O Tangram foi o jogo escolhido para darmos continuidade ao nosso estudo sobre as figuras geométricas planas com os grupos do terceiro ano.
Estimular a coordenação motora fina com dobraduras e recortes é um dos objetivos das atividades propostas. Algumas crianças já conheciam esse antigo jogo, que teve sua origem na China. Outras acharam uma novidade poder fazer figuras com recortes que podem ser montadas e remontadas de muitas maneiras. Tangram para chamar de nosso!
Primeiramente, cada aluno recebeu uma folha quadriculada e, juntos, através da observação da imagem projetada no quadro, foram percebendo e registrando as linhas que dividem o quadrado e formam as pequenas peças.
Em seguida, coloriram cada espaço criado diferenciando uma peça da outra. Mas logo veio o desejo de recortar essas peças. Usando uma folha de papel A4, foi sugerido aos alunos que fizessem com dobraduras as linhas que formam as figuras internas.
O passo a passo surgiu da reflexão de cada um, através de hipóteses e tentativas. Uma vez dobradas, as peças foram recortadas e usadas em formações figurativas.
Dando início ao nosso segundo semestre, novos temas e assuntos têm permeado as mentes curiosas das crianças do Ateliê. Depois de descobrirem a importância de uma alimentação saudável e conhecerem os alimentos típicos do nosso país e de outros lugares, agora dedicam-se a pesquisar sobre My Body.
Leituras coletivas, encenações, uso das tecnologias com jogos e pesquisas online, atividades físicas e de prática do vocabulário e escrita de pequenos textos foram iniciados nessa nova etapa do Ateliê.
Wait for more! See you!
F1 – Música
Estamos fechando nossa sequência didática com uma composição coletiva. O processo se iniciou com a exploração dos tubos sonoros. Após esse contato inicial com o material, as crianças puderam tocar e experimentar e em seguida organizaram os tubos na sequência da escala musical.
Cada criança escolheu em que nota da escala gostaria de ficar. Após algumas brincadeiras onde um ladrão musical “rouba” instrumentos e notas musicais, ficamos com as notas SOL, LÁ, SI e DÓ. Com elas aprendemos a tocar a melodia da música “Borboletinha”.
No segundo momento, as crianças foram desafiadas a compor uma paródia da melodia de “Borboletinha” trazendo na letra o assunto “Cerrado”, que está sendo estudado nas aulas de projeto.
Após uma tempestade de ideias na qual as crianças trouxeram palavras que tinham afinidade com o assunto, foi nascendo nossa paródia. Cada turma compôs a sua!
F1M
Fui no Cerrado para passear / Encontrei Suçuarana e Lobo Guará. / Lá tem Tatu e Tamanduá / e os Xavantes que é o povo e vive lá.
F1TA – Fui no Cerrado pra passear / Vi Seriema e Lobo Guará / Também vi Cupim, Tamanduá / E os xavantes que vivem lá.
F1TB – Fui no Cerrado para passear/ Encontrei a seriema e o lobo guará./ Vi os Xavantes cuidando da natureza / trazendo a vida e toda a beleza.
F1 – Projeto
As turmas visitaram a exposição “Heitor dos Prazeres é o meu nome”, no CCBB. Como já haviam pesquisado sobre o artista no início do ano durante as atividades de sensibilização para o projeto institucional, essa foi uma rica oportunidade de apreciar suas pinturas de perto, conhecer um pouco mais da sua história e outras facetas desse multiartista.
Durante a visita as crianças reconhecerem as obras que foram apreciadas na escola, viram figurinos e reportagens. Sensibilizados, notaram e comentaram características sobre as pinturas:
“Heitor dos Prazeres ficava observando da janela do seu ateliê as pessoas andando e trabalhando na rua e aí pintava o que ele via.”
“A maioria das pessoas era pintada de lado.”
Depois de brincar com os bonecos de Olinda, relembramos alguns passos do frevo, dança já trabalhada por eles na escola.
Em seguida, perguntamos às crianças: o que é uma coreografia?
“Coreografia é uma dança que ficou popular e agora é uma arte.” (Bartolomeu)
“Coreografia é uma dança linda, é a arte da dança.” (Matias)
“A coreografia não tem só na dança, tem na minha ginástica. São passos que se escolhem e que ficamos treinando para mostrar para os pais.” (Catarina)
“É quando você pega alguns passos e junta tipo uma sequência.” (Maya)
Depois dessa conversa, dividimos a turma em grupos e pedimos que cada um criasse uma coreografia usando os passos do frevo, estimulando a criatividade e a autonomia e garantindo o espaço de autoria de nossos alunos.
Entre tantas descobertas sobre Olinda, uma em especial chamou a atenção das crianças: a tapioca ser patrimônio cultural e imaterial da cidade. Por essa razão, pesquisaram o significado da palavra tapioca em tupi, sua origem indígena e como ela é feita a partir da mandioca.
A iguaria símbolo da cultura nordestina, que quebrou as fronteiras da região e hoje é consumida por todo o Brasil, também chegou às salas das F2.
Sentimos a textura da goma ainda crua, pudemos observar como a farinha se junta quando aquecida e escolher o recheio de queijo e/ou banana e canela.
Pesquisar foi bom demais, mas comer foi melhor ainda!
Identificar as moedas e cédulas, tecer relações entre os seus valores correspondentes e realizar cálculos simples de adição e subtração consistem nos objetivos iniciais do trabalho com o sistema monetário.
Em meio a esses objetivos, também segue em nosso radar o trabalho com o sistema de numeração decimal, em que é preciso dominar a composição e decomposição e efetuar comparações.
Assim, vamos oferecendo atividades em que as crianças manipulem o dinheirinho de papel e sejam desafiadas a operar com ele para que, mais adiante, possamos propor relações mais complexas e situações de compra e venda envolvendo troco, lucro e prejuízo.
Depois de refletir sobre as ideias do pensamento multiplicativo e conhecer a tábua de Pitágoras, as turmas chegaram a um novo desafio: o algoritmo da multiplicação.
Aprenderam a técnica de resolução desse algoritmo. Como alguns alunos já conheciam a técnica, auxiliaram as discussões sobre a multiplicação e suas propriedades. A tabuada também veio como instrumento importante para ajudar na agilidade dos cálculos e permitindo outras reflexões.
Agora, é praticar as dicas e jogos aprendidos para memorizá-la e tornar todo esse processo ainda mais ágil e proveitoso!
Revisitar conhecimentos adquiridos ampliando sua complexidade é uma das grandes tarefas do quinto ano. E, para além disso, quanto mais relacionamos vários assuntos, mais consistente se torna o aprendizado.
Foi com essa intenção que resolvemos propor às crianças a preparação de uma festa! Afinal de contas, a diversão não deve ficar de fora! Para a organização do evento, colocamos em jogo muitos itens a planejar: a quantidade de pessoas; os alimentos que serão servidos; as receitas que farão e o quanto elas renderão; os ingredientes a providenciar; as bebidas — de que forma comprá-las e o cálculo aproximado de cada uma; a decoração, desde as toalhas de mesa até os painéis de parede — pensar nas medidas e formas de cada um deles. E, por fim, pesquisas de preços com registros em tabelas.
Enfim, muito trabalho pela frente! Assim, começando com uma brincadeira que virou coisa séria, articularam-se medidas de massa, de capacidade, de comprimento, frações, estimativas, arredondamentos, operações diversas e muito cálculo mental!
Agora, só falta marcar o dia da festa!