A construção do alfabeto ilustrado nas turmas de F1 é uma atividade muito significativa e uma fonte de consulta importante nas atividades de escrita e leitura na escola.
Iniciamos sua construção sequenciando as letras do alfabeto e depois separamos os nomes das crianças e professoras de acordo com sua letra inicial. O momento de tirar a foto que irá representar cada letra foi bem divertido.
Em seguida, preenchemos as letras que ficaram sem nome com outras palavras do interesse das crianças, e buscamos imagens para representá-las.
O alfabeto pronto foi para o mural da sala e as crianças receberam também um alfabeto para ficar na pasta e auxiliá-las durante as tarefas de casa.
Os contos de fadas fazem parte do imaginário das crianças desde muito pequenas: atmosfera mágica, personagens encantados, cenários que remetem aos mistérios das florestas e dos mares… Além disso, os marcadores de início e fim do gênero – como “era uma vez” e “felizes para sempre” – funcionam como organizadores e aparecem frequentemente nos primeiros textos autorais das crianças.
Para explorar ainda mais as regularidades do gênero que acompanha a F2, as turmas iniciaram o trabalho com contos de fadas abrindo uma caixa-surpresa com referências muito conhecidas: maçã, abóbora, feijões, entre outros elementos.
A novidade deste ano é que a caixa traz uma coleção completa de recontos ambientados no Brasil! Quais frutas a Chapeuzinho brasileira levará para a vovozinha? Será que a Cachinhos Dourados encontrou uma casa de ursos? Existem ursos no Brasil?
Esta semana foi a vez da F2TA visitar a exposição “Walter Firmo, no verbo do silêncio a síntese do grito”. Veja o que disseram as crianças sobre a experiência:
“Nossa turma foi ao CCBB para conhecer a exposição do fotógrafo Walter Firmo. Lá tinha um rio de fotos: umas só em preto e branco e outras muito coloridas. Ana e Rafaela foram as guias do museu e contaram algumas curiosidades sobre o Walter. Descobrimos que ele é carioca e fotografou muitas pessoas famosas: Pelé, Gilberto Gil, Garrincha, Cartola… Também vimos fotos de muitas festas brasileiras e algumas pessoas sem roupas. Achamos o Walter corajoso por fotografar uma pessoa sem roupa! Vimos também que ele fotografou alimentos, estátuas e pessoas negras em festas, no trabalho e em casa. Conhecemos um suporte para pessoas com deficiência visual sentirem as fotografias. Foi um passeio muito legal, um beijo, tchau!”. (Texto coletivo)
As F3 foram apresentadas a uma obra recheada de contos e encantos do nosso país. O livro Cultura da Terra, de Ricardo Azevedo, é resultado de extensa pesquisa que o autor realizou pelo Brasil, ouvindo, conhecendo, escrevendo e selecionando histórias que despertam curiosidade e interesse das nossas crianças.
Trata-se de uma literatura que oferece a oportunidade de conhecer e se deliciar com quadrinhas, adivinhas, receitas e lendas de cada região do país. As reflexões sobre a língua também fazem parte do rol de intenções de uso da obra.
As turmas observaram o mapa do Brasil e puderam apreciar as regiões, os limites dos estados e fazerem uma breve aproximação de como esse espaço físico se organiza.
Neste momento inaugural de apresentação da obra, as crianças também desenharam os personagens dos contos que apreciaram.
O que é importante para dançar?
As turmas conversaram sobre os elementos estruturantes da dança, então a palavra direção surgiu na roda e engajou as crianças. Começamos explorando as direções Frente, Trás, Direita e Esquerda com o jogo Rua e Avenida, no qual, ao mudar a direção do corpo, mudam também os caminhos abertos para os colegas passarem, ora horizontais ora verticais.
Seguimos nossas conversas conhecendo a Kinesfera de Laban, uma “bolha imaginária” que delimita o limite natural do espaço pessoal no entorno do corpo e nos mostra seu tamanho a partir da extensão de nossas movimentações.
As crianças exploraram se mover projetando as diferentes partes do corpo em muitas direções e utilizando os planos baixo, médio e alto, experimentando ainda mais as possibilidades corporais de cada um.
Com as F3, F4 e F5 iniciamos o ano nas aulas de teatro com um improviso cênico guiado para desenvolver o controle corporal, a memória e a capacidade de se organizar em grupo.
O objetivo era representar o bloco de carnaval da Sá Pereira, utilizando-se do samba-enredo desse ano.
Transitamos entre a experiência coletiva e a individual. Cada aluno sorteava dois papéis: o nome do seu personagem e a sua função no bloco.
Os nomes escritos não eram comuns, para desafiar a memória do aluno que lia e em seguida devolvia o papel para a professora. As funções se dividiam em quatro opções: organizadores do bloco, músicos, vendedores ambulantes e foliões.
O bloco tinha como objetivo andar de um lado a outro do palco. O improviso se iniciava com todos em cena ao mesmo tempo, e toda vez que a música parava e a luz mudava os integrantes do bloco deviam congelar a cena. Apenas um aluno de cada vez se dirigia para debaixo do foco de luz e dizia em voz alta o nome de seu personagem, o que estava fazendo naquele bloco e de qual região do Brasil vinha.
Em seguida todos deviam observar esse personagem. Algo de teatral deveria acontecer com ele. Após o sinal da professora o foco se dissipava. Durante o exercício foi importante observar a necessidade de lideranças dentro de cada grupo.
Nesse improviso teatral, ficou claro para as turmas que o desejo individual muitas vezes precisou ser sublimado em prol do coletivo. Qual ação escolher para ajudar na construção cênica? O que eu tenho vontade de fazer em cena? Observar mais e fazer menos: esse foi o grande desafio.
Iniciamos o ano letivo com atividades relacionadas ao Carnaval.
Em seguida, disparamos propostas vinculadas ao projeto institucional.
A partir da descrição de uma imagem pela professora, os alunos foram desafiados a desenhar no caderno os elementos que a compunham.
Essa atividade nos permitiu revisar o vocabulário aprendido no ano anterior e conhecer os alunos que chegaram este ano. Aproveitamos para introduzir um novo vocabulário: beach, sand, boat, house, trees, big/small.
O mais divertido, e que não poderia mesmo faltar nessa proposta, foi a comparação dos desenhos produzidos.
As F4 retomaram a prática da escrita de narrativas. Inspiradas em imagens previamente selecionadas por cada professora, as crianças debruçaram-se sobre a escrita do texto.
Em grupo, lembraram dos aprendizados sobre a estrutura deste tipo de texto e suas características. Para auxiliar a organização dos elementos da narrativa – enredo, tempo, espaço, personagens e narrador – cada uma preparou o seu roteiro. Essa atividade, que se repete em vários formatos ao longo do ano, favorece a autoria, a criatividade, o aprendizado das formalidades da língua escrita e o desenvolvimento da autoestima.
Para finalizar a proposta de atividade, foi feita uma roda de narração das histórias criadas, na qual foram partilhadas as produções.
Dando sequência a nosso estudo sobre a obra do artista carioca Heitor dos Prazeres, foi proposto aos grupos das F5 que elaborassem uma composição imagética.
Para ajudar nessa tarefa, retomamos a apresentação do Google sobre o pintor e recordamos alguns pontos importantes que tinham sido observados durante a aula de apreciação, com o objetivo de enriquecer o processo de construção do desenho:
“O que podemos aprender com a obra do Heitor dos Prazeres?”
Composições feitas, foi dado início ao processo de finalização do trabalho usando a aquarela. A técnica exige atenção, delicadeza e foco! Ficamos muito felizes com o resultado dos trabalhos.
O mar quando quebra na praia é bonito, é bonito.
(verso da música “O Mar”, de Dorival Caymmi)
Foi navegando nas belezas do mar que a F5M recebeu, há duas semanas, Flávia, geógrafa da UFRJ e mãe da aluna Julia Guardatti, para uma aula pra lá de especial sobre o sistema costeiro-marinho brasileiro.
A intenção foi oferecer às crianças uma possibilidade de estudo de projeto nas F5. Como a aula foi um sucesso e despertou o interesse da turma, decidimos levar a temática para a F5TA e a F5TB. Vitor, professor da F5M, e Jana, coordenadora, apresentaram a aula de Flávia a essas turmas.
Ao final da aula, as crianças fizeram alguns comentários:
“O tema é amplo e tem muitas opções de estudo dentro.”
“O tema é bom porque não sabemos muito sobre ele.”
“Podemos, a partir desse tema, fazer muitos passeios pra pesquisar coisas.”
“Podemos pesquisar sobre animais desconhecidos.”
“Alguém pode se interessar em ser um biólogo marinho e querer publicar suas descobertas.”
“O mar tem muito para ser explorado e isso vai demorar muitos anos.”
Seguiremos com outras propostas de sensibilização com o propósito de ampliar o repertório de informações para que as crianças possam fazer a escolha do projeto das F5.