Explorando a Termologia: Sensações, Reflexões e Aprendizagem Ativa

M1 – Física

Neste primeiro informe, vale registrar uma informação importante. Este ano trabalharemos conteúdos que normalmente são abordados no 2º ano do Ensino Médio em outras instituições. Estudaremos conceitos próximos da realidade dos estudantes, mas sem a necessidade de uma matemática mais robusta. Essa troca, realizada nos últimos três anos, demonstrou-se muito benéfica para o melhor relacionamento dos estudantes com a Física.

Nosso ano começa com a Termologia, que é o estudo do calor e suas consequências. O calor, para a Física, é um fluxo de energia sendo transferido entre dois elementos, que pode, entre outras coisas, mudar a temperatura de um corpo.

Avaliando as formas de propagação do calor, questionamos o local correto para a instalação de um aparelho de ar-condicionado, chegando à conclusão de que deveria ficar sempre no ponto mais alto da parede, já que o ar mais frio, com menos energia e mais denso, acaba descendo, esfriando uma maior área com mais eficiência.

Para um melhor entendimento sobre a troca de calor, realizamos um experimento que afetou os sentidos dos participantes. Os estudantes colocaram uma das mãos em água fria e outra em água quente. Após um tempo, ao colocar a mão fria num pote com água em temperatura ambiente, tiveram a sensação de que a água estava quente. Ao fazer o mesmo processo com a mão que estava no pote quente, perceberam a água como fria. No final, ao colocarem as duas mãos simultaneamente na água ambiente, experimentaram um interessante confronto de sensações no cérebro.

Assim como a arte, a Física também tem a capacidade de atravessar o senso comum, provocando reflexão, estranhamento e sensibilização.

Desafiando e Expandindo os Olhares

M1, M2 e M3 – Sociologia e Filosofia

Em 2024, devido a mudanças na legislação, as disciplinas de Filosofia e Sociologia retornaram ao Ensino Médio, compondo a formação geral básica, e a empolgação dos estudantes foi contagiante!

É incrível ver como nossos alunos estão animados para desenvolver diferentes perspectivas de compreensão do mundo e da realidade social. Mas, ao mesmo tempo, isso traz um grande desafio para nós, professores, pois essas áreas exigem uma nova forma de pensar e refletir.

Para aquecer os motores, começamos com uma questão central: O que é o conhecimento? E, a partir daí, seguimos direções diferentes em cada ano. No terceiro ano, com o foco voltado para o Enem, decidimos mergulhar nos textos dos primeiros filósofos gregos, enquanto também refletíamos sobre a importância dos conhecimentos produzidos por outras civilizações ao longo da história.

Uma questão que tem nos acompanhado é: Será que a filosofia que nasce na Grécia por volta do século V a.C. é a única verdadeira filosofia? Ou outras civilizações também produziram esse tipo de conhecimento? Se você quiser saber mais sobre isso, pergunte a um estudante da M3! E uma dica valiosa: o debate também inclui a perspectiva decolonial, ampliando ainda mais os horizontes dessa discussão.

Com a M2 tivemos um pouco mais de tempo para aprofundar nossa abordagem. Focamos na relação entre filosofia e mito, buscando entender como os mitos não são simples “historinhas” do passado, mas sim narrativas que carregam significados profundos, que permanecem influentes até os dias de hoje, só que muitas vezes com novas roupagens. Em breve, os alunos apresentarão suas produções em grupo sobre as mitologias de grandes civilizações, com o desafio de encontrar pontes e ressonâncias desses mitos na contemporaneidade.

Já no primeiro ano, começamos a desenvolver o olhar sociológico, uma perspectiva que pode parecer distante do senso comum, mas que nos ajuda a entender a realidade social de maneira mais profunda e complexa. O grande desafio foi perceber como a sociologia nos permite ver além das nossas experiências individuais. Para ajudar nessa jornada, trabalhamos com o conceito de “Imaginação Sociológica”, de C. Wright Mills, que nos desafia a olhar além da superfície dos fenômenos sociais.

Você já parou para pensar em quantos elementos podem estar envolvidos em uma simples xícara de café? Desde o aspecto histórico, que conecta o café ao trabalho desde o século XIX, até a simbologia representada em um encontro social. Além disso, há as questões ambientais e econômicas que influenciam nossa relação com essa bebida. Usamos esse exemplo para desafiar os alunos a aplicarem a imaginação sociológica a outros fenômenos sociais e olharem para eles de uma maneira mais profunda.

Fiquem ligados, pois em breve teremos as produções desses estudantes compartilhadas com todos! E, para fechar, aproveitem as fotos do processo de aprendizado e dos resultados incríveis que eles estão criando!

Cinemática: Compreendendo os Movimentos

M2 – Física

Começamos os conteúdos do ano com o estudo da Cinemática, área da Física que busca entender e prever, através de equações, o movimento dos corpos.

Em nosso cotidiano, os movimentos são variáveis. Ora estamos parados, ora correndo ou caminhando tranquilamente. Para simplificar, analisamos cada caso de forma diferente para facilitar o entendimento e a modelagem matemática do movimento. Começamos estudando o Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), que retrata um trecho de movimento no qual a velocidade é constante, passando depois para o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), onde temos a inserção de uma aceleração constante, que faz a velocidade aumentar ou diminuir.

Esses são cenários específicos, mas, à medida que formos evoluindo com os conteúdos, poderemos ter um entendimento mais abrangente sobre os movimentos em geral.

Futevôlei

M1 e M3 – Educação Física

As turmas M1A e M3 estão se dedicando ao futevôlei nas aulas de Educação Física. Os alunos têm praticado controle de bola, cabeceios e toques precisos, além de desenvolverem estratégias para melhorar o jogo coletivo.

A atividade tem sido uma experiência dinâmica e desafiadora, estimulando a coordenação motora e o trabalho em equipe, com grande participação e entusiasmo de todos.

Novo Grupo na Dança

M1, M2 e M3 – Dança

O projeto institucional Arte e Memória, tema que guia as pesquisas de todos os segmentos da escola, será também o mote da eletiva de Dança no primeiro semestre.

Para começar, fizemos uma aula na qual o bastão era nosso objeto principal. Era nosso primeiro encontro e precisávamos nos conhecer e conhecer o grupo que estava se formando naquele dia, visto que na eletiva temos alunos da M1, M2 e M3.

Com o bastão fizemos exercícios de mobilidade e alongamento e uma pequena sequência coreográfica trabalhando memória e agilidade corporal. Para encerrar, nossos alunos foram divididos em pequenos grupos e produziram outras sequências usando os bastões.

Na semana seguinte, assistimos ao filme GAGA – Amor pela Dança, que conta a trajetória de um dos maiores coreógrafos contemporâneos, Ohad Naharin. Após o filme, conversamos e ouvimos as observações e pensamentos que ele provocou nos alunos, pedindo que cada um escrevesse em uma folha de papel uma memória afetiva e uma ruim da sua vida. O que foi escrito ali ficará com cada estudante, que através de exercícios de pesquisa vai criar um movimento para cada lembrança, dando início ao nosso processo de criação coletiva. 

É certo que construiremos muitas memórias desses encontros em que estamos construindo e fazendo dança. Juntos. 

Terceiro Ano: Revisão e Preparação para os Desafios dos Vestibulares

M3 – Física

O terceiro ano chegou, e seguimos alinhados ao planejamento traçado para os três anos do Ensino Médio. Este será um ano intensamente dedicado aos vestibulares, com foco no estudo e revisão dos conteúdos de Física mais cobrados nesses exames.

Iniciamos com a revisão e aprofundamento dos conceitos de Termologia, tema abordado no 1º ano do Ensino Médio. Em breve, avançaremos para o estudo do Eletromagnetismo, um dos conteúdos mais recorrentes nos vestibulares, que será o foco de nossas aulas até o segundo trimestre. Na sequência, revisaremos outros temas fundamentais, como Ondas, Óptica e Dinâmica.

Será um ano exigente, mas essa preparação contínua proporcionará aos estudantes uma base sólida para enfrentarem os desafios dos processos seletivos do Ensino Superior.