Finalizamos nossas pesquisas sobre as brincadeiras com corda.
Relembramos e aprendemos algumas ladainhas e propusemos que as crianças pulassem corda individualmente e em pequenos grupos.
Elas foram percebendo que o ritmo, a letra e a coordenação de braços e pernas para pular auxiliam no aprendizado, favorecendo o desenvolvimento da noção espaço-temporal.
Registramos a brincadeira através de diversos desenhos. Agora é só treinar!
Seguem algumas ladainhas para brincar em casa:
“Salada, Salgadinho,
Bem temperadinha,
Sal, pimenta, salsa e cebolinha,
É um, dois, três!”
“Quantos anos você tem?
1, 2, 3, 4, 5 …”
“Um homem bateu em minha porta
E eu abri,
Senhoras e senhores,
Ponham a mão no chão,
Senhoras e senhores,
Pulem de um pé só,
Senhoras e senhores,
Deem uma rodada á
E vão… pro olho… da rua!”
Ao longo do semestre, as F1 fizeram muitas descobertas motivadas pelo Projeto A Boneca, o Robô e o Movimento. Tudo foi registrado de inúmeras maneiras, inclusive plasticamente.
Reunimos os trabalhos de artes e começamos a ocupar as paredes e murais da escola para compartilhar com as famílias as tantas aprendizagens.
Deparar-se com essa produção ocupando os espaços, ensaiar a coreografia, cantar e ver o vídeo pronto encheu os pequenos de orgulho.
Aguardamos as famílias no sábado, para compartilhar conosco esse momento tão alegre para todos nós!
Em busca de luz e sombra, as F2 fizeram o primeiro passeio do ano.
O Jardim Botânico foi o cenário escolhido para as turmas vivenciarem sua aula de campo.
Logo na entrada do parque, as crianças conheceram o relógio solar e adoraram entender como o movimento da Terra e a posição correta do relógio registram a hora do dia com precisão.
Conheceram também um painel solar e tiraram suas dúvidas sobre como a placa capta a luz do Sol e gera energia.
Para dar continuidade às pesquisas, fizeram registros fotográficos contemplando a presença da luz e da sombra. E brincaram com a luz usando duas formas geométricas para fazer sombras iguais. Um desafio e tanto!
Iniciamos nossa pesquisa buscando compreender o espaço e as funções de defesa e ataque do pique-bandeira.
Formando equipes, o grupo experimentou cada uma dessas funções separadamente.
Fomos introduzindo as regras e elementos – bandeiras de diferentes tipos – para que o jogo acontecesse.
A bola tem sido nossa bandeira, e passá-la trocando passes e quicando tem sido nosso desafio.
Denilson Baniwa é um artista já conhecido das crianças. Suas obras estiveram presentes em conversas, trocas e inspirações para trabalhos plásticos.
A exposição Teimosia Amazônida, com trabalhos repletos de criatividade e crítica, e que provocam os sentidos, brinca com objetos como serrinhas e anzóis.
Apreciamos imagens dessa exposição, e as crianças refletiram sobre a palavra Amazônida que, segundo o artista, designa a floresta como um ser, que deve ser compreendido e não explorado, e está conectado às mudanças que vêm ocorrendo ao longo do tempo.
Abastecidas com essas referências, as turmas trouxeram sucatas tecnológicas para torná-las mais “vivas”, aproximando-as de suas origens, já que todas utilizam recursos que vêm da natureza.
Assim nasceu a ideia de produzir com sucata um monstrengo coletivo, inspirado nos trabalhos de Baniwa.
Os monstrengos penetraram a imaginação dos pequenos pela leitura de Cultura da Terra, de Ricardo de Azevedo, que fala de seres mágicos de diferentes regiões brasileiras.
O monstrengo Enatura Eletrobicho Verde é um ser feito de sucata tecnológica e usa seus poderes mágicos em favor da natureza.
Será uma das atrações que estarão esperando por vocês na Mostra de Artes, amanhã.
Na visita da F3M ao Centro Cultural Oi Futuro, a turma teve a oportunidade de conhecer a exposição 100 Anos de Robôs, sintetizando, de forma lúdica e criativa, a presença dessas engenhocas no imaginário social e na arte; e o Museu das Comunicações e Humanidades, que conta a história das telecomunicações através de uma série de objetos de diferentes épocas, além de oferecer vídeos e propostas interativas.
A coleção de robôs é surpreendente, assim como as diversas obras de Arte utilizando a robótica.
Nas instalações artísticas, a tecnologia foi percebida sob aspectos que vão além do utilitarismo.
O imaginário infantil alimentou as conversas com os monitores, e enriqueceu o repertório de informações relacionadas com o projeto da turma.
Na saída, incentivamos a observação do entorno e do trajeto, contextualizando o estudo com mapas.
Os alunos puderam reconhecer pontos de referências e até casas de amigos antes localizadas no Google Maps.
Foi uma gostosa aventura pela tecnologia!
O que é biografia? A pergunta disparou, nas F4, o estudo desse gênero literário.
As crianças puderam pensar sobre a composição dessa palavra de origem grega: bio (vida) e grafia (escrita).
O gênero ficou em evidência com a biografia de Carlos Drummond de Andrade.
Além de conhecer um pouco melhor a história do poeta mineiro, as crianças registraram os pontos mais importantes para se escrever uma biografia.
Materiais sobre personalidades brasileiras e mundiais são bem-vindos. O trabalho está só começando.
As F5 estão exercitando a revisão de suas produções textuais. Em um caminho de reflexão individual e coletiva, as crianças observaram, em seus escritos, os aspectos apontados pelas professoras.
Refletiram sobre estratégias para evitar a repetição de palavras e sobre pontuação. Ampliaram o vocabulário e conheceram mais estilos narrativos.
Assim as questões linguísticas foram sendo discutidas com base na função social da escrita.
Afinal, textos só se tornam boas histórias quando o leitor entra em cena. O resultado desse processo estará na Mostra de Artes.