As F1 encontraram novamente o Henrique, dessa vez para investigar outro mecanismo que faz muitos brinquedos ganharem movimento: as engrenagens.
Numa conversa instigante, desvendaram características e puderam observá-las no jogo que ele levou para as turmas.
No fim do encontro, as crianças organizaram suas descobertas para deixá-las registradas no caderno de Projeto
“Quando a engrenagem grande dá um volta inteira, a pequena dá mais de uma volta.”
“Uma engrenagem gira no sentido horário, igual ao relógio, e a outra no sentido anti-horário.”
“No carro as engrenagens giram em diferentes direções para ele conseguir ir para frente e para trás.”
“Quando tem engrenagens de tamanhos diferentes a menor sempre vai girar mais rápido.”
“Quanto mais dentes a engrenagem tiver, mais vai demorar pra dar uma volta inteira”
Os bichos resolveram agir como os humanos. O rato do campo ensinou uma lição ao rato da cidade; a cigarra anda cantando por aí; a formiga trabalhando bastante… Já sabem do que estamos falando?
Sim, as F2 estão mergulhando no mundo das fábulas. O livro Moral da História…Fábulas de Esopo, de Roseane Pamplona, será nosso aliado nessas descobertas.
Afinal, será que a cigarra não trabalha? E a raposa, sempre se dá bem?
Para dar continuidade ao trabalho iniciaremos na próxima semana o Leitor do Dia, atividade na qual cada criança sorteia uma fábula para ler em voz alta para a turma.
A apresentação será marcada e sinalizada nas agendas com antecedência.
As famílias poderão ajudar na criação de suportes artísticos, como fantoches, cartazes, slides ou outras produções plásticas.
Nas aulas de Educação Física, as F2 têm realizado estafetas envolvendo fundamentos do futebol, do basquete e do handebol.
Essas atividades têm auxiliado as crianças a perceber a importância da organização, da concentracão, da noção de sequência, das regras, da noção de pertencimento ao grupo e da escuta, para que os objetivos propostos sejam cumpridos.
Nas aulas de Dança das F2, dando continuidade ao trabalho realizado no passeio aos jardins do MAM, pedimos que cada criança usasse tinta e pincel para registrar o movimento feito com tecido pela sua dupla.
Sabidas e envolvidos com o Projeto, elas disseram:
“Primeiro a gente fotografou o rastro de luz que o movimento deixava. Depois a gente fotografou com os olhos lá naquele passeio e hoje vamos fotografar com o pincel o rastro do movimento.”
“Se é só o rastro, não pode consertar o desenho, né?”
As crianças criaram movimentos que foram registrados pelo amigo; em seguida, registraram o movimento que o amigo criou, experimentando os dois aspectos da atividade.
O trabalho de escrita nas F3 enfatiza textos descritivos e narrativos, que favorecem a compreensão da organização textual e dos elementos formais da escrita.
À medida que os estudantes avançam em suas habilidades, novas exigências são introduzidas: as descrições do personagem e do lugar; da paisagem; a narração dos fatos e o que mais houver.
A ideia é encorpar o texto, de modo a conduzir o leitor a imaginar a história, com riqueza de detalhes.
Dominar a escrita de textos descritivos auxilia também o registro das experiências científicas vivenciadas nas aulas de Projeto. Nesse caso, de forma bem objetiva.
Fazer descrições consistentes ajudará a aprimorar também os textos para a Feira Moderna.
Desafiamos constantemente as crianças, promovendo práticas de escrita, revisão, correção e reescrita.
“Fotografar é colocar na mesma linha a cabeça, o olho e o coração.” (Henri Cartier-Bresson)
Depois de sensibilizadas pelos trabalhos de Sebastião Salgado, as F4 foram apresentadas às obras de outros fotógrafos que usaram fotografias em preto e branco como manifestação artística.
Os alunos foram convidados a fazer um passeio pela escola, apurando o olhar para a observação das paisagens, detalhes, cenas cotidianas, cores e contrastes.
Ao testar enquadramentos e perspectivas, as turmas exercitaram a observação e se prepararam para tirar as próprias fotos. As imagens falam mais que as palavras.
Aguardem os próximos passos.
As F4 e F5 aprimoraram e ajustaram detalhes dos arranjos do Coral apresentados na Mostra de Artes, incluindo as propostas cênicas.
Iniciamos o estudo de No Ar, de Manoela Marinho, com arranjo da Marcela Velon.
É a canção mais desafiadora do repertório, até agora. Apesar de curtinha, a melodia e o arranjo trazem sonoridade dissonante. Está sendo trabalhada aos poucos para a peça da Festa de Encerramento. As crianças amaram!
O processo de aprendizado começa com vocalizes, que trabalham harmônica e ritmicamente a escuta, a prática em grupo e detalhes do arranjo, passando pelo aprendizado da melodia e da letra, que eram totalmente desconhecidas pelas turmas.
São camadas de escuta e de canto, que vão sendo sobrepostas até chegar à apresentação final.
O objetivo é que soe fácil e simples, tanto para as crianças quanto para o público.
Vamos ouvir?
Como sempre acontece em todo final de trimestre, as F5 fizeram uma breve pausa na rotina intensa de trabalho para refletir sobre a aprendizagem construída.
Esse momento é fundamental, porque dá a cada estudante a oportunidade de pensar, com exercícios e autoavaliações, sobre sua aprendizagem.
As turmas são incentivados também a pensar na construção coletiva do conhecimento.
Há oportunidade de avaliar estratégias de estudo e de compartilhar formas variadas de aprender, buscando estratégias que auxiliem a todos.
Com muita alegria, as F5 iniciaram o trabalho de mesa nas aulas de Teatro.
Com o texto de Os Meus Balões, de Karen Acioly, em mãos, as crianças ensaiaram várias formas de dizer as falas. A prática serviu para conectar tempos, ritmos e compreensão da complexidade das cenas no corpo inteiro da dramaturgia.
Fizemos um formulário no Google Classroom para as crianças poderem escolher os três personagens que mais lhes aprouvessem e, juntos, conseguimos atender a quase todos os pedidos.
Quando não, os estudantes discutiram, ouviram e cederam, num processo verdadeiramente empático entre colegas.
O último recurso, par ou ímpar, foi utilizado em apenas uma turma.