Nas aulas de Língua Portuguesa, as F6 estão estudando Morfologia – as classes gramaticais – com ênfase no substantivo.
Temos refletido sobre substantivos aportuguesados ou incorporados de outros idiomas ao português falado no Brasil, principalmente os relacionados à tecnologia e de uso mais comum. Palavras como online, offline, mouse, além de nomes próprios como Uber, Android, TikTok, presentes tanto nas mídias sociais quanto na linguagem cotidiana.
As turmas iniciaram a produção de um miniglossário, com aportuguesamentos já existentes e outros autorais, de termos provenientes de outros idiomas e ligados à tecnologia.
O ato de nominar as coisas como sendo ou não procedimento tecnológico também está sendo objeto de reflexão.
São muito conhecidas as sequências dos números ímpares, dos múltiplos de três, dos números primos etc.
Nas aulas de Matemática, as F6 se dedicaram à sequência dos números quadrados. Ou seja, daqueles que podem formar um quadrado.
E tiveram a ajuda de uma caixa com tampinhas.
Será possível arrumar duas tampinhas para formar um quadrado todo preenchido? E três tampinhas? E quatro?
Assim, as turmas preencheram uma tabela que chegou a quatrocentos elementos.
Cada grupo recebeu apenas 50 tampinhas. E os grupos deviam concluir, usando a lógica matemática, como completar a tabela.
Em seguida, discutimos a relação ente a lógica encontrada e o termo matemático “quadrado”.
A discussão se estendeu até chegarmos ao termo “ao cubo”.
Assim, os estudantes foram apresentados a um novo conteúdo, muito aguardado: as potências.
As necessidades de comunicação e os recursos tecnológicos influenciam-se mutuamente à medida que as sociedades evoluem. Práticas sociais também surgem, desaparecem ou se transformam nesse processo.
Pensando no potencial de ressignificação das palavras, as F7 estão produzindo um dicionário de verbos da era digital, como tweetar, shippar, stalkear…
As turmas estão pesquisando os verbetes e desenvolvendo as definições, trabalho que nas editoras é feito por equipes de lexicografia.
Teremos um inovador dicionário da modernidade, totalmente elaborado por essas turmas.
As F7 estão aprofundando, nas aulas de Matemática, o estudo dos números decimais.
Resgatando o Quadro Valor de Lugar, muito utilizado no Fundamental I, perguntamos o que haveria à direita da casa das unidades de um número.
Conhecemos, então, os décimos, os centésimos, os milésimos, e assim sucessivamente até os milionésimos.
Reforçando que a Matemática é também linguagem, discutimos a leitura formal e a informal de um número decimal.
Fazer a leitura de 0,2 como “zero vírgula dois” não está propriamente errado. Mas será que vai aparecer assim nos livros didáticos e nas avaliações?
Conhecendo as casas decimais, entendendo qual vale mais e qual vale menos, passamos a estudar a comparação de números decimais, ou seja, quando um número é maior ou menor que outro.
Mas quem disse que a Matemática não pode ser tratada de forma lúdica e animada?
Cada aluno recebeu um papel para escrever um número decimal, seguindo algumas regras.
Os números foram embaralhados e cada aluno sorteava um (se fosse o seu, não valia). Fazia, então, a leitura formal do número sorteado, para em seguida posicioná-lo na reta numérica desenhada no quadro.
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