O cotidiano na escola e as pesquisas do Projeto proporcionam muitos pretextos reais e interessantes para o uso da escrita e da leitura.
Após conhecerem as obras A Boneca e Costureiras, de Tarsila do Amaral, as crianças do Primeiro Ano prepararam um roteiro, junto às professoras, e foram entrevistar funcionários e alunos da escola.
Nossa intenção é descobrir se outras pessoas conhecem a artista, se sabem o que ela fazia e se conhecem alguma de suas obras.
Os pequenos trabalharam em duplas, apoiando uns aos outros, e se empenharam bastante nessa leitura e escrita cheia de significado.
O resultado da pesquisa em breve será analisado pelas turmas.
O que será que vamos descobrir?
Após passar por um circuito sensorial e reviver algumas lembranças, as F2 conversaram sobre nossos cinco sentidos.
Surgiu, então, uma dúvida: se estávamos de olhos vendados, como a imagem apareceu na nossa cabeça?
Muitos estudantes disseram que o cérebro já tinha guardado coisas que vimos. Mas como nossa visão está ligada ao cérebro?
Para compreender melhor todo esse mecanismo, as turmas assistiram a um episódio da série Pergunte aos Storybots, cuja pergunta principal era “como os olhos veem?”.
Fizeram suas anotações, e depois de muitas conversas elaboraram um desenho esquemático exemplificando o que descobriram com a série animada.
As F3 projetaram, dobraram e personalizaram robôs de origâmi. A tarefa levou algumas semanas.
Cada aluno recebeu uma folha colorida, quadrada. A técnica tem certa complexidade, e alguns precisaram de ajuda. A maioria demonstrou coordenação e foco.
Em um segundo momento, colamos recortes para servirem de olhos, botões, engrenagens, braços e antenas.
O ponto auge foi a Grande Corrida de Robôs! Fomos para o pátio de cima e, em duplas, os alunos puseram seus robôs para competir no escorrega.
Muito divertido!
Eu, Robô (link)
A votação está encerrada e nosso Projeto já tem nome.
Em um mural interativo, cada aluno do Terceiro Ano votou em seu nome favorito para o Projeto das F3, e O Mistério das Máquinas foi o eleito.
Os experimentos e as pesquisas de agora em diante vão se encaminhar para desvendar segredos de máquinas, robôs, brinquedos e outras tecnologias.
Curiosidade não falta. Os pequenos pesquisadores estão trazendo muitas colaborações, objetos para observação e informações para enriquecer nossas conversas.
As famílias estão convidadas a participar da investigação.
O que haverá dentro das máquinas para fazê-las funcionar?
Vamos descobrir com as F3!
Depois de aprender que a luz se propaga em reta e que cada obstáculo em seu caminho forma uma sombra, as F4 foram estimuladas a brincar com essa propriedade.
Inspiradas no artista belga Vincent Bal, que cria obras misturando sombras e desenhos, as crianças utilizaram uma fonte de luz artificial e observaram as sombras formadas pelos diferentes objetos, imaginando o que poderiam criar com elas.
A imaginação fluiu! A lapiseira originou um foguete; do furador de papel surgiu um cabelo de samurai; o porta-lápis se transformou em uma girafa… E muitos outros desenhos foram surgindo.
Assim vamos ampliando nosso olhar poético e científico.
As F4 exploraram O Corcovado, trabalho fotográfico de Marc Ferrez, em desenhos e aquarela. Partiram, então, para a elaboração tridimensional.
Usando papel, tesoura e cola, os grupos se organizaram e, com animação, prepararam uma linda maquete inspirada na imagem.
A tarefa exigiu que conversassem para dividir tarefas e compartilhar soluções e conhecimentos.
Foi bonito observar o trabalho dos grupos e acompanhar a alegria de executar o trabalho com tanto capricho.
A atividade proporcionou melhor compreensão da perspectiva apresentada na obra do fotógrafo francês.
Nas aulas de Música, as F4 brincaram muito concentradas no jogo Pulos e Palmas.
Nessa atividade a percussão combina sons graves (tum) e agudos (pá), respectivamente, a pulos e palmas, com as crianças dispostas em um tabuleiro marcado no chão.
A compreensão de alturas sonoras e ideias rítmicas é estimulada nesse jogo de movimentação.
O rock Televisão, dos Titãs, pela relação com imagem, foi escolhido para trabalharmos.
Memorizamos a letra enquanto coloríamos desenhos que ilustraram as estrofes.
Em uma dinâmica com metalofones, descobrimos, aos poucos, as notas da melodia, e começamos a tocar e cantar esse sucesso dos anos 80, com arranjo que une percussão e canos musicais.
“Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.”
Rubem Alves
As F5 não escreveram cartas de amor, mas escreveram cartas carregadas de afeto. O gênero carta esteve entre nossas discussões e junto dele veio logo a vontade de colocar em prática essa escrita tão singular.
Afinal de contas, escrever cartas, algo tão raro nos dias de hoje, despertou a curiosidade de todos. As crianças não só escreveram cartas, como também as enviaram. Assim, serpenteando entre os gêneros textuais que nos rodeiam, as F5 foram desafiadas a rascunhar uma notícia para o Informe contando a experiência da visita à agência dos Correios.
“As turmas das F5 da escola Sá Pereira visitaram os Correios. Vamos ao depoimento de uma aluna: ‘O funcionário Roberto disse que antes da carta chegar em seu destino final ela tem que parar em um prédio perto da prefeitura e cada carteiro vai para um bairro. E aí sim sua carta vai chegar no destino.'” (Cecília Aragão)
“A turma F5TA visitou o correio na última quarta-feira (20 de abril). Fomos recebidos pelo funcionário Roberto. Ele explicou como é a ida das cartas até chegar no local desejado. Nós colocamos o selo na carta e colocamos na caixa do correio. Ele falou que demoraria cerca de 5 a 7 dias até chegar no local de destino. Ele também falou que a carta tinha que chegar na prefeitura para poder mandar para o lugar desejado. Nos despedimos do Roberto e voltamos para a escola.” (Isabella e Cecilia Marques)
“F5TA visita os Correios
A turma F5TA visitou a agência dos Correios. Lá conheceram o funcionário Roberto, que explicou o trajeto que as cartas fazem até a sua casa. Primeiro as cartas são colocadas no correio e do correio elas são transportadas para um centro onde são organizadas por CEP. Dali elas são enviadas para o seu destino.” (Dora)
As F5 vêm experimentando possibilidades de dobradura.
Em vídeos, as turmas puderam observar origâmis e dobraduras utilizados nas ciências, na medicina e até pela Nasa, pois permitem soluções práticas e criativas para problemas das naves espaciais.
Sites e vídeos com tutoriais e propostas também foram visitados e explorados.
O maior desafio é a prática, que requer boas doses de concentração, precisão e técnica, só conseguidas com repetição e persistência.
Os alunos estão desenvolvendo estratégias e aprimorando habilidades.
As F5 também brincaram com o jogo de Pulos e Palmas, nas aulas de Música.
Nessa atividade, a percussão combina sons graves (tum) e agudos (pá), respectivamente, a pulos e palmas, com as crianças dispostas em um tabuleiro marcado no chão.
A compreensão de alturas sonoras e ideias rítmicas é estimulada nesse jogo de movimentação.
Aquarela, de Toquinho e Vinicius de Moraes, se relaciona com o projeto dessas turmas e foi muito bem recebida pelas crianças. Muitas já conheciam a canção e cantaram muito bem, desde o primeiro momento.
Em uma dinâmica com metalofones, descobrimos, aos poucos, as notas da melodia. Experimentamos, também, o papel como instrumento de percussão: amassando, friccionando, percutindo e balançando.
O ritmo do baião será perfeito para unir a singela canção de Toquinho e Vinícius de Moraes aos instrumentos de papel.
Jogo de Pulo e Palma – F5T (link)
Aquarela (link)
Percussão de Papel – F5 (link)
Nas últimas semanas as crianças do Ateliê pesquisaram os insetos, aracnídeos, anfíbios e outros animais que encontram quando vão ao Parque Lage.
Nas aulas de Inglês, produzem jogos, ouvem histórias e apreciam short movies, atividades dinâmicas que auxiliam a ampliação do vocabulário, a ambientação e a aquisição da linguagem.
Nas próximas semanas, mais descobertas. Novos lugares e novos assuntos vêm aí: seeds!