A comemoração do Dia das Crianças foi intensa!
As turmas de Fundamental I assistiram à apresentação da peça teatral Bisa Bia, Bisa Bel, dirigida e adaptada por Joana Libreiro.
A peça, baseada no premiado livro infanto-juvenil de Ana Maria Machado, trata de questões sensíveis, como memória e identidade, e ainda traz à tona o lugar da mulher ao longo do tempo.
A narrativa atendeu a todo o público do Fundamental I.
Para completar, esticamos a farra com um lanche coletivo.
Que venham muitos outros dias das crianças tão alegres quanto esse, para comemorarmos coletivamente!
As aulas de Capoeira são sempre cantadas.
A música é importantíssima, faz parte do jogo, ditando o ritmo, mandando recado para quem está jogando, para quem está olhando ou contando uma história.
As músicas ajudam também os estudantes a entender os movimentos.
“Pé dentro / pé fora / quem tem pé pequeno vai embora” ajuda a entender a ginga; em “Vento balançou / a palha do coqueiro” os participantes imitam o movimento das folhas, estimulando o balanço do capoeirista.
Cada música diz uma coisa, e assim os estudantes vão cantando, brincando e jogando capoeira.
A cruzadinha é uma ótima maneira de aperfeiçoar a escrita e a leitura. As crianças das F1 estavam curiosas para usá-la, e agora, com hipóteses mais avançadas, ela se tornou um novo desafio.
Ao escrever, muitos alunos percebem que faltam letras, e repensam suas hipóteses, ampliando saberes e descobertas.
A interação com os amigos e professoras tem sido rica e estimulante nesse processo.
Nas aulas de Dança das F1, depois de ler o texto da Festa de Encerramento, inspirado na obra de Calder, e aprender um pouco mais sobre arames, cores e formas que o artista usava para construir seus móbiles e esculturas, começamos a pensar em objetos que pudessem representá-los cenicamente.
Na F1M, optamos pelos elásticos neons, sob a luz negra, para representar os arames.
Ao verem o efeito da luz negra sobre os elásticos, os alunos exclamaram: “Uau! A gente ficou invisível, viu? Que maneiro!”
Para F1TA, escolhemos bolas de led; para F1TB, tecidos nas cores usadas por Calder em suas obras.
Em pequenos grupos, os estudantes experimentaram os elementos escolhidos, criando movimentos que serão integrados à coreografia, de forma que eles sejam coautores do trabalho.
Vamos montar nossa coreografia. Os alunos precisarão trazer a roupa preta nos dias das aulas de Dança.
Para introduzir a conversa sobre nosso Sistema Monetário, as F2 listaram coletivamente o que sabem sobre dinheiro.
Falaram da diferença entre o dinheiro do Brasil e os de outros países; sobre a importância de gastá-lo de maneira consciente; e até sobre instituições bancárias.
Brincaram com cédulas, explorando valores, equivalências e simulando compras e vendas.
Outros conceitos surgiram: lucro, gasto, juros, trabalho, economias… Essa meninada está engajada!
Para as famílias, vai uma dica: as crianças podem ir à feira, contar as economias do cofrinho, pagar o supermercado com dinheiro.
Quanto mais experiências tiverem com moedas e notas, melhor.
Alerta de spoiler: combinaremos o dia da Cantina.
Aguardem!
Nas aulas de Dança das F2M, depois de ler Os Segredos da Memória: o Corpo e a Máquina, texto da Festa de Encerramento, entendermos o que nossa coreografia vai representar no espetáculo e começamos a criar pequenos movimentos, ouvindo a sugestão dos alunos, com o intuito de inseri-los no processo de criação.
Ao som de Cérebro Eletrônico, na voz de Marisa Monte, demos início à coreografia, e os alunos estão ansiosos para o grande dia.
O Mistério das Máquinas, projeto das F3, vem trazendo muitas descobertas. As máquinas – das simples até as complexas – que o homem criou ao longo de sua história estão sendo pesquisadas e exploradas.
Entre as primeiras máquinas que chegaram ao Brasil, a roda d’água e o monjolo foram as escolhas da F3M para serem montadas em sala e estudadas.
A pesquisa sobre algo antigo é sempre um desafio, mas também uma oportunidade de os alunos conhecerem diferentes fontes de pesquisa.
A turma ouviu histórias, analisou pinturas, desenhos, vídeos e textos que falam desse Brasil de mais de 200 anos atrás.
Os estudantes conheceram os antigos moinhos de açúcar e entenderam a origem do nome do morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Souberam também das antigas fazendas de café – algumas das quais ainda existem – com seus monjolos e rodas d’água.
O Museu Afro Brasil foi uma fonte de pesquisa que revelou a importância dos escravizados para o desenvolvimento dessas tecnologias, ressaltando a inteligência e a capacidade dos muitos africanos que ajudaram a construir o país.
A turma se dedicou também à construção de réplicas da roda d’água e do monjolo, utilizando palitos de sorvete, tampinhas, palitos de churrasco, pregadores, garrafas plásticas e cola.
Foi desafiador, mas a recompensa veio com a alegria de ver os artefatos finalmente chegarem à forma desejada.
A F3M vai expor os dois modelos na Feira Moderna, e está pronta para dividir todo o conhecimento apreendido com a comunidade Sá Pereira!
A famosa conta armada chegou às F3 como mais uma estratégia de cálculo e para auxiliar na organização das contas.
O ato de somar ganhou uma nova forma com o tão esperado algoritmo.
Depois de conversar sobre as formas de operar e decompor os números, as crianças pensaram na estrutura que essa conta apresenta e nos procedimentos importantes aos quais precisamos estar atentos.
As demais estratégias não serão abandonadas, mas neste momento as F3 se dedicam a conhecer essa nova técnica de cálculo.
Os estudantes estão animados, querendo fazer contas e mais contas!
As F3T têm apreciado uma leitura muito divertida: a dos amigos da turma. Cultivamos, nas F3, a prática de leitor do dia. A cada semana, em duplas, as crianças se organizam, ensaiam e preparam a leitura de um conto do livro Cultura da Terra, de Ricardo Azevedo, para que todos em sala possam apreciar esse momento de escuta.
A preocupação com a entonação e com a fluência estão em jogo nessa atividade, e cada apresentação tem sido plena de interpretações.
Os leitores preparam também produções plásticas para ilustrar suas performances.
Todos têm demonstrado muito talento!
Em conversa com as F3, na Tribo, notamos queixas importantes que conduziram à discussão sobre o espaço do outro.
Cutucar, irritar, responder, gritar e até mesmo empurrar foram comportamentos discutidos.
“O que acontece, que eu não consigo lidar com uma situação, a ponto de gritar ou empurrar alguém?”
“O que significa esse grito ou empurrão?”
Propusemos algo novo às crianças. Demarcamos, com fita crepe, um quadrado no chão, e orientamos, de variadas formas e em segredo, que uma criança ficasse dentro do quadrado e outra tentasse entrar no quadrado do amigo.
Depois de observar diferentes situações, fizemos o exercício de identificar as estratégias utilizadas: pedir, implorar, conversar, negociar, empurrar, intimidar, ceder…
O que nos leva a escolher? Quais são as consequências das nossas escolhas?
A proposta se desdobrou em muita conversa, e foi experimentada também pelo Quarto Ano.
Quando se propõe um jogo, nas aulas de Educação Física, o que primeiro aparece é a necessidade de competir.
Mas em um jogo temos a possibilidade de aprender inúmeras coisas, e a cooperação é uma delas.
As F3, F4 e F5 do turno da tarde têm vivenciado, nas aulas de Educação Física, os jogos cooperativos, nos quais a competição fica em segundo plano e o auxílio mútuo entre os alunos ganha importância maior.
Dessa forma as crianças desenvolvem a compreensão da diferença entre “jogar com” e “jogar contra”.
Depois que as F4 compreenderam o princípio da câmara escura com a propagação retilínea da luz, foi a vez de colocar em prática esse aprendizado para construir uma câmara escura com o professor Henrique, que veio visitar essas turmas novamente.
Para o experimento foi utilizada uma caixa de papelão. Os estudantes ampliaram seu conhecimento adicionando uma lente ao orifício da caixa, e assim verificaram os interessantes efeitos na nitidez da imagem invertida que foi projetada.
Essa e outras produções estarão disponíveis para apreciação na Feira Moderna.
Venham! Esperamos por todos vocês.
O Bisa Bia, Bisa Bel, apresentado na escola em comemoração ao Dia das Crianças, aproximou-se muito do universo das F5.
Além das memórias e das diferenças entre gerações, o espetáculo retratou episódios muito próximos dos pequenos, em especial das turmas do Quinto Ano: a rotina escolar, as amizades, as brincadeiras e as confusões emocionais próprias da idade.
Ao final, nessa vontade de ser criança, as F5 recordaram o tão querido tempo livre e aproveitaram para brincar um pouco mais.