Moderna à Parte, a Linguagem É Arte

F6

As F6 continuam estudando as nuances tecnológicas da escrita de cartas, além das diferentes formas de circulação — analógicas ou eletrônicas — e de destinatários — no plural ou no singular — desse tipo de texto.
Recentemente, as turmas fizeram uma viagem no tempo, e escreveram cartas ao futuro, a uma modernidade ainda não existente, mas que, através da escrita criativa, da imaginação sobre o porvir, tornou-se uma representação possível.
Carros voadores, máquinas de teletransporte e canetas que escrevem sob comando de voz fizeram parte do imaginário dos alunos sobre o futuro da tecnologia.
Nos quadrinhos — outro tipo de texto sendo estudado —, vimos, em perspectiva histórica, que já foram desenhados manualmente a quadro a quadro, e hoje são feitos com os recursos dos grafismos digitais, balões de diálogo, onomatopeias e linhas cinéticas.
Nas atividades de leitura e literatura, prosseguimos com o estudo das cartas literárias trocadas entre Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade e Tarsila do Amaral.
Temos dado continuidade, também, à leitura unificada do trimestre, De Carta em Carta, de Ana Maria Machado.

Poesia e Arte de Vanguarda

F7

Prossegue, nas F7, o estudo do modernismo, agora abordando seus antecedentes culturais.
A estética proposta pelas então vanguardas europeias – e da qual surgiram o cubismo, o expressionismo, o dadaísmo, o surrealismo – forjou tendências e manifestações que influenciaram a produção cultural em várias partes do mundo, culminando, no Brasil, com o movimento modernista.
Para nos envolver com aquele frenesi renovador que entrelaçou as artes visuais e a literatura da época, observamos obras de inspiração cubista, debruçando-nos sobre formas geométricas sinuosas ou regulares, num momento de pura fruição estética.
De volta ao estudo da língua portuguesa, refletimos sobre o efeito semântico das flexões verbais de tempo e modo, sobretudo na função poética da linguagem.
Observamos as particularidades dos verbos regulares e dos irregulares; questões de concordância relacionadas ao emprego coerente dos tempos e modos verbais, ao longo dos textos; as expressões de tempo.
As turmas vêm se dedicando, semanalmente, à produção de poemas escritos e visuais, na qual podem aplicar os conhecimentos recém-adquiridos e a sensibilidade estética que vem sendo incentivada.
Incentiva-se também a análise e a interpretação da linguagem poética, de forma a estimular os relatos de experiências com leituras de poemas e leituras de mundo.

Para um Bom Debate…

F7

Nas Tribos de F7 conversamos sobre como manter um bom debate.
Ampliar a escuta e aprender a argumentar é construção feita a cada encontro.
Para isso pensamos juntos em dinâmicas que não devem faltar na hora de debater um tema.
Aqui estão algumas delas:
É importante não apenas discordar da opinião dos colegas, mas trazer argumentos relevantes para a discussão. Isso faz com que a discussão fique mais rica.
Ouvir a fala do outro.
Estar atento, para evitar repetir o que já foi dito pelo colega.
Respeitar a fala do amigo, evitando falar junto, conseguindo esperar que ele conclua seu raciocínio.
Saber ouvir sem discriminar, respeitando a fala dos colegas. Respeitar não quer dizer concordar.
Procurar não alterar o tom de voz. Não é preciso gritar para ser compreendido.
Debate não é briga!

Conviver e Cuidar

F9

Muitos foram os temas de interesse levantados pelas F9 para discussões na Tribo.
Mesmo os temas relacionados ao Projeto Institucional apontam a necessidade de um olhar cuidadoso para as relações estabelecidas na escola ou fora dela. Relações que estabelecemos com tudo e com todos, como afetamos e somos afetados.
A retomada do convívio trouxe alegria e alívio, mas também receios, estranhamentos e descobertas. Recomeçar nem sempre é fácil. Conviver é exercício diário e os reflexos dessa retomada são sentidos na escola.
Sabemos que, nos grupos, é comum encontrar jovens com interesses diferentes e em movimentos diferentes: uns saindo mais, resenhas, namoros, novas experiências; outros mais reservados, tímidos.
A adolescência é tempo de grupos, de pertencimentos e, consequentemente, de inclusões e exclusões.
Como lidamos com isso? Como minhas ações afetam os outros? Com que intensidade? Eu percebo? Como faço quando algo me incomoda, ou me entristece? Digo? Guardo para mim?
Temos conversado, provocado e estimulado os estudantes a falar sobre seus sentimentos e ficarem atentos à forma como lidam com o excluir e o incluir.
O que fazem para agregar? Quando excluem? Quando se sentem excluídos? O que fazer para mudar isso?

“É tão bonito quando a gente entende,
que a gente é tanta gente,
onde quer que a gente vá.
E é tão bonito quando a gente sente
que nunca está sozinho,
por mais que pense estar.”
Gonzaguinha.

Conjuntos Numéricos

F9

A Teoria dos Conjuntos é um tópico interessante, em que a lógica matemática pode ser – e muito – exercitada.
Após conhecer números inteiros, números fracionários e decimais, dízimas periódicas positivas e negativas, chegou a hora de sistematizar esse conhecimento.
Na Sá Pereira, optamos por conhecer o todo, entender diferenças e agrupá-las de acordo com suas características.
Sob essa ótica, surgem os conjuntos dos números Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais. A partir daí dá para imaginar e entender os complexos que aparecerão mais para a frente.
A utilização das relações de pertinência ajudará no primeiro ano do Ensino Médio.
Estudaremos, ainda, a reta numérica e conheceremos a notação de intervalos numéricos.