O Recreio Feliz é uma iniciativa da escola no sentido de promover diferentes espaços de integração na hora do intervalo e, é claro, sair um pouco do celular.
Estão programadas atividades como “The Voice Sá Pereira”, xadrez, “Just Dance”, Recreio Literário e Jam Sessions na sala de música.
Durante os encontros de xadrez, por exemplo, estamos recebendo a visita do aluno Theo Iglezias (M2), que nos ensinou alguns conceitos básicos do jogo.
Muita surpresas ainda estão por vir, e o nosso recreio está cada vez mais feliz e diversificado. Confira um pouco do que aconteceu nas primeiras semanas…
F6M – Handebol
F6T – Handebol
F7M – Flag Football
F7T – Futebol
F8MA – Futebol
F8MB – Handebol
F9MA – Handebol
F9MB – Futevôlei
As turmas estão discutindo sobre como a cartografia artística pode nos ajudar a pensar o conceito de diversidade no Brasil.
Inicialmente, foram apresentadas a diversas obras de arte que têm em comum o uso de mapas na sua criação. Conversamos sobre as obras apresentadas e sobre o que cada artista quis comunicar. Concluímos que, assim como os mapas “tradicionais”, a arte cartográfica também nos ajuda a entender determinado espaço, porém utilizando parâmetros completamente distintos daqueles utilizados na interpretação de um mapa tecnicamente perfeito: parâmetros mais ligados à subjetividade e à diversidade dos significados que o espaço pode adquirir na vida das pessoas.
A partir desse entendimento, a proposta foi pensar como cada um poderia representar o Brasil e toda sua diversidade usando o mapa como base.
Cada aluno escolheu um tema/objeto que, no seu ponto de vista, representava o Brasil, preparou seu material e nesta semana começaram a produzir seu mapa artístico.
O início das aulas da F6 inaugura também um novo segmento, e com ele o reconhecimento mais sistematizado da área das Ciências. Por isso, é importante questioná-los sobre o que é Ciência e o que esperam aprender nesta disciplina ao longo do Fundamental II. A partir das respostas podemos abrir discussões e pequenas explicações.
Na sequência foi apresentado o Método Científico como a estrutura formal por meio da qual o fazer científico se dá. Os estudantes são estimulados a compreender o contexto em que a Ciência nasce e a estrutura de organização que define o que é e o que não é Ciência, sem desprezar outras formas de conhecimento, mas identificando as diferenças.
Começamos o ano nos questionando “O Brasil é feito de quê?”, e inicialmente construímos um mapa mental no quadro com as respostas dadas pelas crianças. Em seguida, inspirados em imagens de diferentes fotógrafos e artistas plásticos que poderiam dar uma resposta a tal pergunta, em grupos os estudantes formularam respostas utilizando diferentes linguagens, como desenho, poesia, dança, mapa mental e música. Foram produzidas lindas respostas e socializadas na aula seguinte.
Iniciamos o ano mudando sutilmente a pergunta do projeto para “O Brasil é feito de quem?”. Assim os estudantes foram construindo respostas até chegarem ao conceito de trabalhadores. A partir da inspiração dos quadros “Operários”, de Tarsila do Amaral, “Café”, de Cândido Portinari, e de obras como “Mercado de Peixe”, de Djanira, os alunos, em grupos, buscaram fotografias de rostos de trabalhadores que representassem “quem faz o Brasil”. Foram indicadas obras de três fotógrafas e três fotógrafos, mas sem restrições a outros. Os jovens selecionaram fotografias com as quais irão montar um mural feito a partir de colagens de rostos em uma aula de artes, selando uma parceria produtiva, divertida e significativa entre Ciências e Artes.
Depois de observamos, por meio do mapa do Brasil, a quantidade de ritmos e danças que existem nas cinco regiões do nosso país, começamos a estudar o Afoxé, dança do ritmo Ijexá, da região Nordeste. Lemos sobre sua origem e sua história, assistimos a vídeos e aprendemos alguns movimentos de uma sequência coreográfica.
Para encerrar, os alunos compartilharam suas impressões sobre a dança:
“A batida do tambor é impossível de ficar parado”
“Eu achei muito difícil de dançar, mas divertido”
“Você poderia falar mais sobre os orixás? Eu achei muito interessante”
Então dividimos as turmas em pequenos grupos. Cada grupo ficou responsável por uma região brasileira e com a tarefa de escolher uma dança popular para pesquisar referências históricas, vídeos e aprender alguns passos para ensinar aos colegas da turma. Para ajudá-los nessa pesquisa, sugerimos o documentário Danças Brasileiras, de Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, e os sites do Instituto Brincante e do Itaú Cultural, ambos com excelentes referências das danças populares brasileiras.
Na próxima semana, cada grupo irá a apresentar sua pesquisa e ensinar aos colegas o que aprenderam.
As turmas de F8 estão aprofundando seus aprendizados sobre biomas e biodiversidade brasileira nas aulas de artes, em uma atividade integrada com as aulas de ciências.
Depois de pesquisarem e selecionarem imagens que representassem diversos elementos da fauna e flora dos biomas brasileiros, as turmas conheceram o trabalho de Clara Celeste Borsch. Essa artista tailandesa já viveu em diversos países, incluindo o Brasil, e se dedica a aumentar a conscientização e a ação em torno das crises ecológicas e de biodiversidade por meio de colagens compostas por milhares de imagens de flora e fauna cortadas à mão e dispostas em instalações imersivas.
Inspiradas pelas imagens selecionadas impressas, as turmas partiram para a ação: recortaram com cuidado cada elemento e estão cuidadosamente compondo as imagens, produzindo colagens para representar toda a nossa biodiversidade.
Começar o ano falando sobre a diversidade do Brasil é um prato cheio para a Ciência. Retomamos, a partir do tema do projeto institucional, conceitos aprendidos na F6 e F7, como: biomas, biodiversidade e taxonomia dos seres vivos. A partir destas lentes, os alunos buscaram responder à pergunta “O Brasil é feito de quê?”. A resposta foi elaborada coletivamente por meio de pesquisa e seleção de imagens de espécies de cada bioma do Brasil. Serão elaborados mapas do país ilustrando a riqueza e beleza de nossa biodiversidade, a partir da técnica de colagem, selando a parceria entre Ciência e Artes na Sá Pereira.
Começamos a explorar e conhecer o Pandeiro. Inicialmente, falamos sobre a postura correta para segurar o instrumento e também sobre as partes que o compõem (platinelas, pele, aro e corpo).
Em seguida, passamos a explorar as possibilidades de timbre, começando pelo toques de polegar (grave) e tapa (médio).
A cada toque foi atribuída uma sílaba, que será usada para facilitar a compreensão das sequencias rítmicas das levadas a serem estudadas. Assim, temos POM (polegar) e TA (tapa). Com esses dois timbres foi possível tocar as levadas dos ritmos Ijexá e Partido Alto.
Na aula seguinte acrescentamos o timbre agudo das platinelas, obtido pelos toques da base da mão e das pontas dos dedos: DE (dedos), BE (base). Com esses quatro timbres aprendemos a batida de Capoeira.
Buscando maior familiaridade com os toques aprendidos, os estudantes foram desfiados a criar sequências rítmicas em grupo usando as silabas para registrar suas criações. Nesse primeiro momento, as aulas serão dedicadas a conhecer e a treinar os timbres e algumas levadas para a seguir iniciarmos um arranjo musical usando todo o conteúdo estudado.
Uma narrativa de crimes demanda leitura atenta e investigação de detalhes. Por isso, para começar a leitura do romance policial “O crime do cais do Valongo”, de Eliana Alves Cruz, nossas atividades de biblioteca se voltaram para a leitura compartilhada e elaboração de resumos.
Assim, nas próximas semanas todos partiremos de um melhor entendimento da narrativa, que será prazerosa mas também desafiadora!
Começamos o nosso trabalho de sensibilização em torno do projeto pedagógico com um mapa mental compartilhado no quadro. A partir da palavra “Brasil” no centro, pedimos aos estudantes que trouxessem palavras-chave daquilo que mais gostam no nosso país. Em inglês, fomos construindo o mapa com tópicos (celebrations, music, dance, culinary, etc.).
Então perguntamos aos alunos: o que uma pessoa estrangeira, sem conhecimento da nossa diversidade, diria sobre os temas listados? Com muita troca e discussão, adicionamos as palavras Celebrations/Carnival – Music/Samba and Funk – Dance/Samba and Funk – Culinary/Caipirinha and Açaí.
A atividade nos fez refletir sobre as referências e o pouco conhecimento que os estrangeiros têm a respeito do nosso país e da nossa cultura.
Então, chegou a hora dos alunos adicionarem mais palavras, desta vez do seu conhecimento mais amplo, para ver até onde poderíamos chegar.
Para a surpresa de todos, ao terminar percebemos que nosso próprio conhecimento sobre o Brasil ainda é muito restrito. Não tanto quanto o de um olhar estrangeiro, é claro, mas sim como brasileiros.
Esse exercício de sensibilização evidenciou que o projeto institucional será importante para nos trazer conhecimentos mais profundos sobre o Brasil e sua cultura.
O período letivo começou com a leitura do texto de divulgação científica “DNA dos brasileiros carrega marcas da colonização”. Partimos da pergunta “De quê são feitos os brasileiros?” para chegarmos a conceitos ligados à genética.
O debate sobre o texto, publicado pela revista eletrônica Com Ciência, também traz para a conversa a história do nosso país, revelando marcas de nossa formação populacional que forças conservadoras tentam esconder.
Ao final da leitura atenta e da discussão do texto em sala, realizamos uma dinâmica em que cada estudante apresentava suas regiões de origem e quem se identificasse pegava a “linha” que os conecta. Assim formamos uma bela e diversa rede, mesmo dentro de uma amostragem restrita e parcial.