Nossa Mostra de Artes nasceu no início dos anos 2000, com o objetivo de dar visibilidade ao trabalho de arte educação, que é um dos destaques da nossa proposta pedagógica.
Queríamos mostrar como as atividades artísticas dialogavam com o Projeto Institucional, com os estudos e pesquisas das diferentes disciplinas, ampliando a leitura de mundo e o sentido do conhecimento que se produz na escola; como nossas crianças e adolescentes desenvolviam seu potencial criativo, sua sensibilidade e sua capacidade de conectar e relacionar diferentes saberes.
O antigo evento, agora, depois do intervalo forçado pela pandemia, é novidade para muitos de nossos alunos.
Apresentar o processo vivido e as produções para a comunidade escolar e para as famílias é uma forma de exercitar inúmeras habilidades, mas também de perceber a importância de se compartilhar as conquistas individuais e coletivas.
O respeito aos limites e a valorização do resultado apresentado por cada aluno, por cada grupo, são ingredientes importantes para que os estudantes desenvolvam a autoestima, a segurança e a confiança para se expressarem com liberdade.
Esperamos por você para curtirmos juntos essa Mostra que foi construída com a energia e a dedicação coletiva de alunos e professores.
Para aguçar ainda mais a curiosidade das crianças sobre o nosso projeto, as F1 receberam a visita do Henrique, físico e professor do Ateliê da Sá Pereira.
Para esse encontro, Henrique trouxe um brinquedo muito legal, parecido com os bonecos e geringonças, que vimos no Museu do Pontal.
Numa conversa entusiasmada, instigou as turmas a pensar no mecanismo que faz o brinquedo se mexer.
Muitas hipóteses foram levantadas pelas crianças, e através de exemplos interessantes fomos nos aproximando de palavras como braço de alavanca e ponto de apoio, e dos conceitos de força e de energia
Depois da visita tão empolgante, registramos algumas falas dos pequenos:
“Henrique trouxe uma geringonça: uma moto com rodas que faziam dois bonecos mexerem.”
“Entre a energia e o movimento tem a força.”
“O braço da alavanca tem em quase tudo, inclusive no nosso corpo.”
“Há energia física e força física.”
“A comida dá energia e força pra gente e a força faz o brinquedo se mexer “
As crianças conheceram Os Problemas da Família Gorgonzola, de Eva Furnari.
O livro conta histórias de uma família pra lá de diferente e problemática, e agora as crianças têm um desafio: ajudá-la a resolver situações que envolvem muita Matemática.
Habilidades como leitura, seleção dos dados dos problemas e registro das estratégias também estão em jogo.
Antes de começar a desbravar caminhos para solucionar os problemas dos Gorgonzola, os alunos experimentaram o queijo que tem esse nome.
Alguns fizeram caretas e outros nem quiseram provar. Mas houve também os que não queriam parar de comer!
Nas aulas de Dança, perguntamos às F2: como fotografar o movimento?
Depois de algumas hipóteses e de uma boa conversa, trouxemos o grupo Pika Pika, que desenvolve um trabalho de Light Painting, no qual os rastros de luz são captados enquanto os integrantes dançam.
De lanternas em punho, os alunos foram convidados a dançar e a desenhar no espaço, e fotografamos seus passos.
Quando mostramos o resultado, todos ficaram entusiasmados.
Daqui para a frente vamos seguir nesse caminho, construindo nosso trabalho de Light Painting, que será apresentado na Mostra de Artes.
A F2TA recebeu a visita da Joana Brazil, mãe da querida Lia.
Joana contou a história As Aventuras do Tempo, de Míriam Leitão, com ilustrações de Marcella Tamayo. O livro narra as aventuras de uma menininha através do tempo e das histórias que sua avó guarda na memória.
Depois, as crianças puderam apreciar um álbum de fotografias do avô da Lia, que adora registrar os momentos em família.
Joana conhece cada história que as fotos contam, e as crianças ficaram impressionadas com a semelhança entre a amiga Lia e sua mãe quando era pequena.
No final, a surpresa: uma câmera instantânea.
Cada criança pôde fotografar um amigo e ser fotografada por ele, além de guardar essa fotografia como lembrança especial desse dia. A tecnologia nos ajudando a guardar uma memória de um dia especial.
Obrigada, Joana!
Nossa bibliotecária sugeriu à F3M a coleção Agência de Detetives Marco e Maia, de Martim Widmark, com ilustrações Helena Willis e tradução de Suzanna Lend. Os livros trazem mistérios da pequena cidade sueca de Valleby.
Ricas em detalhes, as histórias mostram, passo a passo, como cada mistério é solucionado pelos pequenos detetives Marco e Maia, oferecendo a oportunidade de aproveitar o encantamento pela literatura e mergulhar no universo dos mistérios.
A turma passou a solucionar pequenos enigmas criados, semanalmente, em brincadeiras que envolveram leituras, pesquisas e escrita.
Muito motivadas, as crianças decidiram fundar a AD.20, Agência dos 20, nome criado por elas, e que se refere ao número de alunos da turma. Criaram também seus distintivos e o escudo da agência.
Temos nos dedicado à reunião de provas para resolver um sumiço que mexeu com a imaginação dos alunos por dias: o desaparecimento das partituras de músicas de Villa-Lobos, pertencentes à escola.
Tudo com muito cuidado, e os agentes estão prestes a desvendar mais essa charada.
Nossos detetives estão sempre aguardando o próximo mistério aparecer para poder desvendá-lo.
Caso queiram contratá-los, a Agência dos 20 funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h, no terceiro andar, sala da F3M.
Essa atividade lúdica, simples no formato, mas significativa na intenção pedagógica, tem sido aproveitada de diversas formas, para incentivar os pequenos a ler e escrever.
As F3 estão trabalhando com dobraduras e pop ups nas aulas de Artes Visuais, que se transformaram em um verdadeiro estúdio no qual os alunos, com muita autonomia e criatividade, estão preparando trabalhos muito interessantes.
Os mecanismos que permitem o movimento das peças, por sua vez, estimulam a criação de miniprojetos.
Tem sido bem divertido!
Nas aulas de Dança, perguntamos às F3: movimento gera energia ou energia gera movimento?
“Ihhh! Isso é um paradoxo!”
Trouxemos a música Electricity, de Elton John, do musical homônimo, trabalhada também nas aulas de Inglês.
O protagonista diz que, quando dança, sente que seu corpo produz eletricidade!
Assistimos a trechos de dança do filme e do musical, conversamos sobre as qualidades de movimento presentes nessas cenas e convidamos os alunos a dançar a música.
Ao fim da aula, eles escreveram o que sentiram e, na Mostra de Artes, teremos um mural sobre esse trabalho.
Aguardem!
No trabalho com a Matemática, utilizamos jogos, quadros numéricos, baralhos, dados e outros instrumentos que ajudam as crianças na compreensão dessa linguagem abstrata.
Estamos construindo juntos uma reta numérica, material que apresenta os números organizados de maneira crescente e consecutiva, e pode auxiliar na resolução de problemas sem o uso do algoritmo, priorizando estratégias de cálculo mental.
No Terceiro Ano, utilizamos na reta apenas os números naturais, começando no zero.
Esse recurso permite também compreender as ideias de acrescentar, reunir e adicionar, contidas na adição, e de tirar, completar e comparar, contidas na subtração.
Futuramente esse material poderá auxiliar a compreensão de outros conceitos e assuntos matemáticos.
Desta vez foram as F3T que visitaram o Museu Villa-Lobos.
Depois de algumas tardes de trabalhos artísticos embalados pelas composições de Tuhu, apelido de infância de Villa-Lobos, e também de estudos sobre a Semana de 22, as crianças caminharam até o casarão que abriga o museu e até aproveitaram para colocar em prática conceitos sobre direção, estudados em sala de aula.
Recepcionadas por Joice, educadora do museu, as crianças conheceram o espaço e aprenderam mais histórias sobre a vida de Heitor Villa-Lobos.
Dauá Puri, arte-educador indígena da etnia puri, contou histórias, falou das tradições e instrumentos indígenas em nossa cultura e explicou como Villa-Lobos buscava inspiração nos povos originários. Foi um encontro encantador entre a curiosidade musical e as obras do compositor.
A tarde foi especial!
Fomos apresentados ao livro Saborzinho do Norte, de Alice Granato, com ilustrações de Bianca Smanio. A autora do texto é mãe de Valente (F3TB).
O livro conta a história de Tupi, um menino indígena que explora a região com sua família, experimenta os sabores, aprecia as cores…
Tivemos o privilégio de receber as autoras em uma visita na qual elas compartilharam suas descobertas sobre essa região cheia de sabores marcantes.
O encontro foi rico em curiosidades sobre a confecção do livro, as memórias da viagem e das inspirações elas que tiveram para compor as imagens e a história.
Tarde alegre, com cheiros, texturas, experimentações e degustação da próxima obra à qual se dedicarão.
Alice doou dois exemplares de Saborzinho do Norte para a biblioteca da escola, e Bianca, durante o encontro, ilustrou, ao vivo e a cores, uma onça bem parecida com uma das que desenhou para o livro, e nos deu de presente!
Agradecemos à Alice e à Bianca pelo carinho e pela atenção e contribuição com nossos estudos.
Qual será o próximo destino das F3?
As F4 vêm se aprofundando no estudo da multiplicação.
As discussões giraram em torno das ideias que nos levam a essa operação: a combinação e a configuração retangular e a adição de parcelas.
Com o objetivo de trabalhar esses conceitos, propusemos atividades de cálculo e resolução de problemas e compartilhamos os encaminhamentos.
Caminhamos sem pressa, desenvolvendo pouco a pouco nossas habilidades de multiplicar.
Essas atividades precedem o algoritmo da multiplicação, tão esperado por todos.
As F4 deram início a um processo de pesquisa cênica usando poesias criadas pelos alunos como estrutura dramatúrgica.
Depois de muitas dinâmicas teatrais para trabalhar noção espacial, projeção de voz, espírito de grupo, criatividade, e muito improviso, vamos nos debruçar sobre essa experiência cênica.
Como colocar poesia em cena, sem ser um recital? Como encontrar situações, conflitos, corpos expressivos e emoções externalizadas usando poemas como base dramatúrgica?
O desafio é grande. Ainda não sabemos como será o resultado dessa investigação, pois o processo está começando.
Com certeza vamos levar para a cena os aprendizados obtidos com os exercícios, e aguçar esse olhar para o corpo teatral.
As F4 estão envolvidas com o estudo da cor.
Nas aulas de Artes Visuais, depois de um encontro com a Coordenação de Artes, durante o qual experiências de luz e sombra deixaram os alunos bem interessados, as turmas começaram a pesquisar cor pigmento.
Guache e aquarela foram utilizados para que as combinações de cores pudessem ser observadas e compreendidas.
Esse estudo conduzirá nossas aulas por mais algumas semanas.
As F5 demonstraram o desejo de retomar o estudo da técnica da aquarela, iniciado no ano passado, nas aulas de Artes Visuais.
A história A Máquina Maluca serviu como inspiração para os grupos prepararem ilustrações.
O enredo foi dividido em seis cenas importantes e cada aluno escolheu duas para ilustrar.
Foram feitos os desenhos a lápis que, em seguida, receberam uma camada de cor.
Os que estavam saudosos da arte de pintar se divertiram enquanto aprimoravam a técnica.
Para os alunos novos, foi uma grande novidade.
Nas aulas de Dança das F5, prosseguem as experimentações corporais com o papel, para construir a coreografia que será apresentada na Mostra de Artes.
Para nos ajudar na criação, assistimos à coreografia Corpo Papel, do grupo de dança de ex-alunos da Sá Pereira; e o trabalho dos artistas Claire Bardainne e Adrien Mondo.
Essas obras nos serviram de inspiração, assim como observar dobraduras, sua textura, forma etc.
Depois de ler e interpretar um trecho do livro Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos, na aula de Língua, as F5 se mobilizaram com a narrativa do Zezé e se identificaram com sua forma “incompreendida” de viver.
Para conhecer melhor o protagonista, assistimos ao filme inspirado no livro e nos divertimos na sessão de cinema com pipoca.
Depois, fizemos um debate sobre algumas cenas do filme.
Foi uma tarde proveitosa.
Assistimos ao curta-metragem Maré Capoeira, filme de amor e guerra que conta a história de João, menino de dez anos que sonha ser mestre de capoeira como seu pai, dando continuidade a uma tradição familiar que atravessa várias gerações.
Vários elementos abordados em nossas aulas, como a música, os instrumentos e alguns movimentos, estão presentes na obra, o que foi prontamente identificado pelos alunos.
Depois de conversarmos sobre o que mais chamou a atenção, colocamos no corpo os movimentos mais significativos, e alguns alunos desenharam o que mais gostaram de ver.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
