As turmas deram um pulo no Outback Australiano e tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a cultura e biodiversidade da Austrália por meio da arte Warlpiri, produzida pelos povos aborígenes australianos, um dos grupos nativos mais antigos do mundo.
Essa arte, conhecida por seus padrões circulares, cores e tons terrosos além de símbolos muito representativos interliga histórias, trajetórias e conexões espirituais com a natureza, com os animais e com o cotidiano australiano no Outback, uma região árida de solo vermelho que abriga paisagens marcantes e uma fauna única, diversa e instigante!
As crianças conheceram e reconheceram animais característicos presentes no país e no continente como cangurus, coalas, emus e o demônio da Tasmânia, compreendendo a importância dessas espécies para o equilíbrio ambiental e principalmente para a arte Warlpiri.
Além disso, ampliaram seu vocabulário em inglês com temas como Austrália, The Outback e seus animais, praticando descrições e comparações (the tallest, more than, furry, thin). Revisaram também o vocabulário de clima e roupas (hot, boots, hat), exploraram cores e rastros dos animais, aprofundando o aprendizado de forma lúdica e significativa.
Para o Boi Pintadinho que o Ateliê vem aprendendo um bocado, tem um personagem que brinca assustando os desavisados, que se chama Jaguará. No Boi de Mamão do Dul ele também aparece, com o nome quase igual, Jaraguá.
Trata-se originalmente de um “corpo de gente, cabeça de animal”: um crânio de cavalo é colocado num bastão e a pessoa que o segura desaparece debaixo de um pano, fazendo com que sua cabeça vire uma espécie de corcova do bicho. O pescoço e a mandíbula, através de um fio, são articulados, tornando a manipulação do boneco mais divertida.
Os Ateliês construíram dois Jaraguás feitos de garrafa PET e sucata. O resultado impressionou a todos. A música Jaraguá, do grupo Carroça de Mamulengos, dá o comando à performance e todos se divertem quando o bichinho bonitinho cumprimenta, cata piolho, faz cafuné e dá meia volta em meio às batidas ritmadas dos paus percutidos no chão e entre si.
Viva o Boi Pintadinho e o Mineiro Pau!
Cocada! Esse quitute, que não falta no tabuleiro da baiana, foi preparado pelas turmas de primeiro ano para homenagear as tias baianas, como a Tia Ciata, mulheres muito importantes na história do samba.
Aproveitamos para explorar a receita como um gênero literário, e as medidas dentro de uma discussão matemática, abordando a Medida de Massa.
Trouxemos a balança para a sala, e a partir da medida do coco na receita (500 g) estabelecemos algumas relações do nosso sistema de numeração.
Em breve vamos iniciar a leitura de alguns livros que conversam com a temática do nosso projeto: Tabuleiro da Baiana, Jongo e Feijoada, de Sônia Rosa.
Matemática e literatura também dão samba!
As F3 realizaram uma visita ao Jardim Botânico como parte do projeto sobre arte têxtil. O objetivo principal do passeio foi aprofundar os conhecimentos científicos sobre as plantas que servem de matéria-prima para a produção de tecidos naturais, como a embaúba, o algodoeiro e o linho, espécies que vêm sendo estudadas pelas turmas.
Tiveram a oportunidade de conhecer o Herbário, onde foram apresentadas às exsicatas, amostras de plantas desidratadas e catalogadas para fins de pesquisa científica.
Essa experiência despertou grande curiosidade e possibilitou a conversa sobre o trabalho de cientistas e pesquisadores.
A saída evidenciou a articulação das ciências com as artes. A natureza das plantas como matéria-prima têxtil abriu caminho para reflexões sobre novos conhecimentos botânicos.
As turmas do terceiro ano realizaram uma atividade de desconstrução em planos a partir de um desenho feito por eles mesmos. O objetivo foi estimular a reflexão sobre como os diferentes planos surgem e se organizam dentro de uma composição. Para isso, cada criança recebeu duas folhas A4 dobradas em formato de “livrinho” e redesenhou sua criação inicial, distribuindo os planos em páginas distintas.
Com os livrinhos finalizados, avançamos para a produção das capas, confeccionadas em papel Canson e pintadas com aquarela. O uso dessa técnica exigiu concentração, coordenação motora e delicadeza no manejo do pincel, no controle da água e na dosagem dos pigmentos, um exercício que alia sensibilidade e técnica.
No próximo momento, capa e miolo serão unidos por meio de uma técnica de encadernação com costura. Um desafio instigante, que certamente dará ainda mais sentido e valor à produção autoral de cada criança.
Com o mesmo encanto do primeiro trimestre, a nossa Ciranda de Livros voltou a girar!
Ao longo das próximas semanas, as crianças levarão para casa diferentes títulos com a finalidade de desenvolver a fluência e a compreensão leitora.
A cada leitura, novas descobertas e boas conversas surgem, dentro e fora da sala de aula.
Reservar um tempinho para ler com as crianças é um jeito simples de criar boas memórias e fortalecer os vínculos afetivos. Se percebemos o efeito positivo disso na escola, imaginem em casa!
Acreditando nisso, sugerimos a leitura em família, com a criança e para a criança, porque ler é bom demais!
Depois de explorarem conceitos e procedimentos ligados à Geometria e ao Desenho Geométrico, as turmas do quarto ano tiveram a oportunidade de apreciar obras de artistas brasileiros que integraram o Grupo Frente, como Ivan Serpa, Hélio Oiticica e Lygia Clark. Foi uma experiência muito especial ouvir as análises das crianças, que relacionaram as produções desses artistas, realizadas no início do movimento, com os conhecimentos adquiridos em sala sobre formas e composições geométricas.
A partir dessa vivência, os alunos partiram de estudos em lápis grafite para criar colagens com papel-cartão colorido. O desafio foi transformar o traço gráfico, abstrato e geométrico em recortes precisos e remontá-los em novas composições. Recortar, criar moldes, reorganizar e colar foram etapas fundamentais desse processo, que exigiu atenção, paciência e criatividade.
Mais do que o resultado final, o percurso vivido foi altamente significativo, pois proporcionou aos estudantes a compreensão de que a arte também nasce da experimentação, da reconstrução e do diálogo entre técnicas e ideias.
As F5 estão estudando o elemento ar, e com isso os ventos e suas influência em diferentes aspectos do planeta e da nossa vida.
Além dos estudos, as crianças se divertiram produzindo cataventos e aviões de papel, propostas que surgiram com a investigação sobre a energia eólica, a terceira maior fonte produzida no país. Segue trecho a respeito das descobertas sobre esse tipo de energia redigido pela F5A:
“A energia eólica tem se desenvolvido no Brasil sendo a terceira fonte mais importante no país. O Nordeste é a região onde se tem a maior concentração de parques eólicos.
É um tipo de energia limpa e infinita, por isso, renovável. As turbinas eólicas, além de influenciar na paisagem, elas causam erosão quando posicionadas em dunas de areia. Levantam poeira e fazem muito barulho afetando a saúde de moradores que vivem próximos, pois ainda não tem uma lei que determine uma distância mínima específica entre comunidades e a construção dos parques eólicos. Outro impacto é a interferência na rota migratória dos pássaros.
Concluindo, podemos dizer que a energia eólica por mais que tenha alguns problemas, a criação de uma lei que determine uma distância mínima para construir parques longe de comunidades, assim como estudos, podem tentar resolver problemas, fazendo o lado bom desse tipo de energia superar dificuldades.”
O quinto ano desenvolveu ao longo das duas últimas semanas desenhos inspirados em grafismos indígenas.
A proposta surgiu a partir de uma parceria com outro projeto desenvolvido nas aulas de Música: a construção de um pau de chuva, instrumento de percussão, com rolos de papelão, papel alumínio e sementes.
Foi feita uma apreciação de algumas traduções em grafismo inspiradas nas formas que a natureza nos apresenta. O pelo de uma onça pintada, o casco de um jabuti, a colmeia de abelhas… todas as possibilidades que a natureza nos proporciona de observação e inspiração.
Os grafismos foram desenvolvidos individualmente, e foi uma boa maneira de colocarmos em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas de Desenho Geométrico!