Nas aulas de Inglês, passamos por diversos momentos científicos, filosóficos, linguistícos, experimentais, e principalmente gastronômicos, cheios de sabor, com receitas muito divertidas baseadas em clássicos da literatura infantil e em outras obras.
Reconhecemos utensílios de cozinha, modos de preparo, verificamos e medimos quantidades, anotamos tudo e compartilhamos nossas receitas e histórias, tudo em inglês!
It was fantastic!
Que no próximo ano possamos nos reencontrar aqui no Ateliê, com muitas novidades e delícias.
Depois de aprender sobre materiais que podem compor um boneco, trouxemos o vocabulário das texturas.
Caminhando pela sala e pelos corredores da escola, fomos procurando e sentindo objetos, com o intuito de ouvir as palavras em inglês e entender seu significado pela vivência.
Trouxemos uma caixa contendo gravetos, folhas, sementes e flores, e introduzimos o vocabulário de elementos orgânicos e insetos: tree, sticks, leaf, flower, roots, ants, spider, bugs.
Os alunos capricharam nos registros no caderno, fazendo desenhos e colagens que estimularam o interesse pelo aprendizado.
Apreciamos jardins de Claude Monet, procurando elementos já conhecidos.
Percebemos que, vistos de perto, parecem borrões de tinta; mas aumentando a distância percebemos a grandeza da obra.
Conhecemos a técnica e observamos as cores usadas para dar a impressão de reflexo, luz do sol e sombra. Assim as crianças se inspiraram para ter as próprias percepções e criar suas obras.
As produções, caprichadas, foram executadas com aquarela e tinta guache.
Fizemos uma pequena exposição para a turma, e cada pequeno artista pôde apontar detalhes importantes, como os water lilies.
Os trabalhos foram coladas no caderno, para as familiares poderem apreciar.
As F2 convidaram as F1 a participar da brincadeira do mercadinho.
Com empenho e planejamento, fizeram pesquisas e compararam preços; arrecadaram embalagens; classificaram e arredondaram valores para facilitar o troco. Produziram os folhetos de propaganda.
As crianças da F1 foram às compras levando dinheirinho de brinquedo e sacolinhas.
Tinham que estar atentas aos preços dos produtos, à quantia de que dispunham e ao troco recebido. Um aprendizado e tanto!
Esse contato com nosso sistema monetário tem rendido conversas e atividades instigantes.
Recebemos a visita do fotógrafo Guilherme Gonçalves, tio do Tomás (F2TB), que veio construir com as F2 a pinhole, máquina fotográfica analógica artesanal.
Surpresas ao saber que tirariam fotos de verdade, as crianças queriam partir para a ação.
Orientadas por Guilherme, elas se entusiasmaram com o passo a passo para transformar em câmera uma caixa de fósforos.
Marcaram os cortes das caixinhas, pintaram, colocaram o alumínio, o papel cartão, ajudaram a vedar para garantir que não entraria luz e, quando finalmente viram o filme sendo bobinado manualmente para dentro da câmera escura, compreenderam o funcionamento da máquina.
Tiveram oportunidade de conhecer também outra câmera artesanal, feita de madeira, e que registra as imagens em pequenos pedaços de papel fotográfico.
Finalizaram a atividade tão especial fotografando.
A F3M e a F3TB tiveram, num encontro especial com as crianças do Ateliê, uma roda de capoeira.
A mistura genuinamente brasileira de arte marcial, dança e música trouxe aos pequenos a alegria da manifestação cultural.
Na roda, os participantes são envolvidos na interessante mistura de companheirismo com admiração. Quem se está fora da roda apoia quem está dentro. E quem está dentro tem o objetivo de combinar os movimentos com os do oponente, numa espécie de coreografia não combinada. Concentração, cuidado, história e cultura, tudo em um mesmo lugar, recheado de alegria.
Esses encontros visam a aproximar os alunos do Ateliê das turmas regulares.
Para as F3, este episódio trouxe a oportunidade de aprofundar pesquisas sobre as ligações da capoeira com a cultura brasileira, e compreender melhor as influências africanas sobre a brasilidade.
Ao final, a alegria tomou conta do encontro. Diversas duplas, entre crianças do Ateliê e das turmas, divertiram-se ao som dos cânticos que incentivaram os alunos a mostrar suas habilidades.
Mais um dia de Sá Pereira…
Como parte dos estudos de Matemática, as F3 trabalharam o algoritmo da subtração com o recurso da reserva, o chamado “pedir emprestado ao vizinho”.
As estratégias de apresentação variaram entre as turmas. A proposta comum foi buscar a simplificação da técnica da operação apoiada no conhecimento lógico dos alunos.
Em uma das turmas, por exemplo, utilizou-se uma operação simples, propositalmente: 10 – 5, pois todos já sabiam o resultado.
Contudo, a ideia era demonstrar como essa operação acontece na conta armada, em que o 5 posiciona-se abaixo do 0. Um dos grupos logo percebeu que subtrair 5 unidades de zero não era possível; nem pedir emprestado.
E as provocações continuaram.
“Como fazer, então?”
As ideias foram surgindo e, apesar do desafio ser simples, explicar o que fazer para resolvê-lo não foi.
Os estudantes trabalharam com decomposições, recurso dominado há tempos, e deram conta do recado. O registro do processo, etapa significativa de nossa prática pedagógica, também foi feito.
Este trabalho prossegue através de outros recursos, como jogos, desafios e atividades coletivas ou individuais.
As F4 caminham, enfim, para o encerramento do projeto Imagem, Luz, Sombra: Ação!
Foi um ano de muito crescimento, aprendizado e construção coletiva. Juntos, os estudantes fizeram a Mostra de Artes e a Feira Moderna, mostrando parte do percurso das pesquisas do projeto.
Como a imagem se forma? Qual a importância da luz? Como é a história da fotografia? Qual é a função das câmeras nos aparelhos celulares? Servem apenas para tirar fotos?
O momento de rever os estudos ganhou continuidade quando as turmas pensaram em temas de interesse para 2023.
Rever o projeto, além de mostrar a trajetória deste ano, motivou as crianças a pensar no ano seguinte.
Depois dos estudos de números decimais e porcentagem, as F5 fizeram um trabalho de gente grande: coletar dados para realizar uma pesquisa quantitativa sobre o peso ideal das mochilas.
Cada estudante subiu na balança e anotou o que ela registrava.
Em seguida, calculou o peso ideal da mochila que, segundo nossas pesquisas, deve corresponder a 10% do peso da pessoa.
Os alunos analisaram os dados e identificaram a porcentagem de alunos da turma que ultrapassou o limite de carga na mochila.
Em clima de Copa do Mundo, palpitaram sobre o próximo jogo da seleção brasileira contra a seleção de Camarões, calculando o percentual de palpites. Questionaram e levantaram hipóteses.
“Quem será que tem as mochilas mais pesadas e fora do peso ideal? Os alunos do Fundamental I ou do Fundamental II?”
Os cálculos não param. Na próxima semana, as F5 verificarão o peso dos alunos do Fundamental I e das respectivas mochilas, e testarão a tese levantada, de que as crianças menores tendem a ter sobrecarga, já que pesam menos.