Nossa Mostra de Artes nasceu no início dos anos 2000, com o objetivo de dar visibilidade ao trabalho de arte educação, que é um dos destaques da nossa proposta pedagógica.
Queríamos mostrar como as atividades artísticas dialogavam com o Projeto Institucional, com os estudos e pesquisas das diferentes disciplinas, ampliando a leitura de mundo e o sentido do conhecimento que se produz na escola; como nossas crianças e adolescentes desenvolviam seu potencial criativo, sua sensibilidade e sua capacidade de conectar e relacionar diferentes saberes.
O antigo evento, agora, depois do intervalo forçado pela pandemia, é novidade para muitos de nossos alunos.
Apresentar o processo vivido e as produções para a comunidade escolar e para as famílias é uma forma de exercitar inúmeras habilidades, mas também de perceber a importância de se compartilhar as conquistas individuais e coletivas.
O respeito aos limites e a valorização do resultado apresentado por cada aluno, por cada grupo, são ingredientes importantes para que os estudantes desenvolvam a autoestima, a segurança e a confiança para se expressarem com liberdade.
Esperamos por você para curtirmos juntos essa Mostra que foi construída com a energia e a dedicação coletiva de alunos e professores.
As F7 usaram esculturas feitas com objetos industrializados, ready made, como modelos para desenhos de observação e criação.
O processo de montar uma peça e justificar o uso da escultura como inspiração para a expressão artística tem mobilizado esses grupos e sido um exercício muito interessante.
Os desafios enfrentados pelos alunos estão resultando em bons trabalhos.
Os desenhos são aquarelados, técnica que permite trazer volume pela exploração da luz e da sombra.
Para a álgebra chegar com força às F8, a base de Aritmética – propriedades de potenciação – teve que ser revista e ampliada, preparando terreno para o estudo de monômios e polinômios.
Dessa maneira, os conteúdos novos fluirão por veias plenamente preparadas para novos desafios.
Nas aulas de Dança das F8, começamos a estudar o lugar do corpo na atuação.
Como se constrói o corpo de um personagem?
Depois de uma boa conversa, fizemos jogos corporais teatrais de Viola Spolin e convidamos os alunos a pensar em gestos e características físicas dos personagens que vão interpretar na peça teatral que será apresentada na Mostra de Artes.
O cálculo das raízes de equações de segundo grau iniciou-se a partir do estudo das equações incompletas.
Os estudantes já tinham conhecimento prévio para resolvê-las. Apenas não sabiam que sabiam.
Observamos que estudos anteriores poderiam ter bastante utilidade na resolução dessas equações. Fatoração algébrica, tópico estudado no Oitavo Ano, voltou com força. Trinômios Quadrados Perfeitos e Produtos de Stevin serviam plenamente para resolver as questões propostas.
Valorizar a diversidade de estratégias escolhidas pelos alunos, desde o método mais tradicional até os nada convencionais, e explorar essas diferenças em sala de aula, são escolhas que nos têm trazido muitos frutos, tanto ao longo da trajetória na Sá Pereira quanto pelas notícias trazidas por nossos ex-alunos.
Nas aulas de Dança das F9, trouxemos as experimentações ópticas feitas pela turma nas aulas de Artes Visuais, com o intuito de experimentar movimentação e projeção.
Depois desse exercício, os alunos sugeriram que criássemos projeções também com elementos da natureza, e assim fizemos.
Foi assim que surgiu Projete-se, um trabalho coreográfico que será apresentado na Mostra de Artes, e tem o intuito de nos fazer refletir sobre a relação entre o uso da tecnologia e a preservação dos recursos naturais.