As turmas do Primeiro Ano produziram muitos jogos ao longo do semestre e estão conhecendo outros.
Dessa vez foi o jogo dos pontinhos, que está fazendo sucesso entre a criançada.
Jogando em duplas, as crianças traçam estratégias para fechar o maior número de quadradinhos em uma malha cheia de pontinhos e, assim, ganhar um ponto.
O caderno está indo para casa neste fim de semana e a tarefa é bem divertida: jogar com a família.
Mas tem um desafio extra: cada quadradinho fechado vale 10 pontos!
A criançada pode contar com a ajuda dos familiares nessa contagem desafiadora.
Sábado, dia 7 de outubro de 2023, foi inaugurada a Primeira Roda de Capoeira da Sá Pereira! A data ficou registrada na memória e nos corações de todos que puderam vivenciar esse momento especial.
As crianças do Ateliê da Educação Infantil e do Fundamental I, junto aos professores, cantaram e gingaram de tal modo que deixaram o dia mais ensolarado e belo no Parque dos Patins.
O som do tambor e do berimbau, tocado pelos professores Thiago Braço, Jamal e seus amigos capoeiras, abrilhantaram nossa roda. Também as palmas e os cantos das crianças e dos adultos presentes deixaram mais potente o nosso encontro.
Essa primeira roda de capoeira foi a manifestação da boniteza do trabalho coletivo que é vivenciado pelas nossas crianças.
A infância é fase fundamental no desenvolvimento do indivíduo.
O Dia das Crianças celebra a infância e os direitos dos pequenos. Entre eles, o de ter acesso a uma escola de qualidade, de brincar e de ter proteção.
A Sá Pereira reforça o compromisso em estar lado a lado das famílias nesse desafio que é participar diretamente da educação de seus filhos e filhas.
Para comemorar esse dia tão especial, as crianças participaram de diversas brincadeiras e atividades na escola, no Parque da Cidade e nos jardins da Casa Firjan. Um saboroso picolé de fruta brindou esse dia festivo.
Que nossas crianças vivam o presente e sejam felizes!
Feliz Dia das Crianças!
As turmas receberam uma visita muito especial, da Alice Granato e da Bianca Smanio. Alice é jornalista, escritora e mãe do Benício da F2TB; Bianca é ilustradora e produtora audiovisual. Elas vieram compartilhar conosco o processo de construção do livro Saborzinho do Brasil – Norte, adotado neste semestre pelas turmas do segundo ano.
Foi muito interessante ouvir Alice contando as histórias e os bastidores da produção do livro enquanto Bianca fazia ilustrações ao vivo. No final do encontro as crianças puderam fazer perguntas e comentários, além de experimentarem biscoitinho de castanha-do-pará e também a própria castanha.
Obrigada, Alice! Obrigada, Bianca! Foi um prazer recebê-las.
Recebemos a visita de Felipe, pai de Flora (F3TA), que é geólogo e também apaixonado por botânica. Ele trouxe contribuições de sua última viagem para a Amazônia.
Como estamos em meio aos estudos de ciências naturais voltados para o desenvolvimento das plantas, Felipe esclareceu nossas dúvidas, despertou ainda mais nossa curiosidade e ainda apresentou frutos, variados tipos de sementes e casca, folhas e flores do ipê amarelo. Também aprendemos sobre o que as plantas necessitam para produzir o seu alimento e sobre como se desenvolvem: inicia com a semente, vira uma muda, depois arbusto e finalmente torna-se uma árvore.
As turmas registraram informações sobre o encontro:
“Ele mostrou vários tipos de sementes, eu vou citar alguns tipos: semente que voa com o vento, vagem que explode, sementes de pompom.”
“Eu gostei muito de rever o pai de uma grande amiga, ele trouxe várias partes da natureza, como troncos, casca de árvore, sementes e folhas.”
“Tinha uma semente que parecia um pompom, outra um helicóptero, e também tinha algumas vagens que pareciam um coração e outra que era um espiral.”
“Ele mostrou várias fotos legais! Eu adorei quando ele passou de mão em mão as sementes.”
“O Felipe deu na mão de todos a semente de um ipê que tem tipo um cotonete para proteger a semente e que também ajuda ela a voar.”
Agradecemos ao Felipe pela visita e partilha de conhecimento!
As turmas estão terminando um trabalho de composição gráfica que uniu os estudos de desenho geométrico com a criatividade dos encaixes propostos na azulejaria.
Partiram da construção de um quadrado de 7 cm de lado numa folha de papel branco fazendo uso das ferramentas adequadas para melhor precisão. Em seguida, fizeram desenhos e recortes que foram organizados e colados nas laterais do quadrado inicial, transformando-o em uma nova peça. Esses recortes e colagens tornam a peça encaixável em si própria. E com isso é possível montar um mosaico.
Individualmente, foram feitas intervenções na peça criada, buscando trazer ludicidade e estrutura visual. Cada etapa do processo foi elaborada e curtida, resultando em trabalhos bem finalizados e criativos!
Como é sabido, nossa escola tem como perspectiva fundante do trabalho de Língua Portuguesa a formação do leitor e a autoria dos alunos. Para o desenvolvimento desse trabalho, mantém como prática atividades que incluem apreciação de diversos textos, em especial os literários, a fim de provocar a sensibilidade do olhar, do sentir, do pensar, para que as crianças criem subsídios para produzir seus textos.
E para enriquecer o repertório de leitura a ciranda de livros se oferece enquanto uma valiosa estratégia.
Na ciranda de autores brasileiros que estamos fazendo, escritores como Lygia Bojunga, Otávio Junior, Moacyr Scliar, Kiusan de Oliveira, Edson Krenak e vários outros autores indígenas foram escolhidos para a leitura. Identificar o estilo de escrita de cada um deles, os recursos linguísticos de que fazem uso e tecer relações dessas narrativas com o que nos rodeia são algumas de nossas intenções com essa proposta.
“Eu gostei muito do Livreiro do Alemão porque mostra o lado bonito da favela e como o Otávio conseguiu virar escritor, apesar do final ser um pouco violento.” (Sebastião – F5TA)
“O mar que banha a Ilha de Goré ajuda a entender melhor a diversidade brasileira.” (José – F5M)
“O bom de ler O Mistério da Casa Verde é que a gente conhece a história O Alienista sem ler o livro do Machado de Assis.” (João Daniel – F5M)
Nas últimas semanas, viemos trabalhando a construção da coreografia para a peça Nau Catarineta.
Como a proposta de tema para essas turmas é a luta que acontece no decorrer da história, e dialogando com o projeto pedagógico Brasil: é feito de quê?, escolhemos nos inspirar no Maculelê para interpretar de forma dançante esse momento da peça.
No processo de construção coreográfica, os alunos e alunas assistiram a trechos do Espetáculo Ayeye (Nova Era) e a partir daí fizemos um laboratório criativo, explorando os movimentos retirados do vídeo, ressignificando-os e incorporando-os para a temática da luta.
Além disso, fizemos um trabalho dedicado à contagem musical e ao ritmo, já que a dança com os bastões de Maculelê requer muita sincronia rítmica.
O grupo está animado com a proposta e vem se dedicando bastante nos ensaios.