No último sábado, celebramos juntos a nossa Festa Junina, evento tão importante no calendário brasileiro e que diz tanto sobre nossa identidade cultural.
Cada série dançou um ritmo diferente, que também dialogava com os recortes de projeto escolhidos por eles. Ao final das apresentações, dançamos todos juntos: frevo, ciranda e o nosso hino, Olha pro céu!
Foi um dia de muita alegria para todos nós da equipe e esperamos que tenha sido igualmente alegre para todos vocês.
Agradecemos a parceria e a colaboração na construção de nosso arraiá, já ansiosos para a festa do ano que vem!
Esse semestre passou muito rápido! Começamos o ano brincando, reencontrando os amigos e conhecendo novos. Aprendemos jogos de baralho, jogamos capoeira, construímos uma câmara 100% escura, fizemos cianotipia, brincamos e inventamos piques, movimentamos o corpo, tentamos não pensar em nada na meditação e relaxamos o corpo.
Nas aulas de Inglês aprendemos sobre food, fizemos o super market, nos familiarizamos com as fruits e comemos uma salada de frutas!
No Parque Lage brincamos no parquinho e nos divertimos! Com o Plínio fizemos trilha e plantamos muitas árvores.
Esperamos que o próximo semestre seja muito muito muito legal!
Boas férias, pessoal!
Até o segundo semestre!
Beijos do Ateliê!
Fomos convidados pela Laura, mãe do Francisco L. da F1TA, para conhecer a Janaína, sua aluna e contadora de histórias, e visitar o quilombo da Pedra do Sal.
Vejam alguns fragmentos dos textos coletivos produzidos pelos Primeiros Anos:
Janaína, nossa guia, contou a história da Zaila, uma menina que morava no Congo da África. Ela vivia em uma aldeia perto da savana africana e via vários bichos como girafa, elefante, leão, rinoceronte e outros.
Ela foi brincar, a mãe dela a chamou e ela foi dormir. Quando acordou ouviu muitos barulhos estranhos e uma língua que não entendia. Ela se escondeu embaixo da cama. Eles invadiram a casa dela para pegar o pai, a mãe e ela, mas o pai lutou capoeira e derrubou 3 homens. Só que os 3 se juntaram e pegaram o pai e o resto da família. Ela fechou os olhos e foi levada para um navio desconhecido.
(Trecho do texto coletivo da Turma da Pororoca)
Janaína também nos ensinou a fazer uma boneca de pano que se chama abayomi. Depois ela nos levou para conhecer uma árvore especial, o baobá. Essa árvore pode armazenar água no seu tronco para matar a sede das pessoas. O baobá é muito importante para o povo africano. (Trecho do texto coletivo da Turma dos Guardiões da Floresta)
Vimos a estátua da Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do Theatro Municipal, e subimos a Pedra do Sal. Também vimos pinturas na parede do Heitor dos Prazeres, Tia Ciata, dona Ivone Lara e terminamos o passeio brincando de escorregar na pedra. Foi um dia importante e legal.
(Trecho do texto coletivo da Turma da Cachoeira)
F2TB – Projeto
Com a chegada dos festejos juninos e nos preparando para nossa terceira parada, a turma recebeu a visita da Marcella, mãe da nossa querida Gabriela. Marcella é antropóloga e professora da UFJF e veio nos contar um pouquinho sobre a cultura de Pernambuco. Aprendemos que existe o Maracatu Nação e o Maracatu Rural, vimos os caboclos de lança e sua roupa de festejo, conhecemos a rabeca e a história de Lampião e Maria Bonita. Marcella também nos mostrou Olinda, com o frevo e seus bonecos gigantes! A visita terminou com gostinho de bolo de rolo e ao som de Maracatu Atômico.
As crianças adoraram. Obrigada, Marcella!
F2 – Projeto
As turmas entraram no clima do Arraiá e as músicas de quadrilha não poderiam ficar de fora! Para dar continuidade às brincadeiras juninas, algumas imagens foram apresentadas. As crianças precisavam analisá-las para tentar descobrir qual música estava sendo representada. A cada descoberta, registraram no caderno o nome da música e caíram na dança. Além de resgatar memórias juninas, a brincadeira trouxe boas gargalhadas!
Com toda essa animação daremos uma pausa para recarregarmos as nossas energias para novas aprendizagens no retorno.
Até logo!
As turmas apreciaram a divertida história Como se fosse dinheiro, de Ruth Rocha. Essa leitura proporcionou boas trocas entre as crianças, que puderam conhecer Catapimba, menino esperto que só.
Todos os dias ele tinha um problema inusitado na hora do lanche. Ao comprar e pagar a sua comida, Catapimba se deparava com uma situação esquisita. Seu Lucas, o dono da cantina, sempre entregava uma bala no lugar do troco, e dizia: “É como se fosse dinheiro…”. Essa frase fez com que Catapimba pensasse sobre o dinheiro e seu uso, provocando boas discussões nas turmas.
As crianças refletiram sobre as notas e moedas que compõem o nosso sistema monetário e outras formas de pagamento usadas atualmente. Usando o dinheirinho de papel do material complementar, as crianças inventaram situações com o uso do dinheiro. Brincar e manipular esse material fez com que as crianças pensassem em propostas de mercadinho e jogos com o dinheirinho.
Os alunos do terceiro e quarto anos fizeram estandartes e bandeirinhas para serem usados como ornamentos na Festa Junina realizada no último sábado, 8 de julho.
Os temas típicos das festas juninas, como quadrilha, comidas tradicionais, fogueira, brincadeiras, entre outros, estavam presentes nas composições que foram finalizadas com técnicas diferentes. Alguns alunos pintaram com guache ou aquarela, outros fizeram recorte e colagem usando muito papel colorido, fitas e até pedaços de chitão.
Essa produção mobilizou as crianças, que trabalharam com muita dedicação e criatividade, e ficaram orgulhosas quando chegaram ao evento junino e encontraram seus trabalhos contribuindo para a alegria e o encantamento da festa!
Viva São Pedro! Viva São João! Viva a Sá Pereira!!
Para finalizar o segundo trimestre fizemos uma retrospectiva de todos os exercícios e aprendizados trabalhados até aqui.
Avaliamos a apresentação do Cavalo Marinho e conversamos sobre o processo de ensaio. Ficamos muito felizes com o resultado!
Nas últimas semanas de aula, as turmas escolheram exercícios diferentes: o do papel, o da rua e ruela, o dos bichos, o do quadrado e o da escada. O do papel é um exercício individual no qual cada aluno chamado tem a tarefa de pegar um papel que é jogado para o alto.
O mais importante desse treino, além de trabalhar foco e concentração, é o desenvolvimento do espírito de grupo. Se uma pessoa perde, o papel é cortado na metade, dificultando o exercício para todos, e se um aluno acerta o papel aumenta de tamanho, facilitando o desafio para todo o grupo.
Nos exercícios da rua e ruela e dos bichos treinamos a precisão de mudança corporal no tempo certo. Já no do quadrado, além de treinar o improviso, é necessário lembrar de onde a cena foi interrompida para finalizar a história, estimulando assim a memória. No da escada é necessário ter a capacidade de ser generoso em cena, abrindo mão do seu desejo individual para perceber o que a cena pede. Estar em cena precisa ser um ato de generosidade para com o outro. Observar e escutar antes de agir.
Boas férias!
Queimados diferentes, grandes jogos e piques movimentam as turmas em propostas que atravessam a ação de brincar, além de desenvolver habilidades físicas como arremessar, correr, saltar, receber um objeto, entre outras mais.
Foram muitas as variações do queimado: protegido, cerca, xadrez, guerra e ajuda. Já nos piques, os que fazem mais sucesso são pique cola manteiga, dono da rua, pique letra, pique corrente, bulldog, pique linha e pique papel.
Muitas dessas brincadeiras foram inventadas pelas próprias crianças, que são sempre estimuladas a isso.
A ocasião da Festa Junina abriu os caminhos para novos estudos em Projeto. Aproveitamos para direcionar as pesquisas para esse ciclo de festejos que cruzam o país inteiro.
As comemorações que de imediato nos fazem lembrar Santo Antônio, São João e São Pedro remontam a tempos imemoriais e têm relação com o solstício e com as colheitas.
As crianças elaboraram perguntas e hipóteses acerca das festas juninas e começaram as investigações. Descobriram que muitos elementos do festejo como conhecemos hoje têm origens muito antigas, como as fogueiras.
Além disso, perceberam a relação entre a agricultura brasileira e as comidas da festa. E ainda puderam degustar tudo isso em um sábado repleto de bolo de milho, dança, música e muita alegria!
Os alunos do 5º ano desempenharam um papel fundamental na decoração da festa junina.
Para enriquecer essa experiência, as turmas foram introduzidas ao trabalho dos artistas pernambucanos J. Borges, Samico e Derlon.
Inicialmente, exploramos em conjunto as características estilísticas presentes em suas obras, como o uso das cores, as formas e os temas recorrentes. Além disso, foi apresentado aos estudantes o conceito de xilogravura, uma técnica de gravura em madeira amplamente utilizada na ilustração dos folhetos de cordel, utilizada por J. Borges e Samico, e na qual Derlon se inspira para criar seus murais.
Com base nesse conhecimento e nas inspirações adquiridas, os alunos foram incentivados a trabalhar em grupos para criar cartazes que seriam usados na decoração da festa junina. A proposta era combinar a estética da literatura de cordel e da xilogravura com os temas típicos das festas juninas, como quadrilha, comidas tradicionais, fogueira e brincadeiras.
O resultado final desse processo criativo foi apreciado na nossa festa junina, com os cartazes expostos contribuindo para a beleza e o encanto do evento.
Para finalizar o segundo trimestre, fizemos uma retrospectiva de todos os exercícios e aprendizados trabalhados até aqui. Avaliamos a apresentação do Casamento Junino e conversamos sobre o processo de ensaio.
Nas semanas que antecederam o fim do semestre nos dedicamos a exercícios de teatro: improviso guiado com música, o das quatro bases e o das palmas. Além do clássico de zero a vinte.
O improviso guiado com música é um exercício no qual cada grupo escolhe uma música para trabalhar, escuta a música e depois cria uma cena inspirada nela. Em seguida, escolhem o momento da cena em que a música deve aparecer. A professora apresenta músicas com diferentes climas e atmosferas. Em um processo criativo é importante termos elementos cênicos para nos inspirar. A música é sempre um excelente aliado.
No das quatro bases trabalhamos com foco, concentração e a capacidade de se reorganizar no espaço de acordo com a necessidade. O das palmas desenvolve a noção de ritmo e tempo, e o do zero a vinte, a capacidade de controlar o desejo individual em prol do coletivo.
O primeiro desafio é atingirmos a concentração e o espírito de grupo. É necessário um ambiente harmonioso e propício para criação.
Nas aulas treinamos foco, concentração, controle corporal, noção de tempo, criatividade, fluxo de ideias, generosidade, escuta e tantas outras coisas.
Encerramos o semestre orgulhosos das conquistas dos quintos anos.
Boas férias!
Concebendo a Sá Pereira como um espaço de formação de pessoas críticas e reflexivas e que valoriza o trabalho coletivo, não pudemos deixar de convocar as crianças para uma avaliação cooperativa do semestre. O que funcionou? Do que precisamos cuidar para melhorar? Que conquistas alcançamos?
O debate foi proveitoso e girou em torno do movimento das turmas enquanto grupo. Deram conta de expor seus incômodos e desejos.
Que venha, agora, o momento de pausa trazido pelo recesso, para que paremos temporariamente para poder retornar para um semestre com mais pesquisas e aprendizados.