F1

Uma caixa surpresa cheia de tesouros da infância de muita gente detonou nossas primeiras investigações e conversas sobre o projeto das F1.
Bonecos e bonecas das mais variadas formas e materiais instigaram as crianças: do que são feitos? Como são feitos? Por quem? Como se movimentam?
Essas e outras perguntas se desenrolaram numa conversa gostosa e em observações muito interessantes sobre esses objetos tão presentes na vida das crianças.
Curiosidades envolvendo especialmente a movimentação desses brinquedos e também a de bonecos eletrônicos e de corda, que não estavam na caixa, foram o ponto alto da conversa.
Iniciaremos nossa pesquisa investigando essa diversidade de materiais e formas de movimento presente nos bonecos.
Materiais que possam contribuir com a nossa pesquisa serão bem-vindos!

F1

Nas aulas de Educação Física das F1, a pergunta “quem conhece a amarelinha?” foi o pontapé inicial para as nossas pesquisas sobre essa brincadeira que auxilia no desenvolvimento da noção espacial e também na organização corporal.
Pedimos que as crianças desenhassem uma amarelinha, e experimentamos diferentes formas de jogar.
Conversamos sobre a brincadeira e o que era necessário para aproveitá-la.
“Foco, atenção, concentração!”
“Saber os números.”
“Equilíbrio!”
“Pular!”
Foram algumas das observações feitas pelas crianças.
Alice S., da F1TA, nos contou que sua mãe a ensinou a jogar a amarelinha africana.
No salão, experimentamos essa outra possibilidade, na qual o ritmo da música guia a brincadeira.
Convidamos cada aluno a criar a própria amarelinha e suas regras.
Para finalizar nossa pesquisa, registramos numa ficha uma das amarelinhas e escrevemos sobre ela.

F2

As F2 participaram de um circuito com os olhos vendados.
Usando o tato, a audição, o olfato e o paladar, os alunos puderam refletir e entrar em contato com suas memórias.
Que lembranças essa experiência trouxe? Que imagens vieram à cabeça? Em que parte do corpo estavam guardadas?
O cérebro foi citado como responsável por armazenar nossas memórias, nossas lembranças e as imagens das experiências que vivemos.
Como ele faz isso, e como guarda tanta coisa? Como as imagens se formam dentro da nossa cabeça? Se nosso cérebro é capaz de guardar informações e memórias, como a tecnologia pode nos ajudar nessa tarefa?
Assim, as câmeras e a fotografia vêm entrando em nosso caminho de pesquisa, como formas de nos ajudar a guardar imagens e lembranças.
Foi dada a largada para a nossa pesquisa!

F2

F2, F3 e F4

Tivemos, com as turmas de F2 a F4, muitas conversas sobre o que é e para que serve a Tribo.
Não demorou muito para a palavra convivência aparecer nesses encontros.
Perguntamos aos estudantes quais acordos precisam ser feitos para garantir a boa convivência no ambiente escolar.
Algumas regras da escola apareceram na ponta da língua e foram anotadas no quadro.
O que são regras e para que servem? O que significa convivência ou, simplesmente, conviver? Compreender as regras, ao invés de somente acatá-las, é essencial. Pensar, analisar e escutar o ponto de vista do outro sobre uma situação de conflito é o que dá sentido às regras.
Com jogos e brincadeiras, as turmas refletiram sobre a importância de respeitar regras para alcançar objetivos comuns.

F3

As aulas de Música trouxeram a história do Piano para as F3.
Os alunos souberam como a mudança do mecanismo do cravo, de cordas pinçadas, para o do pianoforte, de cordas percutidas, criou novas sonoridades e ampliou as possibilidades expressivas da execução musical.
Estudamos o mecanismo de funcionamento do piano, pesquisando o que acontece ao tocar uma tecla ou pisar num pedal.
Depois as crianças conheceram as experiências de Piano Preparado, desenvolvidas pelo músico norte-americano John Cage, que utilizou parafusos, borrachas e outros objetos nas cordas do piano, gerando sons surpreendentes.
Assistiram também a uma performance grupo Piano Orquestra: cinco músicos tocam ao mesmo tempo um piano, usando o teclado, percutindo a estrutura ou golpeando as cordas.
Munidos de tantas informações, fomos ao salão para conhecer, explorar e tocar o antigo piano da escola, que pertenceu a um de seus fundadores, o músico e professor Antônio Sá Pereira. Encerrando essa pesquisa, as crianças ouvirão, na próxima semana, a icônica obra de John Cage – 4’33”.

F3

Conversa vai, conversa vem, máquinas surgem e dúvidas pipocam nas F3, que começam a dar corpo ao projeto.
Energia e máquinas apareceram nas discussões de todas as turmas. Cada grupo, com suas especificidades, trouxe materiais para ampliar as discussões e manter acesa a chama da curiosidade sobre as pesquisas.
Chegou o momento de pensar em um título para o projeto que conduzirá nossas investigações. As três turmas participarão da votação.
Ao longo da próxima semana as crianças votarão no mural interativo. Depois, contarão os votos e, utilizando um gráfico, analisarão o resultado.
Aguardem as novidades!

F3

Nas aulas de Inglês das F3, dispararam conversas sobre as origens da energia.
A partir das hipóteses e dos conhecimentos dos alunos, montamos um pictionary com as fontes de energia que sustentam a vida na Terra: the sun, lava, water, the trees, the ground… Nos nossos corpos: sun, water, food, trees…. E nas máquinas do dia a dia: fuels, electricity, machinery…
Os desenhos representativos desse novo vocabulário foram registrados nos cadernos, com o resgate do desafio de utilizar a ordem alfabética.

F4

Depois de refletir sobre os aparatos tecnológicos mais usados em seu dia a dia, as F4 chegaram a uma conclusão: todos os apetrechos – tablets, computadores, celulares, televisão – fazem uso de imagens.
Portanto, será importante estudarmos como as imagens são produzidas e utilizadas nas plataformas digitais.
Como vemos? O que vemos? O que é preciso para se ter uma imagem?
Muitas perguntas, e o caminho do projeto ganhou corpo.
Se uma imagem vale mais que mil palavras, não sabemos… Mas que o tema imagem vale um projeto para as F4, disso temos certeza.

F5

As F5 se debruçaram sobre a reflexão existencial da famosa “To be or not to be; that is the question”, citação de Hamlet, de William Shakespeare.
Revisamos o verbo be em exercícios de produção textual.
Os estudantes criaram pequenos textos sobre si mesmos e também sobre os colegas.
Trabalhamos também os subject pronouns (I, you, she, he, it, we, you, they) e os possessive adjectives (my, your, her, his, its, our, your, their), contextualizados nas experiências pessoais e histórias de vida das turmas.

F5

Surpresos, mas corajosos, os alunos das F5 aceitaram o desafio de ler, compreender e improvisar cenas do livro Os Meus Balões, de Karen Acioly, nossa professora de Teatro.
Um passo importante foi soltar o apoio do texto e encenar o que já estava sendo imaginado.
Parabéns aos duos, trios e solistas. Foi bonito de se ver!

F5

O trabalho com Projeto é sempre uma construção coletiva.
Depois de escolhido o objeto de pesquisa, as F5 pensaram nos caminhos de estudo.
As turmas listaram o que já sabiam sobre o tema papel. Em seguida, pensaram o que gostariam de saber, elaborando perguntas. Surgiram muitas:
“Quando o papel foi inventado?”
“Como é o processo de produção do papel?”
“Por que é que quando o papel fica velho, ele fica amarelado?”
As perguntas das três turmas foram agrupadas e separadas em temas.
O próximo passo será definir por onde começamos e como se desenhará o caminho das pesquisas.
Para não perdermos de vista as curiosidades que conduzirão nosso trabalho, as turmas produziram um mural com as perguntas, intitulado Queremos Saber.
As cores do mural ficaram por conta, é claro, do papel, que se transformou em origâmi, dobradura e no que mais a imaginação das crianças foi capaz de criar!

Ateliê Fundamental I

Nas últimas semanas estivemos envolvidos com a observação dos animais e da vegetação presentes em um lugar já muito conhecido e querido pelos alunos do Ateliê: o Parque Lage.
Utilizando instrumentos específicos para o registro e análise de pequenos itens – lupas, máquinas fotográficas e celulares – os alunos compartilharam suas vivências e descobertas, observando a arquitetura e a natureza, exercitando e praticando o vocabulário em língua inglesa já trabalhado em sala de aula.
Com a diversidade do material colhido, demos início à produção de mapas identificando as partes e elementos de referência encontrados e analisados pelas crianças nas visitas ao Parque.
Outro projeto que tem desafiado o grupo é a produção de um jogo nas aulas de Language, com o tema Colors, Numbers and Shapes, inspirado em um outro, o Dobble.
Assim, os estudantes exercitam habilidades como speaking and listening – relativas à língua – e trabalho em equipe, foco, lógica e resolução de problemas referentes às habilidades socioemocionais.
See you!