Na capoeira o jogo acontece como uma conversa. Um jogador fala, faz um movimento, o outro responde, faz outro movimento, e assim a conversa, o jogo, vai fluindo.
Em nossas aulas estamos tentando entender como conectar um movimento ao outro, um assunto ao outro.
Em duplas, temos feito sequências de movimentos com o objetivo de trabalhar a conexão e a concentração no jogo.
Depois os estudantes serão capazes de criar as próprias conversas, seus jogos.
Nas aulas de Música, fizemos uma composição musical inspirados na obra de Alexander Calder.
O tema foi pesquisado nas aulas de Projeto e alimentou o texto da Festa de Encerramento.
Concluímos o processo de composição e estamos nos dedicado a cantar a melodia, atentos à altura de cada nota.
Para enriquecer nosso arranjo, estamos construindo instrumentos com a sucata de metal trazida pelas crianças.
As F1 produziram muitos jogos e estão conhecendo outros.
Dessa vez foi o jogo dos pontinhos, que está fazendo o maior sucesso entre a criançada.
Jogando em duplas, as crianças traçam estratégias para fechar o maior número de quadradinhos em uma malha cheia de pontinhos e, assim, ganhar um ponto.
O caderno está indo pra casa neste fim de semana e a tarefa é bem divertida: jogar com a família.
Mas tem um desafio extra. Cada quadradinho fechado vale 10 pontos!
A criançada pode contar com a ajuda dos familiares nessa contagem desafiadora.
Costumamos assistir, nas Tribos, a alguns episódios de Minha Escola do Outro Lado do Mundo, do canal Futura.
A série apresenta escolas de diferentes partes do mundo com práticas e realidades muito distintas.
Nossa expectativa, por meio dessa “viagem”, é que as crianças ampliem sua concepção de escola ao identificar semelhanças e diferenças em relação à nossa.
Inspirada pela série, a F2TB quis fazer um episódio sobre a Sá Pereira.
As F2 estão nos preparativos para o mercadinho, e as F1 vão entrar na brincadeira como clientes.
Ideias borbulham: qual será o nome do nosso mercado? O que precisamos fazer?
Organizar um mercadinho exige muito trabalho. Separar as embalagens por seções; pesquisar preços; etiquetar produtos; pensar em promoções; fazer um folheto de ofertas bem bonito.
Além do aprendizado sobre o sistema monetário, a atividade envolve a Matemática no arredondamento de preços e no cálculo de troco; a observação e análise das embalagens, relacionando-as aos sólidos geométricos; a apreciação estética na criação da propaganda; a criatividade na escolha do nome.
Vale ainda o olhar sobre o que consumimos em nossas casas, que é apurado quando atentamos para os lugares de origem dos produtos, a composição, os ingredientes, as receitas que podem ser preparadas com eles…
Nos ensaios para a Festa de Encerramento, temos reunido as turmas de Segundo Ano para cantar e tocar o Rock da Memória.
As crianças já aprenderem suas partes individuais do arranjo e estão mais seguras para tocar em grupo, sem se perder e sem deixar de perceber o arranjo como um todo.
A máquina musical que fará parceria com as aulas de Dança, na Festa de Encerramento, está em pleno funcionamento.
Começamos a estudar Yellow Submarine na flauta doce.
O arranjo será a duas vozes, para se trabalhar dois níveis de dificuldade e incluir todas as crianças, de acordo com a fase de aprendizagem do instrumento em que cada uma se encontra.
Depois de meses de preparação, as F3 agitaram a Sá Pereira com a Feira Livre do Terceiro Ano.
Foi um momento especial e de muita alegria, que contou com a presença dos familiares.
O projeto Feira Livre, tradicional nas turmas dessa série da escola, dá continuidade aos processos de aprendizagem sobre o Sistema Monetário e outros saberes do campo da Matemática, iniciados no Segundo Ano.
O processo de construção da feira foi desenvolvido ao longo do semestre e aliou diferentes aspectos da montagem e venda de alimentos de uma feira, desde a concepção dos espaços, a escolha de alimentos a serem comprados, a precificação, até os conceitos de lucro e prejuízo.
As turmas pesquisaram o caminho de frutas, legumes e verduras para entender como se chega ao valor de cada item; refletiram sobre a estrutura dos centros de abastecimentos da cidade.
Com o empréstimo solicitado à escola, visitaram a Cadeg, no início da semana, o que proporcionou a oportunidade de fazer a negociação diretamente com vendedores e mesmo com produtores, objetivando a economia na compra, para finalmente determinar os melhores produtos a serem comercializados.
Depois, as turmas, em conjunto, embalaram, precificaram os itens e montaram o espaço para receber as famílias.
Depois de tanto preparo, chegou o dia de vender, preenchido com bom humor, sorrisos, jargões e muita negociação. Teve até a famosa xepa, que divertiu a todos.
As crianças fizeram troco, contaram dinheiro e venderam com destreza seus itens.
A feira passou, mas as lembranças desses dias gostosos de aprender Matemática ficarão na memória dos nossos pequenos!
As F4, finalmente, conheceram o algoritmo da divisão por estimativa.
Cada vez mais apropriadas do funcionamento do sistema de numeração decimal, desenvolveram técnicas de cálculo mental e perceberam que a memorização da tabuada é um recurso para lá de útil na divisão.
Todo esse percurso contribuiu para a compreensão do algoritmo da divisão, no qual as quatro operações entram em cena.
Aos poucos, as crianças ganham mais confiança e desde já se preparam para as futuras construções do Quinto Ano.
Que venham os próximos desafios!
“Escreva, minha filha, escreva. Quando estiver entediada, nostálgica, desocupada, neutra, escreva. Escreva mesmo bobagens, palavras soltas, experimente fazer versos, artigos, pensamentos soltos (…) escreva sempre, mesmo para não publicar e principalmente para não publicar. Não tenha a preocupação de fazer obras-primas (…) mas só e simplesmente escrever (…)”
Fragmento da Carta de Carlos Drummond de Andrade à sua filha Maria Julieta (7/2/1950)
E foi assim que, despretensiosamente, as F5 iniciaram os seus primeiros escritos deste ano.
Aos poucos, tomaram contato com recursos de escrita variados. Arriscaram-se praticando o quanto puderam, leram um bocado para ampliar o repertório de estilos e agora fazem aproximações do gênero crônica para finalmente concretizar a publicação de um livreto.
Aguardem as novidades que estão por vir!
As aulas de Dança das F5 vêm sendo dedicadas à montagem da peça Os Meus Balões.
O trabalho se volta para o corpo cênico, a construção corporal de cada personagem.
Seus gestos, seu andar, as qualidades do movimento…
Para inspirar os estudantes, assistimos ao making off da série Santos Dumont, da HBO, que narra a vida do nosso petit Santô.
O ambiente, os costumes e os figurinos da série, que se passa no século 19, aproximaram nossos alunos do ambiente cênico que buscamos criar.