Demos sequência aos experimentos sobre os fenômenos da luz: após termos visto como a imagem se forma dentro de uma máquina fotográfica, começamos a nos perguntar como a imagem da câmara escura vai parar em um papel.
Atualmente, relacionamos fotografia diretamente à imagem digital. Porém, como muitas crianças do Ateliê já conhecem o filme fotográfico e a revelação em papel, aproveitamos para observar algumas imagens em filme e conhecer a cianotipia, um processo fotográfico que permite aplicar uma química fotossensível a um papel e revelar fotografias.
Após esse momento de apreciação, convidamos as crianças a preparar essa química. Elas estudaram sobre o que é uma solução química e, com a fórmula da cianotipia em mãos, os materiais e os equipamentos do nosso laboratório, misturaram os solutos e montaram a solução química sensível à luz. Os próximos passos serão sensibilizar alguns papéis de gravura e revelar nossas primeiras imagens.
F1 – Projeto
Entre os vários bichos e plantas do bioma amazônico descobertos pelas crianças, conheceram a castanheira, uma árvore imponente e que convive muito bem com todas as outras da floresta.
Conheceram também o povo Wai-wai, que faz a extração do fruto da castanheira e dele retira a semente conhecida como castanha do Brasil.
Para nos aproximarmos mais desse alimento fizemos uma receita de biscoitos de castanha. Experimentamos a castanha crua, pensamos sobre as medidas de uma receita e colocamos a mão na massa.
Os biscoitos ficaram deliciosos!
Com a proximidade da nossa festa junina, as crianças têm se divertido nas aulas de Educação Física com diferentes brincadeiras típicas dessa festa e suas adaptações. Bola na boca do palhaço, bola na lata, jogos das argolas, bolinha na colher e dança da vassoura foram algumas das modalidades exploradas.
F2 – Projeto
As turmas encerraram o trabalho com contos de fadas em grande estilo: escreveram um conto coletivo, atentas a todos os elementos que não podem faltar nesse gênero. Em seguida, para celebrar todo o trabalho do semestre, vestiram suas fantasias e roupas de festa para receber as turmas de F1 em um lindo banquete de comidas brasileiras previamente listadas e selecionadas por elas. Foi um dia para guardar na memória!
Agradecemos a parceira das famílias que embarcaram na magia da animação dos pequenos e proporcionaram essa grande festa para as crianças! No próximo semestre tem mais; as fadas saem de cena e entram os animais!
Estamos ensaiando a peça Chapeuzinho Vermelho e o Boto-Cor-De-Rosa, uma adaptação da história escrita por Cristina Agostinho e Ronaldo Simões Coelho.
Essa versão da Chapeuzinho se passa no Pará e tem elementos típicos da região, como a cesta que a menina leva para a vovó, cheia de tacacá e abius, entre outros elementos, como o próprio boto-cor-de-rosa.
Como as crianças da F2 vivenciam o primeiro contato com as aulas de Teatro este ano, a montagem é feita de forma intuitiva, com muita liberdade de criação. Ainda não é o momento de levar um texto impresso com o desafio de memorizá-lo. O mais importante é o entendimento da história, saber suas entradas e saídas, a ordem das cenas, criar sua fala e participação.
Apresentaremos o resultado do processo dentro da escola para outras turmas. Um dos grandes desafios para a F2 é conseguir ficar na coxia em silêncio. Tudo ainda é muito novo para eles, aos poucos vão conhecendo as regras do teatro e desenvolvendo o espírito de grupo, a voz e descobrindo esse corpo teatral.
Estamos finalizando o primeiro semestre com exercícios e dinâmicas teatrais após a bela experiência de apresentação da peça As serpentes que roubaram a noite, texto de Daniel Munduruku adaptado para o teatro pela professora Beatriz Napolitani.
Foi um processo intenso de ensaios e descobertas. Teatro é muito mais do que decorar um texto e saber as suas marcações. É um processo vivo, onde todos estão experimentando e pensando juntos para encontrar a melhor forma de contar a história escolhida. Aos poucos percebemos o limite de cada criança, para propormos um bom desafio para elas, sem ser difícil demais.
Durante os ensaios os alunos estavam muito atentos e interessados nessa primeira experiência teatral. Cada descoberta nova, cada conquista individual, cada avanço de ensaio em ensaio era comemorado por todos. Pequenos detalhes fazem toda a diferença!
Agradecemos aos pais pela parceria de ensaio e capricho com o figurino. Foi um dia muito especial que ficará guardado na memória de todos nós e principalmente das crianças.
Os preparativos para a festa julina trouxeram cores, músicas e histórias para as crianças, que se aproximaram ainda mais da região Nordeste do país. Depois de conhecerem as brincadeiras de roda do Cariri cearense, embarcaram nos festejos do boi do Maranhão e conheceram a história de pai Francisco e mãe Catirina. Encantaram-se com os brincantes do bumba-meu-boi, com máscaras e adereços coloridos, cheios de fitas e brilhos.
Ao som do baião de Luiz Gonzaga as crianças produziram bandeiras para enfeitar a sala e puderam conhecer a história do Rei do Baião. Ouvimos suas composições que narram as histórias de vida no sertão nordestino e entramos no ritmo da festa ao som de “Asa Branca”,” Olha pro céu” e “Pagode russo”.
Nosso arraiá promete ser animadíssimo!
Conhecer as regiões brasileiras e suas culturas é, também, provar de seus sabores. Munidos de muita alegria e curiosidade a F3M fez um verdadeiro banquete.
A proposta foi preparar pratos típicos da região Nordeste. Além das sugestões do livro Cultura da Terra, outras receitas foram trazidas. Alguns preparos eram verdadeiras tradições familiares, como o bolo de rolo trazido por Caetano Cunha.
Todos puderam provar um pouquinho de tudo e depois ainda fizemos um verdadeiro Arraiá em sala!
Um delicioso mergulho nos muitos brasis que temos!
Com a proximidade da Festa Julina, trabalhamos o vocabulário relativo a essa festividade.
Primeiro, fizemos um brainstorm (tempestade de ideias). Algumas palavras as crianças já conheciam. Outras, foram introduzidas pela professora, como bonfire(fogueira), straw hat (chapéu de palha), square dance (quadrilha), flags (bandeirinhas), entre outras.
Em seguida, jogamos um memory game (jogo da memória) com essas palavras e expressões. A partir desse vocabulário todos desenharam, no caderno de Inglês, uma cartela de bingo e escolheram seis palavras trabalhadas.
Depois, foi só jogar! Diversão garantida!
A galerinha do quarto ano teve um primeiro semestre muito produtivo nas aulas de Música! As crianças se apropriaram da festa popular do Cavalo Marinho e se divertiram muito na apresentação da Mostra de Artes.
Durante as aulas, o processo de aprendizagem das músicas e dos ensaios fluiu de forma muito prazerosa. A técnica da flauta se desenvolveu naturalmente a partir do repertório, juntamente com o canto, o ritmo e a dança.
Agora é chegada a hora e pular fogueira na Festa Julina da Sá Pereira, tocando na flauta e cantando Asa Branca, um dos maiores sucessos de Luiz Gonzaga! Conhecemos um pouco da história dessa canção composta por Humberto Teixeira e Gonzagão, debatendo o tema da migração associada à seca no sertão nordestino.
Organizamos a batucada do ritmo do baião com os instrumentos: triângulo, zabumba, pandeiro e ganzá.
Até lá!
“Escreva, minha filha, escreva. Quando estiver entediada, nostálgica, desocupada, neutra, escreva. Escreva mesmo bobagens, palavras soltas, experimente fazer versos, artigos, pensamentos soltos, descreva como exercício o degrau da escada de seu edifício (saiu em verso sem querer), escreva sempre, mesmo para não publicar e principalmente para não publicar.”
(Carlos Drummond de Andrade,
Carta à sua filha Maria Julieta, 7 de fevereiro de 1950)
Quando lemos um livro que nos encanta, é prazeroso escrever sobre ele, contar para os amigos, indicar a leitura. Com o auxílio da Paula, bibliotecária da escola, as turmas fizeram uma ciranda de livros. Cada turma elencou as temáticas que despertam seu interesse e criou categorias. Cada categoria contou com alguns livros, que circularam pela turma ao longo de cinco semanas. As crianças criaram sinopses para os livros lidos e justificaram suas indicações.
Foi uma oportunidade para fomentar o comportamento leitor, exercitar a escrita, refletir sobre os textos literários e debater sobre temas presentes em nosso cotidiano.
Para o quinto ano, as aulas de Música neste primeiro semestre tiveram o balanço da navegação. Por conta do projeto das turmas, foi muito natural chegar à obra de Dorival Caymmi, com suas canções praieiras que tanto evocam a vida de pescadores, marinheiros, canoeiros, paisagens e a relação com a natureza.
Aprendemos a tocar um trecho de Pescaria (Canoeiro), de Caymmi, ao mesmo tempo em que cantamos sua letra, que descreve a técnica de pescaria com rede.
Após a visita das turmas à Colônia de Pescadores, em Copacabana, embarcamos na Marcha dos Pescadores (Suíte dos Pescadores): dançamos e cantamos esta ciranda associando a coreografia aos tempos musicais e introduzindo o conceito de compasso musical.
Com a proximidade da festa julina da Sá Pereira, voltamos a tocar na flauta e a cantar o sucesso Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Da obra de Gonzagão ouvimos também Riacho do Navio, que as crianças vão dançar na festa e que acompanha o tema de pesquisa do quinto ano.
As turmas foram desafiadas a refletir sobre como organizar, matematicamente, uma situação-problema.
Foi então que as expressões numéricas entraram em jogo. As crianças perceberam o quanto a interpretação da situação-problema e o domínio das quatro operações são essenciais na escrita das expressões.
Esse estudo evoluirá, em breve, para a aprendizagem das regras básicas de resolução das expressões numéricas.