Firmes na pisada do Maracatu, vamos conhecendo algumas de suas toadas, como o “Maracatu da Coroa Imperial”, de Paulo e Sebastião Lopes, 1937. Com essa toada foi possível experimentarmos a dinâmica do cortejo, onde os personagens Reis, Rainhas, Dama do Passo e Batuqueiros são chamados a evoluir dançando e se destacando nos seus respectivos momentos da música.
Outra toada cantada foi “Verde Mar de Navegar”, do Capiba, que cita vários Maracatus famosos, como o Leão Coroado, fundado em 1863, e o Maracatu Elefante.
Estamos também confeccionando nossas Coroas, nossos estandartes que trarão escrito o nome do Maracatu escolhido por eles.
Enquanto isso, vamos trabalhando no tambor um pouco do baque de arrasto, com uma batida na cabeça do compasso seguida de três toques deslocados nos segundos tempos das semicolcheias. Embora trabalhando só com uma baqueta, o baque começa a sair. Baqueta, mão-baqueta, mão-baqueta, mão-baqueta; baqueta… vai dar muito o que falar, esse trabalho.
Explorando as sucatas da nossa escola, a Turma do Ateliê da tarde passou a reutilizar os diversos rolos de papel que seriam descartados. Depois de lermos a história “A raposa vai de carro”, de Susanne Straber, construímos nossos próprios carrinhos, usando rolinhos, palitos de churrasco e tampinhas. Com os carros prontos, criamos uma grande pista de jogo de trilha; durante o percurso podemos cair em um casa com sinal vermelho, amarelo ou verde. Contando com a sorte dos números sorteados no dado, fomos trilhando nosso caminho torcendo para não parar no trânsito e para terminar nosso trajeto o mais rápido possível.
Acreditamos que as aprendizagens se dão na troca, na interação e, por isso, trabalhar coletivamente é um recurso rico e importante nas turmas de primeiro ano.
As brincadeiras com as mãos estão fazendo muito sucesso nas turmas e aproveitamos o envolvimento das crianças para registrar as músicas que acompanham muitas delas.
A ideia é criar um mural com esse repertório afetivo que atravessa gerações: babalu, adoleta, nós quatro, pico picolé, entre outras.
As crianças trabalharam em duplas, nas quais uma era o escriba e a outra, com mais recurso, a auxiliava propondo reflexões e sugestões sobre a escrita.
Soletrar, perceber sons e sílabas, pensar sobre a ortografia permitiram conversas ricas que ajudam a ampliar recursos e a experiência com a nossa língua.
Exercitar a cooperação, a atenção e a escuta também foram pontos importantes desse trabalho em equipe. Uma beleza de ver!
Finalmente chegou o dia de conhecer a família Gorgonzola. Sentadas em roda, com seus livros em mãos, as crianças da F2 foram provocados a refletir: Por que a família se chama Gorgonzola? O que é Gorgonzola? Algumas crianças prontamente responderam que é o nome de um queijo. E por que será que aqueles personagens têm sobrenome de queijo?
Depois de apreciarem a aparência e o cheiro do queijo em questão, rapidamente concluíram que a família certamente tem cheiro forte e aspecto esverdeado, de suja ou mofada! Depois de muitas caretas e gargalhadas, a leitura da história ficou ainda mais divertida.
Agora que já conheceram a famosa família e seus amigos, o próximo passo é começar a resolver os problemas matemáticos.
Nas últimas semanas, durante as aulas de Inglês no Ateliê, tivemos a oportunidade de iniciar nosso projeto sobre reaproveitamento dos alimentos na sua integralidade, evitando assim desperdícios, em dois momentos específicos.
No primeiro momento, das cascas de cenoura e beterraba, e também de suas polpas raladas, fizemos uma tinta de aquarela vegetal, com a qual produzimos parte da capa do nosso caderno, além de realizarmos um fundo incrível para uma atividade que será exposta na nossa Mostra de Artes.
O que restou da polpa ralada desses vegetais seguiu para a nossa mesa do almoço, acrescentado mais cor e sabor ao prato de salada do dia.
Também desenvolvemos a receita de um delicioso suco de abacaxi, cujas cascas, depois de ferver e descansar, viraram um chá, e ainda seguiram para a turma do segundo ano, que está experimentando a importância e os benefícios da compostagem.
Em atividades que envolveram como preparação uma sensibilização para a importância das frutas e legumes na alimentação saudável, a apresentação dos verbos de ação necessários para a realização das atividades e vocabulário dos objetos utilizados nos preparo das tintas, dos suco e do chá, as turmas se divertiram enquanto construíam novas conexões no idioma. Uma construção tanto prática quanto coletiva dos conceitos de reaproveitamento e reciclagem.
Dando continuidade ao estudo sobre autocuidado, apreciamos algumas imagens que apresentam o corpo e a complexidade de seus sistemas, articulações e estruturas.
Os desenhos de anatomia de Leonardo da Vinci chamaram a atenção dos alunos, despertando curiosidade sobre seu trabalho de pesquisa. Houve quem questionasse: artista ou cientista?
Para ilustrar um pouco mais, encontramos no artista Ben Lewis Gilles uma interpretação divertida e colorida de imagens anatômicas. Por meio da colagem, Ben ilustra corpos e paisagens.
Não precisou muito para que, munidos de pincéis e tintas, os pequenos criassem interpretações de flores e insetos, transformando imagens impressas de representações do corpo humano em composições criativas!
As turmas do 3º ano embarcaram em mais um desafio: a divisão! Cada criança recebeu 24 tampinhas e o desafio era dividir esse número por 2, 4, 6, 8 e 12. E o resultado? Foi uma profusão de ideias e estratégias para distribuir essas tampinhas.
Esse desafio provocou boas discussões e as crianças puderam compartilhar suas experiências e estratégias para realizar a divisão. Algumas trouxeram a ideia de distribuição das tampinhas em grupos iguais, outras optaram pela contagem de um em um até chegar ao resultado, e o uso de um material concreto auxiliou nesse processo.
Aos poucos, as turmas se aproximam de novos conceitos matemáticos e reconhecem o quanto essa operação faz parte do nosso dia a dia.
Na Sá Pereira a avaliação da aprendizagem é processual e compromete os alunos ao longo de todo o período letivo, determinado para a conquista de objetivos de aprendizagem previamente definidos em todas as áreas do conhecimento.
Durante cada trimestre, os professores acompanham continuamente a aprendizagem dos alunos e fazem uso de variados instrumentos e estratégias didáticas, a fim de dar o suporte necessário e favorecer os avanços individuais.
O olhar atento ao processo é que está em jogo. E muitas vezes, ao longo da jornada, entendemos a importância de rever e redirecionar as intervenções pedagógicas.
O quarto ano inaugura uma nova etapa, em que a grande novidade é o recebimento do boletim e a partilha dos objetivos de aprendizagem com os alunos, convocando-os a responsabilizar-se também pelo seu desenvolvimento.
Enquanto o boletim não chega, seguimos cuidando de cada degrau deste momento escolar, que representa um grande passo para as crianças.
O coral conheceu a nova música Agolo, de Angelique Kdjo, artivista do Benim, antigo Daomé, país localizado na África Ocidental.
A música é em língua fom ou yorubá, ambas faladas no país, objetos de uma pesquisa que estamos realizando. Agolo foi escrita pela compositora quando estava grávida e refletia sobre a quantidade de lixo que os seres humanos geram. Angustiada com o tema, Angelique compôs a música. Uma de suas traduções seria “por favor”, um pedido de cuidado para com a Mãe Terra, com o lar que compartilhamos com todos os povos e com tantos outros seres.
Pedra, papel, tesoura, telefone sem fio e jogo da velha foram algumas das brincadeiras que adaptamos para corridas. A diversão foi geral. Outras corridas diferentes incluíram centopeia, travessia e bola no cone (sorvete).
Melhorar a qualidade do movimento e das habilidades motoras são objetivos postos à prova nestas atividades.
O corpo humano sempre esteve presente nas interpretações artísticas, desde os primeiros registros na pintura rupestres até obras contemporâneas.
Os grupos do quinto ano apreciaram um breve recorte dessa linha do tempo das Artes Plásticas, observaram e comentaram algumas pinturas, esculturas e performances, buscando estabelecer relações com o projeto da turma.
Em um segundo momento, foi apresentado ao grupo o artista Jean-Michel Basquiat e a série “Anatomy Series” (1982). A simplicidade das linhas e formas apresentadas nesse trabalho chamou a atenção dos alunos.
A partir de imagens impressas de partes ósseas do corpo, foram desenvolvidas interpretações livres buscando a mesma simplicidade nas linhas.
Os trabalhos foram finalizados com o contraste das linhas brancas no fundo preto. A proposta exigiu atenção, observação e criatividade dos pequenos desenhistas!
No quinto ano há uma prática anual nas aulas de Biblioteca. Os livros doados pelos alunos, antes de entrarem para o acervo da biblioteca, vão para um “forninho”. E em um dia marcado “saem do forno” e chegam aos encontros de Biblioteca como indicações de leitura para as crianças.
Paulinha, nossa bibliotecária, comentou um pouco sobre cada obra e as crianças escolheram algumas delas para suas leituras.
As escolhas por afinidade aos temas ajudam na fruição e levam prazer às crianças, auxiliando o processo de formação de leitores.