Matheus Ribs

Recebemos em nossa escola o artista e cientista político Matheus Ribs, que traz em suas obras temáticas políticas e socioambientais, denunciando conflitos de terra e violações de direitos humanos e tendo como personagens centrais os povos originários e populações afro-brasileiras.

De forma generosa, Ribs compartilhou conosco um pouco da sua história, do seu trabalho e do seu processo criativo. Durante uma hora e meia, respondeu às perguntas dos alunos, nos ajudando a refletir sobre a pergunta que norteia nosso projeto institucional: “Brasil: é feito de quê?”.

Agradecemos à Tatiana, mãe de nossa aluna Martina, por ter sido a ponte desse encontro, e ao Matheus por todo o conhecimento compartilhado. Estamos certos de que essa conversa renderá bons frutos!

Para quem ainda não conhece o trabalho do artista, segue a página dele no Instagram: @o.ribs.

Dança Indígena

F6 – Dança

Começamos a dialogar com as disciplinas de História e Português, que têm estudado sobre os povos originários, e aproveitamos para trazer a dança indígena para nossas aulas.

Será que os indígenas têm a mesma relação com a dança que nós? Em que momentos nós dançamos? E eles? Não foi preciso nenhuma pesquisa para responder a essas perguntas. Nossos alunos trouxeram de primeira que os indígenas têm a dança como algo sagrado, que faz parte da identidade cultural e está presente nas suas atividades diárias, que não há a figura do professor de dança, que as danças são aprendidas através da vivência.

Juntos assistimos a algumas danças e em seguida nos desafiamos a fazer, em roda, alguns passos, tentando perceber o outro, atentos ao coletivo para que a roda não perdesse seu tamanho inicial.

De forma atenta e respeitosa, ambas as turmas conseguiram manter a roda e, ao final da aula, entenderam o quanto a concentração e o olhar atento para o outro nos ajuda nas atividades coletivas.

Elementos da Encenação na Construção Autoral da Cena Teatral

F8MA e F8MB – Teatro

As turmas foram convidadas a explorar a relação entre a sonoplastia, o figurino e o texto teatral. Utilizando os “indutores da cena” como estímulos criativos, os alunos foram desafiados a criar cenas autorais, integrando de forma coerente e criativa os elementos da encenação a partir de um fragmento de texto.

Os “indutores da cena”, propostos por J. P. Ryngaert, são dispositivos que permitem experimentar novas possibilidades de criação a partir de estímulos externos.

Como resultado dessa experiência, foram criadas cenas originais que evidenciaram a importância da utilização dos elementos da encenação na construção de uma cena teatral autoral.

A abordagem permitiu ampliar o horizonte criativo e desenvolver as habilidades artísticas dos alunos, incentivando a experimentação e a combinação de diferentes elementos artísticos na criação de obras únicas e inovadoras.