Neste ano de 2024, o Ateliê começa com uma nova oficina: o Judô!
Durante os primeiros encontros, as crianças puderam se aproximar dessa arte marcial, conhecendo sua história e costumes. Eduardo, professor da oficina, busca em suas aulas potencializar pontos importantes do Judô, como o equilíbrio físico e mental, além de aumentar o poder de concentração, raciocínio e autoconfiança.
Nas aulas seguintes, aprendemos como cair, como fazer o rolamento, posicionamentos de base com as pernas, locais adequados no segurar o kimono, as posições dos braços para mobilizar de modo correto, buscando sempre o cuidado com o outro, entendendo que isso é fundamental no Judô, pois só há aperfeiçoamento se houver a presença do outro.
As aulas têm sido divertidas e as crianças estão animadas para conhecer mais sobre essa luta.
Ateliê Manhã – F1
Na Oficina de Cultura Popular, nosso querido professor, Jean, que ainda estava no clima do carnaval, desenvolveu em formato de história o enredo de algumas marchinhas. Em seguida, propôs ao grupo um desafio de ritmos, em que os pequenos puderam usar tambores e baquetas.
No Ateliê da F1, continuamos nossa pesquisa sobre o teatro e fizemos a brincadeira Mímica. Foi uma farra! Estamos terminando o teatro de sombras, logo mandaremos notícias do nosso espetáculo.
Essa semana experimentamos brincar de um circuito diferente, reutilizando garrafas pet. O percurso da nossa brincadeira foi elaborado com obstáculos feitos desse material. Uma criança por vez se aventurava a atravessar o caminho e, para aumentar o desafio, colocamos um tempo limite para o grupo completar o trajeto. Com agilidade e rapidez, as crianças observavam os obstáculos e desviavam o corpo para o percurso ser concluído sem esbarrões. Passando por lá, pulando por aqui e correndo para não ficar para trás, nossa turma finalizou o desafio com muito sucesso!
Inglês – Ateliê Tarde – F1
Com o intuito de aprimorar o vocabulário das atividades rotineiras In the morning, provocamos os pequenos com a pergunta What do you see out the window in morning?
Pedimos que pensassem e compartilhassem o que observam de suas janelas ao amanhecer. Em roda, trouxeram muitas informações, mas todos concordaram que veem o sol no céu, the Sun and the Sky.
Cantamos e dançamos a música Mr. Golden Sun, que ajudou na oralidade. Depois, pedimos aos pequenos que em papel vegetal misturassem as cores yellow, red and orange, pintando um sol. Recortamos a pintura e com lápis e caneta desenharam os Sunbeams, raios de sol. Ao finalizar o projeto, pintamos um fundo imitando o Sky para que individualmente colocassem seus Suns in the Sky.
Os alunos do Ateliê do primeiro ano, que também participam desse projeto, foram instruídos a fazer as produções em seus cadernos, registrando as palavras aprendidas com o intuito de ampliar as suas habilidades.
Inglês – Ateliê Manhã – F1
Este ano, além de muitos novos desafios, estamos recebendo crianças que chegaram para enriquecer ainda mais as descobertas no Inglês do Ateliê!
Conforme vamos avançando no conhecimento de novos vocabulários, sempre separamos alguns momentos da semana para relembrar os conteúdos já consolidados pelo grupo, buscando, assim, que as crianças estejam sempre revisitando o que já conhecem da língua.
Essas atividades são feitas de forma lúdica, por meio de pequenos desafios em brincadeiras.
Nesta semana, utilizamos a massinha de modelar para relembrar os numbers. Separados em mesas, cada grupo recebeu alguns números e comandos em inglês para que reproduzissem com a playdooh. As crianças ficaram empolgadas em receber os challenges e, ao perceberem que estavam respondendo bem, pediam números diferentes!
É só o começo da grande jornada na consolidação dessa nova língua! Esperamos que os próximos passos também sejam cheios de euforia e ludicidade.
As turmas de F1 receberam caixas surpresas durante toda a semana.
Dentro delas, poesia, artes visuais, música e fotografias que instigaram conversas sobre o tema do Projeto Institucional.
Uma das atividades de sensibilização foi preparar uma caixa para presentear a outra turma com a escrita de palavras relacionadas ao cuidado.
Todo esse processo enriqueceu nosso momento de escolha dos nomes das turmas. A votação envolveu, além de muita euforia, contagens e também a construção de um gráfico. Qual o nome mais votado? E o menos? Quantos votos a mais o vencedor recebeu? Com os nomes escolhidos, faremos relações com o tema do projeto. As crianças trarão seus conhecimentos prévios e formularemos perguntas sobre o que desejamos conhecer juntos.
Agora é F1M é a Turma do Afeto, a F1TA é turma dos Amigos e a F1TB é a Turma do Cuidado.
As turmas do segundo ano iniciaram as atividades de Inglês entendendo as mudanças presentes nessas aulas, como o uso mais regular da língua, tanto pelo professor quanto por eles.
Para auxiliar nessa nova dinâmica, logo nas primeiras semanas exploramos o vocabulário dos materiais usados em sala: pencil case, notebook, eraser, sharpener.
Também exploramos o espaço escolar, incentivando as crianças a pedirem para beber água ou ir ao banheiro na língua inglesa.
Essa dinâmica inicial é fundamental para o entendimento de que no segundo ano as ferramentas linguísticas serão usadas com mais frequência, dando oportunidade aos pequenos de se habituarem com a nova rotina, e assim conquistarem maior autonomia.
A chegada da cruzadinha nas turmas de F2 apresenta um novo desafio para as crianças: a linguagem das instruções.
Ao utilizar verbetes de dicionários, as crianças exercitam a leitura e a interpretação, trabalhando em duplas ou em pequenos grupos. O momento da escrita costuma ser o preferido, pelo conforto que a autonomia proporciona.
Os diagramas possibilitam o controle da escrita pelo número de quadrinhos disponíveis e a percepção de questões ortográficas proporcionalmente evidenciadas nos cruzamentos entre as palavras. E, se a ortografia da palavra ainda for uma dúvida, vale conferir com os amigos, vale pedir ajuda, vale até olhar na seção de respostas. Só não vale desistir!
Dialogando com o projeto institucional nas aulas de Educação Física, as crianças de F2 e F3 apreciaram a obra “La flor”, de Eduardo Kingman. Depois conversaram sobre suas impressões e pensaram em diferentes objetos relacionados aos esportes que poderiam substituir a flor.
Foram várias as sugestões: peteca, colete, raquete, bola de basquete, garrafa de água, rede… As crianças foram convidadas a descobrir um dos objetos citados tocando-o dentro de uma caixa surpresa. Após perceberem que se tratava de vários tipos de bolas, em grupos, experimentaram quiques e lançamentos.
Dando continuidade às atividades de sensibilização para o projeto, as turmas de F3 fizeram um passeio para o jardim do MAM. A ideia era proporcionar às crianças uma experiência com a natureza e ampliar suas reflexões sobre nossa relação com a natureza e o cuidado com o meio ambiente.
Ao retornar para a escola, elas produziram um texto coletivo que conta como foi essa tarde deliciosa ao ar livre.
“Pegamos o ônibus escolar e fomos direto para o MAM. Chegando lá, tivemos aula de dança. A Tata leu um livro que contava uma história sobre um menino que fazia os movimentos da natureza com o corpo.
A atividade era dançar os movimentos do livro enquanto outro colega registrava com desenho, depois invertia as duplas. Foi bem divertido e interessante fazer esses movimentos, e no final percebemos que os registros eram desenhos abstratos.
Em seguida, lanchamos e apareceu uma abelha cachorro, alguns acharam bonitinha e outros ficaram assustados.
Fomos fazer uma busca por coisas interessantes da natureza, achamos folhas, gravetos, muitas frutinhas, sementes, galhos, pedras e flores. Usamos alguns potes, frascos, peneiras e forminhas de gelo para fazer essa coleta. Foi muito divertido ficar procurando esses materiais, mas também achamos muito lixo pelo caminho, como fone de ouvido, tampinhas e outras coisas.
Depois da coleta fomos brincar no caminho de pedras, dançamos, pulamos, brincamos de aventuras, cavamos buracos e criamos armadilhas, brincamos de one piece com as frutinhas, de zumbi, e até tinha uma pedra que parecia um banquinho.
Nossa tarde no MAM foi muito maravilhosa!”
As turmas foram apresentadas a uma ilustre personalidade que circulou em nossa cidade há cerca de 30 anos, o Profeta Gentileza.
De barba longa e túnica branca, Gentileza deslocava-se pelo Centro da cidade e também na travessia Rio-Niterói distribuindo flores e palavras de afeto às pessoas. Nada pedia.
Com a intenção de ampliar o olhar para o espaço que habitamos, observar de que forma as interações entre as pessoas acontecem na cidade e identificar os espaços de cuidar, disparamos a discussão a partir de Gentileza.
Sob uma nova perspectiva, exploraremos o nosso entorno atentos a essa temática.
Durante o processo de sensibilização para o projeto institucional de 2024, escolhemos as imagens de sinalização como ponto de partida para um melhor entendimento do que gostaríamos de abordar ao longo deste ano escolar.
Anualmente, todas as portas dos espaços coletivos da escola recebem uma indicação de qual será a utilização daquela sala e, junto a ela, uma imagem de alguma obra de arte. Esses trabalhos são escolhidos com muito cuidado, procurando atingir uma variedade estética, de estilos, técnicas e linguagens e, assim, orientar e ampliar o olhar para o projeto institucional.
Para estimular a observação das crianças, foi proposto que elas brincassem de detetive. Divididas em duplas, as turmas saíram pela escola munidas de “falsas” lupas de papel cartão. Cada lupa continha um recorte de parte das obras de arte espalhadas pelo prédio. As instruções do jogo pediam que achassem a obra e anotassem numa folha de papel as informações contidas na placa de sinalização: o nome do espaço, o nome da obra e o nome do artista. Foi uma farra boa! Eles precisaram percorrer todos os andares da sede da rua da Matriz com o olhar atento e curioso!
Ao retornarem para sala, as obras estavam sobre as mesas e projetadas no quadro. Uma por uma, as duplas relataram para o grupo as suas descobertas e foi feita uma breve apreciação das obras com a participação de todos.
Durante esse segundo momento, as turmas refletiram sobre o porquê daquelas imagens terem sido escolhidas para representar o projeto “Entre nós, cuidado” e quais referências elas trazem para o percurso que será traçado em 2024.
Durante o processo de sensibilização para o projeto anual, o samba-enredo De semente em semente, a gente planta uma floresta foi nosso aliado. Conversamos sobre a letra e fizemos uma atividade de improviso cênico guiado, com o objetivo de desenvolver o controle corporal, o foco e a capacidade de se organizar em grupo.
Transitamos entre a experiência coletiva e a individual. Nesse improviso teatral, o que ficou claro para as turmas é que o desejo individual muitas vezes precisou ser sublimado em prol do coletivo.
Qual ação escolher para ajudar na construção cênica? O que eu tenho vontade de fazer em cena? Se todo mundo fizer o que deseja, não teremos uma boa cena. Observar mais e fazer menos — esse foi o grande desafio.
Começamos o ano sensibilizando a turma para o tema do projeto com o samba do bloco De semente em semente a gente a planta uma floresta. Guiados pela letra do samba, conversamos sobre a importância do cuidado com o outro, consigo mesmo e com o planeta. Falamos também sobre as profissões que envolvem cuidado e sobre as atitudes que demonstram cuidado. Fechamos a conversa com o “Bonde do cafuné”.
Na sequência, ouvimos a música Emoriô, de João Donato e Gilberto Gil. Discutimos a letra e pesquisamos o significado da palavra-título e sua relação com o orixá Oxalá. Descobrimos que Emoriô não é uma palavra, e sim uma frase: E Mo Rio, que significa “eu te vejo”.
Em seguida, experimentamos a pulsação da música no corpo usando percussão corporal. A partir dessa vivência passamos a tocar os instrumentos musicais. Nessa proposta as crianças aprenderão a tocar o ritmo Ijexá, usando tambores, caxixis, tubos sonoros e flautas. Depois de terem aprendido todos os instrumentos, enfrentarão um desafio novo: criar o próprio arranjo da música, utilizando os instrumentos experimentados.
Com essa atividade, as crianças desenvolverão a autonomia para a escolha da forma, dos timbres e das texturas que querem em seu arranjo. Para a sensibilização, ouvirão de forma crítica diferentes arranjos já existentes da música Emoriô.
As atividades de sensibilização que antecedem a escolha do projeto de cada série têm a função de despertar, provocar e, por fim, definir a escolha do tema de pesquisa das turmas.
A construção de mapas mentais que reúnem/agrupam o universo vocabular construído ao longo desse período é uma das atividades que por meio da reunião de palavras e da criação de categorias temáticas apontam para o que foi mais significativo para o grupo e auxiliam as reflexões.
Assim, nos aproximamos, aos poucos, de um tema que seja relevante para o estudo dos quintos anos, promovendo o olhar para a sociedade e coerente com as intenções do projeto institucional.