Chegamos à conclusão de mais um ano de aprendizados e diversão no Ateliê. Durante esse processo as crianças puderam explorar o mundo dos jogos de baralho na Oficina de Jogos e Brincadeiras, conheceram diferentes brincadeiras com o corpo na Oficina de Corpo e Movimento, gingaram muito na Oficina de Capoeira, exploraram a magia da química da cianotipia na Oficina de Construção e se conectaram com a natureza em muita brincadeira no Parque Lage.
Foi muito bom passar este ano com os grupos do Ateliê!
As memórias desses dias ficarão guardadas para sempre!
Brasil: é feito de quê? Essa pergunta nos fez explorar a diversidade musical do Brasil nas aulas de Música do primeiro ano. Numa aventura musical, viajando com nossa imaginação. Assim conhecemos o maracatu, o coco, a ciranda.
Daí paramos para ouvir os sons da floresta e seguimos cantando samba e partido alto. Depois foi a hora de explorar os tubos sonoros numa brincadeira de fazer melodia coletivamente e de criar parodias.
Finalizando a caminhada nos inspiramos nos biomas brasileiros para criar nosso xote Festa na Caatinga, composição feita pela professora Manoela Marinho e os alunos do primeiro ano, fechando nosso ano cheios de música brasileira na bagagem!
Tornar-se leitor e escritor é um marco percebido com muito entusiasmo pelas crianças do primeiro ano.
O fim do ano traz com ele esse sentimento gratificante de ver nossos pequenos mais crescidos e podendo enxergar o mundo com novas lentes.
Nosso projeto “Planta, Bicho, Gente: Biomas Brasileiros” criou contextos significativos para o exercício desses conhecimentos e para estarmos juntos.
Conhecer melhor o lugar em que vivemos por meio da fauna, da flora e da gente daqui ampliou nosso olhar sobre o Brasil, nossa cultura e natureza.
As crianças se empenharam na construção da Festa de Encerramento, que contou com composição especial feita pela professora Manu e pelas três turmas. Ninguém ficou de fora dessa festa animada, culminância importante de tantos aprendizados.
Finalizamos o ano com grandes conquistas sociais, pessoais e pedagógicas. Que venham as férias, momento de recarregar a energia para um novo ano!
As F2 convidaram as F1 a participar da brincadeira do mercadinho.
Com empenho e planejamento, fizeram pesquisas e compararam preços; arrecadaram embalagens; classificaram e arredondaram valores para facilitar o troco; produziram folhetos de propaganda.
As crianças da F1 foram às compras levando dinheirinho de brinquedo e sacolinhas. Tinham que estar atentas aos preços dos produtos, à quantia de que dispunham e ao troco recebido. Um aprendizado e tanto!
Esse contato com nosso sistema monetário rendeu conversas e atividades instigantes.
Brasil: é feito de quê? Essa pergunta nos fez explorar a diversidade musical do Brasil nas aulas de Música do segundo o ano.
Numa aventura musical, viajando com nossa imaginação, conhecemos o maracatu, o coco, a ciranda.
Depois paramos para ouvir os sons da floresta, e em seguida, em um encontro com o passarinho “Tiê”, de Dona Ivone Lara, cantamos samba e partido alto.
Começamos o segundo semestre explorando os tubos sonoros numa brincadeira de fazer melodia coletivamente e de criar parodias.
Inspirados pelas pesquisas desenvolvidas em Projeto, criamos coletivamente o Samba de Viagem, composição da professora Manoela Marinho e dos alunos de segundo ano.
Assim fechamos nossa caminhada, conhecendo um pouco mais dos ritmos e lugares do Brasil!
O planejamento dos últimos dias de aula foi preparado com todo cuidado para ser leve, significativo até os instantes finais de trabalho. As conversas com o objetivo de relembrar as aventuras vividas em projeto e o seu registro fizeram parte da programação.
Os preparativos da festa de encerramento também presentearam todos com a experiência de viver os ensaios do espetáculo junto das outras turmas.
A semana guardou, ainda, uma surpresa: a visita à Pinakotheke para apreciarmos a exposição Sagrada Geometria, de Rubem Valentim. Houve tempo para brincadeiras, confraternizações e histórias até os 60 segundos finais que antecedem o grito de férias e que todos amam, a contagem regressiva.
Até 2024, no quarto ano!
Com gostinho de despedida pelo ano intensamente vivido por todos, as turmas foram convidadas a pensar na trajetória do quarto ano. Produziram registros individuais e coletivos. Alguns focaram no Projeto estudado, outros nos desafios que viveram juntos ou individualmente, suas conquistas e tantas memórias desse tempo de boas parcerias e muita aprendizagem. Uma retrospectiva que encheu o coração de orgulho e fez valorizar cada conquista alcançada.
Agora, mais amadurecidos e conscientes dos novos desafios, aguardam um novo ano.
Que venha o quinto ano!
Com as F4 estamos encerrando o ano desenvolvendo um trabalho de construção de personagem de fora para dentro.
O processo criativo pode acontecer por vários caminhos: uma palavra, um andar, um sentimento, ou até mesmo um figurino. O importante é estarmos abertos para o jogo cênico com o colega e também com a plateia.
Para finalizar o ano de forma bem divertida disponibilizamos adereços e figurinos para eles escolherem, aos poucos cada um foi criando um personagem, e foram notórias as habilidades cênicas adquiridas ao longo destes três anos.
Boas férias!
No início do ano recebemos a notícia do tema do projeto com grande alegria! O desafio era escolher um pequeno repertório que trouxesse a diversidade gigante de nosso país.
Há diversidade de gêneros musicais, de contextos de realização musical (música urbana e rural), tradições da cultura popular, músicas indígenas… Começamos com Wacomaia, canto Yawanawá, trazendo a presença indígena; seguimos com Banana (de Joyce, com arranjo de Fernando Ariani) um samba com a diversidade de nossa fauna e frutos, o que nos fez perceber que falamos idiomas indígenas aqui por causa de nossa natureza.
Tivemos o maior desafio de todos com o arranjo de Chegança (de Antônio Nóbrega, Wilson Freire e arranjo de Marcela Velon), inspirado no caboclinho do Recife, com sua narrativa enorme sobre a invasão dos portugueses e o primeiro contato com os indígenas, e contracanto igualmente desafiador.
O esforço e empenho dos grupos fizeram com que alcançássemos um resultado muito bonito! As crianças conseguiram se envolver com a narrativa, a contaram nas apresentações desde a Mostra de Artes e foram aprimorando ao longo do tempo, a ponto de trazermos um novo final para a apresentação de fim de ano.
No segundo semestre trabalhamos mais dois novos arranjos inéditos escritos pela professora Marcela, especialmente para o coral: o de Chegança dos Marujos, canto tradicional do congado mineiro (trazendo a herança afro-diaspórica), e a última canção, Manda Chamar (de Roberto Mendes e Capinan), inspirada no samba de roda do Recôncavo da Bahia, que chama para a união de nosso povo, pelo reconhecimento e respeito à diversidade cultural e pelo cuidado com a natureza do país.
Além do repertório das apresentações, tivemos um paralelo trazendo cantos de festas populares e brincadeiras que enriqueceram ainda mais nossos ensaios: Essa gunda, Embelezou, Cobra Salamanta, Dom Dom guero, Onça, O galho da limeira…
Foi um ano muito rico e emocionante, como é nosso cancioneiro popular!
Estamos finalizando o ano das F5 com a apresentação da peça Nau Catarineta. Uma adaptação onde a história foi questionada e reinventada pelas crianças em forma de brincadeira. Aprender brincando foi o nosso lema!
Estamos encerrando um ciclo de quatro anos no Teatro ao longo do fundamental I, e eles estão preparados e com muitas habilidades cênicas para enfrentar os novos desafios do fundamental II. Desejam cenas cada vez maiores, se comprometem com os estudos de casa, pensam o corpo teatral, se preocupam com a performance dos colegas, são capazes de criar marcações criativas, se preocupam com a verdade cênica e muito mais.
Estão todos de parabéns!
As turmas estiveram rodeadas de boas histórias, muitas contempladas pelos títulos da Ciranda, outras recuperadas de momentos engraçados que ficaram registrados na lembrança de cada um.
A vida é um palco, de Heloisa Prieto, rendeu boas risadas e serviu de inspiração para que as crianças recuperassem episódios vivenciados ao longo do Fundamental I.
Já os títulos da Ciranda fomentaram reflexões importantes sobre a construção das narrativas, o uso da linguagem e a verossimilhança.
O primeiro lugar do pódio ficou dividido. A linguagem informal, a determinação e a esperança do Livreiro do Alemão, de Otávio Júnior, conquistaram os estudantes. O Mistério da Casa Verde, de Moacyr Scliar, trouxe desafios pertinentes à faixa etária do quinto ano e surpreendeu nossos leitores a cada início de capítulo. Em Os Colegas, de Lygia Bojunga, reconheceram traços da fábula.
Na antologia de contos indígenas Nós, de vários autores, e no afro-brasileiro O mar que banha a ilha de Goré, conheceram mais sobre a nossa cultura.
Concluímos o ano satisfeitos com o percurso, desejando boas e novas leituras ao longo das férias!