20, no Brasil e no mundo.

Despedimo-nos com a sensação do dever cumprido e a tranquilidade de saber que nossos alunos têm asas bem firmes, prontas para voar e traçar seus caminhos da forma que escolherem.

Muito afeto envolvido!

Ponto Final F9

F9 – Português

Nas F9  propusemos, ao longo do ano, grande variedade de  atividades criativas e produções dos estudantes, percorrendo diversos gêneros literários.

Nos tempos de biblioteca, iniciamos com Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley,  refletindo sobre o tema do Projeto Institucional.

A leitura ofereceu subsídios para aulas transdisciplinares de Literatura, Ciências e História.

No segundo trimestre propusemos leitura diversificada, com livre escolha dos títulos pelos estudantes e visando também a posteriores produções autorais.

Cada aluno compartilhou com a turma suas impressões de leitor, enriquecendo assim o repertório literário coletivo.

Os últimos meses foram dedicados à leitura de autores negros como Lima Barreto, Conceição Evaristo e Maria Firmina dos Reis.

Lemos Crônicas para Jovens, Olhos d’Água e Úrsula, entremeadas com obras de menor fôlego.  Discutimos a importância do debate antirracista, compromisso assumido pela escola.

Incluímos no calendário de eventos a SapeFeira Literária, que aconteceu numa manhã inesquecível, com a presença de escritoras e outros convidados e a exposição das produções dos estudantes.

Planejamos encontros e sequencias didáticas diversas explorando produção textual, oralidade, leitura/escuta e análise linguística/semiótica, com o apoio de  filmes, documentários e outras mídias, além da bibliografia.

Iniciamos o projeto de monitoria com o objetivo de ajudar estudantes, e o trabalho revelou sua importância.

Em suma, buscamos a cada dia oferecer o ensino da língua de forma atrativa e contextualizada, explorando também o diálogo constante com o Projeto Institucional, selecionando um repertório de textos que contribuíram para ampliar o olhar sobre o tema.

Agradecemos à comunidade Sá Pereira pelo envolvimento de sempre.

Estamos animados para ano que vem e, é claro, para as férias também.