Animadas com os seres que protegem as matas, as turmas dos Guardiões, Cachoeira e Pororoca foram visitar uma das maiores florestas urbanas do mundo: a Floresta da Tijuca.
Antes do tão esperado passeio, as crianças pesquisaram sobre a história desse lugar e descobriram que ela faz parte da Mata Atlântica e é uma das poucas florestas que têm data de nascimento, pois teve a maior parte do seu território praticamente replantado.
As turmas visitaram a Cascatinha Taunay, que é a maior cascata do parque, colocaram os pés na água gelada do seu poço e fizeram uma pequena trilha pela floresta. Curiosas, observaram as árvores e tudo que havia ao nosso redor.
Com esse passeio inauguramos o projeto de pesquisa das turmas do primeiro ano sobre os Biomas Brasileiros. Pretendemos investigar alguns sistemas que caracterizam os biomas desenvolvendo um senso de responsabilidade e consciência sobre o mundo em que vivemos.
O Brasil é um país rico em diversidade e queremos com essas pesquisas levar as crianças a compreender a importância de preservar os biomas para garantir a sobrevivência de várias espécies e manter o equilíbrio ecológico.
Este projeto é uma maneira empolgante e educativa de introduzir as crianças à diversidade natural do Brasil.
Estamos no começo dessa viagem e ainda temos muitas aventuras pela frente.
Já perceberam que um único conjunto de 54 cartas pode rapidamente se transformar em vários jogos? Imagina quando juntamos mais 54 cartas! As possibilidades são inúmeras com o clássico baralho.
As crianças estão aproveitando vários jogos com baralho, que atendem todas as idades. Conheceram as ordens e valores das cartas, depois os nomes dos símbolos que chamamos de naipes e as quantidades de cartas que compõem o baralho. Dez Porquinhos, Burrinho Elétrico, Kemps e outros jogos estão mobilizando os grupos e oferecendo muita diversão.
A lista é grande e continuamos ampliando nosso conhecimento e repertório com os jogos de baralho. E você, conhece algum outro jogo de cartas?
Dialogando com o projeto institucional, as turmas de F1 escolheram seus nomes: Guardiões da Floresta (F1M), Cachoeira (F1TA) e Pororoca (F1TB). Nas aulas de Dança foram desafiados a criar movimentos que representassem o nome de cada turma. Após essa pesquisa, as crianças foram divididas em grupos para construir uma pequena composição coreográfica.
Envolvidos com as histórias dos Contos de Fadas, convidamos as crianças do segundo ano para um passeio no Jardim Botânico. Inspiradas pelas histórias, vivenciaram um dia na mata e se encantaram com o Caminho da Mata Atlântica. Durante o percurso observaram as árvores e folhagens, sentiram o cheiro das flores e frutas caídas pelo chão e ouviram os sons das aves.
Juntos, escolhemos um cantinho muito especial no meio das árvores, sentamos e relembramos a nossa versão da história de Little Red Riding Hood.
Para a surpresa das crianças, levamos para o passeio uma caixa cheia de fantasias e acessórios e organizamos pequenos grupos para a apresentação do reconto da história. Animados, escolheram os figurinos e apresentaram seus personagens individualmente em inglês.
As apresentações foram divertidas e criativas, recheadas de personagens folclóricos em um ambiente diferente e muito agradável.
Após o período de sensibilização para o projeto institucional, as turmas de F2 decidiram fazer uma viagem pelas regiões do Brasil. Nas aulas de dança, conversamos sobre a palavra deslocamento e surgiram muitas perguntas e observações.
“O que é se deslocar?”
“Para a gente ir de um lugar ao outro precisamos se deslocar, pode ser de carro ou avião.”
“Pode ser de barco também!”
“Ou só na imaginação.”
“E quando desloca o ombro?”
“Ele sai de um lugar e vai para outro. Dói muito.”
A partir de um percurso com fita crepe no chão, as crianças exploraram o deslocamento andando na ponta do pé, de costas, de lado, só com o calcanhar e sem tirar o pé do chão. Conversamos sobre o conceito de deslocamento na dança, e sobre como podemos explorá-lo em uma coreografia ao nos movimentarmos pelo palco, utilizando caminhos e formas diferentes, de forma individual ou coletiva.
Em um segundo momento, pesquisamos movimentações corporais inspiradas nos meios de transporte. O girar da roda nos fez explorar movimentos circulares no corpo a partir das nossas articulações, e, observando o funcionamento do barco, as crianças se dividiram em duplas e usaram o peso do próprio corpo e o contrapeso para achar um ponto de equilíbrio entre elas, em diversas posições. Foi uma exploração muito enriquecedora!
As turmas participaram de uma atividade de detetives na qual tiveram que desvendar os segredos do quadro numérico.
As crianças começaram analisando o quadro e compartilhando suas ideias sobre o que observavam. Perceberam que as linhas avançavam de forma crescente, de 1 em 1, enquanto as colunas sempre terminavam com o mesmo algarismo. Após realizarem alguns cálculos, chegaram à conclusão de que isso ocorria porque estavam avançando de 10 em 10.
Essa dinâmica auxiliou na compreensão do sistema de numeração decimal, ampliando o conhecimento das turmas e introduzindo uma nova estratégia de cálculo para auxiliar na resolução de outras situações-problema.
Alguns se arriscaram e tentaram descobrir o porquê de uma das diagonais do quadro só apresentar números com algarismos iguais, e para a nossa surpresa descobriram! E você, sabe por quê? Pergunte para as crianças do segundo ano.
Como parte do processo de reconhecimento dos espaços de nossa cidade, as turmas visitaram uma das sete maravilhas do mundo: o Cristo Redentor, localizado no Morro do Corcovado. Subimos de trem até lá para observar as diferentes zonas da cidade, as paisagens naturais e modificadas.
Identificamos, lá de cima, a zona Sul, onde fica o bairro da escola; a zona Norte, marcada pelo estádio do Maracanã, e a área central da cidade, onde sua ocupação teve início. Notamos que a vista da zona Oeste ficou limitada, pois nos deparamos com o maciço da Tijuca, que se estende pela paisagem. Vimos também que a Leste do Cristo está a Baía de Guanabara. Muitos outros elementos familiares às crianças foram identificados lá do alto.
Perceber que o Cristo Redentor funciona como uma bússola capaz de nos orientar na cidade foi uma grande descoberta.
O papo que travamos lá rendeu muitas reflexões, já que a relação com a escolha dos estudos de projeto está na pauta do dia! Quantas formas de viver e se relacionar existem em nossa cidade? E quantas outras brincadeiras diferentes das que conhecemos também devem existir?
Entender o Rio de Janeiro como um grande quintal que compreende uma multiplicidade de quintais foi o disparador para as pesquisas do projeto.
As turmas relembraram, na prática, as brincadeiras que já conhecem. Brincar repetidamente traz conforto àquele momento, pois as regras já estão estabelecidas e compreendidas. Dessa forma, as crianças podem voltar sua atenção para outras aprendizagens, como lidar com as frustrações que o jogo traz e se relacionar com os pares.
Seguimos a temática das brincadeiras e as turmas fizeram uma lista com todas elas. A ideia é ampliarmos o repertório de brincadeiras passeando também por outras regiões do Brasil. Do que será que brincam crianças que moram em outros lugares do Brasil? Vamos juntos nessa viagem!
As figuras alegres e expressivas saíram das obras do artista Heitor dos Prazeres e vieram brincar com os alunos do terceiro ano!
Munidos de recortes e giz de cera, os pequenos fizeram composições com a técnica da frotagem e ficaram encantados: “É mágica!!”.
As formas iam surgindo no papel branco e se organizando com outras, de diferentes tamanhos e posições. Durante a execução, eles foram percebendo que as formas menores podiam ser colocadas de maneira estratégica para parecer que estavam “mais longe”, em outro plano cênico. Trazer para o trabalho os conteúdos apresentados nas apreciações das obras é muito legal!
Num segundo momento, eles elaboraram uma nova composição, acrescentando aos recortes das figuras do Heitor dos Prazeres recortes autorais feitos a partir de desenhos. Essas novas formas enriqueceram e personalizaram os trabalhos. Foi criativo e bem divertido!
Depois de muito trabalho e dedicação, os alunos finalizaram as maquetes inspiradas nas obras do artista Heitor dos Prazeres.
Alguns encontraram certa dificuldade ao transpor o desenho bidimensional para o espaço 3D, questões com relação a perspectiva, ordem das figuras no espaço, entre outras.
A proposta tinha exatamente esse objetivo. Porém, todo o percurso foi enfrentado como um desafio e, aos poucos, as soluções apareceram e tornaram tudo mais divertido. Os resultados agradaram a todos!
(…) Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos. (…)
(Carlos Drummond de Andrade)
Desde o início do ano as crianças vêm conhecendo, escrevendo e declamando poemas. Penetraram no reino das palavras e buscaram lá muitos poemas à espera de serem escritos. Presentearam turmas, amigos e funcionários da escola.
Se a poesia contagiou as crianças, chegou o dia de deixar transbordar o encantamento no Sarau de Poesias. Nesse encontro banhado de afeto e poesia, pais, mães, avós e irmãos escolheram poemas que tocam seus corações para ler para as turmas. Drummond, Quintana, Cecília Meireles, Manoel de Barros, Marinas, Fernandas, Claudias, Veras, Terezas, Leonardos, Carolinas, Renatas e muitos outros queridos e queridas de nosso convívio estiveram presentes.
Percebemos que ler poemas cabe em qualquer hora ou lugar, cai bem em tempo bom ou ruim e tem o poder de transformar o nosso estado de espírito. Agradecemos a presença de todos que estiveram conosco!
Cotidianamente lemos e partilhamos histórias para contribuir com a formação do leitor.
No espaço da biblioteca, lugar em que reunimos o nosso acervo literário, promovemos encontros com a finalidade de aproximar ainda mais as crianças do universo literário. Para isso, pensamos em atividades que visam o conhecimento do acervo, a organização dos títulos, rodas de leitura e de criação de histórias.
Diante do desafio de tornar a biblioteca um espaço dinâmico, vivo e interessante, as crianças são convidadas a partilhar leituras, a escrever sinopses a fim de seduzir outros leitores, a entender como e onde buscar gêneros, autores ou títulos favoritos e até mesmo – e por que não? – julgar um livro pela capa.
Ao longo das últimas semanas, as F5 realizaram tais atividades no espaço da biblioteca. Afinal, quanto mais atraente e acolhedora for a casa dos livros, maior a intimidade que se constrói com a leitura.
As turmas participaram de uma apreciação em forma de jogo. Foram separadas imagens de obras de artistas brasileiros, cada grupo recebeu 6 dessas imagens e um tabuleiro. A tarefa inicial era observar as obras, identificar semelhanças e diferenças entre elas e organizá-las no tabuleiro, onde havia as seguintes classificações: artista 1 / artista 2; obra 1 / obra 2. Por meio da observação eles tinham que decidir quais eram as obras de cada artista. Misturadas ao conjunto, havia duas imagens que não pertenciam a nenhum dos dois artistas. Elas “confundiram” alguns alunos, estimulando a observação mais apurada da técnica, estilo da obra e traço/características estéticas.
Foi muito bonito presenciar esse momento de troca e conversas e perceber o quanto eles já estão sabidos, usando um vocabulário adequado para o momento de apreciação. Ao final, abrimos uma grande conversa coletiva durante a qual eles puderam saber um pouquinho sobre as obras dos outros grupos.