Estamos muito animados com o nosso Arraial Sá Pereira, que será no sábado, 9/7, no Instituto Isai, R. Ipiranga, 70 – Laranjeiras. Aqui queremos contar o que nos mobiliza para essa festa.
É uma das poucas festas do calendário oficial que comemoramos na Sá Pereira.
Nossa escolha é pautada na crença de que essa comemoração mantém vivas as tradições da cultura popular brasileira, na culinária, nas brincadeiras, na música, na dança, na dramaturgia… Tradição que faz parte da nossa história e que se reinventa ano a ano com o nosso Projeto Institucional.
Mas, claro, é momento de socializar, de brincar junto, de criar e de compartilhar. Por isso, nossa festa é colaborativa. Não é preciso pagar ingresso e nada é vendido ou comercializado.
Fazemos sempre uma mesa de lanche comunitária. Cada família leva um prato junino, um refrigerante de dois litros ou duas caixinhas de suco, mate, água de coco etc.
O mais importante é preparar seu traje típico, aproveitando o que tem em casa; pensar numa boa receita para compartilhar e vir com muita alegria para brincar.
Vocês receberão um comunicado detalhando horários, comes e bebes etc.
O grande resultado da OBMEP foi ver o envolvimento dos nossos estudantes com o projeto. Desde o início esse foi o nosso objetivo.
Os jovens, ansiosos para saber como foi seu desempenho, amontoados em frente ao mural da escola, conferindo o gabarito, e felizes por terem participado.
Cinco estudantes foram classificados para a próxima fase:
Nível 1
Sofia Dias Campos Carvalho – F6M
Laura de Oliveira Noites – F7T
Nível 2
Daniel Holck Venancio Filho – F9MA
Leonardo Kasahara Mattietto – F9MA
Nível 3
Theo 1abreu Iglezias – M1
A emoção veio mais forte no momento em que o resultado chegou e Sofia, da F6M, contou como foi saber que se classificou para a próxima fase.
“Quando o Rafael entrou na sala para entregar os resultados, eu acho que tive um ataque cardíaco; minha pressão foi para zero, e depois para mil. Meu coração tinha saído pela garganta e eu estava dançando valsa no meio da rua. Agora não tem jeito, é estudar muito para me dar bem na segunda fase. Acredito que vou competir com muita gente boa, muita gente melhor do que eu. Vou dar o meu melhor para representar a Sá Pereira.”
Estudamos as diferentes técnicas de mapear, desde as manuais até o uso recente de tecnologias como sensoriamento remoto e geoprocessamento. O que são e como funcionam os satélites artificiais e sua importância na captação de dados e imagens.
Por muito tempo, nós precisamos olhar para o céu para nos orientarmos no espaço e medir a Terra. Com as novas tecnologias, porém, nosso olhar se inverteu: para compreender melhor o espaço terrestre passamos a olhar do céu para a Terra.
Assistimos a um conjunto de vídeos sobre tecnologias: uma live de monitoramento terrestre da Nasa, que funciona 24 horas por dia, com imagens da superfície terrestre vistas do espaço; um compilado de imagens do Google Earth com transformações ocorridas na paisagem ao longo de 32 anos, como a formação de cidades e a alteração de cursos de rios entre outros.
Realizamos exercícios de análise de imagens de satélite para identificar fenômenos geográficos a partir de transformações na paisagem ao longo do tempo e, para isso, mais uma vez utilizamos a plataforma Google Earth.
Nas aulas de biblioteca, as F6 participaram de uma roda de conversa sobre Guimarães Rosa, um dos autores do trimestre, e sobre Primeiras Estórias.
Um dos objetivos da escolha desse título é relacionar os temas infância, fantasia, divertimento e dinâmicas de jogos, em diferentes contextos, épocas e situações da vida.
O sexto ano se dedicou profundamente nos ensaios do “Samba do Blackberry” durante as aulas de música. A partir do momento que os instrumentos e as funções estavam divididas entre alunas e alunos, repetimos o roteiro de prática e reflexão diversas vezes. Tocando e criticando o fazer musical do grupo, observando qual instrumento está muito fraco, qual está forte demais, cuidando das variações de andamento para manter a sincronia e obedecendo o pulso, desenvolvemos nossa escuta sobre o arranjo. A iniciação em alguns instrumentos também proporcionou alguns ajustes: a posição do corpo para evitar cansaço e melhorar a performance, a experimentação em torno de como tirar o melhor som do instrumento, o ajuste das intensidades entre os timbres contidos na música . A concentração no fazer musical por vezes nos remeteu a postura no palco, mas focamos principalmente no sentido de “mergulhar” no fluxo musical, se ouvindo e ouvindo o conjunto, respeitando as capacidades individuais, dividindo instrumentos e entendendo sua função na estrutura do arranjo.
F6T
Nas Tribos das turmas da tarde, mais uma vez, trouxemos, através da análise de charges, discussões sobre as relações que estabelecemos nas redes sociais.
Como manifestamos nossas ideias, pensamentos e opiniões? Aproveitamos o fato de não estarmos frente a frente para dizer o que não diríamos pessoalmente?
Percebemos, algumas vezes, manifestações descuidadas, desrespeitosas e até agressivas.
É possível expressar nossa opinião sem ofender ninguém?
Qual o nosso maior interesse ao estarmos conectados? O que postamos? Para que postamos? Para quem?
Estamos nos divertindo? Ou apenas observando? Estamos nos afastando ou nos aproximando? O que nos exclui ou inclui? Quando achamos que passamos do ponto?
Podemos nos tornar prisioneiros nessas redes? De que forma? Quando? O que demanda nossa atenção e cuidado?
As F7 estão estudando escolas ao redor do mundo e conversando sobre diferentes modelos educacionais.
A F7M recebeu a visita de Marta Barcellos, mãe da Julieta Barcellos. Ela veio ministrar uma divertida aula de Inglês.
Apresentamos vídeos que mostram diferentes e interessantes escolas around the world, seguido pelos comentários da Marta, que respondeu também às perguntas dos alunos.
A turma então formou três grupos para participar de uma brincadeira. Em cada rodada, um grupo saía da sala para sortearmos uma pessoa. O grupo voltava e seus integrantes faziam perguntas para tentar adivinhar quem tinha sido sorteado: Is he smiley? Is she tall? E os grupos que tinham ficado em sala respondiam Yes ou No.
Brincamos também de mímica, e nos divertindo imitando uns aos outros.
Depois dessa divertida aula toda em inglês, Marta pediu que os estudantes pensassem em suas dream schools.
A turma está planejando uma nova matriz curricular e sugerindo disciplinas para sua formação.
Na biblioteca, as F7 iniciaram a leitura de Capitães da Areia, de Jorge Amado, um dos livros do trimestre, sobre adolescentes em vulnerabilidade social.
Debatemos os significados da palavra capitão e ouvimos Capitães de Areia, de Oswaldo Matheus e Zé do Violão, composição de 1964 que, remixada por diversos intérpretes, tornou-se hit no Tiktok.
Ainda assim, muitos estudantes não conheciam esse intertexto.
Ao estudar o conceito de trabalho e as mudanças no sistema produtivo que vieram em consequência da Revolução Industrial, as F7 perceberam que os trabalhadores, a partir do século 19, passaram a questionar a precariedade das suas condições e a se organizar para mudá-las.
Discutimos a origem dos movimentos de trabalhadores e as lutas operárias ao longo da história, tais como o ludismo, o cartismo e os sindicatos, estabelecendo relação entre o passado e o presente, pois a luta pela conquista e manutenção de direitos trabalhistas é permanente.
Estamos aprofundando nossos conhecimentos sobre o capitalismo, sistema social e econômico que hoje vigora.
Nosso objetivo é pesquisar o funcionamento desse sistema e também identificar e compreender as ideologias que se contrapõem a ele, tais como o socialismo, o comunismo e o anarquismo, alternativas de organização política cogitadas e experimentadas ao longo da história.
Nas aulas de Música, as F7 se dedicaram com afinco aos ensaios de The Robots.
Os instrumentos e as funções foram distribuídas, e repetimos o roteiro de prática e reflexão diversas vezes. Tocando e criticando nosso fazer musical; observando qual instrumento está muito fraco ou muito forte; cuidando das variações de andamento para manter a sincronia; e obedecendo ao pulso, desenvolvemos nossa escuta sobre o arranjo.
A iniciação em alguns instrumentos também proporcionou ajustes: a posição do corpo para evitar cansaço e melhorar a performance; as experimentações para tirar o melhor som do instrumento; o ajuste das intensidades e timbres.
A concentração no fazer musical por vezes nos remeteu à postura no palco, mas nos concentramos em mergulhar no fluxo musical.
Ouvindo a cada um de nós mesmos e ao conjunto; distribuindo instrumentos; respeitando as capacidades individuais, avançamos na compreensão das funções na estrutura do arranjo.
Para ressignificar nossos saberes a respeito da África, começamos refletindo sobre o que existe de África em nós, brasileiros: em nossa história, território, cultura e memória.
Que influências culturais africanas reconhecemos em nosso cotidiano? Abordamos a história do carnaval no Brasil e as origens do samba. Assistimos ao vídeo História do Samba, de Luiz Antônio Simas, e outros que apresentam a Pequena África, reconhecida como o berço do samba. Discutimos os conceitos de apagamento cultural e resistência.
A turma formou grupos para pesquisar a Praça Onze, a Casa da Tia Ciata, a Pedra do Sal, o Cais do Valongo e o Cemitério dos Pretos Novos, sítios históricos significativos para o tema em estudo.
O que aconteceu logo após a Independência? Quais foram os imperadores do Brasil? Por que houve tantos conflitos, revoltas e guerras durante o Período Regencial?
Percorremos o processo de independência e mergulhamos nos fatos do Brasil-Império.
A História do Brasil, cheia de conflitos e violências, nos revela um processo de independência nada pacífico.
Levantadas e discutidas todas essas questões, os alunos, em grupos, apresentaram trabalhos sobre as guerras e revoltas regenciais.