Prosseguimos nosso estudo de Óptica vendo os efeitos dos espelhos esféricos e da refração.
Espelhos que amplificam as imagens, como os de maquiagem, que é côncavo, nos permitem ver com mais detalhes.
Outros, como os usados nas saídas de garagens, e que são convexos, deixam a imagem menor, mas ampliam nosso campo de visão.
Estudamos as características dos desses dois tipos – que têm aplicações diferentes, mas são igualmente interessantes – e vimos todas as formações de imagem.
Na refração estudamos os efeitos da mudança de meio sobre a luz.
Quando corremos na praia em direção ao mar, vemos que é mais fácil andar fora do que dentro da água. A luz, onda eletromagnética, também é afetada, o que gera mudança na direção de propagação.
Entendemos todas as variáveis envolvidas nessa mudança e finalizamos falando de um caso muito particular: o ângulo limite.
Quando temos um raio de luz se propagando com ângulo maior do que o ângulo limite, não há mais refração, mas sim a reflexão total, vista na imagem e amplamente utilizada na comunicação de dados pela fibra óptica.
Se hoje temos internet de alta velocidade, é graças ao estudo de refração.
Nas aulas de Biologia, investigamos as bases moleculares da vida.
Trabalhamos conceitos de moléculas orgânicas, tais como proteínas, enzimas e carboidratos, e realizamos práticas de identificação dessas moléculas em alimentos diversos.
Verificamos a ação da enzima amilase salivar na digestão do amido (um polissacarídeo) em glicose (monossacarídeo) e sua desnaturação pelo aquecimento.
Tivemos nossa segunda jornada avaliativa do trimestre e estamos animados para os próximos encontros.
Em setembro iremos ao Instituto de Ciências Biológicas da UFRJ, conversar com pesquisadores e visitar laboratórios.
Retomamos o estudo dos óxidos iônicos, sob a ótica do tipo de ligação realizada entre os átomos desses compostos.
Vimos como, com as nomenclaturas de óxidos, podemos nomeá-los e construir (através do nome) suas respectivas estruturas.
Dando continuidade ao universo das ligações, estudamos outras formas pelas quais os átomos podem estabelecer ligação entre si. Nesse caso, sendo a ligação covalente. A partir dela, aprofundamos o conhecimento das formas de representá-las, para observar a estrutura molecular e o comportamento das moléculas no espaço, levando sempre em consideração o modelo eletrostático.
Para melhorar nossa visualização da estrutura da molécula, construímos moléculas usando jujubas e palitos, respeitando as ligações, a partir da Teoria do Octeto e da geometria molecular.
Analisando as características e propriedades de cada átomo envolvido nas ligações em moléculas, ou seja, nas ligações covalentes, estudamos a eletronegatividade e o efeito que tal propriedade causa na densidade de elétrons.
A fim de traduzir e sintetizar conceitos em imagens, criamos cenas que retratassem (de forma metafórica) a eletronegatividade e os efeitos sobre a molécula.
Os alunos dispuseram de objetos e construíram elementos para, posteriormente, serem fotografados utilizando câmera analógica.
Nossa proposta para a disciplina de Sociologia é permitir a reflexão sobre ser jovem, de tal forma que os estudantes percebam o ser jovem não como algo dado ou natural, mas como um conceito que vem se transformando ao longo da história.
E que é influenciado por diversos fatores, especialmente, hoje, pelas redes sociais.
Para analisar sociologicamente uma experiência própria da realidade dos alunos, trabalhamos inicialmente conceitos norteadores e fundamentais para a Antropologia e para a Sociologia, como cultura, identidade e socialização.
Estudaremos os eventos históricos cujos protagonistas eram jovens. Muitas descobertas e reflexões interessantes virão.
Retomamos nossos encontros nas Tribos do Ensino Médio pensando sobre identidade e construção de um grupo.
Ao falar de identidade, é impossível não falarmos sobre o corpo. Corpo que se relaciona, sente, fala, movimenta.
Diante das diversidades e complexidades dos sujeitos, os estudantes quiseram aproveitar os encontros para falar sobre identidades de gênero e sexualidade.
Iniciamos o estudo do texto dissertativo-argumentativo.
Os estudantes compreenderam os elementos importantes para o estudo do gênero, tais como o uso da norma padrão da língua portuguesa; a introdução com a presença de uma tese; o desenvolvimento argumentativo que comprove a tese; e a conclusão em síntese ou proposta de intervenção.
Aprofundando nossas leituras sobre as relações de trabalho no Brasil, discutimos o texto Trabalho Virtual?, de Ricardo Antunes, e a reportagem Apple, Google, Microsoft e Amazon Usam Ouro Ilegal de Terras Indígenas Brasileiras, de Daniel Camargos, com o objetivo de desenvolver uma redação sobre tecnologia e precarização do trabalho.
Outras discussões foram iniciadas para a elaboração de textos futuros, especialmente o debate entre os professores Vladimir Safatle e Leonardo Avritzer sobre as relações entre violência e política.
Nas aulas de literatura, estudamos o movimento barroco no Brasil, em especial os poemas líricos, sacros e satíricos de Gregório de Matos e as obras dos entalhadores mineiros Mestre Ataíde, Mestre Valentim e Aleijadinho.
Utilizamos nosso espaço de criação para provar conceitos científicos e realizar experimentos.
O primeiro projeto concluído foi uma câmara escura.
Como uma simplificação do olho humano, a luz entra por uma lente e projeta a imagem no fundo na câmara.
Esse experimento usa os conceitos de Óptica vistos em sala e nos permitiu ampliar e consolidar nossos conhecimentos teóricos.
Iniciamos o curso Democracia e Política, cujo objetivo é instrumentalizar os alunos com conceitos básicos do debate político a partir de noções simples: o que é política; diferenças entre democracia e ditadura; o que são políticas públicas; como a discussão dos direitos humanos se relaciona com essas noções.
Pretendemos realizar, futuramente, um trabalho para avaliar a democracia de diferentes países, aplicando as noções básicas compreendidas neste primeiro momento.
A turma formará grupos e cada grupo ficará responsável pela análise de um país.