Windows and Trees

Ateliê – F1

Manhã

Após a construção da nossa Mostra de Artes, em que as produções se voltaram para a descoberta dos diferentes tipos de moradia e as possibilidades artísticas que encontramos nelas, começamos a ampliar nosso olhar para os diferentes tipos de paisagens. 

From my window I see…

A partir desta frase as crianças registraram o que veem das suas janelas e quais elementos naturais podemos encontrar através delas. 

A discussão sobre elementos naturais e não naturais se deu a partir da leitura do livro Nature Made, de Anne Montgomery. Conhecemos elementos como sunlight, rocks, trees, plants e sand, essenciais para nossa existência e sobrevivência.

Tarde

O projeto, nas aulas de Inglês, partiu do estudo da árvore e seus elementos (como trunk, branches, leaves e roots), proporcionando às crianças um vocabulário específico relacionado à natureza. A leitura do livro The Giving Tree, de Shel Silverstein, ofereceu uma oportunidade rica para a turma trabalhar a compreensão, introduzir e praticar verbos de ações humanas relacionadas às árvores (como swing, climb e eat fruits), e também refletir sobre a nossa relação com a natureza.

Observamos o tronco de uma árvore por dentro e as crianças ficaram fascinadas com o padrão de cores que se revelava. Cada anel apresenta tons distintos, variando entre o bege claro e o marrom mais profundo, formando camadas que contam a história da árvore. A diversão ficou ainda maior quando começamos a misturar várias cores de tinta, tentando reproduzir com precisão aqueles tons naturais. Entre risadas e pinceladas, experimentamos diferentes combinações até finalmente alcançarmos as cores de que precisávamos, celebrando a descoberta criativa no processo.

O projeto tem como objetivo ampliar o vocabulário dos alunos na língua e, ao mesmo tempo, promover uma discussão crítica sobre a importância das árvores e o cuidado com o meio ambiente. 

Biblioteca Parque

F1

As turmas de primeiro ano visitaram a Biblioteca Parque,  biblioteca pública estadual que recebe esse nome por reunir num mesmo lugar diferentes espaços culturais, como sala de teatro, de dança e espaço para exposição.

Nosso foco durante a visita foi a acessibilidade, percebida logo na chegada ao espaço. As crianças reconheceram o piso tátil, presente em todo o ambiente e também as rampas  e elevadores, importantes para  a locomoção de pessoas cegas e cadeirantes. A presença de uma intérprete de Libras também foi notada e ela gentilmente nos ensinou algumas palavras. As crianças conheceram também diferentes equipamentos que tornam acessível a leitura para quem possui alguma necessidade especial, como a impressora de Braille. 

Durante a visita, tivemos uma surpresa. Fomos recebidos por uma autora de livros infantis que possui publicações também em Braille. Ela nos contou uma de suas histórias, criando uma dinâmica divertida com as crianças. Foi um passeio rico e importante para os grupos. Uma oportunidade de estar num lugar realmente pensado para que todos tenham garantido o seu direito de acesso à cultura e ao entretenimento.

Aquecimento

Ateliê – Judô

As crianças do Ateliê estão animadas com os treinos do Judô, que se iniciam com uma sequência de movimentos para aquecer.

Polichinelos para ativar o corpo, rolamentos para ficar bem redondinhos na queda, andar como sapo, cachorrinho, crocodilo e saltos para fortalecer braços e pernas.

Depois do aquecimento, os golpes são relembrados e novos são ensinados. Todos ficam atentos e buscam aplicar da melhor maneira as instruções do professor Eduardo.

A cada treino, a turma do Judô do Ateliê se sente mais confiante nas lutas.

Procedimento de Pesquisa

F2 – Projeto

Para continuarmos com nossa pesquisa sobre o ciclo das plantas, as turmas do segundo ano se dedicaram à leitura de uma reportagem do site “Ciência Hoje das Crianças”.

Em pequenos grupos, ficaram responsáveis não só pela leitura e compreensão, mas também pela seleção e destaque de palavras importantes do texto. A reportagem noticiava a crucial relação entre a polinização e os alimentos que consumimos. Abelhas, polinização, sementes, frutos, frutas, plantas, natureza, água e ciclo foram algumas das palavras destacadas e compartilhadas pelas crianças com as turmas.

Assim, vivenciaram e experimentaram um procedimento de pesquisa muito importante  para a construção da autonomia e da formação de uma postura de estudantes pesquisadores.

Fiocruz

F3 – Projeto

As turmas do terceiro foram conhecer a Fundação Oswaldo Cruz e visitar  a exposição “Vida e saúde: relações (in)visíveis”. Apreciem o texto coletivo produzido pela F3C sobre o passeio.

A exposição “Vida e saúde: relações (in)visíveis” era nas  Cavalariças, onde os cavalos ficavam para serem pesquisados. Conhecemos o Beiçola, o mascote, cavalo de plástico da Fiocruz. A guia Yasmin nos contou que os cientistas colocavam a doença no cavalo e como ele era um animal mais forte produzia anticorpos que eram retirados do corpo do cavalo e injetados nos humanos. Lá jogamos um videogame sobre a proliferação das doenças e o efeito das vacinas. O jogo explicava como é importante se vacinar, porque se não mais pessoas podem ser contaminadas.

O Alex, outro guia que nos acompanhou na exposição,  nos contou que o castelo era eclético, tinha coisas de vários países como os azulejos que  vimos. No castelo não tinha tapetes de pano, porque se não os cientistas poderiam acabar derrubando os vidros com substâncias infecciosas e acabariam contaminando todo o espaço. Ele nos contou também que em cada andar os cientistas estudavam uma coisa diferente para as doenças não se misturarem. O castelo era em formato de H para melhor circulação do ar e a única coisa brasileira presente na construção do castelo era a madeira de  jacarandá das portas. 

O guia nos explicou que a Fiocruz foi criada para acabar com as doenças do Brasil e para melhorar a imagem do país. No Rio de Janeiro, haviam muitas epidemias como: a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. 

O governo da época criou um emprego para caçar ratos que eram os transmissores da peste bubônica. Mas depois de um tempo as pessoas começaram a criar ratos para vender e o emprego foi tirado de circulação. 

Percebemos que na biblioteca não tinham livros disponíveis para qualquer um e soubemos que só os profissionais poderiam tocar neles. As capas de alguns livros eram feitas de peles de animais. Inclusive um dos livros de lá foi autografado pelo Albert Einstein.

O passeio terminou com um delicioso lanche. As crianças gostaram da Fiocruz e admiraram a beleza do local.

Praça XV: Memórias e Transformações

F4 – Projeto

A partir das construções e monumentos centenários apreciados na Praça XV, as turmas fizeram uma viagem no tempo e conheceram mais da história da nossa cidade.

Cada canto sussurrou memórias que ajudaram as crianças a refletir sobre a ocupação da cidade, que começou no Centro, e também sobre as mudanças e acontecimentos sofridos ao longo dos anos: desmatamento da vegetação, batalhas com os povos indígenas, a chegada das embarcações da Europa, a vinda da Família Real, a construção das vias, as conversas estratégicas das pessoas escravizadas ao pegar água no Chafariz do Mestre Valentim, o incêndio no Arco do Teles, o som dos bondes do século XX, período de intensa transformação urbana e social.

Conheceram sobre o quanto a Praça XV foi palco de importantes acontecimentos políticos, manifestações populares e de trocas constantes entre diferentes classes sociais: trabalhadores que vinham das periferias, comerciantes, intelectuais e boêmios. 

Essas transformações foram benéficas? Houve/há cuidado com a população ao longo desses anos de transformação e urbanização?

Hoje, a Praça XV continua a ser um símbolo de resistência e memória, onde o passado e o presente se encontram, preservando a história e a identidade do Rio de Janeiro. É um testemunho vivo dessas transformações, um lugar onde cada pedra e cada esquina exibem um tempo que se desdobra até os dias atuais.

 

In Machado’s Time

F4 – Inglês

Nos caminhos que as F4 têm percorrido pelo Rio de Janeiro, reunindo conhecimentos sobre nossa cidade, assim como vocabulário e estruturas em língua inglesa relevantes para sua descrição, encontramos um famoso escritor brasileiro que fez do Rio e seus costumes uma parte central de sua produção literária: Machado de Assis.

Em uma atividade envolvente, conduzida pela coordenação e professores de turma, os alunos se transformaram em detetives em busca de pistas pela escola para desvendar a identidade desse misterioso personagem, autor de O Alienista.

A partir dessa descoberta, nas aulas de Inglês, as turmas continuaram investigando a cidade do Rio de Janeiro da época em que o escritor viveu, além de sua biografia. Esse processo tem nos dado a oportunidade de trabalhar também os relatos dos alunos sobre suas próprias experiências na cidade.

Visita nas F5

F5 – Projeto

As turmas receberam a visita de Juliana de Medina, mãe da Malu (F5C), psicóloga e médica, que veio à escola para conversar com os alunos e saciar algumas curiosidades sobre o tema do projeto “Corpo, vida e mente: o que tem em nós?”, principalmente sobre o período de gestação e o desenvolvimento do feto até o nascimento.

Cada turma listou perguntas, e as rodas de conversa fluíram com a espontaneidade característica de cada grupo. “Qual é o máximo de semanas que o bebê pode ficar na barriga da mãe?”; “Quando o bebê tem consciência de que está vivo?”; “Por que nascemos tão pequenos?”; “Que mudanças hormonais acontecem no corpo da mãe e do bebê?” — essas e muitas outras questões reflexivas têm embasado os estudos sobre o corpo humano, envolvendo os alunos com prazer nessas descobertas.

Foi uma tarde de trocas e novos aprendizados.