Na eletiva de Dança, onde a temática é a técnica de Contato e Improvisação, os alunos do EM foram surpreendidos com a presença do professor de Física. Afinal, o que a Física tem a ver com a Dança? Como disciplinas aparentemente tão distintas podem dialogar?
Aos poucos, nossos estudantes foram descobrindo no corpo o quanto há de Física na dança, vivenciando os conceitos de Força, Alavancas, Centro de Massa, Momento de Inércia e Equilíbrio em divertidos experimentos propostos pelos professores das duas disciplinas.
O objetivo de mostrar a convergência entre as disciplinas foi alcançado e acreditamos que esse novo olhar vai gerar bastante engajamento entre os estudantes.
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Ao longo do mês de março, os estudantes da eletiva Biotecnologia investigaram as diferentes áreas em que há aplicação biotecnológica, identificadas por cores: medicina e farmacologia (vermelha); nutrição e produção de alimentos (amarela); recuperação de áreas degradadas e biorremediação (cinza); compostos bioativos presentes na biodiversidade dos oceanos (azul); inovação, criação de técnicas agrícolas e gestão de recursos para solos áridos e desertos (marrom); prevenção de guerra biológica e bioterrorismo (preta). Os projetos em grupo poderão ser apreciados na culminância do final do semestre!
No laboratório, experimentamos a fermentação alcoólica, um exemplo de biotecnologia clássica realizada há milênios pela humanidade para produção de massas e bebidas, e verificamos a produção de álcool e CO2 a partir da ação de leveduras sobre suco de uva e açúcar.
Em março, teve início a disciplina Realizações Audiovisuais com o curso de cinema negro Olhos Coloridos. A proposta é fazer um panorama histórico do cinema a partir de outras perspectivas, identificando quem foram os protagonistas negros dessa história, a começar pela Europa e África, passando pelo cinema norte-americano no período do cinema sem som sincronizado (conhecido como cinema-mudo) e chegando ao Brasil.
Todos somos dotados de capacidades físicas, são elas que permitem que realizemos ações motoras. Essas capacidades se caracterizam por serem treináveis. Força, agilidade, velocidade, equilíbrio e flexibilidade são alguns exemplos, e estamos tentando entender como podemos ampliá-las. Vamos experimentando formas diferentes de treiná-las: será que é possível separar uma da outra?
Já pensou em como os alimentos ultraprocessados invadiram nossa alimentação nos últimos tempos? E sobre os impactos gerados pelo seu consumo?
Nos encontros da disciplina eletiva de Alimentação e Sustentabilidade, as/os estudantes tiveram a oportunidade de discutir sobre o impacto negativo gerado pelo consumo de ultraprocessados em nossa sociedade, partindo de uma análise social, política e científica.
Fizemos uma aula-campo no mercado, observando e analisando a quantidade de ingredientes presentes nos alimentos ultraprocessados. Em laboratório, discutimos sobre os açúcares presentes nesses alimentos e suas características químicas.
Após a revisão sobre as narrativas curtas, iniciamos os estudos sobre o tema da disciplina eletiva de Produção Textual: o analfabetismo no Brasil.
As discussões serão iniciadas a partir da relação entre escravidão, desigualdade e analfabetismo. Para isso, realizamos a leitura dos seguintes textos: “A educação dos escravos e libertos no Brasil: vestígios esparsos do domínio do ler, escrever e contar (séculos XVI- XIX)”, de Maria Helena Câmara Bastos, e a entrevista de Kabengele Munanga para a revista Cult. Munanga discute como a ideologia da mestiçagem dificultou a afirmação de uma identidade negra no Brasil.
Realizamos, também , uma visita ao Centro de Teatro do Oprimido para o Festival Teatro das Oprimidas. Os estudantes puderam conhecer as técnicas do teatro-fórum, de Augusto Boal, saberes que serão utilizados nos estudos sobre a educação e a escola pública brasileira no período dos anos 1960, quando iremos ler textos de Paulo Freire, Augusto Boal e Darcy Ribeiro.
Durante o mês de março, as turmas se dedicaram a definir o repertório que será tocado na eletiva de Prática de Conjunto. Ouvimos e discutimos várias músicas até chegarmos a um acordo, incorporando estilos bem diversos e buscando uma articulação com o projeto institucional.
Dedicamos partes das aulas também a construir uma base musical comum, através de exercícios de ritmo, de leitura de partitura e nos aproximando dos conceitos de forma e arranjo musicais.
Nas aulas de março, assistimos ao documentário Pro dia nascer feliz, de João Jardim (2005). O filme retrata o dia a dia, desafios e problemas de algumas escolas públicas e particulares brasileiras. Discutimos o papel da escola, a saúde mental dos estudantes e professores, além dos problemas de gestão pública na educação. Cada aluno foi responsável por organizar uma fala que resumisse suas reflexões sobre o documentário.
No mês de março, passeamos por alguns conceitos e eventos importantes para a compreensão da relação entre a Geografia e os Movimentos Sociais. Os alunos foram integrados aos cinco conceitos-chave da geografia, que formam os cinco eixos de debate do curso de Movimentos Sociais. São eles: espaço, paisagem, região, território e lugar. Além disso, fizemos duas sessões para apresentação e debate do documentário The Square (Jehane Noujaim).
The Square narra a história da revolução egípcia de 2011, vista através dos olhos dos ativistas que ocuparam a Praça Tahrir, no Cairo. O filme retrata as manifestações populares contra o regime autoritário do então presidente Hosni Mubarak, que culminaram em sua renúncia. O objetivo da apresentação do documentário foi fazer com que os alunos compreendessem a importante relação entre a ocupação dos espaços e o fortalecimento dos movimentos sociais.
Durante o mês de março, com os alunos inscritos nas eletivas, começamos a investigar quem foram os primeiros “intérpretes do Brasil”. Demos atenção especial ao contexto histórico e às ideias vigentes em cada época para compreender as visões que se desenvolveram a partir do século XIX sobre nosso país. O objetivo foi possibilitar que os estudantes identificassem a materialidade da produção das ideias, discursos e imagens, assim como colocar em perspectiva algumas questões que vivenciamos até hoje.
A turma realizará uma visita à exposição “Um defeito de cor”, na qual terá a oportunidade de ver muitas das questões debatidas em sala de aula se apresentando de maneiras diferentes.
Seguimos investigando as características dos seres vivos e realizamos nossa primeira avaliação de Biologia do ano! Os objetivos de aprendizagem abordados foram: diferença entre fenômenos físicos, químicos e biológicos; o método científico e suas etapas; níveis de organização da vida; e características gerais dos seres vivos.
Agora estamos discutindo sobre as origens do Universo, da Terra e da vida no planeta. Visitamos o Planetário para aprofundar os conhecimentos. As experiências nas aulas de campo são uma marca na aprendizagem dos estudantes, e visitar um espaço de divulgação científica é sempre maravilhoso!
Após uma imersão no estudo das teorias atômicas desenvolvidas nas Ciências ao longo do tempo, transpusemos tais conceitos para uma região do átomo muito pequena e densa: o núcleo atômico.
A partir do foco na estrutura nuclear do átomo, que impacta diretamente em suas características, estudamos o reconhecimento dos elementos químicos, as partículas que compõem seu núcleo e as representações de tais átomos.
Fizemos uma atividade lúdica (jogo de dominó) para fortalecer alguns conceitos importantes e ampliar nossos olhares para a Tabela Periódica. Discutimos ainda sobre como a cultura pop se apropria de recursos e conhecimento de Química para construir expressões artísticas, como filmes e clipes de música. Ao final, começamos a estudar algumas propriedades nucleares, como a radioatividade e seu impacto na vida dos terrestres.
Desenvolvemos no mês de março estudos ligados à crise do feudalismo e à formação dos Estados nacionais europeus, formados sob o sistema político que conhecemos como absolutismo.
Ao longo do primeiro trimestre, nossos objetivos estão focados em compreender aspectos ligados à história moderna. Após o primeiro ciclo de avaliação, desenvolveremos estudos sobre as Grandes Navegações, o Renascimento e as Reformas, todos aspectos ligados à formação do mundo moderno.
Dedicamos nossas aulas do mês de março a compreender melhor o sistema econômico desenvolvido pela Revolução Industrial, chamado de capitalismo, assim como as ideologias que, desde a origem, criticaram esse sistema.
As ideologias anticapitalistas são basicamente o anarquismo e o socialismo/comunismo. Para compreender melhor essas ideias, realizamos um trabalho-debate no qual a turma foi separada em três grupos, cada um tendo que desenvolver aspectos ligados a uma das ideologias. Os alunos puderam aprender ainda mais sobre as principais ideologias que formaram o mundo contemporâneo.
Finalizamos a leitura da parte I e iniciamos a parte II do livro Torto Arado. Desenvolvemos debates a partir de novas temáticas que surgiram na segunda metade do livro, como o a relação entre escravidão e subemprego, e o analfabetismo no Brasil. A partir desse último tema, lemos, como texto complementar, A importância do ato de ler, de Paulo Freire.
Além disso, fizemos um estudo sobre os diferentes tipos de linguagem: verbal, não verbal e mista. Os estudantes pensaram sobre essas questões a partir das imagens de Banksy e recriaram alguns títulos de suas obras a partir da interpretação que fizeram das imagens. Os resultados foram compartilhados em sala. Na última semana de março, realizaram a avaliação de Língua Portuguesa.
Já se perguntou por que temos horários diferentes no mundo? Se agora são 10h no Brasil, que horas são em Madagascar ou nas Filipinas?
Esses questionamentos são muito importantes para que possamos entender vários fenômenos que acontecem na nossa vida.
Durante o mês de março, os alunos deram continuidade aos temas relacionados à cartografia e adentraram nos conceitos de fusos horários e estações do ano a partir da compreensão dos movimentos de rotação e translação da Terra. Também nos aprofundamos nas coordenadas geográficas e alfanuméricas.
Estamos estudando os conjuntos numéricos, que são grupos pré-definidos de forma a agrupar números por características em comum.
Quando falamos de números que pertencem ao conjunto dos números naturais ou ao conjunto dos números inteiros, conseguimos citar todos os números, um a um, em determinado intervalo. Por exemplo, os números inteiros compreendidos entre -5 e 1 são -4, -3, -2, -1 e 0. Já quando passamos para o universo dos números racionais ou reais, isso não é possível. Quantos números reais existem entre 1 e 2? A resposta é: infinitos! Assim, para representar essa resposta, precisamos dos intervalos reais, e nesse momento é de grande importância uma antiga conhecida nossa: a reta numérica.
Termologia é a área da Física destinada a estudar o calor, suas características e consequências. Sendo a nossa primeira área de estudos neste ano, começamos entendendo os conceitos de calor, temperatura e sensação térmica.
Calor está associado ao fluxo de energia entre dois corpos, temperatura se relaciona com a energia armazenada pelo corpo e sensação térmica é a interpretação do nosso corpo ao fluxo de calor. A sensação térmica de frio significa que estamos perdendo calor, logo, perdendo energia.
Fizemos um experimento para falar sobre esses conceitos e dar um bug no cérebro. Usamos três potes com água em temperaturas diferentes (gelada, natural e quente). Inicialmente um estudante colocaria ao mesmo tempo uma mão na água gelada e outra na água quente. Depois de alguns minutos, colocaria as duas mãos no mesmo pote com água a temperatura ambiente. O bug acontece na tentativa do cérebro em interpretar a temperatura da água no final: a mão que estava fria interpreta a água como quente, a mão que estava quente interpreta a água como fria. Como resultado, descobriram que a sensação térmica é relativa, comparativa, não uma medida absoluta.
Ao longo de março seguimos pesquisando sobre o ciclo celular e sua relação com o câncer. Foram apresentadas as diferentes formas de divisão celular (mitose e meiose), suas etapas e objetivos. Para tornar o conteúdo mais lúdico, os estudantes produziram cartazes com representações das etapas do ciclo celular e das fases da mitose utilizando barbantes como se fossem cromossomos. Tivemos nossa primeira avaliação do ano e, na sequência, retomamos os estudos sobre meiose, fecundação e embriologia humana.
Durante o mês de março, caminhamos pelos percursos dos cálculos químicos. Em discussões iniciais sobre os estudos de Lavoisier e Proust e suas contribuições para uma compreensão mais quantitativa das reações químicas, fizemos uma atividade no laboratório. A partir dela, abordamos os erros que podem ser gerados em um experimento e como ele nos auxilia no entendimento das propriedades da matéria e de suas transformações. Após a consolidação dos conhecimentos que tangenciam as grandezas mais trabalhadas em Química (mol, massa e volume), nos dedicamos à forma como é possível relacionar tais grandezas em uma reação química, de maneira a prever quanto de um produto será formado e quanto de um reagente será consumido.
Realizamos estudos para compreender os tipos de sujeito (simples, composto, oculto, inexistente e indeterminado). Posteriormente, os estudantes fizeram exercícios sobre o assunto ensinado em sala.
Nas aulas de Literatura, terminamos a parte II do livro Estela sem Deus, de Jeferson Tenório. Debatemos sobre muitos temas em destaque, como abandono paterno, desigualdade social e de gênero, racismo, intolerância religiosa, sexualidade, violência doméstica, entre outros.
Na última semana de março, realizaram a avaliação de Língua Portuguesa a partir dos temas discutidos em sala.
Durante o mês de fevereiro os alunos deram continuidade aos estudos das quatro fases do capitalismo. Mais especificamente, estudamos as duas mais recentes etapas do capitalismo: o Financeiro, que teve seu auge entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX; e o Informacional, desenvolvido a partir da segunda metade do século XX e no qual ainda nos inserimos atualmente.
Concentramos nossos esforços em aprender quais as relações entre essas fases do capitalismo e a Geografia a partir de algumas análises socioespaciais. Esses estudos iniciais foram fundamentais para dar continuidade ao conteúdo que será abordado a partir do próximo mês: os processos de Globalização.
Cinemática é a área da Física destinada a estudar o movimento dos corpos, sem se preocupar com a origem do movimento. Sendo a nossa primeira área de estudos neste ano, começamos entendendo conceitos básicos como grandezas, referencial, espaço, tempo, velocidade e aceleração. A partir deles foi possível fazer recortes sobre o movimento que os corpos fazem no cotidiano.
Durante o dia há momentos em que estamos parados, andando com velocidade constante, aumentando ou reduzindo nossa velocidade. Na Física buscamos entender as relações entre movimento, espaço e tempo. Tentamos buscar padrões, prever e modelar matematicamente os movimentos. Ao atravessar uma rua seu cérebro faz esses cálculos, estimando o tempo para um carro chegar e a velocidade necessária para chegar com segurança ao outro lado antes de o sinal abrir.
Nossa realidade está na mistura desses movimentos, mas para uma melhor compreensão do todo devemos inicialmente segmentá-lo e estudá-lo em partes. E assim começamos nosso ano, focando em dois movimentos: o Movimento Retilíneo Uniforme, no qual a velocidade é constante, e o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, no qual existe uma aceleração constante, que faz a velocidade aumentar ou diminuir.
Segundo Pichon-Rivière, pode-se falar em grupo quando um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes se reúne em torno de uma tarefa específica.
No cumprimento de tarefas, deixam de ser um amontoado de indivíduos para cada um assumir-se enquanto participante de um grupo com objetivo mútuo. Isto significa também que cada participante exercitou sua fala, sua opinião, seu silêncio, defendendo seus pontos de vista. Portanto, mesmo tendo um objetivo mútuo cada participante é diferente e tem sua identidade.
É fácil? Que nada! Exige vontade e movimento, colocar-se mais disponível para ver e reconhecer o outro. Conseguir falar e também ouvir. E assim se apresentar, pertencer e realizar.
Eu não sou você
Você não é eu
Mas sei muito de mim
Vivendo com você.
E você, sabe muito de você vivendo comigo?
Eu não sou você
Você não é eu
Mas encontrei comigo e me vi
Enquanto olhava pra você ( …)
E você se encontrou e se viu, enquanto
Olhava pra mim?
Eu não sou você
Você não é eu.
Mas sou mais eu, quando consigo
Lhe ver, porque você me reflete
No que ainda sou
No que já sou e
No que quero vir a ser…
Eu não sou você
Você não é eu.
Mas somos um grupo, enquanto
Somos capazes de, diferenciadamente,
Eu ser eu, vivendo com você e
Você ser mais você, vivendo comigo
(Madalena Freire)
Nas Tribos/ Projetos de Vida da Primeira Série (M1) estamos voltados à construção de um grupo, marcado pelas diversidades, diferenças e identificações. Nada acontece como mágica. Através de dinâmicas e jogos com exercicios constantes de fala e escuta, estamos nos apresentando e nos aproximando, criando um campo para reflexões, discussões e aprendizados.
Na Segunda Série (M2) tem sido tempo de acolher quem chegou novo, através também de dinâmicas e jogos que possibilitem o compartilhar e o ouvir experiências, buscando sempre o conhecer e o se (re)conhecer.
As mudanças dos jovens são sempre significativas neste tempo. Hoje, tantas vezes, os percebemos diferentes de ontem…