Novidades na Oficina de Construção

Ateliê

Neste semestre, as turmas do Ateliê do turno da manhã serão reorganizadas. Haverá um grupo de alunos de F1 e outro de alunos de F2 a F4. A mudança tem por objetivo o melhor acolhimento dos projetos a serem desenvolvidos pelas crianças.
O grupo com crianças da F1 da manhã e o grupo do Ateliê da tarde já começaram a estudar os fenômenos físicos relacionados à Dinâmica.
Durante a construção de um carrinho com propulsão por fricção, a força elástica foi identificada como resultado da fonte de energia do carrinho.
Os estudantes observaram a influência da aderência (atrito) sobre o movimento. Em um caminho natural de crescimento e construção de autonomia, eles estão manuseando novas ferramentas, sempre com supervisão, atenção e cuidado.
No grupo de F2 a F4 o tema da tecnologia deu origem aos primeiros passos desses estudantes no universo da eletrônica.
Eles conheceram a placa microcontroladora BBC Micro:bit, que com seus sensores, botões e LEDs permite uma gama considerável de ações.
Nesse primeiro contato foi necessário retornar aos aprendizados do experimento sobre eletricidade, para falarmos sobre circuitos elétricos.
Discutimos e observamos as características desses circuitos, o caminho que a eletricidade faz do positivo da bateria, passando pelos componentes, até o polo negativo.
Os alunos observaram também o que é um curto-circuito e como evitá-lo para tornar nossa experiência segura e reforçar os cuidados necessários durante as pesquisas do Projeto. Sempre com supervisão e atenção aos detalhes.

Maleta Misteriosa

F2

As F2 foram surpreendidas com uma maleta misteriosa.
Depois de compartilhar palpites sobre o conteúdo, as crianças puderam abri-la e se depararam com câmeras de vários tipos.
Por que estavam ali? O que esses objetos têm a ver com nosso Projeto? Para que servem? Como funcionam? O que já sabemos sobre eles? Que diferenças e semelhanças há entre eles?
Começamos, então, a traçar uma nova etapa para nosso projeto de pesquisa: que relação podemos estabelecer entre fotografia, imagem e memória?

Alavancas

F1

Retomando os aprendizados e as pesquisas para o Projeto das F1, A Boneca, o Robô e o Movimento, as crianças trouxeram para a roda de conversa o que já sabiam sobre como as bonecas se movimentam e relembraram a conversa que tiveram com o professor Henrique sobre energia e alavancas.

Curiosas, foram desafiadas a sair pela escola investigando onde poderiam encontrar alavancas, e descobriram que elas podem estar presentes em diversos objetos e lugares, como portas, tesouras, alguns brinquedos e até nos nossos corpos!

Com uma pesquisa coletiva, aprenderam que os primeiros registros da utilização da alavanca remontam ao continente africano, no Kemet – Egito Antigo -, durante a construção das famosas pirâmides de Gizé.

É tanto aprendizado e interesse, que algumas crianças passaram a trazer para a escola brinquedos articulados com alavanca.

Seguimos nossas investigações, e em breve compartilharemos mais descobertas.

Conexões Neurais

F2 – Dança

Nas aulas de Dança das F2, perguntamos o que os estudantes tinham aprendido com a visita do neurologista Roberto Lent.
Mostramos um trecho de The Brain Piece, da coreógrafa Jody Olbefelder, no qual os bailarinos simulam conexões neurais.
Depois os alunos criaram, com seus corpos, diferentes formas dessas conexões, trabalhando coletivamente e vivenciando corporalmente as teorias apendidas.

 

Agricultura e Tecnologia

F3 – Projeto

Como parte dos preparativos para a Feira da Cadeg, as F3 estudaram a agricultura e sua relação com a tecnologia.
Diante da vastidão do tema, iniciamos com a abordagem das atividades que nossa espécie vem desenvolvendo ao longo dos séculos, como plantar, cultivar e colher alimentos.
A história do rio Nilo e das cheias no antigo reino de Kemet, hoje denominado Egito, mexeram com a imaginação da criançada. Afinal, certas técnicas agrícolas eram conhecidas há mais de quatro mil anos.
Beatriz (F3M) contribuiu com mudas de temperos da horta de sua casa, o que tornou a conversa ainda mais envolvente. Depois, as mudas foram para o canteiro da escola.
Os alunos identificaram semelhanças entre técnicas de agricultura antigas e modernas, ficaram impressionados com as imagens de grandes plantações, cujos tamanhos se comparam aos de cidades inteiras, e com a tecnologia presente em diversos processos.
As fazendas gigantes contrastam com as hortas de muitos lares, como o da Beatriz.
Mas então, a nossa comida vem de onde?
Das fazendas gigantes? Ou de pequenas plantações?”
“Tem perigo no uso de tantas tecnologias para controlar bichinhos?”
“Para onde vai tanta comida?”
Esse assunto promete render…

Posicionamento Corporal

F3 – Dança

Nas aulas de Dança das F3, relembramos os conceitos estudados e apresentamos os oito posicionamentos corporais.

Sabidos, alguns alunos exclamaram:

“Parece a Rosa dos Ventos! Aquela que tem as direções!”

Em seguida, a turma formou pequenos grupos, e pedimos que cada grupo criasse uma pequena célula coreográfica usando os elementos da linguagem já conhecidos.

Apoio Pedagógico

F3 – Projeto

Os alunos de F3 que participaram do Apoio Pedagógico aproveitaram tanto as atividades propostas, que resolvemos socializá-las.
As crianças, no papel de professoras, apresentaram às suas turmas algumas brincadeiras e jogos.
Produção textual, leitura, resolução de problemas e funcionamento do Sistema de Numeração Decimal estiveram entre os tópicos trabalhados.

 

Experimentação na Tribo

F3 e F4 – Tribo

Nas Tribos de F3 e F4, convidamos os alunos a experimentar diferentes modos de passear e brincar pela sala, individualmente ou em grupos.
Depois conversamos sobre a experiência e todos expressaram seus prazeres e dificuldades.
Para alguns, dançar sozinhos foi constrangedor:
Não consegui esquecer que tinha gente em volta, eu tinha muita insegurança.”
Para outros, foi um alívio.
Em alguns casos, formar grupos com colegas não tão próximos foi difícil. Em outros…
“…foi legal interagir com pessoas diferentes, tive uma visão nova das mesmas pessoas, porque na sala de aula elas são diferentes.”
Manipular uma bola invisível, então… que desafio!
Não gostei, porque todo mundo tinha que ter a mesma mente.”
Tinha que ter consenso.”
No brincar, as crianças se revelam; na conversa, nós construímos sentidos a partir do compartilhamento das experiências.

Câmara Escura

F4 – Projeto

As F4 tiveram uma aula com o professor Henrique, pai da Emília, da F3. Os estudantes experimentaram simular uma câmara escura na sala do Ateliê. Assim puderam compreender o princípio do funcionamento da visão e também o das câmeras fotográficas.

As janelas foram cobertas por papel preto com um orifício no centro, por onde passava luminosidade, e as turmas verificaram o princípio da propagação retilínea da luz, identificando formas que estavam do lado de fora e eram projetadas para dentro da sala, invertidas.

Fica de cabeça para baixo porque na sala não tem cérebro para desvirar a imagem.” (João, F4M)

Mais sabidos e igualmente animados, aguardam pela produção manual de uma câmara escura, prevista para o próximo encontro!

Elementos da Dança

F4 e F5 – Dança

Nas aulas de Dança das F4 e F5, relembramos os conceitos estudados e apresentamos dois novos elementos da linguagem: qualidade de movimento e desenho coreográfico.
A turma formou grupos, e pedimos que cada grupo criasse uma pequena célula coreográfica utilizando todos os elementos da linguagem conhecidos.

 

Expressões Numéricas

F5 – Matemática

As F5 deram boas-vindas às expressões numéricas. Esse conteúdo divertido, porém com muitos pré-requisitos, trouxe boas discussões e a oportunidade de revisitar o já aprendido.
Começamos por problemas cujas resoluções envolviam mais de uma operação. O desafio era transformar as informações em sentença matemática e, observando-a, verificar a sequência correta das operações.
Investigando e refletindo juntos, os alunos perceberam que há uma hierarquia entre as operações, exceto quando os parênteses reordenam as prioridades.
Propusemos às crianças explorar e desenvolver o raciocínio lógico, interpretar informações e criar inferências, além de transformar suas hipóteses iniciais em conhecimento matemático.