Aprender sobre a filosofia moderna é central para compreender nossa sociedade atual, mas bastante desafiador considerando a quantidade de filósofos e teorias que foram elaboradas entre os séculos XVI e XVIII. Por mais que a simples memorização não seja suficiente, ainda assim é preciso saber que Descartes, o cara do “Penso, logo existo”, foi quem escreveu a Teoria do Cogito, entender o que de fato significa humanismo, e tantos outros conhecimentos.
Para que esse aprendizado fosse mais significativo e ao mesmo tempo interessante para os alunos, propusemos uma atividade lúdica: o jogo da memória filosófico. Organizados em duplas, cada uma se dedicou a um filósofo, teoria ou conceito, e tinha que fazer um par de cartas: uma com o nome e outra com a explicação.
Após a elaboração, que estimulou o uso de habilidades artísticas e demandou pesquisa, compreensão e síntese, tudo supervisionado pela professora, a turma enfim pôde jogar! E, claro, uma dupla não mostrou para as outras o que tinha feito, então na hora do jogo eles tiveram não só que memorizar as cartas, mas analisar qual era o par certo.
Este foi um ano atípico. Conseguimos um tempo a mais para a disciplina, o que nos permitiu trabalhar os conteúdos com calma, realizar mais exercícios e abrir mais espaço para a participação dos estudantes.
Com o maior engajamento da turma e o melhor desenvolvimento dos conteúdos, reajustamos o planejamento e antecipamos matérias. Esse esforço suaviza o trabalho dos próximos anos e proporciona mais tempo para revisões na M3.
Trabalhamos quase integralmente os conteúdos de Termologia e Ondas, que, no planejamento geral, estavam previstos para serem concluídos apenas no terceiro ano, finalizamos Óptica e adiantamos boa parte da Cinemática, conteúdo originalmente planejado para a M2.
Com esse adiantamento, o que nos espera no segundo ano é a Dinâmica, uma área mais densa e que exigirá maior habilidade matemática por parte dos estudantes.
Foi um ano intenso, mas conseguimos nos adaptar bem. Foi uma ótima experiência trabalhar com duas turmas de primeiro ano, cada uma com suas características e diversidade.
Encerramos o ano mais conectados e preparados para enfrentar os próximos desafios.
Este foi um ano atípico. Tivemos a diminuição de um tempo semanal, o que exigiu algumas modificações no planejamento. Foi necessário fazer concessões, remanejando conteúdos para o terceiro ano e ajustando o planejamento conforme avançávamos.
Trabalhamos quase integralmente os conteúdos de Cinemática, vimos toda a parte de Dinâmica, um conteúdo denso e de grande peso nos vestibulares, e finalizamos com Hidrostática. Ainda teremos mais alguns encontros, que permitirão um avanço maior do que o inicialmente previsto.
A turma é muito boa e competente, aceitou o desafio e se dedicou para fazer o seu melhor. Estou orgulhoso do trabalho de todos.
Para o terceiro ano, teremos desafios ainda mais complexos. Começaremos pelos conteúdos pendentes da M2, seguidos da revisão e finalização da Termologia. Depois disso, entraremos nas matérias próprias do terceiro ano: Eletricidade, o tema mais cobrado nos vestibulares, e Eletromagnetismo.
Com o empenho de todos, acredito que teremos tempo para revisões e preparações para deixá-los ainda mais preparados para os vestibulares que desejarem realizar.
Estamos chegando ao final de um ano que ficará para sempre com todos nós.
Como programado, fizemos a revisão e finalização da Termologia, seguimos para Eletricidade, tema mais cobrado nos vestibulares, e concluímos com Eletromagnetismo. Mesmo perdendo alguns tempos de aula, conseguimos encerrar todo o conteúdo programático em 18/08/25 e seguimos, até a prova do Enem, com revisões de Ondas, Óptica, Dinâmica e Hidrostática.
Foi um ano intenso, que exigiu muito de todos. Momentos que afetaram a parte física e mental dos alunos, educadores e familiares. Ainda assim, todos deram o seu melhor para preparar nossos estudantes para os vestibulares e para a vida que os espera.
Foram três anos de uma grande jornada. Quero usar este espaço para agradecer pela confiança em nosso trabalho e pela oportunidade de orientar esses estudantes maravilhosos.
Todos fizemos um ótimo trabalho, e estou muito orgulhoso de cada um deles. Sei que, para onde forem, farão a diferença, levando consigo todo o legado da Sá Pereira.
Nas últimas semanas, concluímos nossa releitura de A Sagração da Primavera, cumprindo as metas que havíamos estabelecido no início do semestre. Entramos agora na etapa de lapidar a coreografia: nossos ensaios têm sido dedicados à limpeza dos movimentos, ao ajuste das transições e ao cuidado com a precisão coletiva.
Trabalhar com um grupo de 36 alunos, em uma criação totalmente colaborativa, trouxe desafios importantes e exigiu organização, escuta e disponibilidade de todos. Ao mesmo tempo, essa convivência ampliou o repertório do grupo, estimulou a troca entre diferentes perspectivas e fortaleceu o processo de criação compartilhada.
No dia 6 de dezembro, apresentaremos o resultado desse percurso. E, na próxima semana, realizaremos nosso último ensaio geral, testando luz, figurino e todas as soluções de cena que construímos ao longo do semestre.
Encerramos o ano satisfeitos com o caminho trilhado. Este trabalho ultrapassou a construção coreográfica: criou novos vínculos, fortaleceu outros e ampliou a bagagem cultural de cada estudante envolvido.
Nas últimas aulas da eletiva Por Dentro do Cérebro, os estudantes mergulharam em uma atividade especial: a produção de um Pequeno Manual de Neurociências.
Cada grupo escolheu, entre os muitos temas trabalhados ao longo do semestre, aqueles que mais despertaram curiosidade e entusiasmo — das bases da comunicação neural aos mistérios da memória, das emoções ao funcionamento dos sentidos.
Ao transformar o aprendizado em capítulos autorais, os alunos tiveram a oportunidade de revisar conceitos, selecionar informações relevantes e comunicar ideias com clareza, exercitando não apenas o conhecimento científico, mas também a escrita e a colaboração. O resultado é um material rico e criativo, que reflete a trajetória de descobertas construída pela turma e evidencia o quanto compreender o cérebro nos ajuda a entender a nós mesmos e o mundo ao nosso redor.
O Pequeno Manual de Neurociências e as apresentações dos capítulos poderão ser apreciados durante o Ensino Médio de Portas Abertas!