Teatro de Sombras

F2 – Teatro

Após a semana de sensibilização, iniciamos o trabalho com o teatro de sombras. Exibimos um pequeno vídeo da Cia Pilobolus de dança para nos inspirar. Pilobolus Dance Theatre é uma companhia americana criada em 1971 que utiliza o corpo humano como meio de expressão. Com a ajuda de alguns objetos, cada grupo teve o desafio de formar na sombra imagens sugeridas pela professora. Para construir as imagens era necessário a junção dos corpos de cada grupo. Os objetos estavam disponíveis para auxiliar essa construção cênica. A música foi utilizada como inspiração para criar uma atmosfera lúdica.

O objetivo do trabalho era desenvolver o controle corporal, a noção espacial, a criatividade e o espírito de grupo. Como foco do trabalho estava a distância dos corpos do tecido. Se eles se aproximassem do tecido a sombra diminuía, e se afastassem a sombra aumentava.

As crianças ficaram muito animadas querendo experimentar várias vezes o exercício. Aqui era necessário abrir mão do desejo individual de experimentar sozinho o jogo lúdico para conseguir construir algo em conjunto.

O Que é a Sombra?

Ateliê – Oficina de Construção

Nas últimas semanas, na oficina de construção, as crianças do Ateliê tiveram que resolver um problema sobre luz e sombra. Com uma lanterna e um disco de papelão, fizeram a sombra desse disco aparecer no chão da sala. Em seguida cada grupo recebeu uma cesta de blocos de madeira e precisou pensar sobre a seguinte questão: 

  • Como colocar todos os blocos de madeira dentro da sombra?

Dessa experimentação sucedeu um debate riquíssimo, no qual as crianças trouxeram seus conhecimentos sobre como a luz interage com diferentes tipos de matérias. No final construímos em conjunto uma visão espacial sobre o fenômeno da sombra e descobrimos que ela é uma região onde a luz não conseguiu chegar. 

O experimento foi um disparador para o nosso projeto deste semestre, no qual vamos explorar mais fenômenos óticos sobre luz e sombra, formação de imagens, a fotografia, a natureza e a arte.

Uma História Cheia de Ritmos

F1 – Música

Estamos visitando diferentes gêneros musicais brasileiros, e o fio narrativo criado coletivamente com as crianças vai contando uma história e trazendo as músicas.

Um cortejo de Maracatu que encontra uma floresta e depois de fugir da abelha Aripuá busca uma cachoeira para se refrescar acaba encontrando mamãe Oxum.

Aproveitando que no dia 23 de abril comemoramos o aniversário de Pixinguinha e o Dia do Choro, as crianças assistiram ao curta-metragem Pedro e o Choro e à animação Alma carioca: um choro de menino. Conversamos sobre os instrumentos que fazem parte desse gênero musical e sobre a história do Pixinguinha.

Escrita em Dupla

F1 – Projeto

Acreditamos que as aprendizagens se dão na troca, na interação e, por isso, trabalhar coletivamente é um recurso rico e importante nas turmas de primeiro ano. 

A música Mamãe Oxum, aprendida nas aulas de Música  e que entrou para o repertório das turmas, foi registrada no caderno de projeto de um jeito muito especial. 

As crianças trabalharam em duplas, nas quais uma era o escriba e a outra a auxiliava propondo reflexões e sugestões sobre a escrita.

Sonoridade, ortografia, separação de sílabas e até acentuação surgiram em discussões ricas, ampliando recursos e a experiência com a nossa língua. 

Exercitar a cooperação, a atenção e a escuta também foram pontos altos desse trabalho em equipe. Uma beleza de ver!

Amarelinha

F1 – Educação Física

Iniciamos o semestre com a seguinte pergunta: “Quem conhece a amarelinha?”.

Foi o pontapé inicial para as pesquisas sobre essa brincadeira que auxilia no desenvolvimento da noção espacial e também na organização corporal.

Conversamos sobre a brincadeira e o que era necessário para aproveitá-la.

Algumas das observações feitas pelas crianças:

“Foco, atenção, concentração!”
“Saber os números.”
“Equilíbrio!”
“Força para jogar a almofada, mas também precisa ter leveza.”
“Pular!”

E no salão experimentamos outra possibilidade: a amarelinha africana, na qual o ritmo da música guia a brincadeira.

Brincadeiras

F2 – Educação Física

A partir de uma conversa sobre brincadeiras realizada pela F2M, as turmas de segundo ano foram desafiadas a descobrir como se chamam, em outras regiões, algumas brincadeiras que conhecemos.

Em seguida, realizamos uma votação e cada turma escolheu 3 delas para explorar. Queimado e Pato Pato Ganso foram as mais votadas! Conversamos sobre as escolhas, suas regras, variações e o que seria necessário para brincar. E, numa sequência de aulas, temos experimentado cada uma na prática.

Cruzadinha

F2 – Projeto

A chegada da cruzadinha apresenta um novo desafio para as crianças: a linguagem das instruções. Por utilizar verbetes de dicionários, as crianças exercitam a leitura e a interpretação enquanto se divertem.

Em duplas ou pequenos grupos, compartilham a leitura e desafiam-se a compreender o verbete sem olhar a resposta.

O momento da escrita costuma ser o preferido pelo conforto que a autonomia proporciona. Os diagramas possibilitam o controle da escrita pelo número de quadrinhos disponíveis e  a percepção de questões ortográficas evidenciadas nos cruzamentos entre palavras.

E se a ortografia da palavra ainda for uma dúvida, vale conferir com os amigos, vale pedir ajuda, vale até olhar na seção de respostas. Só não pode desistir!

É Brincando Que Se Aprende…

F3 – Projeto

Depois de muita conversa, pesquisas e brincadeiras, o projeto ganhou corpo e até um nome!

As investigações sobre as infâncias do Brasil estão contagiando os alunos, que, curiosos, querem saber como brincam e onde vivem as crianças brasileiras. A obra Lá no meu quintal, de Gabriela Romeu, tem sido aliada na incursão pelo nosso território. Neste livro, as turmas conhecerão os “quintais” de crianças das cinco regiões brasileiras. Partindo do Norte e viajando para as outras  regiões, aprenderão sobre a cultura e as raízes do Brasil. 

Com as atividades acontecendo, chegou o momento de pensar em um título para o projeto que conduzirá nossas pesquisas. As três turmas levantaram sugestões e decidiram por três possíveis nomes: “É brincando que se aprende! Conhecendo as raízes brasileiras”; “Ramu brincá: moleques e gurias do Brasil” e “Brincadeiras brasileiras: o país mateiro e suas culturas.”

Após uma votação, o nome escolhido foi “É brincando que se aprende! Conhecendo as raízes brasileiras”. Agora, é hora de mergulhar nas diversas formas de brincar e conhecer os quintais das crianças do Brasil afora.

 

Brinquedos e Suas Ações

F3 – Dança

Após o período de sensibilização para o projeto institucional, as turmas se envolveram no universo dos brinquedos e das brincadeiras. Conversamos sobre os brinquedos que as crianças gostam e quais ações eles realizam para funcionar: girar, quicar, balançar, equilibrar, etc.

Em grupos, as crianças escolheram um brinquedo para representar com o corpo, exploraram as possibilidades e definiram como seria essa movimentação.

Em um segundo momento, juntos, pesquisamos alguns movimentos corporais inspirados na bola e na gangorra.

Experimentamos movimentos circulares com diferentes partes do corpo, e em duplas as crianças usaram o próprio peso e o contrapeso para achar um ponto de equilíbrio entre elas em diversas posições. Foi uma exploração muito enriquecedora!

 

Festas Populares Brasileiras

F4 – Projeto

O trabalho com projeto é sempre uma construção coletiva. Depois de um longo caminho de sensibilização, definimos o objeto de pesquisa: as festas populares brasileiras! 

Era hora, então, de pensar nos caminhos de estudo. As turmas listaram o que já sabiam sobre o tema. Em seguida, pensaram o que gostariam de saber, elaborando perguntas. Surgiram muitas: 

“Qual é a origem do Carnaval?”

“De onde surgiram as histórias contadas nas festas?”

“Qual é a relação entre o clima dos lugares e as festas dali?”

“Que outras festividades brasileiras existem que não conhecemos?”

As perguntas das três turmas foram agrupadas. O próximo passo será definir por onde começaremos e como se desenhará o caminho das pesquisas. 

Para não perdermos de vista as curiosidades que conduzirão nosso trabalho, as turmas produzirão um mural com as perguntas, intitulado “Queremos Saber”.

Coco e Carimbó

F4 – Dança

Após o período de sensibilização para o projeto institucional, as turmas se envolveram ainda mais na cultura popular através das festas populares brasileiras.

Aproveitamos para conhecer o coco, dança popular brasileira com origem na região Nordeste, e o carimbó, com origem na região Norte. A pisada indígena do coco e o rodado das saias de carimbó empolgaram as crianças e deram oportunidade para observarmos as diferentes qualidades de movimento presentes nas manifestações populares.

A Chegada de Chegança!

F4 e F5 – Coral

Ao longo de abril começamos a aprender o arranjo de Chegança, música de Antônio Nóbrega e Wilson Freire que narra o encontro dos indígenas com os portugueses e a relação dos povos originários com a sua terra.

De forma sintética, utilizando breves retratos cantados, os compositores apresentam de forma poética a atmosfera da invasão, sendo apropriada ao quarto e quinto anos do coral. Foi realizada uma sensibilização para a letra (parte da dinâmica do coral em todas as canções) e refletimos sobre aquilo que estávamos cantando.

O arranjo enfatiza ou amplia algumas passagens, buscando contribuir com a narrativa, e destaca células rítmicas e sonoridades do caboclinho (ou cabocolinho), gênero musical, dança e festa de Pernambuco no qual observamos elementos de algumas culturas indígenas: a preaca (instrumento musical de arco e flecha que caracteriza bem a sua sonoridade), a maraca e a flauta. Além desses, também integram a formação o tarol e o surdo ou bombo.

Seu ritmo é chamado de macumba (ou macumbinha) de índio. Além de Chegança, o coral vem trabalhando como vocalise algumas brincadeiras e cantos tradicionais do Brasil, integrados a movimentos, percussão corporal e dança.

Projeto de Inglês

F4 – Inglês

O projeto de Inglês deste ano nas turmas dos quartos anos foi construído coletivamente com os alunos. Será sobre a viagem de uma família americana, natural de Los Angeles, que rodará por alguns lugares do Brasil. A família, criada pelas crianças, é formada pelo pai, Hopper, pela mãe, Sky, e por dois filhos gêmeos de 13 anos, Kate e Mike.

Começamos a pensar no que eles levariam na suitcase e na backpack.

A partir daí, iniciamos o trabalho com o vocabulário relacionado a itens de vestuário e acessórios, tais como pants, T-shirt, dress, sunglasses, scarf, socks…

Em outro momento os alunos desenharam e coloriram seis figuras desse vocabulário, cada desenho com cores diferentes: white socks, green sneakears, black sunglasses…

Depois brincamos de BINGO, com o desafio das crianças associarem cores e palavras.

As crianças torceram muito e vibraram quando bingavam!

Água e Dança

F5 – Dança

Após o período de sensibilização para o projeto institucional, as turmas se envolveram no universo dos mares e rios. Exploramos o elemento água e seus estados físico: sólido, líquido e gasoso. Começamos conversando sobre as qualidades de movimento e como utilizamos esse elemento estruturante da dança. Divididos, cada grupo escolheu um estado da água para pesquisar e trouxe para o corpo essas movimentações. Na pesquisa apareceram movimentos fluidos, fortes, leves, pesados, etc.

As crianças apreciaram também o vídeo da bailarina Julie Gautier dançando dentro de uma piscina:

“A gente fica na dúvida se ela está dentro da água mesmo, mas acho que é câmera lenta.”
“Achei que eram movimentos muito leves mesmo, mas quando vi o cabelo vi que era dentro da água.”
“Ela está flutuando.”
“É muito difícil correr na piscina, dançar deve ser também!”

A partir das observações, conversamos sobre como seria dançar dentro da água e qual é a diferença de dançar fora dela. Exploramos, em duplas e individualmente, movimentos de resistência ao dançar, imaginando que temos uma força externa atuando sobre o nosso corpo. Foram explorações muito significativas para eles.

Caminhos do Projeto

F5 – Projeto

As turmas fizeram uma aula passeio na Casa da Ciência, em Botafogo. A exposição “Futuros da Baía de Guanabara, inovação e democracia climática” serviu como disparador para novas perspectivas vinculadas aos estudos de projeto.

A questão do clima e os impactos do aquecimento global ganharam evidência nas discussões e passaram a fazer parte dos temas de interesse.

Que soluções a humanidade está buscando para reparar os impactos ambientais? Como contribuir para a melhoria do meio ambiente, em especial na costa litorânea brasileira? E o nosso mar? Nossa baía? Agora é hora de organizar as ideias e traçar o caminho dos estudos em projeto.