OBMEP: Foi Dada a Largada!

Matemática – F6, F7, F8 e F9

Foi dada a largada para a OBMEP 2023. Começamos com as aulas preparatórias para o exame, que será no dia 30 de maio.

Nossos estudantes receberam um caderno com provas antigas, e durante as aulas cada uma das questões será discutida e resolvida em grupo.

Este ano, a lista de candidatos para a prova aumentou consideravelmente em relação ao ano passado, na primeira que vez que participamos.

São 48 participantes no nível 1 (F6 e F7), 18 no nível 2 (F8 e F9) e 9 no nível 3 (EM).

Acima de tudo, encontrar estudantes querendo se aprofundar na matemática é algo que nos orgulha muito.

Kuarup

F6 – Dança

Dando continuidade às nossas pesquisas sobre a dança indígena, trouxemos o Kuarup, um ritual de passagem, realizado por diferentes povos indígenas, no qual os mortos são celebrados.

Depois de lermos sobre o ritual, assistimos a alguns trechos de documentários, observando os movimentos e atentos ao que poderíamos aprender para nossa coreografia.

Em seguida, assistimos ao espetáculo Kuarup, do balé Stagium, companhia de dança de São Paulo. A obra de Décio Otero e Marika Gidalgi estreou em 1977 e segue atual nos dias de hoje. É símbolo da repressão, da resistência e da força violenta que foi e continua sendo aplicada sobre os povos originários.

Nas conversas que sugeriram dessa apreciação os estudantes trouxeram muitas referências das aulas de história e geografia, que engrandeceram nossa aula.

“A relação que eles têm com a dança é muito diferente da nossa.”

“A gente viu que eles fazerem a dança, o artesanato e tal como parte da vida deles não tem esse lugar de arte, sabe?”

“Acho que o espetáculo, além da crítica que o coreógrafo fala, faz uma homenagem também, já que na nossa sociedade os indígenas não são valorizados.”

Começamos então a esboçar nossa coreografia, trazendo um pouco do que aprendemos, homenageando esses povos tão importantes em nossa identidade cultural.

 

Encerrando o 1º Trimestre

Inglês – F6 e F7

Finalizando o primeiro trimestre deste ano, nas duas últimas semanas os alunos fizeram as avaliações finais de uma forma bem diferente: online! Com o uso da plataforma nearpod os alunos puderam responder questões através da gamificação e também de gravações de voz, vídeos, anexando itens e links importantes, além de fazerem seus próprios memes. 

E, dando início ao segundo trimestre de 2023 a todo vapor, as turmas de sexto e sétimo ano iniciam suas produções para a Mostra de Artes 2023 com pesquisas e desenvolvimento de rascunhos e croquis de suas ideias principais considerando o tema do projeto institucional, e o subtema “World Diasporas”.

Cada turma está subdividida em grupos, temas e as diásporas escolhidas por eles, que trarão de maneira artística – seja por esculturas, fotografia, grafite, pintura, tecnologia ou o que a criatividade permitir – a influência das diásporas na formação do povo brasileiro, valorizando identidades, culturas e diversos aspectos relevantes para a nossa história. 

So, hands on!

Trilha Musical Armorial Revisitada

F7 – Música

As turmas do sétimo ano encararam o desafio de montar a peça A História de Amor de Romeu e Julieta, de Ariano Suassuna, com entusiasmo.

Iniciamos o ano oportunamente conhecendo o gênero do Maracatu pernambucano, aprendendo algumas células rítmicas identificadas neste tipo de música com os instrumentos da alfaia, gonguê e agbê.

Praticamos e memorizamos os toques com auxílio da vocalização dos ritmos, associando à frase e dançando. Ao contextualizar a cultura pernambucana, assistimos a um pequeno documentário que antagoniza dois movimentos artísticos locais: o Movimento Armorial e o Mangue Beat.

Foi o ponto de partida para a opção estética na montagem da peça, polarizar Montéquios e Capuletos, Tradição e Vanguarda, Guitarra e Rabeca. Além de aproveitar o maracatu Senhora do Rosário para compor a trilha, começamos a estudar o arranjo de Romance de Minervina de Antônio Madureira, identificamos parentesco entre o Maculelê e o Tamborzão Carioca e “atualizamos” a letra e o arranjo para os versos de Bernal Francês .

Santa Marta De Quê?

F8 e F9

Durante o último mês, conhecemos o Gilson, morador e produtor cultural do Santa Marta, que nos contou um pouco da realidade da comunidade vizinha à nossa escola.

Em um primeiro encontro, recebemos ele na escola para um bate-papo, no qual os estudantes puderam saber mais da sua vida e de seu trabalho.

Na semana seguinte, visitamos o Santa Marta guiados pelo Gilson, que também é o primeiro guia certificado do local. Visitamos locais conhecidos, como o lugar onde Michael Jackson gravou seu clipe They dont care about us, jogamos futebol e terminamos o passeio com um delicioso açaí, um presente para quem participou.

Esperamos que esse seja um primeiro contato com essa comunidade, e que ainda possamos planejar e promover muitos projetos em conjunto.

Jogo de Cena

Português – F9

Recebemos a cineasta e documentarista Cristiana Grumbach para conversarmos sobre o documentário Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho, assistido pelas turmas durante as aulas de português. Cris foi durante anos assistente do autor, e nos contou sobre o processo de criação do filme.

Conversamos também sobre a importância da arte da escuta, e de como ela foi essencial para se chegar ao resultado surpreendente do filme.

O filme em questão é o disparador de um projeto que será executado pelas turmas de F9, que terá sua culminância durante a próxima Feira Literária.

Não daremos spoiler nessa matéria, mas podem esperar que vem coisa boa por aí.

Dança e TikTok

F9 – Dança

Começamos perguntando aos alunos:
Qual a sua relação com a dança?
Quando e onde você dança?
Dançar provoca quais sentimentos em você?

“Eu não tenho nenhuma relação com a dança, não gosto de dançar.”

“Eu danço quando eu tô feliz. Eu gosto de dançar.”

“Eu fico feliz quando eu danço, mas prefiro dançar sozinha.”

“Eu só danço aqui na escola.”

Ouvimos com atenção as respostas de cada um e pedimos para que nos ensinassem algumas coreografias dançadas por eles no aplicativo TikTok.

Juntos, observamos que a linguagem apresentada nesse universo é uma linguagem de gestos, de movimentos mais contidos, que que tem poucos deslocamentos. Uma das alunas disse: “O TikTok é meio zoação, sabe?”.

Buscando acolher o que apreciam e produzem nesse meio, mas com um olhar crítico e tentando aproximar do nosso projeto a relação que estabeleceram com o app, fizemos a proposta de tentar criar um trabalho com gestos, usando músicas que fossem significativas para a identidade cultural brasileira e que exigissem uma pesquisa de movimentos que não fossem mímica.

Eles fizeram uma extensa lista, com diferentes ritmos, e em grupos escolheram cinco músicas para trabalhar.

Para ajudá-los nessa criação, trouxemos um trecho do documentário Pina no qual um bailarino dança com as mãos a música Leãozinho, de Caetano Veloso, o clipe Amarelo, Azul e Branco, de Anavitoria e Rita Lee, e Estrada Branca, do Ordinarius.

Tem sido um desafio para nossos estudantes pensar em gestos não figurativos. Aos poucos, as pequenas sequências coreográficas estão ganhando forma e nas próximas semanas vamos registar esse trabalho, pensando também na iluminação, figurino e maquiagem.

 

Performance

F9 – Teatro

As turmas tiveram a oportunidade de entrar em contato com a performance teatral de maneira prática. Para isso, foram desafiadas a criar composições cênicas utilizando espaços não convencionais do auditório, explorando e descobrindo novas formas de interação com o público e o ambiente.

A fim de conhecerem as diferentes formas da expressão artística e entenderem o conceito de performance, suas características e importância na arte contemporânea, foram apresentados a experimentos performáticos de performers, grupos e coletivos.

Na próxima etapa desse trabalho, os alunos serão convidados a criar suas próprias performances, ocupando espaços da escola como corredores, pátios e escadas.

Serão desafiados a refletir sobre as questões sociais e políticas da atualidade para criar suas performances, inspirados na frase “Que tempos são estes em que ainda precisamos defender o óbvio?”, de Brecht.

Essa experiência pretende não apenas desenvolver as habilidades artísticas dos alunos, mas também incentivar a reflexão crítica e o engajamento em relação aos problemas da sociedade.