Toda sexta-feira, as crianças do Ateliê visitam o Parque Lage. Em nosso último encontro o Plínio, funcionário do ICMBio que nos acompanha, nos contou um pouco sobre o trabalho desenvolvido para a preservação da Floresta da Tijuca e como são feitas a limpeza e a coleta de lixo nas trilhas.
Seguimos para uma caminhada, passamos pelo parquinho e observamos os girinos no lago, visitamos o aquário e o lago dos patos. Nossos encontros no Parque Lage são finalizados com a aula de inglês com as teachers Jackie e Karina.
As visitas ao parque aproximam as crianças da natureza de forma afetuosa. É uma oportunidade para que elas se apropriem cada vez mais do espaço e construam um olhar atento e cuidadoso para com a nossa floresta.
Nas aulas de dança, as crianças de F1 conheceram um pouco mais sobre o Carnaval. Aproximando-nos do projeto institucional – “Brasil é feito de quê? Cantos, contos e encontros” – demos o pontapé inicial para conhecer esta manifestação da nossa cultura, inspirados pelo samba vencedor do nosso bloco de carnaval.
Em roda, usamos a criatividade para compor movimentos que representassem as palavras selecionadas na letra do samba e colocamos o corpo para dançar.
Na semana seguinte, conversamos sobre as marchinhas e elementos escondidos numa caixa surpresa nos ajudaram a lembrar e cantarolar algumas músicas conhecidas.
“Essa eu conheço!”
“Uma chupeta! Mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar…”
Após aquecer o corpo, experimentamos criar juntos movimentos para dançar ao som de algumas delas. Agora, estamos conhecendo um pouco mais sobre o Maracatu. Aguardem notícias!
Nas aulas de Educação Física, as turmas de F1 e F2 iniciaram o semestre explorando o espaço em atividades nas quais todo o grupo tinha um único objetivo e a cooperação entre os participantes era fator importante. Aos poucos os desafios foram se tornando mais complexos.
A cada conquista, uma vibração!
Conhecemos os novos amigos e conversamos sobre as regras de convivência e uso da quadra/pátio e a importância delas para um deslocamento seguro no espaço e o bom aproveitamento dos jogos e brincadeiras.
As turmas de F1 e F2 se juntaram para uma grande experimentação.
As crianças foram divididas em grupos, nos quais escolheram e participaram de diversas oficinas oferecidas pelas professoras. Artes, contação de histórias, música, jogos e brincadeiras, as oficinas trouxeram algumas brasilidades: cantos, contos e encontros para fazer refletir e encantar a criançada!
A proposta, além de sensibilizar para a escolha do tema do projeto de cada turma, oportunizou diálogos enriquecedores, valorizando e construindo relações entre crianças e professores de salas e séries diferentes.
Na próxima semana, o circuito continua com novas oficinas, encantando e ampliando repertórios para a escolha dos projetos. Aguardem!
A Tribo, encontro semanal das turmas com a Orientação, é uma das grandes novidades da F2. Na semana anterior ao Carnaval, nosso primeiro encontro, apresentamos alguns pontos importantes sobre este espaço de escuta e discussão coletiva. As crianças fizeram sua primeira prática de meditação e compartilharam suas sensações. Depois, todos foram conhecer a sala da Orientação, carinhosamente apelidada de “sala do amor” pela F2M.
A imagem da agenda, junto à pergunta do título do Projeto, despertou a curiosidade das F3. Brasil? Rio de Janeiro? América do Sul? Afinal, que mapa é aquele da capa da agenda? Foi assim que, dando continuidade às atividades de sensibilização, provocamos os alunos a observarem as características presentes nos mapas.
Utilizamos o Google Street View. Partimos do atual ponto de localização da escola, na rua da Matriz. A intenção foi aproximar o conhecimento sobre mapas, ainda abstrato para a faixa etária, da realidade de cada um. Neste passeio virtual, várias informações se conectaram aos conhecimentos prévios dos pequenos: nomes de ruas, a numeração de cada lado da rua, a vizinhança, nomes de lojas, praças, entre outros pontos de referência.
Em outro momento da exploração dos mapas, cada criança trouxe informações sobre a localização de sua casa: nome da rua e das ruas vizinhas, número e CEP. Essas informações foram socializadas e com a ajuda do Google Street View identificamos a moradia das crianças e notamos o quanto o “mapa” das ruas é composto pelos mais variados detalhes.
Essa atividade, em que a Matemática e a Geografia se abraçaram, possibilitou algumas conclusões:
“Quer dizer que o lado direito da rua é ímpar e o esquerdo é par?”
“A direção da minha casa depende da mão dos carros porque se eu estiver a pé o meu esquerdo e a minha direita mudam de direção!”
“Então, o CEP é como se fosse a identidade da casa?”
Assim, seguimos investigando possíveis respostas para a pergunta: de que é feita a Matemática?
As conversas sobre o carnaval invadiram as aulas de dança de F2 a F5. Começamos com uma brincadeira rítmica com bexigas na qual, seguindo o andamento musical, as crianças precisavam passar as bexigas de mão em mão sem deixar cair ou perder o ritmo. Esse desafio coletivo se intensificava conforme os comandos eram dados: a música acelerava, as bexigas se multiplicavam.
Ao final, as turmas estouraram as bexigas e encontraram papéis com as palavras Maracatu, Frevo, Samba e Afoxé. O que essas palavras diziam para as crianças? Rapidamente as danças populares brasileiras surgiram na conversa e, claro, o Carnaval também.
Aproveitamos para experimentar no corpo essas manifestações culturais através de suas características principais e passos marcantes. Assim, começamos nossa sensibilização para o projeto institucional “Brasil: é feito de quê? Cantos, contos e encontros”.
O mapa do Brasil que ilustra a capa da nossa agenda está dando o que falar. Aproveitamos para utilizá-lo nas atividades de sensibilização para o projeto.
O primeiro desafio enfrentado com animação pelas F4 foi a montagem do mapa dividido em regiões. As crianças observaram o tamanho e o formato das regiões e, partindo de seu conhecimento prévio, especularam sobre os estados que as compõem e também trouxeram informações sobre suas viagens pelo país.
Em seguida registraram seus conhecimentos e hipóteses sobre cada região. As próximas pesquisas têm a intenção de confirmar essas hipóteses. Aguardem as novidades!
Após algumas atividades relacionadas ao Carnaval, tomamos o Museu do Amanhã como ponto de partida para discutir sobre o que conhecemos do Rio de Janeiro e depois viajar pelo Brasil!
Apresentamos a imagem do Museu do Amanhã e propusemos que as crianças apreciassem sua arquitetura e listassem aspectos que lhes chamaram a atenção, como forma, tamanho, cores, etc.
A intenção da atividade foi conhecer novas palavras em Inglês para ampliar o vocabulário.
A próxima etapa será o registro gráfico no caderno.
As turmas de F3, F4 e F5 começaram o ano brincando com as obras do artista plástico e compositor Heitor dos Prazeres.
Depois de apreciarem algumas criações do artista que representam o Carnaval, os alunos foram convidados a jogar um bingo diferente: um bingo de desenho.
Cada mesa sorteou uma imagem e cada aluno recebeu uma folha A4. Pequenos recortes de papel contendo elementos que aparecem nas composições coloridas e animadas de Heitor dos Prazeres foram sendo sorteados pelos próprios alunos.
As crianças precisavam ouvir, procurá-lo e, caso o encontrassem na sua imagem, deveriam desenhá-lo na folha A4.
Aos poucos as crianças foram se entusiasmando, torcendo e vibrando muito! Foi uma ótima maneira de fazer com que observassem os detalhes de cada obra e se interessassem pelas cenas propostas pelo artista. Bingo!
Aproveitando o embalo do Carnaval, as F5 foram convidadas a iniciar a exploração do gênero textual Notícia.
Assunto para noticiar foi o que não faltou! Imaginando-se jornalistas, os alunos foram desafiados a redigir a notícia do bloco da Sá Pereira. E para ajudar na tarefa tópicos indispensáveis precisaram ser considerados: O quê aconteceu? Quem estava envolvido? Quando aconteceu? Onde? Como e por que aconteceu?
Vale apreciar um dos textos coletivos criados:
Bloco da Sá Pereira retorna após a pandemia
O bloco da Sá Pereira retornou com muita alegria e animação com os foliões cantando o samba “Brasil!”, de Gustavo Albuquerque.
No dia 11 de fevereiro, num sábado ensolarado, o bloco da Sá Pereira concentrou-se na rua Capistrano de Abreu, onde alunos, famílias e funcionários cantaram e dançaram ao som do samba escolhido e também de marchinhas. As fantasias e adereços estavam criativos, dando harmonia ao bloco. Um susto tomou conta da multidão no momento em que uma criança se perdeu, mas logo a situação voltou ao normal, pois a criança foi encontrada. E assim foi o Carnaval da Sá Pereira, com muitos confetes e serpentinas.
Essa atividade disparou o estudo do gênero e promete um aprofundamento de sua estrutura, bem como a comparação com outros textos informativos.