Depois das pesquisas e das criações coreográficas que as turmas conseguiram produzir em duplas e trios ao longo das aulas, começamos a organizar essas sequências em uma única coreografia. Ensaiar sem pausa ligando uma dupla à outra foi um desafio para todo o grupo, e ao mesmo tempo foi bonito acompanhar as novas parcerias que se formaram ao longo do semestre e os desafios individuais que cada um venceu.
Antes da apresentação às famílias, recebemos algumas turmas do Fundamental I e do Fundamental II para compartilhar o resultado de nossa eletiva. É sempre bom vê-los compartilhando com os colegas as produções e a troca que se estabelece entre eles nas conversas após os encontros.
Na penúltima semana, o tempo da eletiva foi usado para criar duas coreografias: a de Xote das Meninas, dançada por alguns alunos, e a da Tic, Tic, Tac, para todos dançarem, ambas apresentadas em nossa Festa Junina.
Encerramos o semestre orgulhosos das conquistas individuais e coletivas alcançadas por nossos estudantes.
No último mês, os alunos estudaram as características do movimento Barroco na arte e na literatura. Lemos poemas de Gregório de Matos e estudamos a importância da narrativa histórica contida nos espaços públicos, a partir da leitura de textos de Vladimir Safatle e Leonardo Avritzer publicados no site A terra é redonda. Fizemos uma revisão sobre as regras de acentuação gráfica e exercícios sobre suas aplicações. As últimas semanas foram dedicadas à organização da Feira Literária, que acontecerá em agosto.
A turma teve a oportunidade de mergulhar no mundo da Tabela Periódica, compreendendo como os elementos químicos foram organizados. Nesse aprofundamento, identificamos algumas propriedades que podem ser relacionadas à posição dos elementos químicos na Tabela Periódica. Ao final, iniciamos um estudo sobre a forma como essas propriedades periódicas podem ser transpostas ao entendimento do átomo por meio de sua interação com outros átomos, através das ligações químicas, e como essas interações influenciam no comportamento elétrico dessas substâncias. Por meio de atividades experimentais, estabelecemos uma relação entre teoria e prática.
No mês de junho fechamos o conteúdo programado relacionado à Termologia. Entramos agora na área de Óptica, tendo como foco o estudo da luz, seus efeitos e fenômenos.
Como enxergamos? Em um quarto muito escuro não vemos nada, mas acender uma simples vela já nos permite ver os objetos ao nosso redor. O que chega aos nossos olhos é a luz refletida pelos objetos, que posteriormente será interpretada pelo nosso cérebro.
Mas e as cores? Se a mesma lâmpada ilumina tudo em uma sala, por que vemos objetos com cores diferentes? A lâmpada padrão da maior parte das casas é a de cor branca, que é formada pela soma de todas as cores do espectro visível. Na belíssima capa do disco The Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, vemos a separação das cores acontecer com o uso de um prisma. Os objetos, em função de sua pigmentação, absorvem parte da luz e refletem outra parte. Uma blusa azul reflete a luz azul e absorve todas as demais cores. Se a mesma blusa fosse exposta a uma luz vermelha, a veríamos na cor preta, pois ela absorveria a luz vermelha e não teria luz refletida para ser interpretada. Fizemos um experimento assim em sala e ficou mais fácil entender esse conceito.
Já podemos agora entender um fato cotidiano: as blusas pretas no sol esquentam mais do que as brancas. As blusas brancas refletem a luz, enquanto a pretas a absorvem. E junto com a luz também vem a energia térmica, que nos aquece mais.
Durante os meses de junho e julho, a turma explorou os temas de estrutura e formas de relevo (continental e marinho) e solos, por meio de aulas expositivas. Assistimos a um documentário sobre a Amazônia Azul. Abordamos os aspectos humanos que estão diretamente relacionados à geografia física. Fizemos uma aula de revisão dinâmica antes da avaliação.
Nas aulas, o grande tema do ano é a Trigonometria. Logo no início do semestre, revisamos um assunto estudado na F9: razões trigonométricas no triângulo retângulo. Em outras palavras, os famosos seno, cosseno e tangente.
Aprofundando-nos no assunto, aprendemos sobre o ciclo trigonométrico, responsável por ampliar os cálculos dessas três razões a ângulos maiores que 89°.
Os alunos aprenderam ainda uma nova unidade de medida de ângulos, o radiano, e sua relação com a que já conheciam, o grau.
Na aula de encerramento do trimestre, os alunos que estudaram na Sá Pereira em 2022 convidaram os alunos que entraram neste ano para uma brincadeira. Sobre uma carteira, doze tampinhas verdes e uma vermelha. Dois jogadores oponentes, alternadamente, deveriam ir retirando as tampinhas verdes. Podiam retirar 1, 2 ou 3 tampinhas por vez. O perdedor era aquele que ficasse com a tampinha vermelha no final.
Inicialmente, os atores (alunos antigos) estavam muito bem ensaiados, fingindo que não conheciam o jogo, e ganharam todas as partidas. No final, a confissão: venceram todas as partidas com a ajuda de um algoritmo! Se você ainda não brincou, peça para o seu filho ou filha e divirta-se!
Nos meses de junho e julho, concluímos o trabalho que também demandou muito investimento íntimo para sua realização. Parar, pensar em si e poder se encorajar a escrever e a compartilhar exige um tempo, uma construção. Como eu me vejo? Como me apresento e me mostro? Como os outros me percebem? Como eu gostaria que me vissem?
Não foi fácil. Vivenciamos algumas resistências, feriados, passeios, que fizeram o processo se alongar, mas sem perder sua força e necessidade. Da escrita passamos para uma representação plástica que também marca cada um segundo as suas escolhas e características.
Agora é tempo de acolhimento e escuta, para que nossos estudantes possam se sensibilizar diante do outro que fala sobre si. Desse modo, conhecendo um pouquinho mais como cada um se vê e se apresenta, podem respeitar as diferenças e se perceber como um grupo, capaz de crescer na diversidade, assumindo posturas mais atentas, cuidadosas e de cooperação uns com os outros.
Nas aulas, discutimos diferentes assuntos referentes à colonização europeia na América, olhando especialmente para o caso do Brasil Colonial. Estudamos temas como os sistemas de administração portugueses, os conflitos europeus no Brasil, o sistema econômico e social, bem como o avanço da interiorização por meio do bandeirantismo e a formação da sociedade mineradora.
Avançaremos a partir daí com um estudo mais detido sobre a escravidão africana no Brasil, fazendo uma conexão histórica entre África e Brasil.
Ao longo das últimas semanas, a turma seguiu estudando ecologia. As relações ecológicas entre os seres vivos de um ecossistema foram abordadas e trouxeram muita curiosidade e diversão. Conceitos como protocooperação, mutualismo e comensalismo foram abordados e classificados em harmônicos/desarmônicos e intra/interespecíficos.
Estamos finalizando o estudo da ecologia e nos preparando para iniciar citologia no próximo semestre.
Os meses de junho e julho foram intensos! Passamos as últimas semanas produzindo com muito carinho os trabalhos de apresentação para as famílias. Os temas “Tipos de Biotecnologia”, “Engenharia Genética” e “DNA fingerprint” foram escolhidos pelos estudantes para a culminância.
Tivemos uma tarde maravilhosa na companhia de familiares e amigos e pudemos mostrar um pouco dos conteúdos abordados com muita criatividade. Todos os quatro grupos desenvolveram lindos trabalhos e estão de parabéns por fechar a eletiva de Biotecnologia com tanta dedicação!
Abaixo seguem os links para as apresentações sobre “Tipos de Biotecnologia” e “Engenharia Genética” e para os curtas sobre “DNA fingerprint”.
A turma está estudando os sólidos geométricos e começou aprendendo a classificá-los como poliedros ou corpos redondos.
Focando nos poliedros, figuras tridimensionais formadas apenas por segmentos de reta, entenderam que a famosa Relação de Euler (V + F = A + 2) faz uma associação entre a quantidade de vértices, faces e arestas desses sólidos. Em seguida, observaram que existem apenas cinco poliedros regulares, que podem ser chamados de sólidos de Platão. Além disso, aprofundaram-se nos estudos de prismas e pirâmides, calculando suas áreas e volumes.
Quanto aos corpos redondos, estão conhecendo melhor o cilindro.
Para o fechamento do semestre, tivemos uma aula dinâmica e divertida. Jogamos Kahoot, um quiz de perguntas e respostas envolvendo todos os conteúdos estudados ao longo deste primeiro semestre e também assuntos vistos no 1º ano do Ensino Médio.
Chegamos ao final do semestre que trouxe para as eletivas a novidade de misturar as turmas de M1 e M2. Isso permitiu uma troca muito interessante entre os estudantes em atividades variadas, organizando-se por interesses e afinidades, não somente pela série.
O mês de junho foi de encerramento das pesquisas realizadas, culminando nas apresentações para as duas turmas do Ensino Médio como um todo. A proposta da eletiva foi estudar alguns aspectos específicos da sociedade brasileira contemporânea, identificando suas raízes históricas, analisando as teorias clássicas nas humanidades sobre esses aspectos e articulando-se com a atualidade.
Os temas surgiram a partir desta proposta, escolhidos pelos estudantes em sala, tendo como resultado, junto às apresentações, debates com todo o ensino médio.
No dia 6 de julho, os estudantes do Ensino Médio assistiram ao espetáculo O Alienista, no Teatro João Caetano. Foi uma noite especial. No mesmo dia o Brasil perdia Zé Celso Martinez Corrêa, e poder estar no teatro foi uma forma de homenageá-lo e eternizá-lo.
Agradecemos o convite feito a todas e todos os envolvidos na montagem do espetáculo, em especial Luciana e Gustavo, pais de Diana (EM2).
Assistimos a um trabalho bem cuidado em todos os detalhes e suas intenções. Provoca, envolve, brinca, informa, critica, implica… Saímos todos remexidos e sensíveis aos efeitos que o teatro nos traz: toca e transforma. Parabéns a todos! Sucesso! E que venham mais realizações.
Para quem não assistiu ainda, fica a nossa dica para as férias: O Alienista, no Teatro João Caetano. Com texto de Gustavo Paso (pai da Diana, da M1) e Celso Taddei, livremente inspirado no conto homônimo do imortal Machado de Assis, a nova montagem da Cia Teatro Epigenia, que comemora 23 anos de fundação, leva para o palco um elenco de 14 atores/cantores.
Os meses de junho e julho foram dedicados às etapas finais do curso e às explorações artísticas dos alunos. Eles foram convidados a repensar o conteúdo trabalhado ao longo do semestre e a recriar imagens, textos, frases, desenhos etc. que dialogassem com os temas abordados.
Os alunos apresentaram suas pinturas em ecobags no dia das apresentações dos trabalhos das eletivas, expostas para toda comunidade escolar.
Também fizemos uma roda de conversa com avaliação do curso, espaço em que os alunos tiveram a oportunidade de trazer suas percepções, necessidades e opiniões sobre o curso.
Na segunda, dia 03 de julho, abrimos a escola para receber as famílias e amigos dos estudantes e compartilhar um pouco dos estudos desenvolvidos nos Projetos das Eletivas.
Os resultados de projetos autorais e coletivos marcam a criatividade, as possibilidades e singularidades de cada um, em diferentes áreas de conhecimento.
Em Dança, assistimos a uma colagem cuidadosa de exercícios que nos apresentou a técnica de “Contato e Improvisação”, possibilitando e ampliando descobertas corporais.
Em Música, a “Prática de Conjunto” é trabalho de fundamental relevância para os jovens, que se unem em torno de um objetivo comum, respeitando as diferenças e experiências individuais, somando vontades para esse realizar. O resultado emocionou a todos, trazendo a força e importância da construção coletiva.
Em Biotecnologia, Realizações Audiovisuais e Alimentação e Sustentabilidade, cada grupo encontrou diferentes formas de compartilhar os estudos do semestre. Apresentações de pesquisa, trabalhos plásticos, curtas e animações foram alguns dos recursos utilizados.
Por último, não menos importante, tivemos a exposição de ecobags confeccionadas pelos estudantes da Eletiva de Movimentos Sociais, que traziam reflexões a partir das questões discutidas nos encontros e tão relevantes em nossa sociedade.
A eletiva de Humanidades finalizou seus projetos de trabalho durante a semana, proporcionando um encontro entre todos os estudantes do Ensino Médio para apresentação dos temas estudados e um bom bate-papo e boas trocas.
Abordamos a ideia de que o autor pode ser também um apropriador. A partir desses conceitos, conhecemos e debatemos o termo “escrita não-criativa”, de Kenneth Goldsmith, e trabalhamos com outras formas de apropriação, como a ideia do Mixlit, de Leonardo Villa-Forte, que consiste em criar um conto a partir de contos já existentes, apenas apropriando-se de fragmentos originais.
Debatemos, então, a ideia de escrita, originalidade e autoria. Seguindo essa mesma lógica, fizemos uma atividade partindo da prática da blackout poetry, técnica que consiste no apagamento de trechos de contos já existentes para a formação de outro conto, também partindo da matéria já escrita por outro autor. Nossa intenção com o exercício foi alterar e, portanto, recriar contos escritos no período da ditadura militar brasileira – de João Gilberto Noll, Chico Buarque e Bernardo Kucinski – de modo a experimentarmos o papel do censor.
Em junho seguimos com nosso estudo sobre Dinâmica. Pelas Leis de Newton chegamos a um entendimento do que é um estado de equilíbrio. Um corpo sobre o qual não há forças atuando ou no qual todas as forças se anulam teria aceleração zero, estando em equilíbrio. Entretanto, se em um lado da gangorra puxo pra cima com uma força, e do outro lado empurro para baixo com uma força de mesma intensidade, não teremos um corpo parado, mas sim girando.
As forças têm não só a capacidade de deslocar os corpos, mas também de girá-los. Por meio de experimentos vimos que esse efeito, chamado na Física de Momento de Força ou Torque, é influenciado pelo ângulo de aplicação e pela distância ao ponto de apoio. Já tentou fechar uma porta empurrando-a bem perto da dobradiça? Como a distância é pequena, é necessário aplicar uma força muito grande. Quanto mais distante do ponto de apoio, menor a força. Esse é o princípio por trás das alavancas que vemos ao usar uma tesoura, um alicate ou um abridor de latas, ao retirar um prego da parede com um martelo, ao varrer nossa casa, entre muitas ações no nosso cotidiano.
No último mês, os estudantes avançaram na leitura de Dom Casmurro. Fizemos discussões a partir dos capítulos já lidos e de textos teóricos de Roberto Schwarz sobre a obra de Machado de Assis. Utilizamos os últimos encontros para organizar os trabalhos que serão apresentados na Feira Literária, que ocorrerá em agosto. Fizemos um mural coletivo que representa a capa do livro Estela sem Deus, de Jefferson Tenório e que será utilizado como cenário da roda de conversa sobre o mesmo livro.
A tuma finalizou histologia e iniciou o estudo de anatomia e fisiologia humana. Passamos a investigar conceitos de nutrição e o sistema digestório, sua anatomia e funcionamento. Muitas curiosidades sobre patologias do sistema digestório foram trazidas pelos estudantes, como refluxo, gastrite etc. Conversamos a respeito de suplementos nutricionais (creatina, whey, complexos vitamínicos etc.) e a importância de recomendação médica para o uso. O funcionamento do corpo humano é assunto de muito interesse entre os estudantes e estamos animados para seguir nossas pesquisas!
Junho e julho foram meses de compartilhar travessias. Em roda, com a escuta atenta, o grupo pôde ouvir e acolher as reflexões de cada um a respeito de suas caminhadas.
Não é fácil compartilhar histórias, sentimentos, expectativas, sonhos. Para isso, precisamos da construção de um espaço seguro que nos permita ouvir e ser ouvidos e assim nos sentirmos mais fortalecidos para os assuntos do viver.
São trajetórias e experiências diversas, trazidas através das narrativas de cada um, de cada jeitinho.
Muita sorte estar junto nesse momento tão rico e sensível.
As últimas aulas da eletiva Prática de Conjunto foram dedicadas aos ensaios para a apresentação realizada no dia 3 de julho. Nessa reta final, os alunos puderam exercitar o uso dos conceitos e ferramentas trabalhados ao longo do semestre, aprimorando sua participação nas práticas de conjunto trabalhadas e construindo coletivamente os arranjos.
O resultado final agradou bastante as turmas e reforçou a potência desse fazer artístico coletivo. Nos despedimos do semestre valorizando o caminho percorrido pelos grupos e as conquistas individuais, e ansiosos pelos próximos desafios musicais!
O semestre dedicado ao tema “Olhos Coloridos” foi concluído ao longo dos meses de junho e julho com o desenvolvimento de vídeos sobre alguns temas elencados e trabalhos individuais realizados em outras linguagens.
Para pensar o cinema negro, foram produzidos vídeos, desenhos e contos inspirados pela cinematografia de diretores como Zózimo Bulbul, Adelia Sampaio, Raoul Peck, Spike Lee, Ousmane Sembene e Djibril Diop Mambéty, e de movimentos cinematográficos como o Blaxploitation e L.A. Rebellion. As perspectivas negras em diversos continentes reduziram o risco da “história única” que vinha sendo contada no cinema hegemônico.
Na turma A, seguimos refletindo sobre língua e sua relação com identidade, cultura e prática social. Junto com Língua Portuguesa, estamos trabalhando com tradução, analisando diferentes propostas e experimentando traduzir poemas de Edgar Allan Poe pela abordagem da Tradução-Exu.
Dando continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido, os alunos da turma B foram estimulados a seguirem refletindo sobre as diferentes escolas e sobre o acesso à educação formal.
Depois de serem apresentados à música “Another brick in the wall“, foram discutidos pontos como o que é educação, a que serve, a importância da arte dentro de uma formação global e quais as pessoas que podem ter acesso a um contexto de formação efetivamente global.
Durante os meses de junho e julho a turma mergulhou nos conteúdos da nova ordem internacional e conflitos armados contemporâneos. Para isso, revisamos alguns conteúdos importantes, como Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. Os alunos assistiram ao documentário The Square, em que o debate central é a Primavera Árabe e os reflexos disso no Oriente Médio e no norte da África.