Para estimular a construção da postura de estudante responsável e favorecer a autonomia, resgataremos nossa antiga prática de usar carimbos na agenda, sinalizando esquecimento do dever de casa; de materiais e do atraso à aula.
Esse procedimento foi interrompido nos anos de 2020 e 2021, com as aulas remotas e híbridas.
Sentimos ser necessário retomar o hábito.
Convidamos as F5 a criar novos desenhos, que foram submetidos a votação nas Tribos de F2 a F4.
Nesses encontros, além de os estudantes votarem no desenho que lhes parecesse mais adequado ao objetivo do carimbo, discutimos o significado e a importância desse registro.
Envolver as crianças com a participação no processo é fundamental.
Em breve, os desenhos escolhidos serão transformados em carimbos e começarão a aparecer nas agendas, quando necessário.
Nas aulas de Dança das F1, dialogando com o Projeto da turma, trouxemos o balé Coppélia.
Contamos o enredo e assistimos às montagens do balé Bolshoi e do American Ballet Theatre.
Encantados com a história, os alunos experimentaram movimentos do balé e se divertiram com a confusão criada por Swanilda e suas amigas na casa de Dr. Coppelius.
Vamos começar a montar um trecho de Coppélia para apresentar na Mostra de Artes.
Estamos entusiasmados com o desafio.
As F1 fizeram um passeio no Museu da Casa do Pontal. Foi uma alegria voltar a passear com os amigos da escola.
As aulas-passeio enriquecem muito nossas pesquisas, ampliam nosso repertório e nosso olhar para o mundo.
As três turmas fizeram textos coletivos para contar como foi a experiência.
“Oi, pessoal!
Nós fizemos um passeio bem legal para o Museu do Pontal, para ajudar nas nossas pesquisas sobre os bonecos e seus movimentos. Chegando lá, encontramos uma moça que se chama Lena e ela nos guiou cantando!
Primeiro, encenamos a peça do boi da festa junina, e em seguida fomos conhecer o museu. Logo que entramos vimos muitos bonecos de barro e conhecemos muitos artistas que trabalham ou já trabalharam com esse material, como a Noemisa Batista e o Mestre Vitalino. Com a ajuda da Lena, percebemos as diferenças entre as obras desses artistas. Seguindo a visita, conhecemos as geringonças e achamos muito divertidas. Conseguimos olhar embaixo de uma delas, vimos a engrenagem e percebemos que uma peça faz a outra mexer. Agora queremos pesquisar para fazer a nossa própria geringonça. Conhecemos os mamulengos, que são feitos de papel machê, vimos bonecos e navios de madeira, e algumas obras que têm a ver com as religiões. No finalzinho, aprendemos que o barro, por exemplo, é utilizado para fazer bonecos e outros objetos há muitos e muitos anos pelos povos indígenas.
Antes de ir embora, conseguimos ir até o bondinho de ‘mentira’, do artista Getulio Damado, e nos divertimos!
Adoramos esse passeio e já queremos outros!
Beijos da Turma do Brinquedo.”
“Nós, da Turma do Robô, fomos ao Museu do Pontal ver bonecos e bonecas. Chegamos lá, lanchamos e ficamos encantados com o teatro do Boi Bumbá. Nós conhecemos o Luiz e a Lena e eles nos convidaram para fazer o teatro com eles. Muitas crianças participaram!
Depois entramos no museu e vimos muitos bonecos e bonecas de barro. Mas não era só de barro, não! Tinha também de madeira e papel machê. Alguns bonecos se movimentavam quando apertava o botão e nós vimos as engrenagens. Luiz nos contou que esses bonecos se chamam geringonça.
Conhecemos vários artistas como o mestre Vitalino e a Noemisa.
Vimos também crianças fazendo brinquedos no vídeo e fizemos mais um teatro, mas dessa vez com mamulengos. Já no finalzinho, vimos bonecas indígenas, chamadas bonecas karajás.
Nós gostamos tanto do passeio que queremos ir lá de novo!”
“As crianças da Turma da Engrenagem chegaram mais cedo à escola para ir ao passeio no Museu do Pontal.
Depois de organizar todo o lanche, entramos no ônibus e fomos para o Museu. No caminho fomos cantando várias músicas.
Chegando lá fizemos uma roda e fomos lanchar.
Depois ouvimos uma história contada pelo Luizão e pela Lena. Foi uma história bem engraçada!
A Lena convidou a gente pra conhecer o acervo do museu. Conhecemos várias obras da cultura popular brasileira e ouvimos mais uma história. Algumas crianças participaram da história usando fantoches e mamulengos.
Vimos vários bonecos e bonecas feitos de madeira e barro, e também algumas engenhocas que moviam-se através de engrenagens.
Depois de ver toda a exposição fizemos uma foto coletiva com o Luizão e a Lena.
Saímos felizes, pegamos o ônibus e voltamos para a escola!”
Nas aulas de Dança das F2, começamos a pesquisar a câmera fotográfica.
O que é o obturador? Como a fotografia fica registrada?
Para responder a essas e outras perguntas, apreciamos um vídeo sobre o funcionamento da máquina digital e manipulamos uma câmera analógica, na qual pudemos explorar os movimentos existentes ao utilizá-la, e observar como eles mudam ao modificarmos a configuração.
Em seguida trouxemos esses movimentos para o corpo, criando uma pequena sequência coreográfica.
Nas F2, os jogos matemáticos são um sucesso!
Para compreender os conceitos da decomposição em dezenas e unidades, as crianças brincaram de Nunca 10.
A regra é simples: a cada rodada, cada participante joga os dados e soma a pontuação. Quando a soma de palitos chega a 10, é necessário fazer com eles um “amarradinho” de elástico.
Para saber quantos pontos cada criança obteve, foi usada a contagens de 10 em 10.
Jogo concluído, é a hora de contar os grupos de 10 de cada pontuação.
Assim a meninada constrói conceitos matemáticos de forma lúdica e divertida!
As F3 foram apresentadas a um livro curioso: o dicionário. A apresentação trouxe descobertas importantes:
“No topo da página tem duas palavras, a primeira palavra é a que está aparecendo primeiro na folha.”
“Tem mais de um significado em algumas palavras.”
“O dicionário está organizado em ordem alfabética!”
Registramos as observações no caderno de Língua e, aos poucos, as crianças se familiarizam com esse material de consulta, compreendendo sua organização e sua importância para esclarecer dúvidas.
Nas aulas de Dança das F3, depois de assistirmos ao espetáculo Time Takes the Time Time Takes, de Guy Nader e Maria Campos, conversamos sobre como representar corporalmente o funcionamento das máquinas e quais seriam as qualidades de movimentos necessárias para a plateia reconhecer nossa engrenagem corporal.
A turma formou pequenos grupos, que passaram a criar suas máquinas corporais.
Encantada com as leituras em capítulos, as F3T conheceram mais um título envolvente: O Mágico de Oz, clássico do escritor L. Frank Baum.
A narrativa nos convida a viver as aventuras da pequena Dorothy para retornar a sua casa, e levou as crianças a embarcar no texto e se identificar com os personagens.
A leitura em capítulos coloriu nossas tardes. As crianças gostaram tanto da obra, que já estão especulando sobre qual será a próxima.
Que venham novas histórias!
As F3, F4 e F5 estão experimentando jogos de introdução aos desportos.
O objetivo da atividade não é aprender um esporte específico e sim, através da brincadeira, realizar movimentos e compreender regras que se assemelham às dos esportes oficiais.
Essas aulas são inspiradas em esportes tradicionais, como basquete, handebol, futebol e vôlei.
Criamos formas diferentes de marcar um ponto ou passar a bola para um amigo dentro da área; acertar os bambolês; realizar 10 passes, entre outras possibilidades que foram surgindo com a prática.
É a luz que nos permite ver as imagens. Partindo desse pressuposto, as F4 prosseguem com os estudos de Projeto.
Agora, porém, para aprender sobre as cores contidas nos raios de luz, as crianças tiveram uma aula especial com a Moema, nossa coordenadora de Artes.
Experimentos com lâmpadas, o disco de Newton e objetos que a luz atravessa, transformando-se em cores diferentes, demonstraram a diferença entre a cor-luz, formada pela incidência direta da luz, e as cores-pigmento, das tintas percebidas pelos olhos humanos.
As F4 agradecem à Moema e continuam atentas às pesquisas.
Todos os dias, no Ateliê, temos um tempo dedicado às tarefas escolares, e chamamos esse momento de Estudo Dirigido.
Os alunos têm a oportunidade de organizar sua rotina de estudo contando com o apoio dos professores que acompanham os grupos.
Para mediar as atividades e esclarecer dúvidas, usamos tampinhas nas contagens; os computadores da escola nas pesquisas; letras móveis, tabelas com sequência de números, entre outros recursos.
O grupo tem crianças de variadas idades, o que promove uma rede de cooperação. Todos se auxiliam e compartilham ideias, de acordo com o que sabem.
São momentos de troca e aprendizado coletivo e também individual e, com o apoio dos professores, as crianças vão avançando e aprimorando a autonomia na construção do hábito de bem cuidar das tarefas.