Nas Tribos, propusemos a construção de um genograma, para que os estudantes pudessem conhecer, observar e compartilhar as experiências profissionais de seus familiares e também destacar os próprios interesses de profissão ou de áreas de estudo, neste momento.
Depois de aprender o que é um genograma, cada aluno escolheu uma forma de fazer o seu.
As histórias e observações foram compartilhadas entre a turma.
Mais uma vez os estudantes se conectam com suas narrativas, percebendo a importância de serem agentes na construção de seu caminho e de suas escolhas.
Nas aulas de Biologia tivemos a entrega dos modelos de moléculas de DNA feitos pelos estudantes com muito capricho.
As maquetes foram construídas com materiais diversos, e algumas produzidas de forma digital usando o Minecraft. Supercriativas!
Tivemos também uma aula prática sobre a passagem de água através da membrana plasmática (osmose), usando ovos de codorna e batatas.
Vejam algumas fotos.
Ah, eu me conheço mais
Olhando para você, eu vou
Descobrindo quem eu sou
Mahmundi
Nas relações cotidianas o contato com o outro produz diferença, pois por meio dele podemos nos (re)conhecer.
Fazendo paralelo com a Química, as classificações que cercam nossa linguagem e dão base para a construção do conhecimento científico auxiliam na construção das racionalidades (químicas), bem como a compreensão das principais características de substâncias, sendo nesse caso em relação à acidez e à basicidade.
As diferenças estiveram presentes nas aulas de Química, de forma que cada estudante pôde observar que o entendimento e a comparação entre substâncias ácidas e básicas caracterizam suas propriedades, levando em consideração as contribuições de Arrhenius.
O potencial hidrogeniônico (pH) e a influência das cores dos indicadores foram aspectos trabalhados para a diferenciação de substâncias e consequentemente sua respectiva classificação, associando os resultados obtidos nos experimentos realizados ao nível de acidez e basicidade.
Ainda em laboratório, observamos o comportamento dos indicadores de pH quando adicionamos soluções ácidas a soluções básicas, estudando, no espectro das transformações químicas, os motivos pelos quais as mudanças de cores foram obtidas.
Neste mês de outubro, após trabalhar o Iluminismo e a Independência dos Estados Unidos, fizemos uma avaliação. No final do mês, demos início à uma das maiores revoluções da história da humanidade, a Revolução Francesa.
Nas atividades de Língua Portuguesa demos continuidade ao projeto de Produção textual sobre precarização do trabalho no Brasil.
Prosseguimos com a leitura e análise do livro de crônicas Mas em que Mundo Tu Vive?, de José Falero.
Depois os estudantes formaram grupos e produziram apresentações teóricas e artísticas com base nos temas Escravidão e opressão como causa das revoltas populares no Brasil: a Revolta da Chibata; Modernização e precarização: a vida dos trabalhadores informais no Brasil; Alienação e desumanização do trabalho, uma análise do filme Arábia, de João Dumans e Afonso Uchôa; e O espetáculo não pode parar: um estudo das letras de Os Saltimbancos.
Lemos o texto A dependência: as histórias de mulheres e seus filhos que lutaram para sair do quarto de empregada; analisamos o portfólio fotográfico Quarto de esquecer, do projeto Querino, na Revista Piauí e, na Jornada Avaliativa de Língua Portuguesa, os estudantes produziram um texto dissertativo sobre esse tema.
Fizemos revisões de acentuação gráfica e do uso da crase, para auxiliar na escrita do texto dissertativo.
Os jovens da eletiva de projetos “Socioambientais” tiveram a oportunidade de assistir a dois importantes interlocutores no campo do cinema socioambiental, o diretor Marcio Isensee que entre seus trabalhos estão “Andes Agua Amazônia” (2012), “Um Rio em Disputa” (2015) e “Sob a Pata do Boi” (2018), e o cineasta Clementino Jr, que também é professor da turma, e apresentou alguns de seus curta metragem “A padroeira (2020)” e “ feli(Z)cidade” (2015) que abriram espaço para um instigante debate.
Nas aulas seguintes, a turma foi familiarizada com o conceito de alienação, tema também trabalhado pela professora de português, criando aí uma interlocução facilitadora de aprendizagem. Aqui, o conceito marxista de alienação foi a base para compreender o afastamento entre ser humano e a natureza, e a construção da suposta dicotomia humano x natureza que por sua vez está na base nos modelos de exploração dos territórios, incluindo seus povos originários e a biodiversidade. Seguimos as aulas com a elaboração de uma curta sequência didática em que os jovens irão produzir uma prática de educação ambiental para os pequenos de F4, adaptando ao contexto das crianças, irão trabalhar sobre os temas e conceitos desenvolvidos em nossas aulas regulares.
Os esportes paralímpicos são muito beneficiados pelo uso da tecnologia.
Nos últimos anos houve avanço considerável na adaptação dos equipamentos às necessidades de cada atleta, possibilitando seu desempenho máximo nas competições. Em nossas aulas assistimos ao documentário Paratodos, que traz a trajetória de atletas paralímpicos brasileiros.
Na quadra temos experimentado praticar vôlei sentado, futebol de 5, modalidades adaptadas, e goalball, o único esporte que não é adaptado, pois foi criado para deficientes visuais.
Na Matemática é muito comum falarmos de equações, que nada mais são do que igualdades. No entanto, vejamos a seguinte situação: “O lucro mensal de uma empresa é dado por L(x) = – x2 + 30x – 5, onde x é a quantidade mensal vendida. Entre quais valores x deve variar para que o lucro mensal seja, no mínimo, igual a 195?”
Nesse problema, o lucro deve ser de, no mínimo, 195, ou seja, não precisa ser igual a 195, mas, sim, 195 ou mais.
Aqui, temos um exemplo de desigualdade que costumamos registrar fazendo uso dos símbolos > ou <.
Esse assunto é chamado de inequação e foi um dos nossos objetos de estudo. Passamos um tempo, também, revisando o cálculo de potências e o reconhecimento de suas propriedades, assunto já estudado no Fundamental. O objetivo foi preparar muito bem os estudantes para o próximo assunto a ser visitado: Função Exponencial, que exige essas propriedades muito bem consolidadas.
Estudamos também as relações entre seno, cosseno e tangente, que chamamos de Relações Fundamentais da Trigonometria, tal a sua importância.
Os alunos descobriram que, conhecendo-se o valor do seno de um arco qualquer, é possível calcular facilmente seu cosseno e vice-versa.
E, sabendo-se os valores do seno e do cosseno, podemos calcular o valor da tangente.
Esses conceitos serão de grande importância para outras áreas de conhecimento, como Física, Química e até Biologia.
Durante outubro seguimos nossa investigação sociológica sobre juventude, seguindo dois objetivos. O primeiro, aumentar o corpo teórico e entrar em contato com estudos antropológicos e sociológicos sobre o assunto propriamente dito. Segundo, aplicar os conhecimentos aprendidos. Assim, a turma desenvolveu um questionário e realizou a pesquisa online e com pessoas na rua, coletando as respostas que estão agora em processo de análise para gerar os produtos finais que serão apresentados em dezembro.