Finalizamos o ano explorando jogos competitivos no formato de estafeta, que são brincadeiras baseadas em corridas, nas quais cada participante deve percorrer um trajeto delimitado procurando realizá-lo no menor tempo possível. Foi muito divertido participar da corrida de pedra, papel, tesoura e da corrida do jogo da velha. Inspirados em jogos indígenas, fizemos também uma corrida de um pé só, onde não vence o mais rápido mas sim o mais resistente.
Fim do ano é hora de olhar pra trás e relembrar os caminhos percorridos.
Nas trilhas pelos biomas brasileiros, encontramos plantas, bichos, gentes, paisagens e histórias de cada lugar pesquisado. Aproveitamos para revisitar o que foi aprendido sobre os biomas e percebemos o quanto as crianças se apropriaram de suas características e curiosidades.
Para guardar tantas descobertas, experimentamos diferentes tipos de registro.
Nesta sexta, estamos enviando para casa o portifólio de Artes. Uma oportunidade para que as crianças e suas famílias revistem aprendizados.
Os registros plásticos também contam um pouco desse percurso vivido juntos. Entre experimentações, técnicas e materiais, nossos pequenos exercitaram a criação, exploraram traços, cores e formas, dando significado a cada descoberta.
Na festa de encerramento muitos desses elementos estarão presentes, ajudando a contar a história preparada com tanta dedicação pelas crianças e a equipe do primeiro ano.
As crianças da F2 participaram com muita animação do Dia da Cantina. Com uma pequena quantia de dinheiro em mãos, escolheram o próprio lanche, fizeram a soma do valor total da compra, calcularam o troco e vivenciaram a matemática em uma situação do cotidiano ao comprar o próprio alimento para lanchar.
A atividade rendeu não apenas cálculos, mas também uma reflexão acerca dos alimentos que consumimos, de quem os prepara na escola e quem os leva até a sala na hora do lanche. Entender todo esse processo — da chegada dos alimentos à escola, do preparo dos mesmos, da separação individual dos lanches até o momento de enfim saboreá-los — foi muito importante.
Demonstrar respeito, agradecer e valorizar os trabalhadores da cantina tornaram esse dia ainda mais especial.
A F2TB recebeu a visita da Fabia, mãe da Aurora. Artista plástica e professora do Parque Lage, ela nos proporcionou uma tarde criativa e com cheirinho de barro.
Com argila em mãos, as crianças puderam manuseá-la, sentir a textura e o cheiro, e com os dedos e algumas pequenas ferramentas produziram pequenas carrancas de barro, inspirados no trabalho de Ana das Carrancas e do Mestre Bitinho, artesãos que conhecemos em nossa visita a Petrolina e Juazeiro.
Obrigada, Fabia!
Envolvidos com os ensaios para nossa festa de encerramento, os alunos de F2TB receberam uma visita especial: Hugo, auxiliar da Pereirinha.
Ele veio conversar com as crianças sobre sua experiência com o Passinho. Falou sobre a batida da música e como ela influencia na execução dos movimentos. Claro que não poderia faltar o improviso de uma sequência de passinhos, que encantou os pequenos.
Empolgada, a turma apresentou sua coreografia inspirada na dança e ouviu atenta suas dicas.
Para finalizar, Hugo nos ensinou alguns passos e dançamos todos juntos. Agradecemos seu carinho e disponibilidade!
Estamos chegando ao final da nossa viagem e os “barquinhos” das F3 — pois essa será nossa coreografia de encerramento — estiveram nesse “mar” repleto de brasilidade durante todo o ano de 2023, fazendo muitas descobertas!
Passeamos pelas “águas” do maracatu, samba, frevo e afoxé; nos movemos em diversas direções e níveis; giramos nosso “timão” e descobrimos muitos movimentos circulares; “remamos” e brincamos nessa grande viagem que agora se direciona para nosso “porto” final: os alunos e alunas de F3 estão super animados para mostrar com muita alegria e samba no pé o resultado dessa doce aventura.
Como é bom saber que a dança também contribui para que nossos pequenos e pequenas “navegantes” conquistem o mundo com mais confiança e autonomia!
2023 foi um ano importante para os terceiros anos na aula de Teatro. Tiveram a experiência de estrear na mostra de artes com a peça As serpentes que roubaram a noite, uma adaptação do mito escrito pelo Daniel Munduruku. O desafio foi grande! Fazer silêncio na coxia, pegar para si a responsabilidade de decorar o seu texto em casa, conseguir falar em voz alta e de forma bem articulada, saber controlar os movimentos corporais involuntários, ter noção espacial e de seu corpo no espaço.
Buscaram e descobriram marcações e movimentos teatrais interessantes para ajudar a contar essa história, controlaram a ansiedade para respeitar o tempo certo de cada cena, e principalmente descobriram o prazer de estar no palco, deixando de lado a vergonha. Se conscientizaram do quanto é importante se concentrar, focar e estar presente de forma inteira no aqui e no agora.
As dinâmicas e os exercícios teatrais que vieram depois ajudaram a turma a amadurecer e a unir o grupo. Teatro é uma arte coletiva e o primeiro passo para um bom trabalho é conquistar a harmonia do grupo.
Entre os exercícios trabalhados, o da escada foi o mais pedido. Nele, todas as crianças passavam pela experiência de ser o ator principal e também em ser o escada, ator que ajuda o personagem principal a crescer em cena. Descobriram o gosto de observar antes de agir. O que eu posso fazer em cena para ajudar o meu colega a ter uma boa performance? Estar atento ao outro é um dos primeiros aprendizados no teatro.
Que venha 2024 com novos desafios!
O livro Lá no quintal, de Gabriela Romeu e Marlene Peret, foi um grande companheiro de viagem ao longo das pesquisas e investigações das turmas durante o ano. As histórias das crianças e dos lugares em que vivem, que aparecem na obra, enriqueceram as aulas.
Arawari, Laisa, Joel, Welleton, Milena e Valdecir, através dos áudios, vídeos, relatos e imagens, despertaram a vontade das crianças de brincar com cantigas de roda, manusear o barro, brincar com os animais no quintal e estarem mais próximos à natureza.
Vivenciamos momentos de troca e de descoberta de sabores e brincadeiras, de audição de histórias e lendas de todos os cantos do nosso país.
Finalizamos essa viagem pelo Brasil com a bagagem abastecida de conhecimento de toda sorte.
Durante nossos ensaios para a tão aguardada apresentação de final de ano, as turmas assistiram à apresentação do texto teatral da F5 e conheceram algumas figuras importantes da história do Brasil: Maria Felipa, Maria Quitéria e Joana Angélica.
Para investigar e descobrir quem foram essas mulheres, as turmas assistiram a vídeos sobre a luta pela independência do Brasil na Bahia e sobre o papel de cada uma delas nesse processo.
Foi uma ótima oportunidade para a “História que a História não conta” chegar até as crianças!
A tão esperada estreia no palco para a festa de encerramento, que promete articular as mais variadas linguagens artísticas, mobilizou sentimentos, investigações, leituras críticas e um investimento grande no estudo do texto teatral.
Através de vídeos, cordéis e trocas com as F4, que pesquisaram os festejos brasileiros ao longo do ano, as turmas compreenderam e aprofundaram os estudos sobre os personagens e o contexto histórico em que viveram, podendo construir uma encenação de forma aprimorada.
Por ora, nos cabe aguardar o momento da festa para celebrar a dedicação dos nossos artistas. Bom trabalho, quinto ano!
As turmas do quinto ano ficaram envolvidas com a preparação das pastas de Artes durante estas últimas semanas. Separar os trabalhos, organizá-los cronologicamente, finalizar algumas pendências para finalmente arquivar a produção de um ano inteiro de trabalho e descobertas é um momento muito significativo!
Ao longo desse processo, os alunos se surpreendem com as diversas etapas pelas quais passaram, com o amadurecimento das técnicas vivenciadas e com a quantidade de novos conhecimentos adquiridos.
É bonito observar os comentários e as trocas que acontecem entre eles, cada um compartilhando com os outros suas experiências e os resultados alcançados. Foi um ano de muito trabalho e envolvimento, no qual foi possível observar o desenvolvimento dos grupos de forma coletiva e individual. Que venha o sexto ano!