Projeto Além da Tela

F6 a F9

As turmas conheceram, nas aulas de Dança, o Projeto Além da Tela, idealizado por Vitor Ciattei, Bia Victal e Mariana Rodrigues.
O projeto começou durante a pandemia e tem o intuito de criar movimento a partir de obras de arte.
Assistimos também à criação de coreografias para Moça com Brinco de Pérola, de Veermer; Abaporu, de Tarsila do Amaral; O Semeador, de Van Gogh; e O Grito, de Munch.
Observamos com atenção a imagem que ilustra a capa da agenda deste ano, reprodução da obra Cunhatain, Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa, e conversamos sobre os elementos presentes na imagem que poderiam nos servir de inspiração.
Aprendemos uma coreografia inspirada nessa obra e refletimos sobre o processo de criação na dança.
Além da Tela (link)

A Arte de Escrever Cartas

F6

A técnica de troca de mensagens e interação humana vem mudando, seguindo as transformações do mundo, e as F6 estão estudando um dos sistemas mais antigos: a escrita de cartas.
Os estudantes estão se dedicando a produzir cartas de diversos tipos, como carta pessoal, de reclamação, comercial, com ênfase nas literárias, como as trocadas pelos literatos em 1922, propagando o ideário modernista.
Complementando esse estudo e alimentando as discussões sobre a tecnologia envolvida nesse meio de comunicação, estamos indicando o livro De Carta em Carta de Ana Maria Machado, publicado em 2002.

Poesia e Modernismo

F7

As F7 estão explorando as possibilidades artísticas e expressivas da linguagem. Inspiradas no movimento modernista, essas turmas têm se dedicado a produzir poemas líricos, épicos e dramáticos.
Os textos selecionados para serem lidos nas aulas privilegiam o Modernismo. Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade, Cecília Meireles e Lima Barreto estão entre os autores.
Pela importância do Modernismo, e pelas características de que esse movimento se revestiu, os estudantes estão refletindo sobre ruptura com a tradição e sobre o anseio por novidade, como aspiração futura.
Essas questões estão presentes também nos debates das rodas de leitura na biblioteca. O livro indicado, Pauliceia Desvairada, de Mário de Andrade, publicado em 1922, reflete esse sentimento de modernidade que transborda da escrita do autor.
As turmas fizeram uma atividade para identificar o que vinha a ser a pauliceia.

Método da Balança ou Tem Outro Jeito?

F8

Iniciamos, nas F8, o estudo de equações, utilizando o Método da Balança, que surgiu intuitivamente após o experimento realizado em aula.
As equações foram ficando mais complexas e outras estratégias foram aparecendo (principalmente com a ajuda dos responsáveis ou mesmo com vídeos do YouTube).
Uma estratégia que ganhou destaque foi a do “troca de lado, troca o sinal”. Não podíamos – afinal estamos no Oitavo Ano – aceitar uma estratégia sem entender por que ela funciona.
Destrinchamos esse método e conseguimos (a partir do Método da Balança) chegar a conclusões importantes para validar essa estratégia.
Temos estudantes utilizando um método ou outro. O importante é saber fazer, entendendo como cada escolha funciona.

Reflexões Sonoras

F9

Nas aulas de Música, partimos de uma antiga brincadeira rítmica e imaginativa para chegarmos a uma caverna, onde nos deparamos com o fenômeno do eco.
Dizíamos nossos nomes acompanhados de um fraseado rítmico corporal, e os outros imitavam.
A reflexão sonora vinda “das paredes da caverna” foi pretexto para os questionamentos.
O que é som? O que são ondas sonoras? O que é e como ocorre o eco? Existe materialidade no som? Existe sonoridade na matéria?
Imaginamos o impacto no desenvolvimento dos sentidos, no processo de aprendizagem, na aquisição da linguagem falada, musical e artística do homem das cavernas, cujos ouvidos tinham que ter sensibilidade suficiente para protegê-lo dos predadores.
Os ouvidos desempenham função importante no nosso equilíbrio corporal, e isso de algum modo está relacionado à nossa condição de bípedes.
O som sempre foi fator organizador para o homem. Os primeiros registros de instrumentos musicais, como as flautas feitas de ossadas humanas, sobretudo da tíbia, datam daquele período.
Vimos também que a percepção cíclica da natureza e do tempo também tem grande importância para a percepção humana de fenômenos, impulsos e pulsos.
Assistimos ao vídeo Sinfonia do Alto Ribeira, no qual Hermeto Pascoal faz música em estalactites. E também ao minidocumentário Foli, que retrata o dia a dia de uma tribo malinke, no oeste da África, segundo a qual não existe movimento sem ritmo.
Trabalhamos o pulso, entendendo que ele pode ser contado em ciclos denominados compassos. Brincamos de passar o pulso em roda, cada aluno batendo a quantidade de pulsos no compasso e transferindo a tarefa para o amigo ao lado.
Experimentamos os compassos binário, ternário e quaternário, em diferentes andamentos.
Depois fizemos uma atividade com o surdo, o tamborim e o pandeiro, na qual identificamos um padrão, uma levada de samba, percebendo onde cada instrumento se encaixava.
O surdo mantendo o pulso, o tamborim perguntando e o pandeiro respondendo. Quem disse que não teríamos carnaval?

Áreas de Polígonos

F9

As F9 estão revisando e aprofundando o estudo das áreas de figuras planas.
Desde retângulos – passando por vários outros quadriláteros – até hexágonos, estamos entendendo como calcular o espaço interno ocupado pelas diversas figuras planas.