Festa Junina

F6, F7, F8 e F9

Passada a Mostra de Artes, nos dedicamos a conhecer o repertório junino que estaria presente em nossa festa. Ao som de diferentes ritmos, como coco, baião, xote e quadrilha nossos alunos conheceu um pouco da história e dos passos que compunham cada dança. O resultado desse trabalho pôde ser visto no nosso Arraiá, onde nossos alunos dançaram com muita alegria! Desejamos a todos boas férias e desejamos que no segundo semestre possamos seguir com essa mesma alegria!

Olhando para Trás, Andando para a Frente

F6 e F7 – Música

Após a Mostra de Artes, as F6 e as F7 realizaram, nas aulas de Música, uma roda de conversa sobre a apresentação e sobre o processo de construção dos arranjos durante as aulas.
Muitos comentários interessantes surgiram.
O nervosismo do palco; a importância de lidar com as emoções; fazer música ao vivo sem deixar de se divertir.
As observações sobre a execução musical foram riquíssimas. Quase sem notar, os alunos mencionaram a equalização e a divisão dos instrumentos, as variações de andamento, o entendimento da letra pela plateia.
Refletimos sobre formas de melhorar a divisão de instrumentos e a escolha do repertório.
Os estudantes encararam de forma muito positiva os “erros” percebidos e demonstraram satisfação com o processo e com o resultado.
Parabéns às bandas. Fazer música sem perder a diversão, essa é a lição!

 

Ciranda no Corpo e Baião no Copo

F8 – Dança

Após a Mostra de Artes, separamos um tempo para avaliação do processo vivenciado e da apresentação.

Esse momento de reflexão foi importante para amadurecermos, identificando o que funcionou e o que pode melhorar.

Começamos a sensibilização para a Festa Julina, trazendo xote, baião, galope e ciranda.

Depois de ouvir e experimentar no corpo os quatro ritmos, os estudantes foram desafiados a transpor a batida da ciranda, feita no pandeiro, para o corpo, atentando para a importância de entender a alternância entre os timbres agudo, médio e grave.

A turma construiu e executou coletivamente essa sequência rítmica de percussão corporal.

O desafio seguinte foi criar uma pequena composição sobre baião, utilizando copos plásticos.

Para inspirar, a turma assistiu ao vídeo do canal Musicopos que apresenta diversas variações sobre o baião no copo.

Os estudantes passaram a explorar os timbres encontrados no copo, e como organizá-los em uma composição coletiva.

 

Pequena África

F8 – História

O trabalho de campo tão esperado pelos alunos aconteceu! As F8 visitaram a Pequena África, na região portuária do Rio de Janeiro. Acompanhados pelo professor e pesquisador Gabriel Siqueira, nós visitamos lugares de memória importantes da história negra de nossa cidade. Começamos nosso estudo no Cais do Valongo, onde refletimos sobre a relação entre memória, patrimônio e apagamento cultural. Seguimos para os Jardins Suspensos do Valongo, onde observamos a paisagem de seu mirante e discutimos parte das intervenções urbanísticas da época, voltadas para apagar traços de uma cidade marcada pela escravidão. Fomos conhecer também a Pedra do Sal, marco importante da cultura do samba, reconhecida como quilombo cultural e visitamos o Largo da Prainha para conhecer a estátua em homenagem à bailarina Mercedes Baptista. Encerramos o trabalho de campo no Instituto dos Pretos Novos, onde existe um sítio arqueológico do antigo cemitério dos Pretos Novos.

Caminhos

F8 – Língua Portuguesa

Cada turma tem sua personalidade coletiva e escolheu seu caminho e tema para trabalhar no processo de uma curta encenação.

À F8M coube mergulhar no universo fantástico do escritor Eduardo Agualusa, em texto adaptado pela professora.

A F8T optou por A Guerra de Groia, texto colaborativo escrito pela turma após improvisações.

Ambas puderam apresentar seus processos criativos na Mostra de Artes, e receberam aplausos calorosos.

Coragem e Autorretrato

F8 e F9 – Teatro

Nas aulas de Teatro, as F8 e as F9 aceitaram um grande desafio: cada aluno subiu no palco, sozinho, e falou do olhar sobre si mesmo; como acredita que o veem; seus gostos e desgostos.
A atividade exercitou a escuta da própria voz, da voz do outro e das vozes coletivas.

Trilha Sonora, Foley, Desdobramentos

F9 – Música

As aulas de Música das F9 têm acontecido em parceria com as de Artes Visuais, no projeto Curtas, elaborando trilhas sonoras, Foley, pesquisa sobre captação de som direto e trilhas incidentais.
As turmas vêm utilizando recursos do GarageBand, do Ipad, para compor trilhas sonoras, sons incidentais e até usar o Sampler em efeitos sonoros.
Tivemos um trabalho de Foley, gravando efeitos em tempo real e utilizando objetos sonoros, como pios, paus-de-chuva, radiografias, pratos de choques, sinos (para sonorizar um vídeo no estilo de cinema mudo).
História de Terrir foi o vídeo apresentado na Mostra de Artes.
O debate sobre direitos autorais foi disparador da trilha original, e o exemplo controverso foi Pelo Telefone, cuja autoria foi reclamada por Sinhô, Donga e Mauro de Almeida.
Lembramos que esse primeiro samba gravado era na verdade um samba-maxixe; que falar de telefone em 2017 era bem original; e continua relevante quando tratamos de tecnologia.
Gilberto Gil, ao citar Pelo Telefone, traz de volta o samba antigo.
Nossa versão veio em ritmo de samba-reggae, até para entendermos a evolução e a revolução rítmica que o samba está sempre pronto a promover.
Estamos nos preparando para a Festa Julina, entendendo diferenças e similitudes entre xote, galope, baião e boi.
Anarriê!
Vejam aqui nossa História de Terrir sonorizada.

F9MA

F9MB 

Divisão do Trabalho na Revolução Tecnológica

F9 – História

Para compreender os conceitos de divisão do trabalho e de alienação no contexto da Revolução Tecnológica, estudamos diferentes modos de produção industrial capitalista. Realizamos uma dinâmica para diferenciar o trabalho do artesão e o trabalho do operário. Na primeira experiência, de simulação do trabalho artesanal, os alunos-artesãos aprenderam a desenhar uma cadeira em perspectiva, a partir das diferentes etapas de seu processo produtivo. Cada um desenhou sua própria cadeira e imprimiu sua marca no produto, definindo detalhes, materiais, custos com matéria-prima e valor de remuneração do seu trabalho e o valor final do produto. No total foram produzidas 21 cadeiras. Na segunda experiência, simulamos uma esteira de produção fordista, em que cada aluno-operário, deveria realizar uma única função, repetindo o mesmo traço da cadeira em série. Para experimentar o ritmo fabril, os alunos-operários foram instruídos a produzir um único modelo de cadeira, de acordo com o ritmo do relógio. O resultado foi a produção de 150 cadeiras sob pressão. Para encerrar a dinâmica, comparamos fatores como qualidade e quantidade das cadeiras produzidas em cada uma das experiências. No caso artesanal, os trabalhadores desenharam cadeiras de melhor qualidade, definiram seu tempo e valor de trabalho, porém produziram uma quantidade menor de cadeiras. No caso do trabalho fabril, a produtividade foi maior, porém a qualidade foi muito inferior, assim como o bem estar do trabalhador.

Curtas

F9 – Artes Visuais

Propusemos às F9 desenvolver o projeto Curtas nas aulas de Artes Visuais e Música, deixando as de Dança e Teatro para outras produções.
Para entendermos sobre luz, imagens e movimento, estudamos a história da animação e desenvolvemos pequenas experimentações com leds, lâmpadas coloridas e outros objetos, criando os filmetes utilizados como projeção nas aulas de Dança.
Não faltou a já tradicional aula de História do Cinema, sobre os musicais.
Estudamos composição, planos cinematográficos e movimentos de câmera, o que nos possibilitou criar os storyboards para as roteiros que foram sendo desenvolvidos por cada turma, em parceria com as aulas de Português.
Os estudantes vêm gravando as cenas, organizando o material já filmado, planejando os cartazes e sinopses dos filmes.
O último estudo do semestre foi a apreciação de créditos animados, com ênfase no trabalho do designer Saul Bass, inspiração para desenvolvermos nossas aberturas e créditos finais.
Outra mudança no projeto Curtas deste ano é que, sendo desenvolvido apenas um filme por turma, os estudantes dividiram as funções por cenas. Cada cena de cada filme está sendo dirigida e produzida por uma equipe diferente.