Reações Químicas no Ateliê

Ateliê – Oficina de Construção

As turmas do ateliê começaram um novo arco de experimentos sobre a química das plantas. Estamos investigando como os vegetais fazem para produzir seu próprio alimento através da fotossíntese. As crianças trouxeram todos os seus conhecimentos prévios sobre o tema e a partir daí começamos a nossa investigação.

Fomos então ao laboratório para realizar uma experiência com o objetivo de produzir um dos gases envolvidos na fotossíntese. De forma controlada reagimos o vinagre (ácido acético) com bicarbonato de sódio. As bolhas formadas evidenciaram uma reação química que produzia um gás.

Em seguida, fizemos alguns testes para descobrir características desse gás. Ele era transparente, apagou a chama de uma vela (portanto era não inflamável) e conseguimos prendê-lo em um recipiente aberto, o que nos mostrou que é um gás mais pesado que o ar.

Com essas três características já conseguimos identificar qual o gás que provavelmente foi formado nessa reação, e agora iremos buscar informações sobre o seu papel na natureza da fotossíntese. 

 

O Menino e o Rio

F1 – Dança

Em diálogo com o projeto das turmas, chegamos ao bioma Pantanal e nos inspiramos em Manoel de Barros, o poeta pantaneiro.

Após ouvirmos o poema O menino e o rio, musicado pelo cantor e compositor Márcio De Camillo, convidamos as crianças a usar a criatividade para dar movimento aos versos, garantindo assim a participação na composição coreográfica e o reconhecimento de sua autoria no processo.

Um Poeta dos Pampas

F1 – Projeto

Dando continuidade aos estudos de poesia, conhecemos alguns escritos de Mário Quintana. Descobrimos seus livros de poemas voltados para crianças e suas letras musicadas pelo grupo Crianceiras.

As crianças, que já amavam o trabalho que o grupo fez com os textos do Manoel de Barros, rapidamente incorporaram ao seu dia a dia as poesias musicadas de Mário Quintana. 

Em nossos estudos sobre o Pampa, pesquisamos a variedade de tipos de “capins” que caracterizam o bioma e animais típicos da região, em especial o gato-palheiro.

Continuaremos nos deliciando com os poemas de autores brasileiros em nossas viagens pelos ecossistemas nacionais.

Carimbó

F2 – Dança

Seguindo o caminho de pesquisa dos grupos, saímos de Pernambuco em direção ao Pará. Lá conhecemos um pouco da história do Carimbó e aprendemos alguns passos.

Após esse primeiro momento, as crianças foram divididas em grupos e incentivadas a criar uma sequência de movimentos, utilizando diferentes passos e desenhos coreográficos.

Na atividade, usaram a criatividade participando  da composição coreográfica e se reconhecendo como autores no processo.

Fábulas na F2

F2 – Projeto

Os bichos resolveram agir como gente: o cão perdeu seu pedaço de carne, a cigarra anda cantando por aí, a formiga trabalhando bastante, a raposa sempre muito espertinha… já sabem do que estamos falando? 

Sim, as turmas da F2 estão embarcando no universo das fábulas! O livro Moral da História…., escrito por Roseane Pamplona, será nosso parceiro nessa jornada de descobertas. Afinal, será que a cigarra não gosta de trabalhar? E a raposa, será que sempre se dá bem?

Para seguir com nosso trabalho, nas próximas semanas vamos inaugurar o “Leitores do Dia”!  As crianças serão separadas em duplas e juntas sortearão uma fábula para ler e compartilhar em voz alta com toda a turma. Com antecedência, vamos comunicar através das agendas o dia da leitura da dupla. As famílias podem ajudar na criação de algum suporte artístico, como fantoches, cartazes, slides ou outras produção que possam ilustrar a fábula que será lida. Divirtam-se!

Experimentos à Vista

F3 – Projeto

Durante as viagens pelas regiões do nosso país, as crianças conheceram diversas especificidades da fauna e flora de cada cantinho do Brasil. Os biomas brasileiros despertaram o olhar atento das turmas e movimentaram as discussões sobre preservação e cuidados com nossa natureza. 

Em nosso passeio a Vassouras, as crianças observaram alguns aspectos da Mata Atlântica e replantaram mudas nativas. Como preparo para esse momento e investigações sobre o que era necessário para o plantio, as turmas plantaram feijões em alguns canteiros da escola. O objetivo desse experimento foi observar e acompanhar a germinação da semente, as partes que a compõem e conferir características de um bom solo para essa atividade.

Depois do plantio, seguiram cuidando dos pés de feijão, acompanharam o seu crescimento e aproveitaram para fazer outros experimentos possíveis. 

As crianças estão observando as etapas de desenvolvimento da planta e realizando seus registros para que possam compartilhar suas descobertas na Feira Moderna.

Práticas Importantes

F4 – Projeto

Começamos os preparativos para a nossa Feira Moderna. Animadas, as crianças iniciaram a organização para esse momento de culminância do projeto.

Dividiram-se em grupos e por temas de interesse para, então, retomar todo o conhecimento que foi adquirido ao longo do tempo de estudos e pensar em como compartilhar isso com a comunidade escolar.

Esse momento de retomada dos estudos e imersão nos registros do caderno, bem como a escolha da forma de apresentá-los, faz parte do currículo que dá relevância aos procedimentos de pesquisa e tratamento da informação, que tanto valorizamos nos Projetos de Trabalho que fundamentam nossa prática.

Cantos, Cultura e Identidade

F4 e F5 – Coral

Faltando apenas 10 semanas para a festa de encerramento, o coral começa a aprimorar detalhes do repertório construído ao longo do ano. Chegança ganha corpo com a chegada de seu final original, pois havia sido adaptado até o meio do ano. Chegança dos Marujos ganha percussão corporal e abertura de vozes. Estamos aparando arestas das melodias principais e contracantos de todas as músicas.

Para compensar a repetição necessária do repertório oficial que será apresentado no fim do ano, utilizamos constantemente cantos tradicionais de nossas festas populares como propostas de exercícios junto a outros vocalises. Esses cantos também passam a fazer parte de outro repertório: o da memória afetiva e coletiva, da constituição de suas identidades, da relação com a nossa tão rica cultura brasileira.

Na última semana assistimos a um pequeno documentário sobre o samba de roda do Recôncavo da Bahia, o qual encontra variações do samba chula e do samba corrido. Conversamos sobre os costumes das mestras e mestres do Recôncavo, sobre o que a música representa para aquela população, sobre a importância de conhecermos e valorizarmos essas manifestações para que não deixem de existir. As crianças apreciaram esse gênero da cultura popular que envolve música e dança, pertencente a família dos “batuques” no Brasil.

Semanas antes, assistimos a outro documentário, sobre o congado, e falamos sobre suas variações presentes na marujada, nos caboclinhos, catopês e cateretês. Esse grupo se encontra na grande família dos “reisados”, envolvendo, além da música, canto, dança, encenações, autos, muitos personagens, brincadeiras e figurinos. Para esses vocalises — exercícios em que utilizamos padrões de melodias (com ou sem palavras), cada um com um objetivo para o desenvolvimento do canto — trouxemos a Onça (um boi do Juca do Bolo, Maranhão) como desafio da extensão de sua melodia;  Cobra salamandra (coco, domínio público) como desafio da dicção de seu canto e divisão rítmica; Ana banana, brincadeira tradicional na qual incluímos uma melodia que reforça o salto de terça maior; Dom dom guero, brincadeira tradicional construída em cima do arpejo maior; Essa gunga / Embelezou, dois temas de congado mineiro que trazem o desafio da extensão melódica junto com a vocalização de notas longas, além do ritmo que foi trabalhado junto com percussão corporal; e Galho da Limeira, outro coco, que trabalha a alternância de saltos até o quinto grau da escala maior; além de trabalharmos um trecho da chamada embolada, que apresenta o desafio da dicção também.

Assim as crianças vão aprimorando a escuta, a coordenação motora, a musicalidade, além de conhecerem um pouco mais sobre nossa cultura popular, ao serem sensibilizadas para um repertório que não está presente nas mídias, nos espaços de entretenimento da cultura de massa que mais chegam a todos nós.

A Caminho da Feira Moderna

F5 – Projeto

Ao nos aproximarmos da data da Feira Moderna é comum recebermos uma visita já conhecida, mas ainda assim ilustre: o nosso professor Henrique Picallo! 

Ele traz as contribuições das ciências naturais para o projeto das turmas de maneira simples e acessível e tem colaborado com as ideias científicas das crianças.

No último encontro falamos sobre conceitos como densidade, temperatura, precipitação e alguns fenômenos comuns à nossa costa litorânea e à Floresta da Tijuca. 

E então, conseguem imaginar o que vem por aí? 

Ficam as pistas do trabalho do quinto ano como uma prévia e convite para a nossa Feira Moderna!