As crianças do Ateliê conheceram a diferença entre a capoeira Angola e a capoeira Regional.
A capoeira Angola, criada pelo Mestre Pastinha, é um jogo cadenciado, com movimentos próximos ao chão.
A capoeira Regional, criada pelo Mestre Bimba, é um jogo acelerado, com movimentos acrobáticos.
Em nossas brincadeiras sempre fazemos movimentos rápidos e lentos, para entender na prática essas diferenças.
As F1, investigando o movimento dos bonecos e bonecas, revisitaram e aprofundaram conhecimentos sobre alavancas.
Construíram uma balança usando a régua e blocos de madeira e fizeram muitos experimentos testando o equilíbrio desses objetos.
Refletiram também sobre o peso desses materiais e o que acontece quando aproximamos o objeto mais pesado do ponto de apoio. No final fizeram registros no caderno de Matemática.
O assunto anda tão instigante, que vem ampliando o olhar e a curiosidade das crianças para os brinquedos e outros objetos do cotidiano.
As F2 vêm explorando um jogo novo, o Abre e Fecha.
Utilizando dados e peças numeradas, as crianças são desafiadas a fazer cálculos de adição e subtração para participar e tentar chegar ao objetivo, que é ficar sem nenhuma peça.
Os jogos matemáticos costumam envolver as turmas do Segundo Ano.
Se os momentos de leitura na biblioteca já eram um deleite para a F3M, que ama histórias, agora ficaram melhores!
Criamos uma ciranda de livros. Os títulos das obras lidas e as impressões do leitor são registrados em um livreto semelhante a um álbum de figurinhas.
A ciranda é composta por vinte títulos, para atrair todo tipo de leitor. Entram coleções; lendas indígenas; clássicos; autores brasileiros. Há livros curtos para leitores iniciantes e livros volumosos para leitores vorazes.
Nos encontros semanais, os pequenos leitores falam sobre suas experiências com a leitura e fazem indicações para os amigos.
A cada ciranda o aluno troca de título e ganha uma figurinha correspondente ao livro lido. Em seu álbum, avalia a obra de acordo com critérios estabelecidos e construídos pelo grupo.
A atividade tem mobilizado a turma, e se tornou um dos momentos mais esperados da semana.
Nas aulas de Dança, as F3 vêm testando, corporalmente, as máquinas simples estudadas em Projeto.
Descobrimos que os centros de equilíbrio do homem e da mulher são diferentes, razão pela qual os homens não conseguem fazer certos movimentos.
Vimos também que o corpo humano dispõe de várias alavancas, e exploramos algumas para testar como ficaria mais fácil, para os dançarinos, carregar uns aos outros.
Vamos experimentar a roda e o plano inclinado, depois que assistirmos a espetáculos de dança que usaram essas máquinas simples em suas coreografias.
Um desafio foi lançado para as F3: transportar um tijolo de mais de 1,5kg de uma ponta a outra da mesa, fazendo o menor esforço possível. Para essa tarefa foram oferecidos um elástico, quatro lápis cilíndricos e um tijolo.
Inicialmente, os grupos pensaram em utilizar os lápis como um tipo de roda. Em seguida, quiseram prender essas “rodas” ao tijolo, para estabilizá-lo, utilizando o elástico. Logo perceberam que assim também não funcionaria como queriam.
A solução foi colocar mais lápis, formando uma espécie de esteira onde o tijolo correu rapidamente com um leve empurrão.
Registramos as observações no caderno de Projeto.
Por que transportar algo com rodas é mais fácil?
Muitas respostas foram dadas.
“O próprio formato da roda facilita o movimento.”
“Se fosse quadrado teria uma ponta, que seria como uma barreira para não rolar.”
“Se fosse reto embaixo arrastaria mais.”
“Acho que tem a ver com o que vimos na aula de Dança. A roda fica girando porque ela se desequilibra e fica tentando se equilibrar.”
Essas e outras considerações ajudaram os alunos a construir suas hipóteses para entender melhor essa máquina simples, tão revolucionária, que é a roda.
As F3 separaram e organizaram seus trabalhos do primeiro semestre, para arquivá-los na pasta de Artes.
Os alunos aprenderam a fazer um livrinho com dobradura em folha A4. Depois finalizaram seus livrinhos com criatividade e muitas cores.
Essas turmas, que tanto gostam de ação, foram apresentadas a dois artistas com os quais compartilham o amor pelo movimento: Alexander Calder e Abraham Palatnik. A apreciação das obras deixou a criançada ávida para produzir trabalhos cinéticos.
Contamos com a colaboração das famílias. Pedimos que enviem para a escola, se possível, dois pregadores de roupa de madeira por aluno; caixas pequenas; e potes de iogurte líquido, limpos.
Muitos trabalhos interessantes virão!
Estamos treinando a voz com as F4, nas aulas de Teatro, explorando-a no espaço da sala.
Estar longe e estar perto. Como falar? O esforço de falar alto, ou o esforço de falar baixo e bem articuladamente.
Falar rápido, falar lentamente. Descobrir as pausas. Registros vocais diferentes.
Enquanto alguns alunos se divertiam, outros travavam e não queriam nem tentar, tamanho o desafio. Em alguns momentos o medo de se arriscar aparece e precisa ser trabalhado paulatinamente.
“Não fazer nada com o corpo, só usar a voz, me deixou cansado”, disse um aluno ao final da aula.
O corpo sente mesmo falta de se mexer. Ele tem razão. Hora de juntar corpo e voz, mas continuando a busca de fazer cenas utilizando todos os lugares possíveis do grande espaço que temos agora, e a voz. Vamos investigar mais isso. O grave, o agudo, o rápido e o lento. Sem esquecer de descobrir os silêncios necessários.
As F4 coreografaram, nas aulas de Dança, o movimento da máquina fotográfica.
Em seguida, conheceram a descoberta de Eadweard Muybridge e a importância da sua pesquisa para a animação e o cinema.
Para finalizar, cada criança escolheu um movimento para fazer.
Usando o modo live da câmera do iPhone, pudemos perceber quantos micromovimentos há em um movimento.
“A estética não me basta. É necessário que a obra possa ecoar e reverberar o grito que trago no peito.”
Krajcberg
Inspiradas pela imagem e pela fotografia como temas de estudo do Projeto, as F4 visitaram a Pinakotheke Cultural, em Botafogo, para apreciar obras do artista polonês Frans Krajcberg (1921 – 2017).
Nessa exposição conheceram melhor a vida e a obra do artista e puderam apreciar também os ensaios fotográficos de Luiz Garrido, amigo de Krajcberg que o acompanhou por toda a vida.
Foi interessante vê-los criar associação entre as pesquisas e os trabalhos que fizeram na escola, com sombras, e as esculturas nas quais Krajcberg une os troncos de árvores com sombras recortadas em madeira.
Observando pinturas, quadros, esculturas e tantos registros cotidianos em fotos e vídeos, perceberam o engajamento de Krajcberg nas questões ambientais e o seu “chamado” para a humanidade, denunciando a destruição da natureza.
Mais sensibilizados pela potência desse artista e pelo registro de tantas imagens que contam histórias, os alunos se arriscarão mais criativamente em novas experiências.
A quadra coberta deu certa animação. Fizemos jogos de quicar a bola, passar, driblar e arremessar, aproximando-nos do handebol.
Jogos competitivos e cooperativos foram adicionados às brincadeiras com as quais os estudantes desenvolvem habilidades de arremessar, correr, saltar, receber um objeto, entre outras.
Os inevitáveis conflitos podem ser revertidos a favor das equipes, ajudando as crianças a lidar com frustrações.
Na dinâmica em que o mais comum é perder, ou não marcar ponto, entender que isso faz parte do jogo é essencial.
As F5 vinham resgatando os estudos de Projeto, para observar o que foi e o que ainda precisa ser investigado.
A atividade provocou os alunos a rever os temas pesquisados e a planejar o que será apresentado na Feira Moderna.
A composição química do papel foi objeto dos estudos da semana. As turmas observaram os efeitos da luz sobre ele.
Outros experimentos serão feitos para conhecer melhor as propriedades desse material.
As F5 assistiram, nas aulas de Dança, a um trecho do filme Summer Stock, no qual Gene Kelly, que representa o protagonista, dança com jornais.
Convidamos as turmas a criar uma sequência coreográfica com jornais, explorando também os sons.
Orgulhosos de nossos alunos, vimos como estão apropriados dos conceitos coreográficos.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
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