Por volta de 1780, um professor pediu aos alunos que somassem os números naturais de 1 até 100. Ele pensou que a turma se ocuparia com a tarefa por certo tempo.
Mal havia enunciado o problema, porém, e um aluno deu a solução: 5.050.
Tratava-se do alemão Carl Friedrich Gauss, na época com apenas 8 anos de idade e que, mais tarde, viria a se tornar importante matemático, astrônomo e físico.
Gauss fez contribuições extremamente relevantes para essas três áreas. Com essa estratégia, que usou ainda menino, contribuiu para a criação da fórmula da soma dos termos de uma progressão aritmética, geralmente estudada no Ensino Médio.
O mesmo desafio foi lançado para as F6, que se engajaram muito na tarefa. Muitos conseguiram resolvê-lo e alguns até trouxeram a história do famoso menino para compartilhar.
Só não sabiam quem era o menino e quais foram suas grandes contribuições.
Para conhecer um pouquinho da biografia de Gauss e sua estratégia, assistimos a um vídeo.
Ficou curioso? Aqui está o link.
Carl Gauss, o Príncipe da Matemática (link)
Partindo da pergunta “de onde viemos?”, as F6 estão fazendo uma viagem pelo cosmos e pelo desenvolvimento do conhecimento científico ao longo da história.
A fim de estimular a curiosidade e exercitar de forma embrionária o método científico, os estudantes tiveram que, em grupos, tentar descobrir o que havia dentro de uma caixinha preta, sem abri-la.
Elaboraram perguntas objetivas e tentaram testá-las. Por fim, vários grupos descobriram de que era feito o objeto, pelo seu caráter magnético.
Nas aulas seguintes assistimos ao primeiro episódio da série Cosmos. Refletimos sobre a origem do Universo e sobre a forma como a ciência vem evoluindo ao longo do tempo.
Localizamos, no final do século 16, a ruptura entre o pensamento científico e a Igreja Católica, e os questionamentos sobre o geocentrismo e a Terra plana.
Vimos como cada nova descoberta pode atualizar e transformar o conhecimento e a forma de obtê-lo.
A semana de sensibilização, nas aulas de Artes Visuais do Fundamental II, tem como objetivo preparar os estudantes para os projetos.
As F6 tiveram um encontro na biblioteca. Conversamos bastante sobre a origem histórica dos registros escritos e dos registros de linguagem, desde a época das cavernas, nas pedras, passando pelo livro e chegando às plataformas digitais.
Todos contribuíram com comentários e perguntas.
Observamos também uma página de papiro, um livro granulado, encadernações com costuras simples manuais e industriais, encadernações a cola.
A semana de sensibilização, nas aulas de Artes Visuais do Fundamental II, tem como objetivo preparar os estudantes para os projetos.
As F7 encontraram na sala de artes, sobre as mesas, vários objetos aleatórios. Os estudantes tiveram um tempo para observar essas peças e imaginar alguma ligação entre elas.
Perguntamos o que faz um objeto ser considerado obra de arte. Os alunos começaram a elaborar respostas buscando estabelecer relação entre os objetos expostos e as obras de arte.
Foi curioso observar que os adolescentes ainda entendem a arte ligada ao sagrado, a um dom divino, inspiração e não transpiração, trabalho físico, elaboração mental, construção lógica.
Ao ler o texto Antropoceno: a Época da Humanidade, as F7 puderam conhecer o conceito de Antropoceno e compreender por que os cientistas nomeiam assim o atual período.
Quais seriam, então, as características desse período no qual todos vivemos? O que significa deixar no planeta a “marca” da nossa espécie? Haverá consequências? Como a humanidade poderá lidar com elas?
Como deverá ser a relação da nossa espécie com os demais entes da natureza, daqui para a frente?
As F7 estão estudando a multiplicação de frações. Já sabem que nas contas com números fracionários o resultado tem que vir na forma mais simples possível.
Conhecem a simplificação, e refletiram sobre esta pergunta: podemos saber antecipadamente se é possível simplificar o resultado de 3/7 x 2/3, por exemplo?
Como se tratava de uma previsão, os estudantes não deveriam fazer a conta nem utilizar o resultado para justificar seus raciocínios.
Foi um desafio e tanto! Para usar o tal “poder de previsão”, foi necessário relembrar os divisores e os números compostos, estudados no Sexto Ano.
É impressionante perceber como os diferentes temas matemáticos estão interligados.
Foi assim que conhecemos o cancelamento, técnica extremamente útil, que consiste em simplificar as frações antes mesmo de fazer a conta.
Os estudantes puderam observar uma das maiores belezas da Matemática.
Depois da sensibilização, com dinâmicas de grupo para nos conhecermos, as F7 entraram em contato, nas aulas de Teatro, com a Commedia dell’Arte.
Apresentamos as máscaras e as características mais importantes dos personagens caricaturados, tipificados e estereotipados desse gênero popular que surgiu na Itália no século 15 e ainda hoje inspira filmes e peças teatrais.
Ainda que marcado pelo improviso, seguia um roteiro denominado Cannovacio, com as ações mais importantes da trama.
Os estudantes, em grupos, criaram seus roteiros. Na aula seguinte experimentaram o improviso com a máscara de cada personagem.
Escolhemos o projetor e as sombras como espaço cênico.
Teve muito humor e ironia.
“(…) todo espaço comunitário precisa de regras que favoreçam a convivência e o bem-estar de todos. A disciplina consciente, que pressupõe um comportamento moral autônomo e não heterônomo, pode ser libertadora e uma boa ajuda para nos aproximarmos de nossos objetivos e ideais. (…)”
(Trecho retirado das Regras de Convivência da Escola Sá Pereira)
Nas Tribos de F7 a F9, estamos relendo e discutindo as Regras de Convivência na Escola, escritas há muito tempo.
Identificamos a necessidade de atualizar esse documento, tendo em vista que já não há apenas crianças na escola.
Os estudantes, em duplas ou trios, analisaram, argumentaram e reescreveram alguns tópicos.
Durante as discussões percebemos que, quando as regras têm por objetivo garantir que prevaleçam sempre o respeito, o cuidado, a empatia, a solidariedade, o acolhimento, a segurança e a não violência, não há espaço para discordâncias significativas.
A semana de sensibilização, nas aulas de Artes Visuais do Fundamental II, tem como objetivo preparar os estudantes para os projetos.
As F8 encontraram sobre as mesas uma variedade de materiais para serem explorados, sem qualquer orientação prévia: arame, palito de churrasco, palito de sorvete, cola, barbante, tesoura, papel branco, papel celofane, rolhas, prendedores de roupa.
Instigamos os estudantes a tocar, explorar e, quando sentissem vontade, partir para a criação.
O trabalho foi intenso. Todos se empenharam. Muita criatividade, várias tentativas e erros, monta, desmonta, cola e descola, até as peças irem tomando forma.
Processo bonito de se ver!
Encerrada essa fase de sensibilização, daremos início aos projetos do trimestre.
Que semana intensa!
As F8 estão analisando o processo da Independência do Brasil, os principais fatos e personagens desse momento tão movimentado da nossa história.
Por que a corte portuguesa se mudou para o Brasil em 1808? Quais foram as consequências desse evento? Como aconteceu a Independência do Brasil e o que aconteceu depois?
Em breve, faremos a avaliação desse tema.
Começamos a primeira oficina de escrita com as F8.
Com duas opções de temas discutidos em sala, e depois de assistirem e comentarem filmes inspiradores, os alunos fizeram um primeiro esboço de crônica.
Receberam comentários individuais e personalizados sobre a estrutura e o estilo dos seus textos, que foram devolvidos aos autores para melhor desenvolvimento.
Foi a primeira atividade de produção textual envolvendo planejamento, escrita, correção, revisão e reescrita.
Essas ações visam a trabalhar as potencialidades de cada aluno, preenchendo possíveis lacunas, e também estimular os estudantes a amadurecerem suas habilidades de escrita.
Após o estudo da Revolução Russa e a primeira avaliação, as F9 mergulharão no contexto histórico que se seguiu à Primeira Guerra Mundial.
O que foi a década de 1920 e por que ela entrou para a História como os “anos loucos”? Quais foram os impactos do crash da Bolsa, a primeira grande crise econômica do século?
Percorrendo esse período, chegaremos ao fascismo e à Segunda Guerra Mundial.
Na sexta-feira da semana passada, as F9 tiveram oportunidade de visitar, na escola, uma exposição cujo tema foi a queima de livros realizada pelos nazistas na Alemanha, em 1933, sob o comando de Joseph Goebbels, diretor de propaganda de Hitler.
Esse episódio será abordado nas aulas de História, razão pela qual essa exposição foi preparada especialmente para essas turmas.
Os alunos souberam quais livros foram queimados, quais foram censurados no Brasil durante a ditadura e em outros contextos históricos, e também quem eram os autores dessas obras.
Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, que será lido no trimestre, foi um dos títulos jogados na fogueira.
Discutimos o poder das ideias autoritárias, suas nefastas consequências, e iniciamos a leitura do romance.
Visando a escrever um texto coletivo sobre o mundo e a tecnologia, as F9 começaram a estudar, nas aulas de Teatro, A Jornada do Herói, do pesquisador Joseph Campbell.
Muitas ideias incríveis surgiram para as histórias que transitam entre máquinas do tempo, cidades distópicas e chipes de controle comportamental.
Os roteiros iniciais, primeiro tratamento, serão criados ao longo dos meses de março e abril, para depois seguirem para a etapa de ensaios e encenação.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
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