Intervenções Brincantes

Ateliê

As crianças do Ateliê produziram  jogos e brincadeiras nas escadas da escola para a Mostra de Artes.  As intervenções brincantes puderam acolher de maneira divertida as famílias.

Seguir as trilhas pelos degraus era inevitável. Todos que passavam seguiam sem errar o percurso. Podia ser simples, mas fácil não era. Quem viu algum adulto conseguir? Nós vimos!

O Jump, brincadeira com os números escritos em inglês, media a distância dos saltos.

Quem aí percebeu as sugestões dos movimentos da capoeira? Urso, caranguejo, escorpião e outros animais característicos da capoeira também estavam presentes em alguns desafios.

No último lance de escadas, lá do quinto andar, tinha um grande lago com jacarés e armadilhas. Não dava pra seguir o caminho sem passar pelo lago, e usar as pedras para escapar foi a única forma de conseguir atravessar.

Alguém aí caiu na boca do jacaré?

Eva Furnari

F1 – Projeto

As F1 foram apresentadas à obra de Eva Furnari de um jeito muito gostoso: na biblioteca.
Nossa bibliotecária Paula preparou o espaço com muito carinho e, de forma instigante, apresentou personagens e histórias.
Os nomes tão originais, os traços inusitados e os enredos divertidos criados pela autora passaram a fazer parte da nossa rotina.
Lemos juntos o livro adotado Você Troca?
As crianças criaram as próprias trocas, brincando com rimas.
Muitas histórias ainda vêm por ai! Continuamos nos deliciando com esse convite para brincar com as palavras.

Aula de Guitarra

F2 – Música

Depois de conhecer um pouco da história do rock e ouvir roqueiros famosos, chegou o momento de ver e ouvir uma guitarra elétrica mais de perto.
Para matar a curiosidade da criançada, o professor Vítor veio mostrar às F2 sua guitarra e vários pedais de efeito.
Além de tocar e exemplificar o uso de cada pedal, Vítor preparou uma apresentação e mostrou vários modelos de guitarra e um pouco da história desse instrumento. Uau!

Nesse estudo do rock’n’roll e da tecnologia da guitarra elétrica, as turmas fizeram uma composição coletiva. A canção conta um pouco do que os alunos estudaram nas aulas de Projeto e de Música:

Tenho medo de me queimar com seus olhos de fogo
Minha pupila diminui com tanta luz
Rock and roll é minha sina
Grave na sua retina
Eu vou pegar minha guitarra e sair por aí
Em cada canto que passo vivo uma história
E depois que eu vou embora fica na memória
Eu filmo, eu fotografo eu guardo na cachola
E depois eu faço o rock com a minha viola
A guitarra evoluiu com tecnologia
Ligo no amplificador e canto a poesia
Junto cérebro e coração
Pra fazer essa linda canção
E a criatividade surge como uma explosão

Assim Eu Vejo

F2 – Projeto

As F2 iniciaram suas aventuras pelo livro adotado Assim Eu Vejo.

Com muitas informações científicas e curiosidades um tanto poéticas, a leitura tem sido bem divertida, e continuará no próximo semestre.

As crianças estão descobrindo, aos poucos, as tantas possibilidades da visão.

Até aqui, a luz, as cores e as ilusões de óptica foram disparadoras de muitas perguntas.

Na biblioteca ou em sala, o livro tem sido um importante aliado em nossas pesquisas.

Once upon a Time

F2 – Inglês

Começamos, nas aulas de Inglês das F2, a estudar os contos de fadas.
Conversamos sobre as características importantes desse gênero, como a presença de fadas, bruxas, magia, encantamento…
Os alunos registraram nos cadernos essas palavras, em inglês, para servirem não apenas como material de consulta e apoio à memorização, mas também para auxiliar a segurança na oralidade.
Conversamos sobre “Era uma vez…”, forma tradicional de os contos de fada começarem. Como se diz isso em inglês? “Once upon a time…”
A primeira escolhida foi Little Red Riding Hood, a história da Chapeuzinho Vermelho.
Depois da leitura, os alunos criaram as próprias versões da história, fazendo uso de adjetivos  apresentados, mudando o final e até os papéis dos personagens.
Mas perceberam que, mesmo alterando os enredos, os personagens permaneciam.
“Será que todos poderiam ser da mesma família?”
Não! Afinal, um personagem era lobo!

Então conversamos sobre diferentes modelos de família. Para enriquecer a troca e trazer palavras novas ao vocabulário, fizemos a leitura compartilhada de The Family Book,  de Todd Parr, livro rico em ilustrações coloridas e palavras significativas. Refletindo, concluímos que há diferentes tipos de famílias, e em todas pode haver muito amor.

Pedimos que cada aluno desenhasse a família da Chapeuzinho Vermelho, apresentando os integrantes e sua função no enredo criado.
Para as apresentações, sentamos em roda, imaginando estar ao redor de uma fogueira, para ouvir histórias. Tivemos até sonoplastia: o crepitar do fogo!

E as histórias começavam sempre com “Once upon a time…”

Sons e Canções da Radionovela

F3 – Música

Após a pesquisa de jingles dos anos 1940, escolhemos dois para preparar arranjos.

As crianças se dividiram entre cantores e instrumentistas, alternando a função em cada jingle.

Metalofones, tambores e pandeiros foram escolhidos para a empreitada.

Com os jingles ensaiados, passamos a nos dedicar à sonoplastia da radionovela, buscamos no texto os momentos que pediam sons.

Experimentando vários timbres da sala de música, fomos encontrando os sons que serviriam para cada momento.

Batidas de porta, barulhos de máquina, vinhetas, passos etc. ganharam sons, deixando o texto mais rico e dinâmico.

O processo de parceria com as aulas de Teatro foi rico e desafiador. As crianças se muniram de bastante concentração e empenho para que tudo desse certo na apresentação.

O resultado desse processo foi alegremente apresentado na Mostra de Artes.

Preparativos para a Festa Julina

F3 – Projeto

Todos estávamos com saudades das festividades juninas.
As F3 conheceram melhor as origens, os tipos de dança, as músicas, comidas e costumes tradicionais dessa festa.

O livro Cultura da Terra, de Ricardo Azevedo, nos conduziu em mais uma viagem.

Visitamos a região Nordeste, palco dos maiores arraiais do Brasil.
Trouxemos músicas que embalam essa festa e apresentamos Luiz Gonzaga às crianças. Este ano comemoramos 110 anos do nascimento do Rei do Baião.

Enquanto aguardamos a chegada de nossa Festa Julina, preparamos a ornamentação do local onde a festa acontecerá e continuamos ensaiando nossas danças: coco, jongo e boi.

Mostra de Artes Presencial

Fundamental I – Artes Visuais

Que alegria receber os alunos com suas famílias e compartilhar os trabalhos deste primeiro semestre!
A escola estava linda e colorida.
Terceiro, Quarto e Quinto Anos mostraram  dedicação e comprometimento nos trabalhos apresentados.
Encerramos o semestre com um sentimento de realização muito grande e de muito orgulho!

Mais Desafios

F4 – Matemática

Ao longo do semestre, a Matemática foi alvo de desafios cada vez mais complexos.
Depois de compor, decompor, ler e escrever números cada vez maiores; de somar e subtrair analisando problemas e algoritmos, chegou a hora de avançarmos na operação de multiplicação.
Se os alunos já resolviam problemas com a ideia de multiplicar através da adição sucessiva, já fazem, agora, a transição para essa outra notação: 2 x 2 = 4.
Um dos primeiros passos foi a construção coletiva da Tábua de Pitágoras, uma tabela de dupla entrada com todas as multiplicações de 1 a 10.
Durante esse processo, percebemos regularidades entre as multiplicações: a tabuada do 4 é o dobro da do 2; a do 9 é o triplo da do 3…
Brincamos de construir “muros retos” com peças de mesmo tamanho. O objetivo foi compreender o papel dos fatores na multiplicação.
Por exemplo: os grupos deveriam montar muros com 12 peças. Várias possibilidades foram exploradas: 3 colunas com 4 linhas, 2 colunas com 6 linhas ou 12 colunas com 1 linha…
Simultaneamente, investimos nos jogos com a tabuada, marco no Quarto Ano. O próximo passo será o estudo do algoritmo da multiplicação.
Apostamos em um segundo semestre cheio de desafios e novidades!

O Canto do Silêncio e a Escuta do Coração

F4 e F5 – Coral

Temos muito a comemorar pela corajosa e bela apresentação dos dois corais da escola.

Após dois anos sem apresentações presenciais, foram muitas as descobertas, inclusive para a recém- chegada regente, arranjadora e preparadora vocal.

As turmas tiveram o primeiro contato com a prática de coro presencial ainda com a utilização das máscaras, algo impensável até então, e que dificultava importantes referências, como a expressão da regente e os movimentos da boca, além de piorar a qualidade de escuta.

Mas as crianças se empenharam e conseguiram vencer esses desafios, com muita energia e determinação.

Foram quatro meses de trabalho, durante os quais observamos a laringe por dentro; pesquisamos o beat box; refletimos sobre o efeito do desenvolvimento tecnológico sobre a paisagem sonora de onde vivemos e sobre a capacidade de imitarmos diferentes sons, naturais e artificiais.

Tudo isso junto com a preparação vocal e o aprendizado de procedimentos na música e no coro.

Para isso utilizamos os arranjos das músicas Silêncio, de Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, e Cérebro Eletrônico, de Gilberto Gil.

As crianças estão de parabéns! Foram encantadoras e souberam atuar coletivamente.

Nossos ouvidos e corações saíram da Mostra acarinhados!

Máximos e Mínimos

F5 – Matemática

Em Matemática, a lógica do pensamento numérico segue um caminho em que novos conceitos vão, literalmente, se somando aos de base. Como na construção de um castelo, em que cada tijolo é fundamental para a sustentação de toda a fortaleza de algarismos e contas.
Quando as crianças começaram a ter contato com esse mundo exato, vieram os blocos de quantificação, sequências e operações básicas que fazem parte da nossa rotina.
Chegando quase à metade da nossa parede, pensar em múltiplos e divisores é quase como apenas nomear uma ideia já familiar, concreta e próxima.
Aquela adição de parcelas iguais, que se transformou em multiplicação lá atrás, hoje serve de alicerce para enumerarmos os múltiplos de um número. Aquelas tampinhas que usávamos para fazer agrupamentos viraram uma divisão, e atualmente possibilitam descrever os divisores de um número.
Assim, podemos analisar, conferir e, por fim, comparar. Quais números aparecem nos dois grupos? Que número está em todas as listagens? Qual é o menor? E o maior?
MMC – Mínimo Múltiplo Comum e MDC – Máximo Divisor Comum, nomes grandes e aparentemente complicados, são representados por um círculo de lápis de cor e nada mais que apenas as designações de um conteúdo que os estudantes já conhecem.
Por essa Matemática viva, empírica e inserida no cotidiano, as F5 vão caminhando para o fim do semestre, concluindo um conteúdo importante que, por sua vez, servirá de pilar para novos conteúdos. E assim sucessivamente.