O ano de 2024 começa com a alegria de sempre. Novo Projeto e novidades. Os alunos antigos matam a saudade e recebem os alunos novos. Foram muitos os estudantes que chegaram e, nestas primeiras semanas, aos poucos vamos nos conhecendo e nos aproximando mais.
Como diz o nosso samba desse ano,
“Aqui nesse mundão
Ninguém faz nada sozinho
Se alguém te dá a mão
Fica mais fácil o caminho”
Seguimos juntos!
Sejam todos bem-vindos!
Em todas as Tribos conversamos bastante sobre a prática da meditação e sobre como esse momento de relaxar e se conectar com a respiração pode ser benéfico para o nosso dia a dia, inclusive na escola.
De início, fizemos um exercício de respiração com o objetivo de nos conectar com o corpo, tentando concentrar os pensamentos no momento presente.
Esse exercício é precioso, pois os estudantes parecem se conectar consigo mesmos para depois nos encontrarmos no coletivo. A fala e a escuta ganham um novo ritmo e com isso se amplia a oportunidade de termos um bom espaço para reflexão.
Nas primeiras semanas de aula, estudamos as diferenças entre as linguagens conotativa e denotativa. Em seguida, para aprofundar os estudos sobre a linguagem conotativa, conhecemos algumas figuras de linguagem e reconhecemos seus usos em textos literários.
Nas aulas de Literatura, iniciamos a leitura de Estela sem Deus, de Jeferson Tenório. Lemos, durante as aulas, a primeira parte do livro, “A proteção do abandono”, composta por vinte capítulos. Como complemento a essa primeira parte, lemos e analisamos o texto “A dependência: histórias de mulheres e seus filhos que lutaram para sair do quarto de empregada”, publicado na revista Piauí em agosto de 2022.
Neste ano vamos trabalhar as áreas de Termologia, Óptica e a parte inicial de Ondulatória. Essas áreas da Física normalmente são dadas no 2º ano em outras instituições, deixando matérias como Cinemática no início da vivência do estudante com a Física. Acreditamos que essa alteração é muito benéfica para os alunos, pois podemos trabalhar com conceitos que são próximos de sua realidade e fazer mais experimentos, mas sem a necessidade do uso de uma matemática mais robusta. Dessa forma, podemos engajar mais os estudantes com a Física, o que permitirá um melhor aprendizado mesmo em conteúdos mais densos.
Começamos nosso ano com a Termologia, que é o estudo do Calor e suas consequências. Partimos das definições de Calor, Temperatura e Sensação Térmica. Para explicar melhor, fizemos um experimento. Os alunos colocaram uma das mãos em água fria e outra na água quente. Após um tempo mergulharam as duas mãos no mesmo pote com água a temperatura ambiente. Como resultado, descobriram que a Sensação Térmica é relativa, comparativa, não uma medida absoluta. Calor está relacionado a troca de energia que ocorreu entre as mãos e a água, e Temperatura é uma medição da agitação das partículas do corpo.
Tendo já um melhor entendimento sobre esses conceitos, iniciamos nossos aprofundamentos em Termologia, que seguirão nos próximos meses.
Momento de chegada. Conhecemo-nos e iniciamos as primeiras conversas. Nas primeiras aulas, interpretamos gráficos sobre os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Refletimos sobre a educação no Brasil em comparação a outros países (desenvolvidos ou não) e o cenário pós-pandemia. Um primeiro exercício para a leitura de dados sociais e econômicos.
Neste primeiro mês, iniciamos as aulas de História entendendo o conceito de feudalismo e estudando as causas que levaram à crise feudal. Na sequência, identificamos os principais assuntos do início da Idade Moderna: Formação dos Estados Europeus, Grandes Navegações, Renascimento e Reformas Religiosas. Iniciaremos o estudo da formação dos Estados europeus e depois seguiremos na ordem apresentada.
Desenvolvemos até o momento estudos ligados à crise do feudalismo e a formação dos Estados nacionais europeus, formados sob o sistema político que conhecemos como absolutismo. Ao longo do primeiro trimestre, nossos objetivos estão focados em compreender aspectos ligados à história moderna. Após o primeiro ciclo de avaliação do primeiro trimestre, desenvolveremos estudos sobre as Grandes Navegações, o Renascimento e as Reformas, todos aspectos ligados à formação do mundo moderno.
Ao longo do mês de fevereiro, as turmas de M1 iniciaram um debate sobre a produção de conhecimento científico e os usos da metodologia científica para essa produção.
Utilizando como eixo orientador uma história sobre bicicleta em cima da árvore, os estudantes mergulharam nas etapas do método científico e, após a dinâmica, debateram as conclusões elaboradas pelos colegas. Após esse momento, foram transpostos aos conhecimentos dos modelos atômicos, observando como tal metodologia se aplicou, historicamente, na idealização da estrutura atômica.
Durante o primeiro mês de aulas, exploramos o fascinante mundo da cartografia e suas diversas formas de representação.
Iniciamos com temas gerais, com a introdução ao conceito de cartografia e sua importância na compreensão do mundo ao nosso redor. Em seguida, após o recesso de carnaval, os alunos mergulharam em uma atividade prática que chamamos de “cARTografando seu mundo”: a criação de seus próprios mapas artísticos, explorando diversos temas de interesse. Daí surgiram os mapas de bairros, playlists de streaming, filmes, livros, mundos fictícios, outras histórias possíveis para o Brasil etc. Esses mapas serão expostos em um momento posterior, oferecendo uma oportunidade para que todos possam apreciar o talento e a criatividade dos alunos da M1.
Encerramos o mês com uma aula focada na compreensão das diferentes representações cartográficas, abordando coordenadas, movimentos e fusos horários.
Iniciamos o ano letivo conversando sobre as semelhanças e diferenças entre as áreas da ciência da natureza.
Experimentamos alguns fenômenos físicos, químicos e biológicos, e na sequência discutimos as particularidades da Biologia. Nos deparamos com algumas perguntas, como o que é vida e quais as definições atuais para esse incrível fenômeno. Aproveitamos para conversar um pouco sobre astrobiologia e as características que o planeta Terra possui para abrigar seres vivos. As características gerais dos seres vivos foram relacionadas, revisadas e fizemos exercícios do livro didático.
Outra questão que apareceu em nossas aulas foi se vírus são vivos ou não, e elaboramos em conjunto um trabalho de pesquisa entitulado “E os vírus, hein?”, que será apresentado pela turma no dia 12/03. Para tal, quatro grupos foram formados e cada um deles está responsável por montar uma aula sobre os seguintes subtemas: debate se vírus são seres vivos ou não; principais doenças virais, sintomas, profilaxia e formas de transmissão; desenvolvimento de vacinas e soros; grandes epidemias virais da história.
O grupo está animado com o ensino médio!
A M2 começou o ano em Biologia revisando citologia. A estrutura da membrana plasmática e dos demais envoltórios celulares foi relembrada e discutimos como moléculas atravessam essas películas.
Conversamos sobre transporte passivo (difusão e osmose), ativo (bomba de sódio e potássio, fundamental para o funcionamento de células nervosas) e em blocos (endocitose e exocitose). Nesse papo foram abordadas muitas curiosidades sobre conservação de alimentos, como o salgamento e cristalização como estratégia de preservação dos alimentos, que se baseia em impedir a ação de microrganismos decompositores por meio da osmose.
Realizamos uma prática no laboratório para verificação da osmose em ovos de codorna e em fatias de batata.
Está sendo muito divertido e a turma está super animada com a segunda série!
Em fevereiro, os alunos mergulharam no estudo do desenvolvimento do capitalismo, abordando suas várias fases e características distintivas. Iniciamos com uma análise das fases comercial e industrial, buscando compreender os processos históricos que moldaram essas primeiras etapas do sistema econômico.
Após o recesso de carnaval aprofundamos nossa compreensão, explorando os estágios financeiro e informacional do capitalismo, destacando suas transformações sociais e econômicas. Aproximamos os debates da realidade humana, trazendo questionamentos sobre os reflexos desse sistema econômico na desigualdade social do mundo atual, e buscamos sempre instigar o debate e o pensamento crítico dos alunos para com o mundo.
Estamos animados com o envolvimento e interesse dos estudantes da M2 ao longo dessas primeiras discussões.
No início do ano, foi apresentado o programa de História da M2. Na sequência, demos início ao primeiro tema do ano: a Revolução Industrial.
Entendemos o que foi a Revolução Industrial e sua importância, bem como suas consequências no mundo do trabalho e na vida dos trabalhadores. Compreendemos as principais lutas dos trabalhadores ao longo da história e as conquistas trabalhistas que surgiram a partir desta luta. Continuaremos neste tema nas próximas semanas, conhecendo mais sobre a dinâmica do sistema capitalista criado pela Revolução Industrial e as principais ideologias anticapitalistas.
Dedicamos nossas aulas do mês de fevereiro a compreender melhor o sistema econômico desenvolvido pela Revolução Industrial, chamado capitalismo, assim como as ideologias que, desde a origem, criticaram este sistema. Essas ideologias anticapitalistas são basicamente o anarquismo e o socialismo/comunismo.
Para compreender melhor essas ideias, vamos realizar em breve um trabalho-debate no qual a turma será separada em três grupos, cada um tendo que desenvolver aspectos ligados a uma das ideologias. A partir desse trabalho, poderemos entender ainda mais sobre as principais ideologias que formaram o mundo contemporâneo.
Neste ano o movimento dos corpos será o ponto central de nossos estudos. Como forma de introduzir alguns termos e despertar o olhar dos estudantes para os problemas de nossa sociedade, resolvemos abrir o ano letivo com uma discussão sobre a Mobilidade Urbana.
A Mobilidade Urbana está relacionada com o deslocamento de pessoas, com diversas finalidades, dentro de uma área urbana. É o conjunto organizado de meios e infraestruturas que visam garantir que esse deslocamento ocorra de forma segura, confortável e eficiente, promovendo relações sociais e econômicas dentro das cidades.
Discutimos o cenário atual e buscamos momentos históricos que contribuíram para ele. Compartilhamos nosso movimento para ir e voltar da escola e avaliamos ações de curto, médio e longo prazo que poderíamos, como indivíduos e comunidade escolar, pôr em prática para facilitar o deslocamento de pessoas em nosso entorno.
Constatamos que a melhoria da Mobilidade Urbana não depende só dos governantes ou da ação dos outros, mas também passa pelas escolhas que fazemos em nosso cotidiano.
Nas primeiras semanas de aula, fizemos uma introdução às características do Romantismo brasileiro. Estudamos as diferentes fases do movimento e seus principais autores. Lemos o poema “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, alguns poemas de Álvares de Azevedo em Lira dos vinte anos, e “O navio negreiro” de Castro Alves. Posteriormente, discutimos como esses poemas representam os três momentos do movimento iniciado no século XIX.
Nas aulas de literatura contemporânea, iniciamos a leitura de Assim na terra como embaixo da terra, de Ana Paula Maia, e discutimos conceitos como a banalização da violência e a ideia de liberdade, e também sobre as condições do sistema carcerário no Brasil.
Retomando os estudos sobre as reações químicas iniciados no ano anterior, os estudantes da M2 resgataram conceitos importantes sobre o processo de formação de sais a partir da neutralização entre ácidos e bases inorgânicas. Com isso, a Lei de Conservação de Massas foi exposta, relacionando as conclusões obtidas por Lavoisier com a representação de uma equação química balanceada.
Na turma da M3, conversamos sobre o planejamento para o espaço da Tribo neste ano de finalização do segmento. Conversamos sobre expectativas de futuro, anseios e escolhas, as quais terão que fazer muito em breve para entrar na faculdade.
Compartilhando como se sentem neste momento e seus planejamentos, vamos traçar juntos a construção do nosso espaço coletivo que trará acolhimento e possibilidades de escuta, diálogo e reflexão. A intenção é que se sintam cada vez mais pertencentes e autônomos para pensarem em suas características, conhecerem o mundo do trabalho, pensarem em suas trajetórias e desejos futuros.
Na primeira semana de aula foram apresentados os objetivos do ano letivo e os alunos foram incentivados a compartilhar seus gostos e as metodologias que acreditam que funcionam mais no processo de aprendizagem de cada um.
A partir disso, as aulas seguintes foram formuladas de modo a alinhar expectativas e objetivos. Assim, começamos a trabalhar os diferentes gêneros textuais e estratégias para a elaboração dos textos e para a resolução de questões de múltipla escolha.
A partir das aulas e dos exercícios realizados, os alunos foram incentivados a elaborar questões seguindo o padrão Enem, valendo-se da linguagem mista e buscando tecer uma crítica sobre algum aspecto da sociedade.
Iniciamos o ano com estudos sobre os movimentos de vanguarda na Europa. Abordamos, nos primeiros encontros, por meio de imagens e da leitura dos manifestos, os movimentos expressionista, dadaísta e cubista. Nas aulas seguintes, estudamos os movimentos surrealista e futurista. A partir dos estudos sobre o futurismo italiano, compreendemos as diferenças entre esse movimento e seu desdobramento no cubofuturismo russo. Como base para discussão, lemos quatro poemas de Vladimir Maiakovski.
Nas aulas de literatura contemporânea, iniciamos a leitura e análise de Via Ápia, de Giovani Martins.
Iniciamos o ano entendendo o que estudaremos ao longo do primeiro semestre: Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa, Nazifascismo e Segunda Guerra Mundial.
Fizemos uma linha do tempo do período a ser analisado e iniciamos nossos estudos sobre a Primeira Guerra. Como no terceiro ano os assuntos serão desenvolvidos de forma acelerada, já entramos no segundo tópico, a Revolução Russa.
O que foi a guerra e como entender sua importância? Por que suas consequências são fundamentais para a compreensão histórica? Qual a relação entre Primeira Guerra e Revolução Russa? E por que a Revolução Russa é uma data tão marcante para a história? São exemplos de perguntas que nortearam e continuarão norteando as aulas de História ao longo das próximas semanas.
A eletiva Projeto Enem Biomédicas teve início com um encontro voltado a orientações gerais sobre as provas de Biologia do Enem, UERJ e PUC-Rio. Discutimos as particularidades de cada avaliação. Na sequência, a turma conversou sobre a estrutura das questões do Enem (texto base, comando, alternativa correta e distratores) e a respeito das técnicas de prova. Após essas análises, passamos a resolver questões e a revisar conteúdos de séries anteriores. No momento, já resolvemos juntos cerca de 40 questões sobre ecologia, tema muito presente nos últimos anos. O grupo está focado e os encontros têm sido muito significativos e produtivos!
M3 – Geografia
Durante o mês de fevereiro exploramos as origens da industrialização brasileira e seus impactos na urbanização do país.
Iniciamos analisando os principais eventos e políticas que impulsionaram esse processo. Nos dedicamos a compreender o papel de figuras importantes desse contexto para a história do país, como Getúlio Vargas e JK. Enfatizamos a relação da industrialização com a urbanização brasileira.
Concluímos o mês assistindo ao documentário Um sonho intenso, que reflete sobre as diferenças nos projetos políticos ao longo do processo de industrialização, identificando como essas abordagens influenciaram o desenvolvimento da indústria, a economia, a sociedade e a organização espacial do país.
Também fizemos duas atividades práticas: uma sobre o documentário, explorando a escrita dos estudantes; e uma lista de exercícios de vestibular sobre a temática.
O terceiro ano chegou. Como planejado, este será um ano muito dedicado aos vestibulares. Vamos estudar, ou revisar, todos os conteúdos mais cobrados da Física. Iniciaremos com a revisão de Termologia, conteúdo visto no 1º ano do Ensino Médio, completando com a parte de Termodinâmica. Depois entraremos na área de Eletromagnetismo, conteúdo mais cobrado no Enem, que será foco de nossas aulas até o segundo trimestre. Após sua conclusão, faremos a revisão das áreas de Ondas, Óptica e Dinâmica.
Será um ano intenso, mas dessa forma nossos estudantes estarão mais preparados para encarar os vestibulares.
Durante as aulas de Química da nossa primeira (e querida) M3, iniciamos estudos de conteúdos importantes para o desenvolvimento de questões de avaliações externas. Como guias de aula e roteiros de estudo, questões de vestibulares como UERJ, Enem e FUVEST permitem abordar conceitos. Os estudantes foram incentivados à resolução das questões, desvendando suas nuances e interpretando seus enunciados.
Iniciamos o ano letivo de 2024 com um panorama dos temas que serão abordados. Por se tratar do 3º ano de ensino médio, as provas de vestibulares e o Enem são preocupações dos alunos e as disciplinas de Filosofia e Sociologia, apesar de nem sempre serem explicitamente cobradas, trarão contribuições para o aprofundamento de grandes eixos temáticos.
Com o carnaval no meio do mês, apenas começamos os conteúdos, mas já com os alunos muito interessados e motivados a aprofundarem os conhecimentos nas ciências humanas. O desafio é não reduzir a Filosofia e a Sociologia a um treinamento voltado ao que é cobrado principalmente pelo Enem.
A M3 está se preparando para iniciar o estudo de genética! Começamos o ano em Biologia revisando a estrutura dos ácidos nucleicos e a duplicação do DNA (ADN). Na sequência, conversamos sobre como acontece a expressão da informação contida nos genes (trechos de ADN) e a síntese de proteínas. Falamos sobre transcrição e tradução genética e estamos exercitando bastante para fixar esse conteúdo fundamental para que os conceitos seguintes sejam repletos de significado. A proposta é que, mais do que memorizar A e a, os estudantes compreendam como a expressão de características genéticas está relacionada à síntese proteica.
Estamos todos muito empolgados com o terceirão!
Na turma A, trabalhamos compreensão leitora (texto e vídeo) e um tópico gramatical (causative), relacionados com o tema do ano. E refletimos sobre a diferença entre tradução e decodificação ao tentar traduzir para o inglês “Entre nós, cuidado” e ao compreender o uso do causative, que não existe em português.
Nas últimas semanas nos dedicamos a receber os alunos de M1 e M2 para apresentar a eletiva de Dança, disciplina de Corporeidade que integra as eletivas orientadas do EM.
Neste semestre, vamos dialogar com o projeto institucional “Entre nós, cuidado”, e estudaremos as três montagens do espetáculo Kontakthof: com bailarinos profissionais, com idosos acima de 65 anos e com adolescentes de 14 a 18 anos. Todos dirigidos por Pina Bausch.
Mas como esse trabalho dialoga com o projeto? Como um espetáculo pode ser dançado por corpos tão distintos e em épocas distintas de suas vidas?
Kontakthof, em uma tradução literal, quer dizer prática de encontros, de contato. É um espetáculo que fala sobre as relações humanas a partir da experiência dos próprios bailarinos. As relações de cuidado consigo e com o outro estão o tempo todo em cena, trazendo boas reflexões ao longo do espetáculo.
Para dar início aos nossos estudos, assistimos ao filme Sonhos em Movimento, de Rainer Hoffmann e Anne Linsel. Nesse documentário temos o registro de todo o processo da montagem de Kontakthof com adolescentes e seu depoimento sobre o processo, as mudanças que sofreram ao longo, suas angústias e desafios.
Na aula da eletiva Prática de Conjunto, demos início ao projeto de trabalho integrado com as disciplinas eletivas de Teatro e Realização Audiovisuais.
Lemos e conversamos sobre a ementa do curso e sobre a justificativa do projeto institucional, buscando destacar as questões que mais chamaram a atenção dos estudantes, de modo que sirvam de referência durante a construção do espetáculo que será produzido coletivamente.
Terminamos a aula com dois exercícios de criação propostos para aproximar a turma do trabalho artístico multidisciplinar: criar um universo sonoro para o primeiro capítulo do livro Estela sem Deus, de Jeferson Tenório (lido por parte do grupo nas aulas de Língua Portuguesa), e descrever uma cena partindo da música “Toque n.4”, de Vítor Araújo.
Começamos as aulas de Produção Textual entendendo o tema institucional, sobretudo a partir do conceito de saúde integral. Para conhecer a escrita e a opinião de cada um, foi realizada uma primeira produção textual com o tema “O que significa cuidar de alguém?”. Por meio de vídeos, discussões e exercícios de leitura e escrita, buscamos desenvolver um repertório sociocultural produtivo, uma das cinco competências avaliadas no Enem e em outros exames vestibulares.
Na primeira aula da eletiva, os alunos começaram a se aproximar de um conceito central da disciplina: Metodologia de Projeto. A partir da leitura de um texto sobre o assunto e da participação de alunos que fizeram o curso no semestre passado, a turma começou a entender o caminho dos projetos desenvolvidos na aula e o planejamento geral do semestre.
Nas próximas semanas, além de aprofundar o estudo deste tópico, vamos começar a fazer algumas atividades práticas, trabalhando com procedimentos, equipamentos e ferramentas, alternando assim as o estudo teórico com atividades práticas.
A disciplina de Realizações Audiovisuais iniciou seu módulo de “fanfic”, como forma de estimular os estudantes, a partir de adaptações e atualizações de histórias existentes, a aprenderem metodologias de trabalho e como usar documentos de produção audiovisual para sua realização.
No primeiro encontro foram exibidos e analisados tecnicamente pelos estudantes dois curtas-metragens: um africano realizado em 1991 e uma adaptação feita no Rio de Janeiro em 2017, em cenários e realidades culturais distintas, mas com a mesma estrutura narrativa, e a maioria dos diálogos idênticos.
Nessa eletiva, os estudantes poderão escolher estudar a palhaçaria. Além de trabalhar o corpo através das gags físicas, vamos explorar a parte artística dessa arte, com a criação de números e a recriação de números clássicos. Além disso, será uma oportunidade para aprender a lidar com o erro, pois é a partir do erro do palhaço que surge a graça.
Em nossa aula inicial falamos sobre o nariz do palhaço, que é a menor máscara do mundo, uma máscara que revela, por isso, que cada palhaço é único, trazendo como característica a verdade de cada pessoa.
Na primeira semana de aula foram apresentados os objetivos do ano letivo e os alunos foram incentivados a compartilhar seus gostos e as metodologias que acreditam que funcionam mais no processo de aprendizagem de cada um.
A partir disso, as aulas seguintes foram formuladas de modo a alinhar expectativas e objetivos. Assim, começamos a trabalhar os pronomes pessoais e o tempo presente para que eles começassem a refletir sobre a importância de internalizarem as estruturas utilizadas para 1ª e 3ª pessoa do discurso, com o objetivo de estabelecer uma comunicação eficaz em que fique evidente a diferença entre o “eu” e o “outro”.
A palavra “retrato” aparece em dicionários como a reprodução da imagem de uma pessoa. Na primeira semana de eletiva, fizemos um exercício de representar em palavras diversos personagens e autores negros da literatura brasileira. Ao longo do semestre, leremos mais sobre essas importantes figuras da nossa história.
A primeira aula de Teatro teve como propósito levantar as expectativas dos alunos em relação ao curso, além de sensibilizá-los para o tema institucional: “Entre nós, cuidado”.
No início da aula, os alunos participaram de jogos de aquecimento e concentração, que não apenas os prepararam para as atividades como permitiram apresentações tanto individuais quanto coletivas.
Posteriormente, eles foram convidados a refletir sobre a citação de Leonardo Boff “O cuidar representa uma atitude, antes mesmo de ser revelado como uma ação ou um ato. De forma mais abrangente, inclui em seu conceito o desvelo, a atenção, a responsabilização e o envolvimento com o outro”. Esta frase os incentivou a considerar o cuidado não apenas como uma ação, mas como uma postura que envolve atenção, responsabilidade e envolvimento com o próximo.
Explorando o simbolismo da mão como representação do cuidado, foram distribuídas pela sala obras de arte que retratam a mão como elemento expressivo. Os alunos foram convidados a observar as imagens e refletir sobre algumas questões orientadoras: Quem são as mãos que cuidam? Quem são os destinatários do cuidado? Quem cuida também é cuidado? Quais são as diferentes situações de cuidado?
Após esse momento de apreciação, os alunos foram divididos em equipes e selecionaram uma imagem para analisar e aprofundar as reflexões sobre as dimensões do cuidado. Elaboraram então um fragmento cênico que sintetizasse suas impressões sobre os temas trazidos pelas imagens.
Cada grupo apresentou suas criações à turma, seguido por uma reflexão coletiva sobre os temas emergentes nas produções. Isso incentivou os alunos a compartilhar suas percepções e insights, promovendo uma discussão enriquecedora que ampliou a compreensão coletiva sobre o cuidado e suas diversas manifestações na vida cotidiana.
Na disciplina eletiva “Cidade para quem?”, iniciamos apresentando a ementa do curso e os blocos de organização de conteúdo e definindo os critérios de avaliação, priorizando uma abordagem processual para acompanhar o desenvolvimento dos alunos ao longo do semestre.
Em seguida, dedicamos um tempo para discutir os interesses e expectativas dos estudantes em relação aos temas a serem abordados. O destaque da aula foi uma introdução geral ao tema do direito à cidade e justiça socioespacial, utilizando o documentário Porto, maravilha para quem? como ponto de partida para o debate em sala.
Encerramos com um exercício de escrita, no qual os alunos foram convidados a refletir e responder algumas questões gerais relacionadas ao tema.